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Vibrio cholerae

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Vibrio cholerae 
Cólera 
www.bioneogenios.blogspot.com 
bioneogenios 
Características gerais 
 Bacilo (vibrião); 
 Gram -; 
 Uniflagelado; 
 Apresenta grande motilidade; 
 Aeróbio ou anaeróbio facultativo; 
 Produtor de endotoxina; 
 Pode se desenvolver em ambientes salinos (halofílicos); 
 
 Temperatura de crescimento varia entre 18 e 37ºC; 
 Se diferenciam das enterobactérias por serem oxidase +; 
 São encontrados principalmente em H2O; 
 São causadoras de enfermidades intestinais; 
 Foram descobertos por Robert Koch em 1883. 
 
 
Características gerais 
Classificação e patogenicidade 
 Pertencem ao gênero Vibrio e à família Vibrionaceae; 
 Pode ser classificado em dois biotipos: 
 
 Biotipo Clássico (Koch) 
 Biotipo El Tor (Gotschlich) 
 
 
Indistinguíveis bioquímicamente e 
antigenicamente 
Classificação e patogenicidade 
 Os biotipos Clássico e El Tor pertencem ao sorogrupo 01, que 
apresenta 3 sorotipos: 
 Ogawa 
 Inaba 
 Hikojima 
 
Cólera 
 É uma doença infecciosa aguda causada pela enterotoxina 
do Vibrio cholerae 01 e 0139 (Bengal); 
 
 A transmissão pode ocorrer por: 
 Ingestão de água contaminada por vômito ou fezes de 
doentes e portadores; 
 Alimentos contaminados (mãos e moscas); 
 Consumo de gelo fabricado com água contaminada; 
 Pode ocorrer propagação por contato direto entre pessoas. 
 
Enterotoxina 
 É a causa principal da diarreia; 
 Afeta principalmente o intestino delgado; 
 
Enterotoxina 
 Cada molécula da enterotoxina é composta por 5 
subunidades B e uma subunidade A; 
 
 A subunidade B é a que se liga a um receptor da célula 
intestinal; 
 
 A subunidade A é enzimaticamente ativa e atua sobre as 
células da mucosa provocando desequilíbrio dos canais de 
cloreto da célula, resultando na secreção de sódio, cloreto e 
água. 
 
Enterotoxina 
 
Histórico 
 A denominação cólera era chamada de “doença que 
provocava vômitos, sede de água, estômago 
ressecado, cãibras e olhos turvos” nas histórias das 
grandes navegações; 
 Remonta aos primeiros séculos da humanidade e 
sempre esteve relacionada à Índia; 
 A propagação mundial deve-se principalmente ao fato 
de que seu agente desenvolve na maioria das vezes 
casos leves ou assintomáticos, não permitindo a 
identificação dos portadores, que continuam 
transmitindo a doença; 
Histórico 
 A doença provavelmente originou-
se no vale do rio Ganges, na Índia; 
 As epidemias surgiam 
invariavelmente durante os festivais 
hindus realizados no rio, em que 
grande número de pessoas 
banhavam-se em más condições de 
higiene. 
 
 
 Em 1817 foi transportada por militares ingleses nos seus navios 
para uma série de portos e a sua disseminação chegou à Europa 
e Oriente Médio; 
Histórico 
 Numa das primeiras epidemias no Cairo, a cólera matou 13% da 
população; 
 
 Na Arábia foi endêmica até o século XX, matando vários 
peregrinos, tendo sido aí que surgiu a disseminação do eltor; 
 
 Em 1817 a Rússia perdeu 290 mil pessoas vítima da cólera, e foi 
assim que a Europa ficou atenta aos casos; 
 
 Em 1854, após diversas epidemia, Londres estabelece as primeiras 
medidas de saúde pública após descobrirem que os poços 
contaminados estavam originando a doença na localidade. 
A chegada da cólera no Brasil 
 Portugal 
 Embarcações lotadas; 
 Comida de má qualidade; 
 Falta de água potável: água do mar; 
 Higiene. 
 
 Em 1855 já havia relatos no estado do Grão-Pará; 
 A partir de 1991, as áreas Norte e Nordeste apresentaram grande 
crescimento de casos principalmente pelas más condições 
sanitárias. 
 
A Cólera Hoje no Mundo 
 A ONU prevê que 270 mil 
haitianos contraiam a 
doença nos próximos 
anos. 
 
 Cuba reportou 163 casos, 
sem óbitos. 
Ano 
Mortes 
aprox. 
Haiti 2010 1.200 
Nigéria 2010 1.500 
Zimbábue 2008-2010 4 mil 
Congo 2012 - 
Cuba 2013 - 
Guiné-Bissau 2013 18 
Período de incubação e 
transmissibilidade 
 O período de incubação varia de algumas horas a até 5 dias 
 2 a 3 dias. 
 
 A transmissibilidade ocorre até poucos dias após a cura, mas 
para fins epidemiológicos considera-se um período de até 
20 dias. 
 
 
 
 
 
Sintomatologia 
 A infecção pode variar desde quadros assintomáticos 
até a sintomatologia clássica, que é a forma grave; 
 
 O quadro clássico se caracteriza por: 
 Diarreia súbita e intensa, com aspecto de água de arroz, 
sem sangue; 
 Ausência de febre; 
 Presença de vômito; 
 Pode aparecer cãibras; 
 Desidratação. 
 
 
 
 
Diagnóstico 
 Anamnese; 
 
 
 
 Teste rápido 
 
 
 
 
 
 
 
Cultivo 
Fezes 
Vômito 
Tiossulfato, 
Citrato, Bile e 
Sacarose 
(TCBS) 
Isolamento 
Sorotipagem 
Antibiograma 
Diagnóstico 
O diagnóstico diferencial deve ser feito com: 
 Diarreia por vírus; 
 Diarreia por protozoários; 
 Diarreia por helmintos; 
 Diarreia na AIDS; 
 Outras doenças de veiculação hídrica. 
 
 
 
Prevenção 
 Lavar bem as mãos antes das refeições; 
 Lavar bem os alimentos; 
 Dar preferência a águas minerais naturais 
engarrafadas. Se não for possível, ferver ou tratar a 
água pode ser uma opção viável: 
 
 
 
 
Filtrar a água 
Adicionar 2 
gotas de 
hipoclorito 
de sódio a 
2,5%/L 
Aguardar 30 
minutos antes 
de ingerir 
Tratamento 
 Saberes populares 
 Uso de plantas medicinais para alívio dos sintomas 
 Consiste basicamente na rehidratação do paciente com 
soluções hidroeletrolíticas. 
 Em casos mais graves, pode-se adotar uma antibioticoterapia 
conforme solicitação médica: 
 
 
Complicações 
 Insuficiência Renal Aguda (IRA); 
 Choque hipovolêmico  Aborto e parto prematuro; 
 Necrose renal; 
 Hipocalemia  Arritmias cardíacas; 
 Hipoglicemia  coma em crianças 
 
 
As complicações podem ser evitadas com hidratação precoce 
Vacina 
 DUKORAL – vacina oral preparada com cepas inativadas de V. cholerae O1. 
 Adultos e crianças; 
 Efervescente; 
 6 meses  80% de eficácia; 
 3 anos  60% de eficácia 
 
 Vacinas injetáveis 
 Eficácia ↓50%; 
 3 meses. 
Referências 
 BELTRAO, Jane Felipe. A arte de curar dos profissionais de saúde popular em 
tempo de cólera: Grão-Pará do século XIX. Hist. cienc. saude-Manguinhos, 
Rio de Janeiro , v. 6, supl. Sept. 2000 . 
 Cólera no Haiti: Epidemia já matou mais de mil. Surto de cólera atinge 
refugiados no Congo. http://pt.euronews.com/2012/08/07/surto-de-colera-
atinge-refugiados-no-congo/ 
 Cuba reporta 163 casos de cólera, aponta relatório internacional. 
http://www.efe.com/efe/noticias/brasil/sociedade/cuba-reporta-163-casos-
colera-aponta-relatorio-internacional/3/2017/2113957 
 http://www.ema.europa.eu/docs/pt_PT/document_library/EPAR_-
_Summary_for_the_public/human/000476/WC500037569.pdf 
 Cólera mata 18 pessoas no sul do país. 
http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/africa/2013/6/28/Coler
a-mata-pessoas-sul-pais,5ef9dafb-79a7-46ff-8eaa-fb4d56fd5c88.html 
Referências 
 http://microbeonline.com/genomes-of-cholera-bacteria-from-haiti-
confirms-epidemic-originated-from-nepalese-solider/ 
 http://www.cdc.gov/cholera/index.html 
 http://www.parasitologiaclinica.ufsc.br/index.php/info/conteudo/d
oencas/bacterioses/colera/ 
 http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/IF_514COL.htm 
 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK8407/ 
 http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/doencas/colera.pdf http://bvs.per.paho.org/texcom/cd045364/colera.pdf 
 http://bvs.per.paho.org/texcom/colera/PMendengo.pdf 
 
bioneogenios 
Acesse: www.bioneogenios.blogspot.com

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