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MATERIAL DIDATICO DE INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
1)Administrar significa liderar pessoas e gerir recursos escassos e valiosos (tecnológicos, econômicos, financeiros, humanos, entre outros), visando a otimização da aplicação desses recursos para as organizações alcançarem seus objetivos.
2)O administrador é uma peça fundamental para qualquer tipo de organização, seja ela governamental, industrial, comercial ou de prestação de serviços. Em cada um dos níveis organizacionais, seu papel é diferente, por lidar com decisões mais e menos complexas.
3)Para um melhor entendimento do papel do administrador, é necessário que você conheça os três níveis organizacionais: estratégico, tático e operacional.
Nível estratégico ou institucional:
O nível estratégico de uma organização corresponde ao nível de cúpula da empresa. É representado pelo Presidente e/ou pelos seus Diretores. Neste nível, o administrador tem que pensar muito mais a empresa ao invés de executar. Além disso, ele deve estar preocupado com o que pode acontecer com a empresa no futuro.
Nível tático ou intermediário:
O nível tático equivale ao nível gerencial de uma organização. Ele é responsável pela articulação do que é feito em cada subsistema da empresa como, por exemplo, Recursos Humanos, Logística, Marketing, Finanças, entre outros, atuando para que as pessoas que se encontram na base possam desenvolver suas atividades com qualidade. O nível gerencial deve atuar como um articulador para assegurar o alinhamento entre todos os níveis.
Nível operacional ou técnico:
O nível operacional representa o “chão de fábrica”. É o responsável pela execução e realização das tarefas e atividades cotidianas. Nesse nível, o administrador deve possuir visão operacional, isto é, conhecimento técnico para orientar e dirigir os funcionários que realizam as tarefas.
4) Além dos níveis organizacionais, toda empresa deve ter sua missão, sua visão e seus valores, que norteiam os rumos do negócio, de forma muito clara para todos os interessados.
* A missão significa a razão de ser do próprio negócio, por que ele foi criado e para que ele existe. Quanto mais as pessoas assimilam a missão organizacional, mais elas passam a trabalhar pela causa da empresa, além de entender como devem colaborar para seu sucesso.
* A visão é a imagem definida pela organização a respeito do seu futuro, ou seja, o que ela pretende vir a ser. Indica quais são os objetivos a serem alcançados no próximos anos. A visão funciona como uma bússola para os parceiros envolvidos.
Os valores são as crenças e atitudes básicas que ajudam a definir o comportamento individual. Os valores variam entre pessoas e empresas, sendo estabelecidos por meio de seus códigos de ética ou de conduta, os valores e padrões que deverão servir de guia para o comportamento dos seus funcionários.
5) Para compreender melhor a forma como uma empresa encontra-se estruturada, é importante distinguir suas atividades fins e meios.
*Atividades fins - São aquelas vinculadas diretamente à missão da empresa. Por exemplo, em uma loja de eletrodomésticos as atividades do departamento comercial podem ser classificadas como finalísticas por manterem uma relação direta com a razão de ser da organização.
* Atividades meios - São aquelas que dão suporte ao desenvolvimento das atividades fins. Por exemplo, as atividades contábeis servem de apoio para o desenvolvimento das atividades comerciais, conforme exemplo citado.
6) A tarefa da Administração consiste em interpretar os objetivos propostos pela organização e traduzi-los em ação empresarial por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da empresa, a fim de atingir tais objetivos da melhor forma possível. Portanto, o chamado processo administrativo envolve as seguintes funções: planejamento, organização, direção e controle.
* Planejamento – O planejamento diz respeito as implicações das decisões tomadas hoje para um futuro próximo.
* Organização – Compreende em uma visão hierárquica, as decisões a cerca da distribuição do poder em autoridade, tarefas, responsabilidades e prestação de contas.
* Direção – Envolve os estilos de lideranças e de direção utilizados pelos gestores para motivar pessoas ao atingimento dos objetivos propostos.
* Controle – Demonstra a compatibilidade entre os objetivos esperados e os objetivos alcançados. O produto principal desta função é a informação.
7) Para que as funções do administrador funcionem na prática e proporcionem resultados eficientes, eficazes e efetivos, a retroação, também conhecida por feedback, possibilita ao gestor efetuar ajustes segundo as contingências internas e externas. A retroação serve de parâmetro para o gestor tomar as decisões com menos risco e incerteza, dependendo do nível hierárquico em que ele se encontra e das atividades que realiza nas organizações e fora dela.
* Habilidade técnica
O administrador possui habilidade técnica quando compreende e tem domínio da atividade que realiza. Esse tipo de habilidade exige conhecimento especializado, capacidade analítica dentro da especialidade e facilidade no uso das técnicas e do instrumental voltados especificamente para as atividades que desenvolve. Quando as pessoas iniciam suas carreiras nas empresas, normalmente utilizam essa habilidade em maior proporção.
*Habilidade humana
A habilidade humana demonstra a capacidade de trabalhar com eficácia como membro de uma equipe, no sentido de conseguir esforços cooperativos em prol do alcance dos objetivos comuns. Diz respeito às aptidões para trabalhar com pessoas e para obter resultados através delas. Requer capacidade para criar uma atmosfera de segurança, para comunicar e encorajar a comunicação entre os integrantes da equipe e da organização com o intuito de compreender as necessidades e motivações de seus membros.
*Habilidade conceitual
A habilidade conceitual envolve a capacidade de visualizar a organização como um conjunto integrado e se posicionar do ponto de vista da organização, perceber como as várias funções são interdependentes e como uma alteração em uma delas afeta todas as demais. Implica ainda  visualizar a organização dentro do seu ambiente externo e compreender as forças políticas, econômicas, tecnológicas e sociais que atuam sobre ela. Como parte das habilidades conceituais, o administrador tem de saber conviver, interpretar e lidar com situações complexas e ambíguas. Isso requer maturidade, experiência e capacidade de analisar pessoas e situações.
8) A empresa constitui um sistema. Um sistema organizacional pode ser definido como um conjunto de órgãos, setores, departamentos, unidades, pessoas, equipamentos, etc. dinamicamente inter-relacionados que desenvolvem uma atividade ou função para atingir um ou mais objetivos ou propósitos.
9) O ambiente empresarial atual assume diferentes formas. Embora alguns ainda possam ser relativamente simples e estáveis, outros tendem a ser muito mais complexos e dinâmicos por natureza. Assim, as organizações são concebidas como parte de um universo, já que qualquer coisa que acontece no ambiente pode afetar a organização e vice-versa.
O ambiente empresarial externo divide-se em dois níveis:
*O primeiro é constituído pelos elementos que atuam de forma indireta na organização, sendo denominado ambiente indireto, ambiente geral, macroambiente ou ambiente maior.
*O segundo constitui-se dos elementos que atuam de forma direta na organização e é chamado de ambiente direto, operacional ou específico.
10) O ambiente representa o contexto no qual as empresas existem e operam. Para viver em seu meio, as empresas selecionam e percebem diferentemente as variáveis ambientais mais relevantes para os seus interesses e procuram manter certa coerência e consonância em relação ao que percebem em seus ambientes.
O ambiente geral ou macroambiente é constituído de todo o complexo de condições e fatores externos que envolvem e influenciam difusamente todas as empresas em conjunto. Esses fatoresenglobam variáveis tecnológicas, políticas, econômicas, legais, sociais, demográficas e ecológicas.
11) O ambiente de tarefa constitui o meio específico e particular de cada empresa tomada individualmente e que lhe é mais imediato e relevante (englobando consumidores ou usuários, fornecedores de recursos, concorrentes, além dos grupos reguladores).
É no ambiente de tarefa que a empresa localiza seu “nicho ecológico” e estabelece seu domínio, ou seja, suas relações de poder e dependência. Ao mudar seus produtos ou serviços, a empresa muda o seu domínio e, consequentemente, seu ambiente de tarefa.
EXERCÍCIO:
a) Para o administrador desempenhar eficazmente o processo administrativo ele precisa possuir três tipos de habilidades:
R – Técnica, humana e conceitual.
b) O processo administrativo é definido pelas funções:
R – Planejar, organizar, dirigir e controlar.
c) A diferença entre um sistema aberto e um fechado é:
R – O primeiro influencia e é influenciado pelo meio externo e o outro não.
d) Configuram ameaças e oportunidades ambientais:
R - *Mudanças no comportamento dos clientes em um dado segmento de mercado.
*Novos nichos pouco explorados com potencial de investimento apesar de desconhecidos.
*Negociações com os sindicatos em busca de melhorias salariais e incentivos para os empregados da empresa.
1) O planejamento representa a primeira função administrativa, por ser exatamente a que serve de base para as demais funções (organização, direção e controle). Lida com o futuro. Começa com a determinação dos objetivos e detalha os planos necessários para atingi-los de forma eficiente e eficaz. Define onde se pretende chegar, o que deve ser feito para tanto, quando, como e em que sequência.
2) O planejamento é feito de modo diferente nos vários níveis organizacionais. Em razão disso, existe uma hierarquia de planos. Veja abaixo os três níveis distintos de planejamento:
*Planejamento estratégico ou institucional - É o planejamento mais amplo. Envolve e abrange toda a organização como um sistema único e aberto.
*Planejamento tático - É o planejamento que abrange cada departamento no nível intermediário da organização. Cada unidade da empresa deve elaborar seu planejamento tático subordinado ao planejamento estratégico.
*Planejamento Operacional - É o planejamento que se refere a cada tarefa ou atividade em particular.
O planejamento estratégico é elaborado a partir de três atividades básicas: a análise ambiental, a análise empresarial e a formulação de estratégias capazes de compatibilizar as condições internas da empresa às condições externas do ambiente.
EXERCÍCIOS
a) O planejamento consiste em um conjunto de decisões e ações estratégicas que determinam o desempenho de uma empresa ao longo de um determinado período. Esse.
 R - A análise profunda e constante dos ambientes interno e externo para a identificação de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.
b) Quais as etapas que estão envolvidas no processo de Planejamento:
R - Reconhecimento inicial da organização e o meio em que a empresa atua, identificação da estrutura valorativa dos dirigentes e sensibilização. Diagnóstico estratégico, definição do negócio, missão, visão, valores, diretrizes e objetivos estratégicos, e definição das ações/estratégias. Definição dos responsáveis, prazos e orçamentos, dos planos de contingência,  e dos mecanismos de implantação e de monitoração e avaliação.
3) Ferramentas Estratégicas:
A Análise SWOT é uma ferramenta largamente utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa. Ela pode também, em razão de sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenários.
O Balanced Scorecard (BSC) também pode ajudar muito na gestão estratégica pelo fato de reunir as principais perspectivas envolvidas: financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e desenvolvimento das pessoas. O BSC é uma metodologia disponível e aceita no mercado, que foi desenvolvida pelos professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton, em 1992.
Síntese - O Planejamento como Etapa Inicial do Processo Administrativo:
*É fundamental um planejamento profissional cuidadoso, constante e fiel aos cenários presentes e futuros. O planejamento lida com o futuro. Começa com a determinação dos objetivos e detalha os planos necessários para atingi-los de forma eficiente e eficaz. O planejamento define onde se pretende chegar, o que deve ser feito para tanto, quando, como e em que sequência.
*O planejamento não se restringe ao nível estratégico da organização, mas se desdobra por toda empresa passando pelo nível tático e chegando até o nível operacional.
*O BSC, como um instrumento que auxilia na definição do planejamento estratégico, organiza-se em torno de quatro perspectivas: financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e crescimento.
*O nome Balanced Scorecard reflete o equilíbrio entre os objetivos de curto e longo prazos, entre medidas financeiras e não financeiras, entre indicadores de tendência e ocorrências, e entre perspectiva interna e externa do desempenho.
*A análise SWOT de cenário se divide em ambiente interno (forças e fraquezas) e ambiente externo (oportunidades e ameaças).
EXERCÍCIO
a) O que é diagnostico estratégico?
R - A análise das forças e fraquezas internas da organização e das oportunidades e ameaças do ambiente direto e indireto.
PLANEJAMENTO TÁTICO
O planejamento elaborado em cada departamento no nível intermediário da empresa é denominado planejamento tático. Ele representa a ligação entre o planejamento estratégico e os planos operacionais voltados para a execução das tarefas e operações.
O planejamento tático aborda uma área específica (como um departamento ou uma divisão da empresa) no médio prazo, e procura limitar as variáveis envolvidas para reduzir a incerteza provinda do ambiente externo por meio do planejamento estratégico, além de permitir a programação necessária no nível operacional.
Os planos táticos geralmente incluem os planos de produção, planos financeiros, planos de marketing e planos de recursos humanos.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
*É montado à base de processos programáveis e com técnicas computacionais.
*Preocupa-se basicamente com o que fazer e como fazer, e está voltado para a otimização e a maximização de resultados.
*Tem caráter imediatista, abrangência estritamente local e se caracteriza pelo detalhamento com que estabelece as tarefas e operações. Seu problema básico é a eficiência.
EXERCÍCIO
1) Para que um planejamento tenha sucesso ele não deve deixar de prever:
R - *A estratégia do negócio, sua missão, visão e valores.
*Os objetivos estratégicos e seus desdobramentos em metas quantificáveis.
*Os reponsaveis e os prazos para o cumprimento de cada etapa programada.
*Os indicadores ou instrumentos de avaliação que informarão se o planejado e o realizado estão necessitando de ajustes.
2) Os planos operacionais podem ser desdobrados em:
R - Orçamentos, orçamentos, regulamentos e resultados.
3) Sobre os benefícios esperados do planejamento, podemos dizer que:
R - * Estimula a mudança naforma de pensar e agir dentro das organizações e com os companheiros de trabalho.
*Identifica áreas que exigem decisões e garante que a devida atenção lhes será dispensada tendo em vista os resultados esperados.
*Facilita a mudança organizacional durante a execução dos planos estabelecidos, por meio de uma comunicação adequada e apropriada.
Incentiva a utilização de modelos organizacionais adequados aos diversos contextos ambientais atuais e futuros.
ORGANIZAÇÃO
A partir do planejamento segue-se a organização. Uma vez planejada, torna-se necessário dar estrutura e configuração à ação empresarial como um todo. A organização é um sistema social, em que se destacam os conceitos de organização formal e informal com seus respectivos elementos.
A função organização, também chamada de desenho organizacionalou organização formal, retrata a configuração estrutural da empresa (seus órgãos e suas relações de interdependência) e seu funcionamento (os processos de atividades e de coordenação) capazes de conduzir ao alcance dos objetivos.
Organização informal é o nome atribuído à organização que surge espontânea e naturalmente entre os ocupantes de posições na organização formal e a partir dos relacionamentos sociais e interações entre as pessoas em função das atividades que executam.
As principais características do desenho organizacional são: diferenciação, formalização, centralização e integração.
No nível institucional ou estratégico encontra-se a organização que abrange a empresa como um todo.Este nível é constituído por presidente e diretores.
No nível intermediário ou tático encontra-se a organização em nível departamental. Este nível é constituído por gerentes.
No nível operacional a organização é focalizada em cada tarefa, atividade ou operação. Este nível é constituído por supervisores e operários.
EXERCICIO:
Em que níveis organizaconais as empresas se estruturam?
R - Parabéns, resposta correta! O desenho organizacional é afetado pelos objetivos empresariais, pela tecnologia utilizada, pelo ambiente de tarefa e pela estratégia empresarial. Desta forma, as empresa se estruturam nos níveis estratégico, tático e organizacional.
A partir de agora, você conhecerá alguns modelos de desenho organizacional:
*Um dos modelos de desenho organizacional é o organograma. Ele representa a organização formal, configurada na estrutura que foi delineada, apresentando os diversos setores, suas posições e respectivas interdependências, além de escala hierárquica, comunicações, vinculação e subordinação.
Estrutura matricial, adhocracia e estrutura em rede são mais alguns modelos de desenho organizacional.
O desenho departamental está relacionado com a estrutura organizacional dos departamentos ou divisões da empresa, isto é, com o esquema de diferenciação e de integração no nível intermediário da empresa. Essa diferenciação pode ocorrer de duas formas: vertical e horizontal.
Os tipos de departamentalização mais frequentes são: funcional, por base territorial, por produtos ou serviços, por processo, por clientela.”
Vantagens da centralização :
*Faz com que as decisões mais importantes sejam tomadas pelas pessoas mais capazes. 
*Necessita de menor número de administradores de alto nível.
*Possibilita a uniformidade de diretrizes e normas.
*Facilita a coordenação.
Aproveita mais o trabalho dos especialistas.
*Torna menos decisiva a identificação dos administradores de nível médio com a organização .
*Possibilita a realização de compras em larga escala.
Vantagens da descentralização :
*Concentra a atenção do administrador nos resultados. 
*Estimula a iniciativa dos administradores de nível médio.
*Facilita a identificação do administrador com os objetivos da organização.
*Despersonaliza o processo decisório, conferindo moral e motivação.
*É um meio de treinar administradores.
*É um meio de testar administradores.
*Alivia a carga de trabalho dos administradores de cúpula.
*Facilita a concorrência interna.
DIREÇÃO
AULA 05
O papel da direção e das pessoas é mostrado por meio da discussão da motivação, da liderança e da comunicação. Possui a função de tornar as relações humanas mais abertas e cooperativas, visando incrementar a integração, a fluidez e a flexibilidade em todos os níveis da empresa em prol de um desempenho superior.
É a responsável pela condução e pela orientação da ação empresarial por meio da dinamização das atividades realizadas em todas as áreas e níveis da empresa.
É uma função predominantemente voltada para o desempenho das pessoas, pois estas são os recursos que vivificam os demais recursos empresariais.
A direção constitui a função de acionar, de fazer acontecer, de dinamizar a empresa, portanto está relacionada com a ação.
Além disso, esta função refere-se às relações interpessoais dos gestores em todos os níveis da organização e os seus respectivos subordinados, envolve todos os processos por meio dos quais se procura influenciar os empregados para que ajam dentro das expectativas e consigam atingir ou mesmo superar os objetivos planejados pela empresa.
Existem dois estilos básicos de direção como dois extremos de um continuum: o estilo da teoria X e o da teoria Y. O primeiro está fundamentado em concepções antigas a respeito do comportamento humano, ao passo que o segundo se baseia na descentralização de decisões e delegação de responsabilidades, na ampliação do cargo, na administração consultiva e na autoavaliação de desempenho.
A direção depende dos sistemas de administração existentes na empresa e varia em um continuum de quatro sistemas. O primeiro é o sistema autoritário-coercitivo (que representa o sistema mais autoritário e enrijecido de administração); em seguida, o autoritário-benevolente (um pouco mais suave); logo depois, o sistema consultivo; e, por fim, o sistema participativo (o mais democrático de todos).
Em alguns casos, verifica-se a coexistência dos quatro sistemas de administração em diferentes áreas e níveis da mesma organização. Tudo isso depende da cultura organizacional. 
A cultura organizacional pode ser percebida em três níveis de profundidade: artefatos, valores compartilhados e pressuposições básicas.
A gestão participativa está substituindo rapidamente a velha gestão autocrática do passado. Ela utiliza amplamente o conceito de empowerment no sentido de dar importância e autonomia às pessoas. Para tanto, o administrador precisa utilizar os alavancadores do empowerment.
Todo comportamento humano é causado, motivado e orientado por objetivos pessoais e pode ser explicado por meio do ciclo motivacional: equilíbrio interno, estímulo ou incentivo, necessidade, tensão, comportamento ou ação e satisfação da necessidade ou frustração ou ainda compensação por meio de outro comportamento derivativo.
As necessidades humanas estão dispostas em uma hierarquia: as necessidades primárias (necessidades fisiológicas e as de segurança) estão abaixo e as necessidades secundárias (necessidades sociais, de estima e de autorrealização) estão acima. As necessidades inferiores monopolizam o comportamento por serem mais prementes; contudo, à medida que são satisfeitas, as necessidades superiores começam a se manifestar.
A motivação é um aspecto importante na gerência. Ela pode ser explicada por dois fatores: higiênicos (ou extrínsecos ao cargo) e motivacionais (intrínsecos ao cargo).
O segundo aspecto importante da gerência é a liderança, ou seja, a influência interpessoal exercida em uma situação e dirigida por meio do processo de comunicação humana para o alcance de objetivos específicos.
O terceiro aspecto da gerência é a comunicação, isto é, o processo de passar informação e compreensão de uma pessoa para outra.
As comunicações – sejam formais ou informais, orais ou escritas, descendentes, ascendentes ou laterais – são importantes para o comportamento humano nas empresas.
EXERCICIO
1) A função de direção é basicamente uma atividade que envolve:
R – Comunicação, motivação e Liderança.
2) Qual é o motivo de liderança ideal a ser empregado nas empresas?
R – Não existe um estilo único e melhor a ser utilizado.
3) A direção é intrínseca das relações internas da organização e procura a melhor forma de estabelecer o funcionamento harmonioso de todos que compõem a estrutura, por meio de:
R - Análise da necessidade de maior ou menor centralização e descentralização, Emprego de técnicas de motivação e liderança, Uso dos princípios da autoridade e responsabilidade e Comunicação eficiente e feedback.
FUNDAMENTOS DO CONTROLE AULA 06
Nesta aula, perceberemos que a função controle pode ser analisada como um processo coercivo e repressivo, assim como um mecanismo na orientação e planejamento das organizações. O processo de controle é uma atividade cíclica e contínua e envolve várias etapas sequenciais como, por exemplo, o estabelecimento de padrões dedesempenho, as medidas, a avaliação e a definição de ações corretivas quando necessário.
O controle pode ser estratégico, tático e operacional. Os tipos de controle denominados antecedentes ou pré-controle; os controles concomitantes e os de resultados indicam a dinamicidade das organizações.
O controle no nível institucional da empresa, também denominado controle estratégico ou controle organizacional.
O controle no nível institucional ajusta-se a certos requisitos (baseia-se em planos e requer uma estrutura organizacional) para avaliar e monitorar o desempenho global da empresa por meio de controles globais. Entre estes estão: resumos e relatórios contábeis e orçamentários, controles dos lucros e perdas, controles por meio da análise do retorno sobre o investimento, etc.
O controle no nível intermediário, o estabelecimento de padrões, o acompanhamento dos resultados (mediante sistemas de informação gerencial), a comparação dos resultados com os padrões estabelecidos para localizar as variâncias e os desvios proporcionam indicações para as medidas corretivas.
O controle no nível intermediário, também denominado controle tático, não é genérico nem abrangente como o controle no nível institucional. Sua dimensão de tempo se dá pelo médio prazo e aborda cada unidade da empresa (como um departamento ou divisão) ou cada conjunto de recursos tomado isoladamente dos demais.
O controle no nível operacional (ou controle operacional) é o subsistema de controle efetuado no nível mais baixo da empresa. Seu conteúdo é específico e voltado para cada tarefa ou operação e é direcionado para o curto prazo e para a ação corretiva imediata e concreta.
Neste nível operacional, é fácil perceber como o processo de controle se aproxima do processo cibernético, no qual existe um sensor (coleta de dados sobre determinado desempenho), um discriminador (comparação dos dados com algum padrão) e um tomador de decisão (que é ação corretiva).
No nível operacional, o controle sobre as pessoas toma a forma de ação disciplinar no sentido de orientar e/ou corrigir e não simplesmente punir ou castigar as pessoas.
Os principais tipos de controles operacionais são:
*a produção em linha de montagem.
*o controle de estoques.
*a programação just-in-time.
EXERCICIO
1) O controle tambem e conhecido como etapa de:
R – Feedback ou retroação.
2) Um dos elementos mais modernos que facilita a tomada de decisão dos níveis estratégicos e gerencial, com base na retroação dos resultados obtidos a cada ciclo do processo administrativo, é:
R - Parabéns! Resposta correta. Um controle moderno e eficiente é realizado através de um SIG – Sistema de Informação Gerencial, pois oferece informações rápidas, em tempo real, que facilitam a tomada de decisão dos gestores.
3) O controle ocorre em que momento?
R - Parabéns! Resposta correta. O controle ocorre quando os resultados são revelados ao final do processo produtivo e os relatórios gerenciais preliminares são emitidos. Também ocorre após as auditorias de clima organizacional e quando há alterações na economia que impactam leve ou fortemente o negócio.
O controle constitui a quarta função administrativa, sem que isso represente uma escala temporal ou de importância, e lida com a monitoração das operações para verificar se os objetivos propostos estão sendo atingidos e se devem ser realizadas quaisquer ações corretivas nessas operações. 
A finalidade do controle é assegurar que aquilo que foi planejado, organizado e dirigido se ajusta tanto quanto possível aos resultados obtidos. 
A essência do controle consiste em verificar se a atividade monitorada está ou não alcançando os objetivos ou resultados desejados.
Um controle moderno e eficiente é realizado através de um SIG – Sistema de Informação Gerencial, pois oferece informações rápidas, em tempo real, que facilitam a tomada de decisão dos gestores.
ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES AULA 07
A administração de operações é uma das principais áreas funcionais da organização, uma vez que é responsável pela transformação das necessidades e dos desejos dos clientes em produtos e serviços concretos. Esse processo demanda não apenas boa comunicação com o departamento de marketing e com os distribuidores e vendedores da empresa, mas também uma gestão de relacionamentos com os fornecedores, responsáveis pelos insumos necessários ao sistema de operações da organização.
A atividade-fim de qualquer organização é seu sistema de operações, que responde pela transformação dos insumos ou matérias primas em produtos ou serviços acabados. Administrando de maneira competente esse processo, as organizações podem ser mais produtivas, mais eficientes e aptas a colocar no mercado produtos e serviços que verdadeiramente atendam as necessidades dos consumidores.
Ao longo do processo de administração de operações, os gestores precisam assumir várias decisões complexas, que vão desde o projeto do produto, passando pela especificação da capacidade de produção e pela localização das instalações.  Decidem também quanto à escolha dos processos de produção e dos arranjos físicos.
A função de administrar operações é desenvolvida pelo gerente de operações. Esta denominação pode variar de organização para organização.  Assim, o responsável pela área de operações pode ser chamado de:
*Gerente administrativo num hospital
*Gerente de produção numa fábrica
*Gerente de loja numa rede de supermercados
O gerente de operações é responsável por formular uma estratégia de operações coerente com os objetivos da organização.  Além disso tem por função decidir quanto à localização da área produtiva, a capacidade de produção e o layout das instalações.  É ainda responsável por decisões que envolvem o projeto dos produtos ou dos serviços e os processos de produção, dentre suas atribuições ainda encontramos as de planejar e controlar a produção, organizar o trabalho e administrar os estoques.
Em relação às funções da administração, as atividades de planejamento e de controle das operações assumem maior destaque para a área de administração de operações, devido à sua natureza técnica.
Quando alcança êxito na melhoria da eficiência, da produtividade e da qualidade dos serviços e produtos de uma empresa, a área de administração de operações permite que as organizações agreguem maior valor e obtenham vantagem competitiva sobre os concorrentes e junto aos seus consumidores.
Assim, considerando-se este fator natureza dos bens produzidos, sub-dividimos as organizações em  dois tipos:
*Organizações de manufatura: 
São aquelas responsáveis por produzir bens tangíveis (por exemplo, fabricantes de mesas, de geladeiras ou de carros).
*Organizações de serviços: 
Estas organizações são responsáveis por produzir bens imateriais, os chamados serviços (por exemplo, hospitais, universidades, salão de cabeleireiros).  
Os autores Sobral e Peci (2008) apresentam de uma forma bastante compreensível as principais características e diferenças entre organizações de manufatura e organizações de serviços:
ORGANIZAÇÕES DE MANUFATURA
- Produzem bens tangíveis e duráveis. 
- Bens podem ser armazenados para consumo posterior. 
- A quantidade e a qualidade dos bens produzidos são facilmente mensuráveis. 
- O resultado é padronizado. 
- Pouca participação e pouco contato com o consumidor. 
- A localização é menos importante para o sucesso da organização. 
- Emprego intensivo de capital
ORGANIZAÇÕES DE SERVIÇOS
- Produzem bens intangíveis. 
- O consumo e a produção dos serviços são simultâneos. 
- A qualidade dos serviços é percebida, mas muito difícil de ser medida. 
- O resultado é customizado. 
- Amplo contato e participação do consumidor durante o processo de transformação. 
- A localização é crucial para o sucesso da organização. 
- Emprego intensivo de trabalho.
Prioridades Competitivas da àrea de Administração de Operações:
A área de administração de operações precisa atuar de acordo com a missão, a visão e os objetivos estratégicos da organização. Deve-se procurar sempre traduzi-losem prioridades competitivas e concretas que vão determinar a natureza das operações, uma vez que a lucratividade do negócio depende de forma direta da margem de lucro, da escala e dos processos de produção.
Dessa maneira, é na área de administração de operações que estão as competências essenciais da organização, aquelas que devem se constituir em prioridades da empresa a fim de que ela seja competitiva.
Dentre as principais preocupações que devem nortear o funcionamento da área de operações para manter sua vantagem competitiva, encontramos:
*Custo, qualidade, rapidez, confiabilidade e flexibilidade.
Planejamento Estratégico do Sistema de Operações:
Projeto de produto ou serviço, planejamento de capacidade, planejamento da localização, planejamento do processo de produção e planejamento do arranjo físico (layout).
Administração de marketing aula 08
Mesmo sendo objeto de estudo recente no campo da administração (pouco mais de 50 anos), o marketing é relevante hoje para o sucesso de todas as organizações. Seu paradigma atual – orientação para o cliente – faz com que as empresas passem a adotar uma nova filosofia de gestão, mobilizando todos os esforços para este objetivo: atender às necessidades e desejos de seus consumidores. A área de marketing está presente desde as primeiras formulações de lançamento de um bem ou serviço até a sua entrega ao cliente final. É importante conhecer os principais aspectos desta atividade empresarial.
A maioria das pessoas confunde marketing com propaganda ou publicidade.  Na verdade, propaganda e publicidade são apenas algumas dentre as muitas atividades do marketing.
A definição proposta pela American Marketing Association é “marketing é o processo de planejar e executar o desenvolvimento, o preço, a promoção e a distribuição de ideias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam o objetivo de indivíduos e organizações”.
A correta gestão da área de marketing possui três grandes eixos de ação:
*O foco na satisfação do cliente.
*A integração de todas as atividades da organização visando a satisfação do cliente.
*A realização dos objetivos organizacionais.
Processo de Administração de Marketing
O ponto de partida do processo de administração de marketing é a análise ambiental. Precisam ser considerados nesta análise:
*Consumidores
*Organização
*Concorrentes
*Contexto - é necessário analisar e monitorar a situação econômica, política, cultural, social, legal e tecnológica, para perceber nela os elementos que podem limitar ou potencializar as ações na área do marketing. Isto significa detectar oportunidades ou ameaças que se apresentem no ambiente externo.
Novo paradigma: marketing orientado para o cliente
*Produto
*preço
*comunicação
*canais de distribuição
Segmentação e Posicionamento de Marketing
As empresas que operam em grandes mercados com muitos compradores espalhados geograficamente e diferentes quanto às suas necessidades e hábitos de compra, não podem oferecer seus produtos e serviços de uma forma igual a todos os tipos de clientes. Em vez de praticar o atendimento em massa, buscam identificar fatias do mercado mais atraentes para seu produto ou serviço a fim de atender a estes nichos de mercado de forma diferenciada. Para isso é necessário analisar o contexto, os consumidores, a concorrência e a capacidade da própria organização para fazer uma oferta melhor que a de seus competidores e assim criar junto a seus clientes um diferencial.
Este trabalho deve ser executado em três etapas:
*Segmentar o mercado, identificando os diferentes grupos de consumidores;
*Selecionar seu mercado-alvo, ou seja, o segmento de maior interesse para a organização.
*Posicionar as ofertas da empresa nos segmentos escolhidos.
O ponto de partida do processo de administração de marketing é a analise ambiental. Aanalise ambiental leva em consideração também a atuação dos concorrentes.
Segmentação de mercado:
Para segmentar o seu mercado, a organização deve considerar quatro categorias:
*Segmentação geográfica - o mercado é dividido em diferentes zonas geográficas de atuação (continentes, países, estados, regiões, cidades ou bairros);
*Psicográfica – está relacionada ao estilo de vida dos consumidores que se pretende alcançar, sua personalidade e seus valores.
*Demográfica – utiliza critérios bastante objetivos, tais como: gênero, idade, subcultura. Utiliza também fatores socioeconômicos, tais como: ocupação, grau de instrução, classe social e renda.
*Comportamental – é segmentação do mercado baseada no próprio comportamento de compra. Para definir a segmentação comportamental de um produto, é preciso considerar a ocasião em que se compra e se consome esse produto ofertado, os benefícios proporcionados pelo mesmo, o status de quem vai consumir, a forma de utilização, o grau de fidelidade à marca e à disposição para o consumo.
São três as categorias de benefícios do produto:  
*Benefícios funcionais – estão relacionados às funções que se espera do produto. Por exemplo, espera-se que uma caneta escreva, que um corte de cabelo proporcione embelezamento, que um novo software agilize processos de trabalho, etc.
*Benefícios sociais – estão relacionados aos valores ligados ao consumo de um determinado bem ou à utilização de certo serviço. Um relógio Rolex, por exemplo, não serve apenas para ver as horas, mas também atribui status a quem o usa.
*Benefícios psicológicos – estão ligados às necessidades de caráter pessoal que alguém busca satisfazer quando consome um determinado produto ou serviço. Uma ida ao cabeleireiro, pode ter a função de fazer a pessoa sentir-se melhor consigo mesma, por exemplo.
Uma vez lançado um produto, surgem outras atribuições ao profissional de marketing, como o gerenciamento do ciclo de vida deste produto no mercado. Este ciclo é dividido em cinco etapas:  
*Concepção - etapa em que o produto é desenvolvido, na qual se realizam pesquisas e concebem-se protótipos que, por sua vez, são submetidos a testes até que o projeto de produto obtenha aprovação, tornando-se adequado ao mercado consumidor.  É possível que os testes venham revelar inadequações do produto ou inviabilidade de comercialização, fazendo com o que o projeto seja abortado ainda nessa fase.  Somente os produtos que obtém êxito total em tais testes estão aptos ao lançamento que deve ser precedido de uma cuidadosa estratégia de marketing que deve permear todas as fases do ciclo de vida do produto.
*Introdução – etapa na qual o lançamento é apresentado ao consumidor, através de campanhas publicitárias e ações de marketing nos pontos de venda. Neste período, a empresa raramente obterá lucro imediato, em razão de um baixo volume inicial de vendas e da necessidade de retorno de capital investido na fase de desenvolvimento.
*Crescimento – nesta etapa a organização empenha esforços no sentido de traçar uma estratégia de marketing eficiente, visando alavancar o crescimento de seu produto no mercado, avaliando sua aceitação pelo consumidor final e o consequente aumento no volume de vendas, de modo a gerar lucros que garantam o retorno do investimento inicial.
*Maturidade – Uma vez que o produto atinja sua maturidade, é esperado que o volume de vendas torne-se estável com tendência a eventuais quedas, em detrimento do surgimento de novos produtos concorrentes do mesmo segmento. Nessa fase, a meta do profissional de marketing é desenvolver ações que prolonguem esse período tanto quanto seja possível.
*Declínio – A menos que venha a tornar-se um líder de seu segmento no mercado (Bombril, Gillette, etc.) é esperado que o produto chegue à última fase de seu ciclo de vida, na qual poderá se observar o déficit nas suas vendas e consequente diminuição na margem de lucros.
A distribuição abrange a criação e gestão dos canais através dos quais a empresa e seus produtos alcançam o mercado. Os canais de distribuição devem gerar demanda para os produtos e ao mesmo tempo satisfazê-la. Dessa forma, uma política de distribuição deve ocupar-se da entregado produto em local, momento e quantidades certos. Na definição da estratégia de distribuição do produto, devem ser considerados os canais que se pretende utilizar, o tipo de relacionamento a ser estabelecido, o processo logístico a ser implantado, os níveis de estoque, a modalidade de transporte, formas de estocagem e outras. Os sistemas empregados pelas empresas para alcançar o mercado são muitos. Entre eles encontramos:
*Vendedores, consultores ou representantes (por exemplo, Avon);
*Lojas próprias da organização; 
*Venda on-line pelo site na web; 
*Rede de franqueados;
*Varejistas (supermercados).
Uma boa política de comunicação é ferramenta que pode ser utilizada pelo marketing para criar valor junto aos seus consumidores. É preciso que os consumidores conheçam e atribuam mais valor ao produto da organização do que aos da concorrência. Podemos definir comunicação como os sinais que a empresa dá ao seu mercado-alvo. A comunicação também pode ser chamada de promoção já que seu objetivo é promover os produtos da organização. O conjunto de ferramentas promocionais é chamado de mix da comunicação que é composto pela publicidade ou propaganda, pela promoção de vendas, pelas relações públicas e pelas vendas pessoais.
As principais ferramentas e veículos promocionais que ajudam a levar o produto ao mercado-alvo são:
Publicidade – é a apresentação de mensagens e anúncios para informar ou convencer os consumidores sobre o produto, serviço, organização ou ideia. Pode ser veiculada por meio de televisão, revista, imprensa, rádio, catálogos, outdoors, mailing, telemarketing, internet, etc.
Promoção de vendas – É a utilização dos canais de distribuição para promover as ações de marketing da empresa. A promoção de vendas pode ser através de ofertas de cupons, amostra-grátis, descontos, concursos e prêmios.
Venda direta – é a comunicação verbal e pessoal com os consumidores a fim de fechar uma venda. Permite grande interação com o cliente e excelente potencial de fidelização. Entretanto, é bastante difícil, dispendioso e desafiador desenvolver uma força de vendas própria.
Relações públicas –  é a forma da empresa estabelecer relacionamentos com seus diversos públicos promovendo suas atividades, construindo uma boa imagem corporativa e administrando rumores, histórias e episódios desfavoráveis para a organização. Para este meio de comunicação, a empresa pode se utilizar de conferências de imprensa ou teste de produtos para pessoas que posteriormente vão influenciar os consumidores. Este é um meio com custo relativamente baixo para promover tanto produtos quanto a organização. Além disso, a informação veiculada por meio de relações públicas tende a ganhar mais credibilidade por parte do consumidor.
O último elemento a ser analisado no composto de marketing é o preço. A política de preço tem impacto sobre a imagem do produto e influencia diretamente nas decisões de compra dos consumidores, refletindo sobre os lucros da empresa. Dos quatro Ps apresentados anteriormente, o preço é o único que gera receita para a empresa.
Para definir o preço de um produto, deverão ser considerados fatores como: o valor percebido pelo cliente, o preço praticado pelos concorrentes, os objetivos da organização, os custos de produção, entre outros.
A cultura é um dos principais fatores que influenciam o comportamento de compra, já que cada cultura possui valores, crenças, costumes e preferências que induzirão o comportamento de consumo.
A sustentação das informações do marketing é o seu sistema de informações.
A pesquisa de mercado é responsável pela coleta, análise e distribuição dos dados primários.
O comportamento de compra do consumidor envolve aspectos físicos, cognitivos e emocionais dirigidos para a aquisição e consumo dos produtos ou serviços escolhidos por ele.
ADMINISTRAÇÃO DE RH AULA 09
Tendo em conta a evolução do ambiente de negócios em que as empresas operam hoje, o sucesso das organizações depende cada vez mais das pessoas que nelas trabalham. Num mercado competitivo e complexo, as empresas precisam atrair e reter os melhores talentos e gerenciá-los de forma a extrair de cada um as habilidades e competências que lhe permitirão alcançar os objetivos estabelecidos. Se antes as pessoas eram vistas como meros recursos organizacionais, hoje entende-se que pessoas são potencializadoras dos demais recursos da empresa, devendo ser objeto de cuidadosa gestão.
As pessoas são fundamentais para a existência das organizações. Na verdade, hoje, o elemento humano é considerado fonte de vantagem competitiva para as empresas que sabem atrair, desenvolver e reter os melhores talentos.
A ARH cuida das práticas e políticas necessárias à administração das pessoas, especialmente as atividades de recrutamento, seleção, orientação, treinamento, desenvolvimento, avaliação e remuneração do pessoal. Destacamos três objetivos centrais da ARH:
*Identificar e atrair pessoas qualificadas e competentes.
*Adaptar as pessoas à organização e desenvolver todo seu potencial de crescimento.
*Manter os Recursos Humanos comprometidos, motivados e satisfeitos com a organização.
O processo de ARH é composto por nove atividades que buscam atrair as melhores pessoas, desenvolver suas potencialidades e conservá-las comprometidas com a empresa por longo tempo:
*Planejar, recrutar, selecionar, orientar, treinar, avaliar, remunerar, prover e quando necessário demitir pessoas.
Vários fatores ambientais externos influenciam as organizações, impactando especialmente o processo de ARH. É necessário monitorá-los e analisá-los para promover as necessárias alterações nas relações entre a empresa e seus membros. Vamos analisar algumas importantes influências que incidem sobre o processo de ARH:
*Globalização: A globalização representa uma série de fatores sociais, econômicos e culturais e é um dos fatos contemporâneos que têm trazido inúmeros desafios para os profissionais de recursos humanos. Uma das consequências visíveis da globalização é a abertura de mercados, incluindo o mercado de trabalho.
*Legislação: As leis trabalhistas compõem o fator de maior visibilidade, dentre todos os fatores ambientais que impactam o processo de ARH. Nas últimas décadas foram promulgadas leis, normas e regulamentos com a finalidade de garantir as mesmas oportunidades e um tratamento justo para o conjunto dos trabalhadores.
*Tecnologia: O desenvolvimento tecnológico influencia fortemente a ARH da mesma forma que as demais áreas organizacionais. O desenvolvimento tecnológico possibilita mudanças em práticas relevantes dessa administração. Um exemplo é o uso da tecnologia de informação que possibilita a criação de sistemas integrados de RH desenvolvidos para fornecer dados e informações relevantes e necessárias às diversas fases do processo de administração de pessoas.
*Demografia: Os fatores ligados à demografia também causam impacto no tamanho e na composição da força de trabalho, afetando de modo indireto o processo de ARH. Um exemplo da influência da demografia sobre a ARH é o envelhecimento da população, uma tendência que cada vez mais se manifesta nos países desenvolvidos, incluindo o Brasil.
Recrutamento é a atividade localizar, identificar e atrair candidatos aptos para ocupar determinado cargo na estrutura de RH da organização. O recrutamento pode ser interno ou externo.
Para atrair, motivar e reter os melhores profissionais é necessária uma correta política de remuneração que é constituída pelo conjunto de instrumentos de retribuição que servem de contrapartida à contribuição dada pelos funcionários à organização. As recompensas são compostas pelos salários, incentivos e benefícios.
A ARH, por ser uma função de apoio, deve estar em sintonia com a estratégia e com os gerentes das  demais áreas funcionais, deve ser adequada à estrutura da organização e tem que contribuir para o alcance dos objetivos empresariais.
AREAS FUNCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO AULA 10
O  resultado positivo de uma empresa no mercado não depende somentede ter um bom produto, desenvolver uma boa estratégia de marketing,  contar com pessoas eficientes e eficazes, cheias de motivação para o trabalho e ter um excelente sistema de operações. Todos estes importantes itens cairão por terra se não houver uma administração consistente e segura dos recursos financeiros.
A solidez de uma empresa quanto à sua situação econômico-financeira permitirá que a mesma tenha sustentabilidade, significando a sua permanência no mercado, com bons resultados para todos os seus participantes: lucratividade para os donos ou acionistas, compensatória política salarial para seus colaboradores, pagamentos justos e no prazo acordado com seus fornecedores, bem como bom preço de venda para seus clientes.
Os autores Sobral e Peci (2008), consideram os recursos financeiros como o 'sangue' de uma organização. Para estes autores, quando o sangue deixa de circular com a liquidez necessária, a organização enfrenta muitas dificuldades, por melhores que sejam seus produtos, seus funcionários e sua ligação com os clientes.
A área de administração financeira de uma organização trabalha com um recurso indispensável para seu funcionamento: o dinheiro.
Administração financeira é o conjunto de atividades que administra o fluxo de recursos financeiros na empresa. Tem duas responsabilidades primordiais: captar os recursos necessários às atividades da organização e alocá-los de forma a alcançar os objetivos empresariais. Visto que os recursos financeiros são indispensáveis, ela assume um papel muito importante no desenvolvimento de todas as atividades da organização, contribuindo de forma fundamental para o sucesso do empreendimento.
Análise, planejamento e controle financeiro: é a atividade de coordenar, monitorar e avaliar todas as ações e fluxos financeiros da organização através de orçamentos e relatórios financeiros. Esta atividade também participa ativamente das decisões estratégicas com vistas a definir uma boa rentabilidade para os investimentos feitos pela empresa.
Tomada de decisões de investimento: é o conjunto de decisões que definem a melhor estrutura de ativos da empresa, analisando, avaliando e buscando estabelecer uma relação equilibrada entre o risco e o retorno dos investimentos.
Tomada de decisões de financiamento: diz respeito à tomada de decisões que definem o conjunto das fontes de recursos financeiros da organização, procurando estabelecer uma estrutura equilibrada em termos de liquidez, custo e risco financeiro.
Para a moderna administração financeira, o objetivo de qualquer empreendimento é maximizar a riqueza dos donos do capital, ou seja, alcançar o maior valor de mercado para a empresa. Essa potencialização do capital mostra a capacidade da organização na geração de recursos financeiros em longo prazo.
O objetivo econômico da administração financeira é valido tanto para empresas públicas como para os empreendimentos privados.
Nas organizações privadas, os acionistas ou proprietários têm a justa pretensão de obter um retorno financeiro compatível com o risco assumido por meio da geração de recursos de longo prazo, o que certamente vai se refletir no valor da empresa.
á nas empresas públicas, a geração de lucros e de recursos é um padrão de desempenho importante, pois permitirá o reinvestimento desses lucros na melhoria do bem-estar social, beneficiando toda a população.
Nas empresas de pequeno porte, as atividades relacionadas com a administração financeira são desempenhadas pela área responsável pela contabilidade e ficam sob a responsabilidade de um dos sócios. Em geral sua orientação é pontual e de curto prazo e envolve apenas atividades rotineiras e burocráticas como os pagamentos devidos e a cobrança de dívidas.
À medida que a organização cresce, a área de administração financeira torna-se um departamento autônomo sob a responsabilidade de um executivo do nível institucional, o vice-presidente financeiro ou o diretor financeiro.
A estrutura da área de administração financeira em uma organização de grande porte geralmente inclui três departamentos subordinados ao administrador financeiro. Esses departamentos são: a controladoria, a tesouraria e o planejamento financeiro.
As organizações preparam relatórios padronizados e periódicos que, além de registrar, dão divulgação, sob o ponto de vista financeiro, das operações e atividades por elas realizadas. Esses relatórios são as chamadas demonstrações financeiras.
As demonstrações financeiras são usadas por órgãos reguladores, pelos credores, investidores, acionistas, instituições financeiras e outros para análise e controle da situação e do desempenho financeiro da organização. As demonstrações financeiras são também utilizadas pelos demais gestores da organização como meio de se manterem informados e como auxílio no processo de decisão gerencial.
Uma das decisões mais importantes de um administrador financeiro está relacionada ao investimento de capital.
Por ser uma das maneiras principais para a alavancagem da expansão das organizações, as decisões de investimento devem ser previstas como parte da estratégia empresarial. A atividade de investir significa um desembolso de recursos financeiros na aquisição de ativos permanentes, tendo por objetivo o alcance de benefícios econômicos futuros.
As decisões de investimento são muito importantes porque acabam por definir o rumo estratégico da organização e os impactos positivos ou negativos se farão sentir por muitos anos.
Um investimento de capital bem-sucedido vai gerar fluxos de caixa futuros que ajudarão na melhoria do desempenho financeiro da empresa no longo prazo.
A atividade de financiamento tem por finalidade a captação de recursos. A política de financiamento de uma organização baseia-se na escolha da composição mais favorável de recursos que serão usados para financiar suas operações. Ou seja, consiste na definição da estrutura financeira que mais se adequada ao negócio. Ela envolve a definição dos recursos mais apropriados às necessidades da organização, considerando-se a liquidez, o custo e o risco financeiro do financiamento.
Observe como é feita a classificação dos recursos:
*Os recursos próprios são aqueles desembolsados e aplicados no negócio pelos próprios sócios ou os lucros retidos na empresa (patrimônio líquido). Os recursos de terceiros são os compromissos e as dívidas contraídas com terceiros (passivo circulante e do exigível no longo prazo).
*Os recursos permanentes são os recursos próprios ou exigíveis no longo prazo. Os recursos temporários são dívidas e compromissos assumidos no curto prazo.
*Os recursos onerosos são aqueles pelos quais a empresa paga encargos financeiros (juros). Os recursos não onerosos são aqueles pelos quais a empresa não paga encargos financeiros.
O estabelecimento da política de dividendos de uma organização consiste na definição da porcentagem dos lucros líquidos que serão distribuídos aos acionistas, a fim de remunerar o capital que eles investiram na empresa. Ou seja, a política de dividendos estabelece decisões sobre o lucro líquido da empresa, definindo que parte desse lucro deve ser dividida entre os sócios e que parte do lucro deve ser reinvestida no negócio.
A política de dividendos se relaciona diretamente com as decisões de financiamento, já que a distribuição de lucro entre os sócios retira do negócio recursos financeiros que poderiam ser aplicados para financiar a expansão de suas atividades. Dessa forma, quanto menos lucro a empresa distribuir, melhor para seu futuro, pois diminui a necessidade de buscar recursos em fontes financeiras externas para financiar sua expansão. Entretanto, a decisão de não distribuir o lucro impede os acionistas de receberem a remuneração sobre o investimento feito. Essas duas forças exercem pressões antagônicas sobre o administrador financeiro e tornam a decisão de distribuir ou reter lucro um grande dilema para esses profissionais.Dessa forma, quanto menos lucro a empresa distribuir, melhor para seu futuro, pois diminui a necessidade de buscar recursosem fontes financeiras externas para financiar sua expansão.
O diagnóstico financeiro da empresa é feito por meio da análise do desempenho e do comportamento histórico da situação econômico-financeiro, com base nas demonstrações.
Conheça sobre o âmbito empresarial: interno e externo:
INTERNO - No âmbito empresarial interno, a análise financeira tem a finalidade de avaliar o impacto e as consequências das decisões financeiras da organização. Busca também auxiliar os administradores financeiros na concepção, avaliação e controle das estratégias do negócio.
EXTERNO - No âmbito empresarial externo, a análise financeira permite que os diferentes stakeholders, ou partes interessadas, tomem decisões. Estas decisões podem ser relacionadas à maximização do retorno sobre o capital investido: os investidores efetuam avaliações financeiras das empresas para melhor gerir suas carteiras de títulos. Por outro lado, estas decisões baseadas na análise financeira podem ter como objetivo a redução de riscos: os fornecedores e as instituições financeiras avaliam a capacidade que a empresa possui de pagar suas dívidas.
O diagnóstico financeiro deve ter como principal alvo a avaliação de alguns itens fundamentais:
*a capacidade da organização para gerar resultados de forma a remunerar os investidores, que vem a ser uma prova de sua rentabilidade;
*a capacidade da organização para honrar seus compromissos, prova de seu equilíbrio financeiro;
*a eficiência da organização na administração de suas atividades operacionais.
O diagnóstico financeiro da empresa é feito por meio da análise do desempenho e do comportamento histórico a situação econômico-financeiro, com base nas demonstrações.

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