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Curso de Alvenaria-10-01-11

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*
PROJETO E EXECUÇÃO
DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO
Sérgio do Rêgo Barros Machado Dias
*
ALVENARIA
 Definição: 
Um componente construtivo complexo conformado 
em obra, constituído por tijolos ou blocos (também 
denominados componentes de alvenaria), unidos 
entre si por juntas de argamassa, formando um
conjunto rígido e coeso.
*
ALVENARIA DE VEDAÇÃO
 A alvenaria é empregada unicamente com a 
 função de vedação, não sendo dimensionada
 para resistir a cargas além do seu peso próprio.
*
FUNÇÕES DA PAREDE DE VEDAÇÃO
 EM ALVENARIA
 a- Segurança estrutural.
 b- Isolamento térmico.
 c- Isolamento acústico.
 d- Estanqueidade.
 e- Segurança ao fogo.
 f- Estabilidade dimensional.
*
CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES
DAS PAREDES DE VEDAÇÃO 
EM ALVENARIA
I- Resistência mecânica.
II- Estabilidade dimensional.
III- Condições superficiais.
IV- Propriedades térmicas.
V- Resistência à transmissão sonora.
VI- Resistência e reação ao fogo.
VII- Resistência à penetração de água.
VIII- Resistência a agentes agressivos.
*
I - Resistência Mecânica
Está relacionada aos seguintes fatores:
Características dos componentes da alvenaria
Características das juntas de argamassa;
Resistência de aderência do conjunto
 Reação inicial dos componentes.
 Retenção de água da argamassa.
 Qualidade da mão-de-obra;
 Condição de cura;
Espessura e disposição das juntas;
Propriedades geométricas das paredes;
 Coeficiente de esbeltez
 Área de reação resistente.
 Relação altura/comprimento
*
II - Características de deformabilidade 
da alvenaria
a- Deformações devido à ações externas:
 Deformações das estruturas de concreto
 Ação dos ventos.
b- Deformações a partir de esforços internos:
 Variação dimensional dos componentes de alvenaria e de ligação (juntas), produzidas por movimentação higroscópicas, variação térmica ou processos químicos devido as reações de expansão de determinados materiais presentes nas juntas ou nos componentes de alvenaria.
*
MOVIMENTAÇÃO HIGROSCÓPICA
 Tem origem na capacidade que todos os materiais de construção têm em absorver e liberar água modificando o seu volume quando varia o seu conteúdo de umidade. Em geral, um acréscimo da quantidade de água resulta num inchamento do material, enquanto que o decréscimo provoca uma retração do mesmo.
*
RETRAÇÃO DE SECAGEM
Produzida pela perda substancial de água após a sua execução. Possui amplitudes variáveis em função dos materiais utilizados.
*
RETRAÇÃO DA SECAGEM IRREVERSÍVEL
 (RETRAÇÃO INICIAL)
 Ocorre logo após a fabricação úmida do material devido à diminuição do seu teor de umidade, até um determinado ponto (umidade de equilíbrio com o ambiente). A retração que ocorre é irreversível.
*
RETRAÇÃO DE SECAGEM REVERSÍVEL
A partir desse determinado ponto de equilíbrio até o teor de umidade nulo (Estufa 105°C - 110°C ) ocorre uma retração contínua, que no entanto é reversível, ou seja, ao se reumidecer o material ele sofrerá uma expansão até a dimensão que possuia após a retração inicial.
 Bloco Cerâmico________ 0,0 a 0,1 mm/m
 Bloco de Concreto______0,3 a 1,0mm/m
MOVIMENTAÇÃO HIGROSCÓPICA
*
VARIAÇÃO TÉRMICA
 O que provoca a deformação na alvenaria é o gradiente de temperatura (externas e internas) que possa ocorrer durante um determinado período e este gradiente se relaciona com a amplitude do fenômeno.
	As paredes externas ficam expostas diretamente ao sol, apresentando um gradiente térmico elevado. De maneira geral, a amplitude de expansão térmica na horizontal é mais acentuada que a expansão vertical.
Bloco Cerâmico 
	As deformações com origem na variação térmica são mais influentes que as causadas pela variação higroscópica.
Bloco de Concreto
	As deformações de origem higroscópica são muito mais intensas que as devidas a variação térmicas.
*
ESTANQUEIDADE 
	É a capacidade dos componentes e elementos
em resistir à penetração água e impedir a passagem de ar e gases ou penetrações de materiais sólidos em suspensão, tais como, poeira, fuligem , etc.
Para as Paredes de alvenaria, utilizar:
- Revestimentos argamassados, em cerâmicas ou pedras naturais.
- Beirais
- Pingadeiras
*
ISOLAMENTO TÉRMICO
 A capacidade de isolamento térmico necessário às paredes de vedação é uma característica a ser ponderada segundo as exigências mais gerais de conforto térmico para as distintas regiões climáticas do País.
*
ISOLAMENTO ACÚSTICO
	Para o sistema de vedação vertical, este requisito se refere à capacidade de isolamento das fachadas.
	Para as divisórias internas, deve-se considerar as necessidades de privacidade de cada ambiente, sobretudo nas paredes de separação de unidades distintas.
*
SEGURANÇA AO FOGO
RESISTÊNCIA AO FOGO
Capacidade da parede de vedação e demais componentes do sistema de vedação vertical em apresentarem determinada resistência à ação do fogo, durante certo período de tempo.
REAÇÃO AO FOGO
Contribuição dos materiais constituintes na alimentação e propagação de um foco de incêndio e no desenvolvimento de fumaça e gases nocivos.
*
CONDIÇÕES SUPERFICIAIS
	Se referem à alvenaria enquanto base e suporte dos revestimentos argamassados e devem ser enfocadas tendo em vista a necessária compatibilização das superfícies em contato para um bom desempenho dos revestimentos.
Caracteristícas mais importantes:
-textura
-porosidade
-homogeneidade
-integridade
*
TEXTURA
	É determinada pela superfície dos blocos empregados e pelo tratamento dispensado às juntas. 
	A textura dos blocos pode variar de lisa a áspera.
	Quanto às juntas, a utilização de juntas verticais vazias de pequena abertura pode favorecer o agarre da argamassa de revestimento.
*
POROSIDADE
	
A porosidade de uma superfície (diâmetro, natureza e distribuição dos poros) é um dos fatores determinantes da sua capacidade de absorção d’água.
Blocos com alta capacidade de sucção
Utilizar argamassa que apresente elevada capacidade de retenção de água ou fazer a molhagem dos blocos, quando a situação o permitir.
Blocos com baixa capacidade de sucção
Aplicação de chapisco.
*
HOMOGENEIDADE
	Visa assegurar as mesmas condições de aderência em toda a extensão de aplicação dos revestimentos. 
	Deve-se evitar a utilização numa mesma parede de blocos de diferentes fabricantes, e provavelmente, textura e porosidade bastante diferenciados.
*
INTEGRIDADE
	Visa assegurar a manutenção das condições de homogeneidade descritas no item anterior.
	As danificações à alvenaria ocorrem principalmente nos serviços de instalações hidro-sanitárias e elétricas, quando estas não foram devidamente projetadas e planejadas. 
*
COMPONENTES DE ALVENARIA 
DE VEDAÇÃO
 - Blocos de Concreto
 - Blocos Cerâmicos
 - Blocos de Gesso
 - Blocos de Concreto Celular Autoclavado
 - Tijolos Cerâmicos Maciços
*
BLOCOS DE CONCRETO
	Para se efetuar a fabricação na obra deve-se tomar as seguintes providências:
 a. Fazer estudo do traço em laboratório.
 b. Executar os ensaios de acordo com as normas.
NBR-7184 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria . Determinação da resistência à compressão.
NBR-12118 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria. Determinação da absorção de água, do teor de umidade e da área líquida – Método de ensaio
NBR-12118 - Blocos vazados de concreto para alvenaria - Retração por secagem – Método de ensaio
*
c- Verificar se os blocos atendem ao especificado na NBR-7173 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural - especificação, que é o seguinte:
-Tolerâncias dimensionais- +3mm e -2mm
-Espessura da parede do bloco- mínimo de 15mm
-Resistência à compressão - média  2,5MPaindividual  2,0MPa
-Umidade -  40%
-Absorção de água - Média -  10%
 individual -  15%
d- Fazer a cura correta e só utilizar 21 dias após a fabricação.
e- Medir o desperdício, durante a fabricação e o transporte.
*
BLOCOS CERÂMICOS – NBR – 15270-1
Tolerâncias dimensionais
 Individual  5mm
 Média  3mm
Desvio em relação ao esquadro  3mm
Planeza das faces  3mm
Absorção de água de 8 % a 22 %
*
Bloco Cerâmico de vedação
Com furos na horizontal
Bloco Cerâmico de vedação
Com furos na vertical
*
Desvio em relação ao esquadro
*
Planeza das faces
*
Resistência mecânica
 Blocos com furos na horizontal > 1.0 Mpa
 Blocos com furos na vertical > 1.0 Mpa
- Espessura dos septos(parede) do bloco
 Parede interna > 6 mm
 Parede externa  7 mm
Blocos com largura de 6,5 cm e altura de 19 cm serão
admitidos excepcionalmente somente em funções secundárias
( como em shafts ou pequenos enchimentos) e respaldados 
por projeto com identificação do responsável técnico.
*
COMPONENTES DE LIGAÇÃO
Funções:
-Unir solidariamente os componentes de alvenaria e ajuda-los a resistir aos esforços laterais;
-Distribuir uniformemente as cargas atuantes na parede por toda a área resistente do bloco;
-Absorver as deformações naturais a que a alvenaria estiver sujeita;
-Selar as juntas contra a penetração de água de chuva;
*
TIPOS DE ARGAMASSA
- Cimento e areia;
- Cimento, cal e areia;
- Cimento, saibro e areia;
- Industrializada;
*
CARACTERÍSTICAS QUE A ARGAMASSA
DEVE APRESENTAR
1- Trabalhabilidade;
2- Capacidade de retenção de água;
3- Capacidade de aderência;
4- Resistência à compressão;
5- Retração na secagem;
6- Durabilidade;
*
ADERÊNCIA
	É a interação entre os componentes da alvenaria e o de ligação (argamassa). É a responsável pela monoliticidade da alvenaria.
	
*
ADERÊNCIA
A aderência entre o bloco e a argamassa é praticamente de origem mecânica. Ela se dá por ação de encunhamento da argamassa na superfície porosa e irregular do componente, devido a continuidade entre a junta presente na argamassa e a parte que penetra nos poros desses componentes de vedação.
*
FATORES QUE INTERFEREM NA ADERÊNCIA
 a) Qualidade dos Blocos 
	Sucção inicial, condições superficiais (textura, porosidade, etc).
 b) Qualidade das argamassas
	Capacidade de retenção de água, consistência e conteúdo de ar;
 c) Qualidade da mão-de-obra
	Tecnologia de assentamento e preenchimento de juntas, intervalo de tempo entre o espalhamento da argamassa e a colocação dos blocos e o intervalo de tempo entre a mistura e o uso da argamassa, etc.
 d) Condições de cura
	Umidade relativa do ar durante a construção da parede, intempéries a que estará submetida logo após sua execução, etc.
*
PROJETO DE ALVENARIA
Projeto de arquitetura;
 Projeto estrutural;
 Projeto de instalações elétricas, hidro-sanitárias, telefônicas, incêndio, gás;
Projeto de impermeabilização.
Projetos Auxiliares
*
CONTEÚDO DO PROJETO 
DE ALVENARIA
Elevação das paredes, identificando 
 o posicionamento das instalações e
 das aberturas.
Especificação dos componentes;
 Planta de locação da primeira fiada e 
 numeração das paredes;
*
CONTEÚDO DO PROJETO 
DE ALVENARIA
Relação de blocos, vergas e contravergas e 
 telas metálicas.
Características das juntas entre componentes
 e na ligação entre estrutura / alvenaria - 
 espessura e alinhamento;
Amarração entre fiadas e amarração da 
 alvenaria com a estrutura; 
Definição quanto ao uso de contravergas e seu 
 posicionamento;
*
PLANTA DE LOCAÇÃO DE ALVENARIA
*
PLANTA DE LOCAÇÃO DE ALVENARIA (DETALHE)
*
ELEVAÇÃO - BLOCO DE CONCRETO
*
ELEVAÇÃO - BLOCO DE CONCRETO
*
ELEVAÇÃO - BLOCO CERÂMICO
*
ELEVAÇÃO - BLOCO CERÂMICO
*
ELEVAÇÃO - BLOCO CERÂMICO( DEITADO)
*
DETALHE TÍPICO DA LIGAÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO COM A ALVENARIA ATRAVÉS DA COLOCAÇÃO DE UMA TELA METÁLICA
*
PROJETO DE ALVENARIA
OBRA: MODELO
CONSTRUTORA: MODELO
		RELAÇÃO DOS QUANTITATIVOS DE BLOCOS
		BLOCO ESPESSURA DE 9 cm
		DIMENSÃO
		QUANTIDADE
		19 x 19 x 9 cm (BLOCO INTEIRO)
		3422
		9 x 19 x 9 cm (MEIO BLOCO)
		405
		14 x 19 x 9 cm (TRINCHO)
		285
		5 x 19 x 9 cm (TRINCHO)
		172
		BLOCO ELÉTRICO
		42
		BLOCO ESPESSURA DE 12 cm
		DIMENSÃO
		QUANTIDADE
		19 x 19 x 12 cm (BLOCO INTEIRO)
		1922
		9 x 19 x 12 cm (MEIO BLOCO)
		361
		14 x 19 x 12 cm (TRINCHO)
		150
		5 x 19 x 9 cm (TRINCHO)
		98
		BLOCO ELÉTRICO
		30
*
RELAÇÃO DAS VERGAS E CONTRAVERGAS UTILIZADAS NO PROJETO DE ALVENARIA
*
EXECUÇÃO DAS ALVENARIAS
I - Levantamento das características de execução 
 da estrutura.
II - Preparação da superfície da estrutura para 
 receber a alvenaria.
III - Locação das alvenarias;
IV - Elevação das alvenarias;
V - Fixação superior da alvenaria;
VI - Detalhes de projetos e de construção;
*
I - LEVANTAMENTO DAS CARACTERISTÍCAS DA EXECUÇÃO DA ESTRUTURA 
	Verificação da estrutura de concreto armado após a desforma para fazer um levantamento de possíveis erros como:
- pilares desalinhados;
-vigas abauladas;
-vigas parcialmente fora dos planos determinado pelos pilares.
	Neste levantamento busca-se detectar grandes falhas que possam determinar alterações, não só na alvenaria a ser executada como na própria estrutura.
*
II - PREPARAÇÂO DA SUPERFÍCIE DA ESTRUTURA PARA RECEBER A ALVENARIA
a- Limpeza do local
Com vassoura, devem ser retirados os respingos e restos de argamassa ou de concreto, assim como de pregos. 
b- Chapisco na estrutura
72 hs antes do início da execução da alvenaria.
b.1 Tradicional
Com argamassa de cimento e areia, traço médio de 1:3, em volume, aplicado com colher de pedreiro lançado energicamente contra a estrutura. Implica em elevado desperdício em razão da reflexão da argamassa. 
*
b.2 Rolado
Com argamassa de cimento e areia, geralmente no traço 1:4:5 em volume, aditivada com resina PVA, nas proporções indicadas pelo fabricante, ou geralmente, no traço de 1 parte de PVA e 6 partes de água. Aplicação com rolo de pintura texturizada, 2 a 3 demãos. Deve apresentar uma camada rugosa em torno de 5 mm de espessura. Apresenta alta produtividade.
b.3 - Industrializado
Com argamassa colante, aplicada com desempenadeira dentada. 
*
c) Definição da galga
Galga - determinação da altura das fiadas de alvenaria.
c.1- Nos pilares da estrutura - Com o auxílio de uma mangueira de nível ou com um aparelho de nível.
c.2- Com escantilhão - proporciona maior produtividade pela obtenção de fiadas devidamente alinhadas, niveladas e aprumadas.
c.3 - Com caibros ou barrotes - Maior dificuldade de posicionamento e menor precisão que o escantilhão.
d) Ligação do pilar com a a alvenaria
Utilização de telas metálicas eletrossoldadas de malha 15mm x 15mm e fio de 1,65mm, com comprimento de 50 cm.
 
*
Seqüência de preparo da superfície estrutura / alvenaria
Limpeza do local
Preparo da estrutura: chapisco rolado
Preparo da estrutura; chapisco com desempenadeira dentada
Definição da galga de alvenaria nos pilares da estrutura
Aparelho de nível
Características de posicionamento das amarrações na alvenaria
*
Seqüência de execução para a fixação da tela 
metálica ao pilar
1- Após o preparo da superfície estrutura / alvenaria -, marcar e fixar a tela.
2- Preencher completamente a junta horizontal onde as telas serão colocadas
3- Ao Abaixar a tela, usar a cantoneira como referência para a dobra.4- Disposição final da tela assentada na junta horizontal de argamassa.
*
LOCAÇÃO DAS ALVENARIAS
a- Documentos de referência
- Projeto de arquitetura
- Projeto de estrutura
- Projeto de alvenaria.
 b- Recomendações
- Deve ser executado por um pedreiro ou equipe de pedreiros específica, devidamente qualificados e treinados.
- Materializar os eixos de referência através de linha de nylon.
- Verificar o nivelamento da laje e se houver desnivelamento maior que 2cm corrigir da seguinte maneira:
 Depressão - preencher com argamassa de cimento e areia, um dia antes do assentamento dos blocos.
 Saliência - Remover
- Iniciar a locação pelas paredes da fachada, considerando-se o prumo do conjunto de pavimentos que esteja sendo executado.
- Deve ser feita com o mesmo bloco da elevação das paredes.
*
- Marcar as faces das paredes a partir dos eixos de referência, usando sempre o valor das cotas acumuladas, materializando-os pelo posicionamento dos blocos das extremidades. Deve ser feita a verificação da distribuição dos blocos nesta fiada, até mesmo para corrigir eventuais distorções.
- Assentar os blocos das extremidades da parede e passar uma linha unindo suas faces externas. Alternativamente, pode-se esticar duas linhas, garantindo o adiantamento e o prumo da fiada.
- Deve-se garantir o nível e o alinhamento dos componentes, o que deverá ser feito com nível, prumo e linha.
- A argamassa de assentamento da primeira fiada deve ser a mesma da elevação da alvenaria. No caso de utilização de argamassa industrializada, na locação pode ser utilizada a argamassa feita em obra. A espessura da camada de argamassa na fiada de locação pode ser de 1 a 3cm, a fim de que possa absorver defeitos da laje.
- Os blocos da fiada de locação devem ser assentados com a junta vertical preenchida.
- Para a marcação das galgas de portas e janelas pode-se utilizar gabaritos metálicos, que possibilitam a marcação e a regularização das laterais.
*
IV - ELEVAÇÃO DAS ALVENARIAS
Prazos mínimos ideais:
- Devem estar concretadas quatro lajes acima do pavimento;
- Devem estar totalmente desformadas, duas lajes acima do pavimento;
*
SITUAÇÕES EM QUE SE RECOMENDA 
O PREENCHIMENTO DA JUNTA VERTICAL
Juntas das fiadas de marcação e de respaldo da alvenaria.
Juntas entre os blocos em contato com os pilares e os blocos seguintes da mesma fiada e juntas entre os blocos localizados nas interseções de parede e os blocos seguintes da mesma fiada. Estas juntas poderão ter espessura de até 35mm, servindo para ajustar o posicionamento na fiada apenas de blocos inteiros ou de seus submúltiplos.
*
Juntas entre paredes submetidas a esforços cisalhantes de grande intensidade, como por exemplo: paredes muito esbeltas, com altura/espessura superior a 30; paredes sujeitas a choques ( de garagem ) ; paredes dos pavimentos superiores em edifícios muito altos submetidos a intensos esforços de vento.
Juntas em paredes com extremidade superior livre, como por exemplo: platibandas, paredes de varanda, paredes de área de serviço.
Juntas em paredes que serão muito seccionadas para embutimento de instalações prediais.
Juntas em trechos de parede de comprimento inferior a (altura da parede)/3.
Juntas em paredes que serão construídas em condições adversas de velocidade de vento que comprometem a estabilidade das mesmas pela junta ausência de junta vertical; 
*
RECOMENDAÇÕES PARA ELEVAÇÃO
 DAS ALVENARIAS
- O procedimento de utilização de juntas verticais não-preenchidas só é possível quando se executar juntas amarradas. Neste caso a amarração entre os blocos e também entre paredes deverá ser de no mínimo 1/4 da altura do componente, sendo preferível a amarração a meio-bloco.
- As juntas horizontais de argamassa deverão ter espessura de 10mm, não variando para menos que 8mm ou mais que 18mm.
- As juntas verticais secas devem variar entre 2mm e 6mm e as preenchidas entre 8mm e 18mm.
*
Ferramentas utilizadas para
assentamento da argamassa
1. Colher de pedreiro
2. Desempenadeira de madeira
3. Bisnaga
4. Meia-cana
*
Ferramentas utilizadas para assentamento da argamassa
*
- Os blocos que serão colocados no encontro entre o pilar e a alvenaria, deverão ser assentados com a argamassa da junta vertical já colocada sobre ele, de modo que seja comprimida fortemente contra o pilar previamente chapiscado.
- A cada fiada executada, deverão ser verificados o alinhamento e o prumo da alvenaria.
*
FIXAÇÃO SUPERIOR DA ALVENARIA 
AO ELEMENTO ESTRUTURAL
casos possíveis
1. A alvenaria funciona como travamento da estrutura.
2. A alvenaria não funciona como travamento e a estrutura que a envolve é deformável.
3. A alvenaria não funciona como travamento e está envolta por estrutura pouco deformável.
*
1- A alvenaria funciona como travamento da estrutura;
a- cunha de concreto premoldados- abertura 15cm.
b- encunhamento por meio de tijolos cerâmicos maciços inclinados - abertura 15cm.
c- preechimento com argamassa expansiva- abertura 2 a 3cm.
*
2- A alvenaria não funciona como travamento e a estrutura que o envolve é deformável.
a- aplicação de espuma de poliuretano - abertura 2cm a 3cm.
b- aplicação de argamassa industrializada para encunhamento.
c- emprego de argamassas industrializadas para assentamento dos blocos, aditivada com polímeros.
3 - A alvenaria não funciona como travamento e está envolta por estrutura pouco deformável.
- A fixação deve ser feita com a própria argamassa de assentamento. Abertura - 2,6 cm a 3,6 cm. 
*
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO 
DA FIXAÇÃO DA ALVENARIA
Aplicar água com auxílio de uma broxa no local a se iniciar a fixação da alvenaria, para limpar e umedecer o local.
Fixar a alvenaria com o uso da bisnaga, empregando-se a argamassa especificada em projeto.
Nas paredes de fachada, preencher toda a junta até a metade da alvenaria, pela face interna da parede.
Quando da realização da limpeza, taliscamento ou chapiscamento da fachada, realizar o restante do preenchimento da junta.
O acabamento da junta deve ser realizado com a colher de pedreiro.
No caso do espaço deixado para a fixação ter abertura maior que 35mm, a argamassa de fixação deverá ser colocada em duas camadas com intervalo mínimo de 24 horas entre elas.
*
PLANEJAMENTO DA FIXAÇÃO DA ALVENARIA 
situações
FONTE: Mércia M. S. B. De Barros in : Vedações verticais - Nota de aula , pp 26 - 27.
Plan1
		
		IDEAL		ALTERNATIVA RECOMENDADA
		Execução da estrutura até o último pavimento		Execução da estrutura de pelo menos 4 pavimentos, livre de escoramentos.
		Execução da elevação da alvenaria do pavimento superior aos inferiores		Início da elevação da alvenaria, de cima para baixo ( do 4° para o 1° pavimento)
		Fixação da alvenaria de cima para baixo.		Execução da estrutura de mais 4 pavimentos,
				Repete-se as operações anteriores até que se tenha pelo menos 50% da elevação da alvenaria executada.
				Inicia-se a fixação de cima para baixo.
Plan2
		
Plan3
		
*
RECOMENDAÇÕES PARA A FIXAÇÃO DA ALVENARIA
limitações
PARA A EXECUÇÃO DA FIXAÇÃO;
 Último dos quatro pavimentos de alvenaria deverá ter sida executada há pela menos 30 dias.
 Estarem executadas as alvenarias dos três pavimentos acima do pavimento mais alto do lote de quatro.
 Respeitar um prazo mínimo de 24horas entre o término da fixação de uma parede no pavimento superior e a fixação da parede correspondente no pavimento inferior.
 Em edifícios sobre pilotis recomenda-se que a fixação das paredes do primeiro pavimento seja postergada ao máximo.
PARA A FIXAÇÃO DO ÚLTIMO LOTE DE PAVIMENTOS
A elevação da alvenaria do último pavimento deverá ter sido executada há pelo menos 30 dias.
Estar pronto o telhado (se houver) ou o isolamento térmico da laje de cobertura ( quando o projeto prever laje impermeabilizada).
Quando não for possível nenhuma das duas alternativas, deve-se ser executado um isolamento térmico provisório, a ser mantido até a execução definitiva da solução de cobertura.
FONTE: Luiz S. Franco, Mércia M. S. B. De Barros e Fernando H. Sabbatini, in : Desenvolvimento de um Método Construtivo de Alvenaria de Blocos de Concreto Celular Autoclavados, pp126.
*
DETALHES DE PROJETO 
E DE CONSTRUÇÃO
a- Vergas e contravergas
Devem ser executados quando os vãos excedem 0,50m.
Orientações Gerais:
Apoio mínimo nas laterais para vergas e contravergas deve ser de 0,20m.
Deve-se especificar uma verga contínua na presença de vãos sucessivos, cujas distâncias sejam inferiores a 0,60m.
A seção transversal das vergas e contravergas deve ser, no mínimo, correspondente à dos blocos.
*
BLOCOS DE CONCRETO 
BLOCOS CERÂMICOS 
 FONTE: Fernando H. Sabbatini, José L. W. De Brito e Silvia M. S. Selmo, in : Recomendações para Construção de Paredes de Vedação em Alvenaria, pp.113-114.
Plan1
				VERGAS						CONTRAVERGA
		Comprimento da parede (m)		< 6		6 a 8		> 8		< 6		6 a 8		< 6
		Vão (m)		< 2,4		< 2,4		< 2,4		< 2,4		< 2,4		2,4 a 3
		Apoio mínimo (m)		0.2		0.3		0.4		0.3		0.4		0.6
Plan2
		
Plan3
		
Plan1
				VERGAS						CONTRAVERGA
		Comprimento da parede (m)		<8				8 a 12		< 6				6 a 12
		Vão (m)		< 2,4				< 2,4		< 2,4				< 2,4
		Apoio mínimo (m)		0.2				0.3		0.3				0.4
Plan2
		
Plan3
		
*
TIPOS DE VERGAS E CONTRAVERGAS
1- Moldagem no local com formas de madeira.
2-Distribuição de barras de aço na junta de argamassa.
3- Moldagem no local com o emprego de blocos tipo canaleta.
4- Prefabricação de vergas e contravergas.
*
B- Embutimento de instalações.
- Embutimento das tubulações nos furos dos blocos
- Construção de paredes duplas.
- Execução do corte de alvenaria.
 Máquina de corte.
 Serra de disco de corte
- Interrupção de alvenarias para a passagem de prumadas.
 O encaminhamento das tubulações deverá ser feito com tela do tipo “Deployeé” ou de arame galvanizado do tipo “pinteiro” e posterior encasquilhamento do vão e da alvenaria.
- Quando da execução do revestimento, deverá ser prevista a utilização de uma tela metálica na região da tubulação, transpassando de cada lado no mínimo 0,30m.
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 a) Por travamento ( amarração)
JUNTAS ENTRE PAREDES
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Construção de paredes duplas.
- Junta a prumo: preencher com argamassa
toda a área de encontro dos blocos.
 b) Com telas metálicas eletrossoldadas
malha quadrada de 15mm x 15mm e fio de 1,65mm.
Malha losangular de metal expandido de 12mm x 25mm e cordão de 1,0mm ou 1,2 mm.
Comprimento: igual a duas vezes a espessura da parede mais estreita.
Largura: equivalente à da parede mais estreita, menos 30mm.
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JUNTAS DE CONTROLE 
	Para paredes de grande dimensões, e têm por objetivo limitar o comprimento da parede, evitando concentrações de tensões.
	A execução das juntas de controle deve ser ser realizada a medida que a alvenaria vai sendo elevada.
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JUNTAS DE CONTROLE 
 b = largura do componente em cm. Vazia(*)refere-se à junta não preenchida com argamassa




Plan1
						Exteriores								Interiores
						paredes SEM				paredes COM				paredes SEM				paredes COM
						aberturas (m)				aberturas (m)				aberturas(m)				aberturas(m)
						junta vertical				junta vertical				junta vertical				junta vertical
		tipo de componente		b ( cm )		vazia ( *)		preenchida		vazia ( *)		preenchida		vazia ( *)		preenchida		vazia ( *)		preenchida
		concreto		< 14		8		7		7		6		10		8		8		7
				14		10		9		9		8		12		10		10		9
		cerãmico		< 14		10		8		8		7		12		10		10		8
				14		12		10		10		9		14		12		12		10
		concreto celular		< 12,5		6		5		5		4		8		7		7		6
		autoclavado		12.5		7		6		6		5		9		8		8		7
		sílico calcário		< 14		7		6		6		5		8		7		7		6
				14		9		8		8		7		10		9		9		8
Plan2
		
Plan3
		
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	Nas situações em que a parede esteja fixada não rigidamente a uma estrutura pouco deformável, as juntas de controle poderão ser preenchidas apenas com uma argamassa resiliente, como, por exemplo, uma argamassa de cal, recebendo externamente um acabamento com selante flexível. 
 FONTE: Ércio Thomaz, in : Alvenaria para pequenas construções : Alguns dados para projetos e execução, pp.221.
CONECTORES DE CISALHAMENTO 
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