Processo Civil (Tutelas de Urgência)

Prévia do material em texto

Processo Civil (Tutelas de Urgência)
Guilherme Strenger
Programa
Atividades
Acórdãos - A cada aula o professor irá escolher 2 alunos e um acórdão, na aula seguinte os alunos farão um trabalho sobre eles.
Debates
Apresentações
4 a 6 grupos - uma encenação teatral, os alunos deverão criar os personagens e roteiros e a única exigência é que haja nexo com o conteúdo dado em sala. Cada grupo deve apresentar o nome dos integrantes e um resumo do roteiro ao professor, uma semana antes da primeira apresentação. 
Datas das apresentações 05/11; 12/11; e 19/11.
Provas:
Contínua - 1 ponto apresentações
Unificada - 0 a 2 pontos - 14/10
Semestral - 26/11 ou 03/12
2ª chamada e vista de prova - 10/12
Metodologia
Bibliografia: No site da FMU.
Postura em sala
13/08/2013
Livro III do Código de Processo Civil. * Autonomia do processo cautelar
Espécies de processo
Conhecimento -> resolve crises de certeza gerando uma sentença (diz quem está certo).
Execução -> resolve crises de inadimplemento gerando a satisfação do credor.
Cautelar -> Soluciona crises de segurança gerando uma medida cautelar ou assecuratória garantidora de uma prestação jurisdicional efetiva. 
* Cautelar é instrumental -> esta a serviço de um outro processo do qual ela é acessória e visa garantir a utilidade. 
** Calamandrei (jurista italiano) -> Instrumentalidade ao quadrado. Instrumento a serviço de outro instrumento. (de outro processo). 
Atividades jurisdicionais 
Cognitiva (Cognição) -> Conhecimento
Executiva (Satisfativa) -> Execução 
* Cautelar -> Mistura cognitiva e satisfativa. Tertium Genus. 
Código de Processo Civil
	Cinco livros: Procedimento Comum; Procedimento Especial; Medidas Cautelares; Recursos; Execuções. 
Fases do processo
	Conhecimento
	Recursal
	Liquidação de Sentença
	Cumprimento de Sentença
20/08/2013
Características do Processo Cautelar
1. Autonomia 
	- Processo Cautelar é autônomo e tem requisitos, procedimentos e objetivos próprios. Esta autonomia não deve ser confundida com independência, pois o processo cautelar não é independente, ele depende de uma ação existente ou que vai vir a existir, por ser instrumental. A autonomia decorre dos fins próprios do processo cautelar que são realizados independentes da procedência ou não do processo principal. a jurisdição dispõe de três espécies de atividade, quais sejam a de cognição, execução e a cautelar (Tertium Genus). Assim, o pressuposto de autonomia do processo cautelar encontra-se na sua diversidade perante as demais funções juridicionais. 
	Todo o provimento cautelar é, destarte, expressão do exercício de uma ação diversa daquela que procura a solução do litígio, embora exista, obrigatoriamente, uma coordenação entre ambas. O procedimento cautelar não visa ao objeto material, como o procedimento principal, e sim na preservação de uma situação de fato e de direito sobre a qual vai incidir uma prestação jurisdicional. 
	Por essa autonomia nota-se que o resultado da ação cautelar não necessariamente se refletirá no processo cautelar. A ação cutelar será rejeitada ou acolhida por seus próprios fundamentos e não em razão do mérito da principal. 
	Código de Processo Civil - Art. 810. O indeferimento da medida (cautelar) não obsta a que a parte intente a ação, nem influi no julgamento desta, salvo se o juiz, no procedimento cautelar, acolher a alegação de decadência ou de prescrição do direito do autor.
2. Instrumentalidade 
	- Visam a efetividade ou utilidade de outro processo. As medidas cautelares não tem um fim em si mesmas, já que toda sua eficácia opera em relação a outras providências que hão de advir em outro processo. 
	Código de Processo Civil - Art. 796. O procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal e deste é sempre dependente. 
	Não se trata, porém, de antecipar os efeitos do processo principal, por que os objetivos do processo principal são distintos dos procurados pelo principal. Enquanto o processo principal visa tutelar o direito, o processo cautelar visa tutelar o próprio processo, de modo a garantir seu resultado útil, eficaz e operante. 
3. Acessoriedade ou reflexibilidade
	- Processo cautelar é acessório já que se refere a outro processo ou pedido principal. 
4. Urgência (periculum in mora)
	- Risco de dano causado pela demora da conclusão do processo principal. 
5. Cognição Sumária
	- Cautelar - é decidida em juízo de probabilidade (não é juízo de certeza) basta a fumaça ou aparência de direito (Fumus boni iuris).
6. Provisoriedade
	- Tutela jurisdicional cautelar em regra será substituída pela tutela definitiva prestada através do processo principal ou da análise do pedido principal. 
	* Parte da doutrina fala em Temporariedade em três casos em que Cautelar é temporária por caducidade/ Resignação ou/ Substituição pela tutela definitiva.
	Toda medida cautelar é caracterizada pela provisoriedade, no sentido de que a situação preservada ou constituída mediante o provimento cautelar não se reveste de caráter definitivo, e, ao contrário, se destina a durar por um espaço de tempo delimitado. De tal sorte, a medida cautelar já surge com a previsão de seu fim. Elas tem duração temporal limitada àquele período de tempo que deverá transcorrer entre a sua decretação e a superveniência do provimento principal ou definitivo. Por sua natureza, estão destinadas a ser absorvidas ou substituídas pela solução definitiva do mérito. 
	Não perdem jamais a condição preventiva e a feição de provisoriedade, cuidando apenas de evitarque o processo corra em vão e seja inócuo na sua missão de composição efetiva da lide, já que, fatalmente, terão de extinguir-se com o advento da medida jurisdiconal definitiva. 
7. Revogabilidade 
	- Cautelar pode ser revogada ou modificada a qualquer momento de alteradas as circunstancias fáticas que a determinaram. 
8. Não gera coisa julgada material
	- Sentença do processo cautelar não gera coisa julgada material, salvo quando decreta a prescrição ou decadência. 
Requisitos das cautelares: Fumus Boni Iuris; Periculum in mora. 
27/08/2013
Classificação das Cautelares
Quanto à definição:
Nominada: Possui a sua denominação no Código de Processo Civil.
Inominada: Não possui a sua denominação no Código de Processo Civil, mas preenche os requisitos de uma cautelar (Fumus boni iuris e Periculum in mora).
Quanto ao momento da propositura
Preparatória: é aquela que prepara determinada situação e carece da distribuição de uma posterior ação que é chamada ação principal. 
Incidental: Apresentada incidentalmente a um processo que esteja em andamento. 
Quanto à possibilidade de satisfação de direitos
Assecuratória: As cautelares preparatória e incidental são assecuratórias. 
Satisfativa: Aquela que se satisfaz por si só, não sendo necessária nem uma ação principal posterior, nem uma ação em andamento. 
Eficácia
Em até 30 dias a contar da data da efetivação o autor deve entrar com a ação principal. Ao entrar com a principal tempestivamente mantêm-se o efeito da cautelar. Vencido o prazo revoga-se a liminar.
Após a concessão da cautelar deve ser cumprida em 30 dias. 
Exceções: As exceções serão o tema do trabalho da próxima aula. 
Competência
Funcional do Juízo onde deverá tramitar a ação principal (se preparatória).
Se incidental -> Juiz que se pretende incidir a cautelar
Se satisfativa -> Regras gerais e competência. 
Obs. em casos urgentíssimos a liminar poderá ser apreciada por juízo incompetente e o processo remetido ao juízo competente. 
Obs. 02 - Se houver interposição de recurso a competência será do tribunal.
Requisitos da Petição inicial: Art. 801. O requerente pleiteará a medida cautelar em petição escrita, que indicará:
a autoridade judiciária, a que for dirigida: Endereçamento. 
o nome, o estado civil, a profissão e a residência do requerente e do requerido: Qualificação das partes. 
a lide e seu fundamento: O processo cautelar é instrumental, serve à tutela de outro processo. A lide (conflito de interessesqualificado por uma pretensão resistida) é objeto imediato da ação de mérito, e não da cautelar. Assim, esse requisito é atendido mediante a indicação da ação principal que a parte pretende propor, especificando partes, pedido e causa de pedir. Deve-se procurar demonstrar que genericamente o fumus boni iuris do requerente lhe assegura alguma ação de mérito. *Art. 801 (...) Parágrafo único. Não se exigirá o requisito do no III senão quando a medida cautelar for requerida em procedimento preparatório. Este requisito é expressamente dispensado quando a medida cautelar é incidental. 
a exposição sumária do direito ameaçado e o receio da lesão: fumus boni iuris e periculum in mora. Esse requisito corresponde à enunciação dos fundamentos específicos da pretensão cautelar, pois a tutela preventiva é concedida sempre na pressuposição de dois elementos fundamentais: Um interesse processual na eficiente atuação de um processo principal; e o fundado receio de dano jurídico irreparável. 
as provas que serão produzidas.
O pedido de citação do réu.
O valor da causa: Deve corresponder tanto quanto possível ao valor da causa principal, salvo algumas exceções. 
Poder geral de Cautela
Possibilidade do juiz conceder de ofício uma cautelar se entender que uma situação causa lesão ou dano à uma das partes. 
03/09/2013
Tutela antecipada
Conceito: É a antecipação do provimento jurisdicional pretendido pelo autor da ação.
Momento para concessão
Inaldita et altera parts: 
Grau recursal: 
Concessão antes da sentença ou Concessão na Sentença: A diferença fundamental é que quando a tutela antecipada é confirmada pela sentença, a apelação não suspenderá seus efeitos. Quando a tutela antecipada for concedida apenas na sentença, se declarado o efeito suspensivo da apelação, fica sem efeito a antecipação de tutela.
Pressupostos legais
V+P + D -> R
V+P + A -> R
V+P + M -> R
* Verossimilhança das alegações; Dano irreparável ou de difícil reparação; Abuso do direito de defesa (A manifestação tem cunho de defesa); Manifesto protelatório do réu (A manifestação não tem cunho de defesa); Reversibilidade do provimento.
Pedido incontroverso e a tutela antecipada: todo o pedido que não for incontroverso pode ser concedido por meio de tutela antecipada. 
Procedimento cabível apenas em procedimento comum, ou seja, Ordinário ou Sumário.
Reversibilidade recíproca e o princípio da proporcionalidade - Caso prático da próxima aula. 
Juiz deve fundamentar a decisão
Modificação ou revogação da tutela antecipada
Caso sejam alteradas as circunstâncias fáticas
Fungibilidade: Nesses casos abaixo o juiz pode dar aquilo que deveria ter sido pedido, desde que os requisitos daquilo que deveria ter sido pedido sejam preenchidos. 
A parte requer cautelar mas é caso de tutela antecipada
A parte requer tutela antecipada mas é caso de cautelar
Mão-dupla
Pergunta: O que é melhor, pedir uma cautelar preparatória e após uma ação principal ou uma ação ordinária com pedido de tutela antecipada? 
Créditos dos dois diagramas abaixo: FRIEDE, Reis. Tutela antecipada, tutela específica e tutela cautelar 6ª ed., Editora Forense
Diagrama 01 - Características da tutela antecipatória 
Tutela antecipatória:
Natureza da tutela: Cognitiva, alusiva a uma efetiva jurisdição própria de conhecimento (diferente pois da tutela assecuratória cuja natureza é especialmente cautelar, alusiva a uma jurisdição extensiva (impropriamente considerada)).
Natureza do conteúdo de antecipação: Lide meritória, referenciada à demanda (diferente, pois, da tutela cautelar (assecuratória) que alude a uma lide "de dano").
Natureza intrínseca: Satisfatividade do direito reclamado (diferente, pois, da tutela assecuratória que possui, como natureza intrínseca, a cautelaridade referencial ao direito reclamado).
Natureza cognitiva: Sumária (e excepcionalmente urgente) e relativamente exauriente (somente existe a tutela absolutamente exauriente na decisão definitiva em relação ao grau de jurisdição em questão) (diferente, pois, da tutela cautelar que, embora de cognição sumária (em regra urgente) não é exauriente). 
Natureza reversível: Relativa (diferente, pois, da tutela cautelar que possui natureza de reversibilidade absoluta, uma vez que não atinge o mérito cause).
Diagrama 02 - Diferencias entre tutela antecipada e tutela cautelar
	Aspecto diferenciador
	Tutela meritória antecipada
	Tutela de segurança cautelar
	Natureza jurídica de tutela jurisdicional 
	Tutela de conhecimento (cognitiva), alusiva a uma efetiva jurisdição prapriamente considerada.	
	Tutela Cautelar (assecuratória), alusiva a uma jurisdição impropriamente considerada (jurisdição extensiva).
	Natureza Intrínseca
	Tutela antecipatória (dos efeitos meritórios do julgamento final).
	Tutela antecedente (ao julgamento da questão meritória).
	Objetivo Finalístico
	Antecipar os efeitos práticos da Tutela Jurisdicional de Mérito.
	Assegurar a plena eficácia do resultado útil do processo principal.
	Referibilidade Jurídica
	Direito material (Referibilidade extrínseca). 
	Direito Processual (Referibilidade Intrínseca).
	Natureza Referencial
	Satisfatividade do próprio direito reclamado.
	Cautelaridade referencial ao direito reclamado. 
	Natureza da Lide
	Lide Efetiva (lide meritória), relativa à demanda (e ao conflito de interesse do Direito substantivo).
	Pseudo-lide (lide "de dano"), relativa à proteção cautelar. 
	Reversibilidade do provimento
	Reversibilidade Relativa, posto que atinge de forma secante o mérito cause. 
	Reversibilidade absoluta, posto que apenas atinge de forma tangencial o mérito cause. 
	Tipo de Cognição
	Cognição Sumária (Excepcionalmente urgente) e relativamente exauriente (Somente existe a tutela absolutamente exauriente na decisão definitiva que encerra, através de sentença, o grau jurisdicional respectivo. 
	Cognição sumária (em regra urgente) e não-exeuriente. 
	Princípio do contraditório implícito
	Contraditório material (a priori).
	Contraditório formal (a posteriori).
	Possibilidade e concessão ex-officio.
	Inexistente (exceto apenas para uma corrente isolada, patrocinada, entre outros, por Luiz Fux que defende tal possibilidade ao arrepio do disposto nos arts. 2º e 128 e expressa vedação prevista no art. 273 do Código de Processo Civil).
	Existente, através do denominado poder cautelar genérico (arts. 798 e 799 do Código de Processo Civil).
10/09/2013
Procedimentos das medidas cautelares
Introdução: Todo provimento cautelar é expressão do exercício de uma "ação cautelar" autônoma. Não obstante sua natureza eminentemente instrumental, as medidas cautelares tem individualidade própria frente à causa principal, de mérito. Enquanto a cautelar busca à celeridade, contentando-se com uma notícia sumária e superficial dos fatos autorizadores da medida preventiva, a ação principal anseia pela busca da verdade real, em procedimento de pleno contraditório e ampla defesa. Assim, todas as fases lógicas do procedimento judicial serão observadas, havendo as fase postulatória, ordinatória, instrutória e decisória. A relação processual será instaurada entre as mesmas partes que têm legitimidade para o processo principal. 
O procedimento comum: No Código de Processo Civil atual há o procedimento cautelar comum (arts. 801 a 803) e vários outros procedimentos especiais, chamados pela lei de específicos (arts. 813 a 889). 
Requerido será citado e em 5 dias poderá contestar indicando as provas que pretende produzir.
Conta-se o prazo da juntada aos autos do mandado: 
De citação, devidamente cumprido.
Da execução da medida cautelar, quando concedida liminarmente ou após a justificação prévia. 
Caso o requerido não conteste serão aceitos como verdadeiros os argumentos do requerente e o juiz sentenciará em 5 dias. 
Caso o requerido conteste no prazo legal o juiz designará Audiência de Instrução e Julgamento (Se existir prova para ser produzida). 
Substituição da medida cautelarpor caução
A medida cautelar poderá ser substituída de ofício ou a requerimento da parte interessada para prestação de caução ou outra garantia menos gravosa ao requerido sempre que adequada e suficiente para evitar a lesão ou repará-la integralmente. 
Os autos do procedimento cautelar serão apensados ao processo principal. 
Cessa a eficácia da cautelar
Se a parte não intentar a ação principal no prazo de 30 dias a contar da efetivação da medida.
Se a cautelar não for executada dentro de 30 dias.
Se o juiz declarar extinto o processo principal com ou sem julgamento de mérito. 
Responsabilidade civil para com o requerido
Se a sentença no processo principal for desfavorável ao requerente.
Se após liminar inaudita altera part não promovida a citação do requerido em 5 dias. 
Se ocorrer a cessação da eficácia da cautelar.
Se o juiz acolher no procedimento cautelar, a alegação de decadência ou prescrição do direito do autor. 
17/09/2013
Cautelar de Arresto
Cabimento: Art. 813 Código de Processo Civil (Periculum in mora) (Art. 813. O arresto tem lugar: I – quando o devedor sem domicílio certo intenta ausentar‑se ou alienar os bens que possui, ou deixa de pagar a obrigação no prazo estipulado; II – quando o devedor, que tem domicílio: a) se ausenta ou tenta ausentar‑se furtivamente; b) caindo em insolvência, aliena ou tenta alienar bens que possui; contrai ou tenta contrair dívidas extraordinárias; põe ou tenta pôr os seus bens em nome de terceiros; ou comete outro qualquer artifício fraudulento, a fim de frustrar a execução ou lesar credores; III – quando o devedor, que possui bens de raiz, intenta aliená‑los, hipotecá‑los ou dá‑los em anticrese, sem ficar com algum ou alguns, livres e desembargados, equivalentes às dívidas; IV – nos demais casos expressos em lei.)
Apreensão cautelar de bem indeterminado para garantir uma futura penhora de execução por quantia, desde que o ato de alienação não tenha ainda ocorrido. 
Fumus boni iuris:
Prova literal divida liquida. 
Prova documental
Equipara-se a prova documental a Sentença líquida ou ilíquida pendente de recurso que condenou ao pagamento. 
Justificação prévia: É um dos requisitos da cautelar, previsto no art. 814, II, que determina que a cautelar deve possuir a justificação baseada em um dos casos do art. 813, colado acima. No entanto, por disposição do art. 816, a Justificação prévia é dispensável quando:
O requerente for a União, Estado, ou município.
Quando o credor (autor da cautelar) prestar caução. 
Sentença proferida no arresto não faz Coisa Julgada Material na ação principal.
Julgada procedente a ação principal o arresto se convalida (transforma) em penhora.
Suspenderá o arresto se o devedor:
Pagar ou depositar em juízo a dívida com honorários e custas. Aqui ele continua a discussão na ação principal. 
Der fiador idôneo ou prestar caução para garantir a dívida mais honorários e custas. 
Cessa o arresto: 
Pagamento. Implica em reconhecimento. 
Novação
Acordo
* Quando ocorrer a suspensão, o devedor ainda quer continuar a discussão no processo. Na cessação houve reconhecimento por parte do devedor. 
O arresto será registrado na matrícula dos bens imóveis. 
24/09/2013
Medida Cautelar de Sequestro
Apreensão cautelar de bem determinado, via de regra objeto de litígio(Já existe ação ou vai existir), para garantir sua posterior entrega ao vencedor da ação.
O juiz a requerimento da parte pode decretar o sequestro:
Dos bens móveis, imóveis ou semoventes quando lhes for disputada em ação a posse ou a propriedade havendo fundado receio de rixas ou danificações. 
Dos frutos e rendimentos do imóvel reivindicando se o réu, depois de condenado por sentença ainda sujeita a recurso, os dissipar. 
Dos bens do casal nas ações de divórcio e de anulação de casamento se o cônjuge os estiver dilapidando. 
Nos demais casos previstos em lei. 
As regras do arresto aplicam-se no que couber ao sequestro. 
Incumbe ao juiz nomear o depositário dos bens sequestrados. Essa é uma diferença entre o arresto e o sequestro.
A escolha poderá recair:
Em pessoa indicada em comum acordo pelas partes.
Em uma das partes desde que ofereça maiores condições e preste caução idônea. 
A entrega dos bens ao depositário far-se-á logo depois que este assinar o termo de compromisso. 
Se houver resistência, o depositário solicitará ao juiz a requisição de força policial. 
Cautelar de busca e apreensão
Cabível - coisas e pessoas.
Petição Inicial - Ciência de estar a pessoa ou coisa no lugar designado
Deve haver Justificação prévia.
O mandado deferido tem requisitos diferentes:
Indicação da coisa ou lugar em que deve acontecer a diligência
Descrição da pessoa ou coisa procurada e destino a lhe dar
Assinatura do Juiz
Cumprimento -> por 2 oficiais de justiça e duas testemunhas.
É possível, se necessário, o arrombamento do bem móvel ou portas externas e internas para buscar a coisa. 
Se de direito autoral: 2 oficiais + 2 peritos + 2 testemunhas
Finda a diligência - Auto circunstanciado assinado pelas oficiais testemunhas e oficiais. 
15/10/2013
Medida Cautelar de Produção antecipada de provas
Cabimento: Perigo de perecimento
Provas: Testemunhal ou depoimento pessoal - por possível ausência, idade ou moléstia. Pericial - Fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação. 
requerente deve demonstrar com precisão os fatos sobre que há de recair a prova. Se a parte não prova o porque quer produzir essa prova o colhimento da prova será indeferido. 
Se testemunhal ambas as partes serão intimadas para comparecerem em audiência. 
Tomado o depoimento ou feito o exame pericial os autos permanecerão em cartório sendo lícito aos interessados solicitar certidões que demonstram as provas. 
Exceções: Quando a cautelar for preparatória, em regra o juiz da cautelar é competente para a ação principal, no entanto no caso dessa cautelar o juízo da ação cautelar não é prevento necessariamente. Não se aplica o prazo de eficácia de 30 dias que é geral nas cautelares.
Medida cautelar de alimentos provisionais
Cabimento - Visa garantir o sustento da parte na pendência de uma ação de divórcio, anulação de casamento ou alimentos. Obs: Alimentos provisionais. 
O que compõe os alimentos
Para a lei -> Sustento + habitação + vestuário + despesas de processo.
A Jurisprudência acrescentou a estes acima -> Saúde + lazer + Transporte
Petição deve demonstrar
Possibilidade (alimentante - requerido)
Necessidade (alimentado - requerente) 
Competência - se cautelar for incidental e houver recurso pendente de julgamento na ação que se pretende incidir será do juiz de primeiro grau e não do órgão que está julgando o recurso, como ocorre na regra geral. 
Requerente poderá pedir ao juiz que conceda os alimentos sem ouvido requerido caso isto inviabilize a liminar. 
Alimentos gravídicos
Fumus Boni Iuris - demonstração dos indícios de quem é o suposto pai. 
Periculum in mora - comprovação da existência da gravidez. 
		12