O termo comunidade segundo alguns autores

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O termo comunidade segundo alguns autores 
 
Everett Hughes, por exemplo, descreve a comunidade em contraste com a sociedade 
“em termos de concorrência, simbiose e divisão do trabalho, mediante os quais obtém 
do ambiente seu sustento”. Segundo B. E. Mercer, “uma comunidade humana é um 
agregado de pessoas funcionalmente relacionadas que vivem em uma determinada 
época, partilham uma cultura comum, estão inseridas em uma estrutura social e 
revelam uma conscientização de sua singularidade e identidade distinta como grupo”. 
Outra questão importante se refere à determinação dos limites de uma comunidade. 
Para G. P. Murdock, “o termo comunidade designa o grupo máximo de pessoas que 
convivem em uma associação face a face”. 
 
No entanto, autores como MacIver e Page, embora reconhecendo a necessidade de 
uma base territorial, aplicam o conceito de comunidade a unidades tão diversas como 
uma colônia de pioneiros, uma horda, uma cidade, uma tribo ou uma nação. 
 
Outros autores utilizam o termo especificamente para designar uma unidade local que 
pode ser maior do que a determinada por Murdock, mas não tão grande a ponto de 
incluir uma nação ou uma região. 
 
Segundo Lakatos e Marconi (2004), a Comunidade é essencialmente ligada ao solo, 
em virtude de seus componentes viverem de maneira permanente em determinada 
área, além da consciência de pertencerem, ao mesmo tempo, ao grupo e ao lugar, e 
que funcionam em conjunto, no que tange aos principais assuntos de suas vidas. Têm 
consciências das necessidades dos indivíduos, tanto dentro como fora de seu grupo 
imediato e, por essa razão, apresentam tendência para cooperar estreitamente.