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Cidade De Deus
Summary rating: 4 stars 9 Avaliações 
Autor : Santo Agostinho 
Resumo de : AlvaroFernandes 
Visitas: 179 
Publicado em: outubro 16, 2007 
Nesta obra de filosofia e teologia, Santo Agostinho responde à acusação feita pelos pagãos em 410, segunda a qual os cristãos seriam responsáveis pelo abandono do culto aos deuses antigos da cidade e pela derrota de Roma diante dos godos. Agostinho assume a defesa dos cristão; para isso, expõe a natureza verdadeira do bem e do mal; demonstra que a invasão dos godos foi um mal para o bem: foi uma provação para lembrar o pequeno valor dos bens terrestres perecíveis. Por outro lado, o autor demonstra que só a providência de deus é responsável pela glória de Roma, e não os deuses pagãos. A atitude dos romanos em relação à pátria deve ser um exemplo imitado pelos cristãos em relação à pátria celeste, se estes quiserem atingi-la. Agostinho condena tanto a atitude dos pagãos que adoram os deuses para obter bens materiais quanto a dos filosofos que justificam estas práticas afirmando que elas asseguram a felicidade ultraterrena. censura assim os filósofos por não reconhecerem a imaterialidade de Deus e por não o considerarem o criador. A verdade está no cristianismo: ele é a busca da felicidade. Para começar, há duas cidades celestes: a Cidade de deus, cidade do bem, habitada pelos anjos bem-aventurados e obedientes a Deus, e a cidade do mal, povoada por anjos revoltados, por demônios: essas duas cidades têm seus equivalentes terrenos. A cidade gterrena é vítima de tres males: o desapego a deus e ao bem supremo, a morte - quer haja separação entre alma e corpo, quer haja morte total na ignorância de Deus- e o "pecado original", símbolo de revolta e da fraqueza carnal. Portanto, há uma cidade carnal e uma cidade espiritual; a primeira baseia-se na felicidade terrena, no prazer, e sua representação bíblica é Caim, o fratricida; a segunda, que vive no amor de Deus e na espera da felicidade celeste, é representada por Abel, vítima de Caim. essas duas concepções da vida se perpetuam ao longo dos séculos através da B´blia e através da realidade; às vezes chegam a confundir-se, pois certos homens atuam nos dois lados por interesse: contam com o prazer da vida terrena e com a redenção na vida futura. No entanto, a atitude de cada um é submetida ao julgamento final de Deus; o mau será condenado à infelicidade eterna; o bom, ao contrário, está fadado à felicidade eterna, única verdadeira, que não se pode encontrar na terra. assim, os santos poderão gozar a contemplação de Deus. Assim também, as duas cidades serão submetidas ao julgamento de Deus na pessoa de Cristo, no fim da humanidade. por sua intervenção, Cristo será o gestor da redenção do mundo, de sua regeneração ou palingenesia. Agostinho, que raciocina mais como um teólogo do que como um historiador ou cientista, não se preocupava com as objeções que pudessem ser feitas pelos físicos (sobre o fogo eterno do inferno), ou pelos platônicos (sobre a ressurreição). O autor afirma-se assim contra o maniqueismo que o influenciou na juventude, no plano puramente eclesiastico, condena o dogmatismo.

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