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1 AULA DIREITO I – 2ª ETAPA (1)

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DIREITO I
TEORIA DOS FATOS E ATOS JURÍDICOS
DEFEITOS DOS ATOS JURÍDICOS
TEORIA DOS FATOS E ATOS JURÍDICOS
Fato jurídico: conceito e classificação
Considera-se FATO qualquer acontecimento que ocorre na vida social.
Pode ser relevante ou irrelevante para o Direito.
Essa RELEVÂNCIA pode provir dos textos legais ou de formas que criam regras normativas de conduta, do direito positivo, como o costume e a jurisprudência.
TEORIA DOS FATOS E ATOS JURÍDICOS
Já, IRRELEVANTE será se for estranho ao Direito, seja porque não tem alcance de criar normas jurídicas ou, sequer, de aplicá-las. 
Assim, os usos sociais de cortesia em dada comunidade, certos acontecimentos naturais, como a chuva ou a germinação de uma planta, e determinadas atividades materiais humanas, como a de conservação ou distribuição de bens móveis dentro de uma repartição pública, podem não trazer relevância ao estudo jurídico.
TEORIA DOS FATOS E ATOS JURÍDICOS
Os fatos irrelevantes em si, entretanto, podem assumir relevância jurídica. 
Isso porque a irrelevância ou a relevância diante do Direito não constitui características intrínseca dos fatos, mas uma maneira de ser em consideração à ordem jurídica.
A chuva com granizo, que em si representa fato irrelevante ao Direito, tornar-se-ia relevante se assegurada, por lei, moratória aos lavradores, para pagamento dos seus compromissos, cujas plantações ficaram devastadas por aquela intempérie e tiveram sua germinação e produção absolutamente prejudiciais.
TEORIA DOS FATOS E ATOS JURÍDICOS
Igualmente, a conservação e distribuição de bens móveis dentro de uma repartição constituem atividades irrelevantes para o Direito. 
Se, porém, esses bens móveis, como matéria inflamável, fazem se dê, de repente, sua combustão, causando danos a terceiros, verifica-se, segundo a lei, a responsabilidade do Estado de indenizar os prejuízos decorrentes dessa atividade material, que, de irrelevante, se torna relevante para o Direito.
Em consequência, fato jurídico, conceitua-se como qualquer acontecimento que, nos termos da ordem jurídica normativa, com referência a determinada pessoa, produz efeito de direito.
TEORIA DOS FATOS E ATOS JURÍDICOS
Já, os ATOS JURÍDICOS são manifestações de vontade humana com o objetivo de produzir efeitos de direito.
Por vezes visam a alterar a ordem jurídica em vigor ou a afirmar direito preexistente, enquanto em outras visam, simplesmente, a exteriorizar conhecimento ou sentimento. Os primeiros chama-se negócios jurídicos; e os últimos, puros atos jurídicos.
Diferencia-se do negócio jurídico em razão de que a vontade do agente não pode modificar os efeitos jurídicos, já previstos em lei. Nesses atos o elemento vontade é irrelevante, porque os efeitos advém da lei.
ATO JURÍDICO
Os negócios jurídicos são os atos jurídicos em que, através da manifestação da vontade humana, se adquire novo direito, se modifica e extingue, alterada a ordem jurídica em vigor; ou, então, se declara direito, assegurando-o ou reconhecendo-o, até a verificação de relação jurídica ou a apuração de fato material. 
Dás-lhe essa denominação de negócios jurídicos, porque, mediante a manifestação da vontade humana, se busca constituir nova situação jurídica ou elucidar o desfrute, ante a declaração feita, de certa situação de direito, e que lhe confere valor formal e lhe dá força de eficácia.
NEGÓCIOS JURÍDICOS 
Negócio jurídico é toda ação ou omissão humana cujos efeitos jurídicos - criação, modificação, conservação ou extinção de direitos - derivam essencialmente da manifestação de vontade. 
Exemplos de negócio jurídico são os contratos; testamentos, doações, promessa de recompensa e etc.
Ex: a imposição e a cobrança de um tributo, não depende da anuência do contribuinte.
“Quem cala consente” – é um dito popular mas não jurídico.
“Quem cala não nega, mas também não afirma”.
O puro silencio só vale se a lei assim o determinar, ou se vier acompanhado de outros fatores externos.
O silêncio importa em anuência quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem e se não for necessária a declaração de vontade expressa.
Ex: na doação, o doador pode fixar um prazo ao donatário para que ele manifeste a aceitação ou a recusa, interpretando o seu silêncio como concordância.
NEGÓCIOS JURÍDICO – Características 
Unilateral é o negócio jurídico que se completa com apenas uma declaração de vontade.
Exemplo o testamento. 
Bilateral, por sua vez, é aquele que precisa de duas declarações de vontades.
Exemplo a compra e venda. 
É plúrimo quando envolve duas partes, porém várias pessoas representantes de cada vontade.
NEGÓCIOS JURÍDICOS
Oneroso é o negócio jurídico em que há migração patrimonial. Se dá de forma recíproca, ou seja, ambas as partes sofrem sacrifício/vantagens econômico (por Exemplo, na venda de um imóvel, uma parte se desfaz do imóvel e outra do dinheiro, locação, empreitada).
Gratuito é o negócio jurídico em que apenas uma parte faz sacrifício econômico, sem haver contraprestação (por exemplo, doação).
NEGÓCIOS JURÍDICOS
O negócio jurídico causa mortis é aquele que condiciona à morte de uma das partes, ou seja, cujos efeitos ficam suspensos até a morte do agente (por exemplo, testamento). 
O inter vivos, por sua vez, produz seus efeitos desde logo (por exemplo, doação, aposentadoria).
Negócio jurídico principal é aquele que existe por si mesmo e independentemente de qualquer outro. 
Já o negócio jurídico acessório é aquele que está subordinado a um outro negócio jurídico.
NEGÓCIOS JURÍDICOS
Do ponto de vista da FORMA, o negócio jurídico é SOLENE (ou formal), a manifestação de vontade precisa ser feita de uma forma especial e solene (forma prevista em lei).
Os negócios jurídicos identificados como solenes, são aqueles que necessitam de publicidade, ou seja, é previsto em lei que aquele ato se torne público. Por exemplo, a compra e venda de um imóvel deve ser averbada em seu respectivo registro junto ao cartório.
Os negócios jurídicos cujas manifestações de vontade não precisam ser feitas de forma especial e solene são classificados como não solenes (não previstas em lei), isto é, são atos que não necessitam de publicidade, seria como dizer que um negócio jurídico poderia ser neutro assim não precisando ser exposto ao público por força da lei.
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