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RISCO BIÓLOGICO “Possibilidade de contato com material biológico que pode veicular agentes biológicos patogênicos, causadores de danos à saúde do homem. Os agentes biológicos capazes de produzir estes danos são todos os microorganismos: vírus, bactérias, fungos, protozoários, parasitas e bacilos” SOUZA, 2000 Sangue ( Fluídos corpóreos PARA SE DESENVOLVER UMA INFECÇÃO É PRECISO: Agente Via de penetração Hospedeiro (susceptível a infecção – sistema defesa incompetentes) CADEIA EPIDEMIOLÓGICA DE INFECÇÃO VIAS DE CONTAMINAÇÃO CRUZADA PACIENTE ( EQUIPE ( PACIENTE FAMÍLIA ABRANGÊNCIA DO RISCO Individual Coletivo Ambiental CLASSIFICAÇÃO DO RISCO Risco de soroconversão após exposição percutânea HIV – 0,3% Não tem vacina Existe quimioprofilaxia pós exposição HCV – 3 a 10% Não existe vacina Nem imunoprofilaxia pós vacinal HBV – até 30% Existe vacina eficaz Existe imunoprofilaxia eficaz ( Adoção de medidas de Precauções Padrão Hepatite B Risco: 3 – 6 vezes maior que a pop. Geral Potencial para cronicidade – 2 a 10% Cirrose hepática Hepatocarcinoma Transmissão: parenteral/ sexual/ vertical Modo mais eficiente de transmissibilidade: exposição percutânea – contato direto/ indireto com sangue ou outro biológico em áreas da pele não integra, queimaduras e mucosas. ( o vírus HBV – sobrevive uma semana em temperatura ambiente Hepatite C Grande tendência à cronicidade 70% Manifestações clinicas: 20% dos casos Profilaxia: a única medida eficaz para eliminar o risco de infecção pelo vírus Hep. C é por meio da prevenção da ocorrência do acidente. ( Precauções Padrão Não tem vacina Tratamento ?? AIDS Pandemia Problema de Saúde Pública Grave problema social 33,4 milhões/ 1,5 milhão casos por ano/ 8.000/ dia ( OMS) Risco para os PAS é baixo/ relacionado à exposição percutânea – 1:400.000 – 1:400.0003 TUBERCULOSE AIDS (doença ressurgente Mudança no perfil epidemiológico Transmissão: inalação/ ingestão/ inoculação direta Controle: precaução baseada na transmissão Imunização: BCG PERCEPÇÃO DO RISCO Não percebe o risco Subestima o risco Não acredita no risco Não pensa nas conseqüências do risco Reconhece/ PP (não reconhecemos que as medidas PP evita os riscos) “Para melhor ou para pior, minha vida tomou um novo rumo no dia em que uma agulha contaminada perfurou minha mão. Estou contando a minha história em nome de todas as enfermeiras que enfrentam este risco diariamente e minha mensagem é: isso não precisava acontecer” Lynda Arnold set/ 1997 CONTROLE DE INFECÇÃO ( RISCO BIOLÓGICO ( BIOSSEGURANÇA “É o conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento, tecnologia e prestação de serviços, riscos que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhadores desenvolvidos” Fundação Oswaldo Cruz HISTÓRICO (Precauções Padrão) 1987: Centers for Disease Control and Prevention- CDC - Precauções Universais 1996: Precauções Padrão ( universais + algumas medidas) PP ( Tentativa de reduzir os riscos de transmissão de microorganismo de fontes conhecidas e não conhecidas ( aplicadas em todos os pacientes independentes de diagnóstico. UNIVERSALIDADE DO RISCO ( PRECAUÇÃO PADRÃO PP Imunização Higiene da mãos EPI Descarte de perfuro cortante Técnica asséptica Processamento superfícies Controle ambiental Processamento artigos PP ( Precauções baseadas na transmissão Aérea: Tb, Varicela, Sarampo Gotículas: Coqueluche, Influenza, Caxumba, Rubéola Contato: Herpes, Pediculose, Escabiose PP ( Risco Biológico Ocupacional Imunização Doenças de importância epidemiológica Hepatite B Hepatite C AIDS Tuberculose Sobre as vacinas – Hep. B, DT, Tríplice Viral Interrupção: 1a./ 2a. imediatamente /3a. 2 meses 2a./ 3a. imediatamente Triagem pós-vacinal: Anti-HBS 2a. mês após 3a. dose (CDC, 1998). PAS- não respondendo ao 1a. esquema repetir 3 doses. PAS não responder, é preciso investigar infecção crônica pelo HBV. Susceptível (HBSag). CUIDADOS EXPOSIÇÃO Lavagem exaustiva com água e sabão a exposição cutânea e percutânea Lavagem exaustiva com SF 0,9% ou água exposição mucosa PVP- Iodo/ Clorexidina Contra-indicado: procedimentos que aumente área exposta Hep. B – profilaxia pós exposição – estado vacinal profissional e do paciente fonte. Imunoglobulina Hep. C – Vacina não existe. Imunoprofilaxia não existe AIDS – não tem vacina MUNDO: 104 casos comprovados 210 casos prováveis BRASIL: 02 casos comprovados 2004: 6.130 casos de AIDS Goiânia: 3.091 Anápolis: 265 Aparecida de Goiânia: 407 AIDS (profilaxia) reduz 81% do risco de conversão Cuidados locais: Inicio: 2h, emergência médica (avaliação criteriosa/ aspecto legal/ teste rápido) AZT e 3TC Atendimento ao acidentado Pte fonte Notificação VE Educação continuada Vacinas contra TB, Influenza e pneumococos. PRECAUÇÕES HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS A ADESÃO É A MELHOR MEDIDA DE PROTEÇÃO PADRÃO LIÇÕES DE HISTORIA A educação continuada aumenta adesão A adesão relaciona-se com a percepção do risco Multi- modalidade de estratégias melhora índices de adesão A estrutura física e de recursos materiais tem relação com adesão Sabões em barra colonizam Sabões líquidos colonizam-se quando os dispensadores são apenas “completados”(cresce microorganismos) São necessários em média 5 ml de sabão Tecido é fonte de contaminação após 3o. uso Uso de aeradores favorece o crescimento microbiano O acionamento das torneiras poderá ser feito por mecanismo ótico por meio de uso dos pés, cotovelos e joelhos Na indisponibilidade destes sistemas, o fechamento deverá ser com papel toalha O papel toalha não é resíduo infectante Lixeiras com tampas c/ pedal Lavagem das mãos deve durar em média 30 segundos A técnica preconizada tem como benefícios : memorização, execução sistemática de passos que possibilita a limpeza HIGIENIZAÇÃO MÃOS X ALCOOL GEL Falta de sabão Quando não há água acessível (ambulância, home care, campanhas) Falta de suprimento de água (desastres) Lavatórios insuficientes Entre exame físico simples Após procedimento simples sinais vitais PP Equipamento de proteção Individual (EPI) – máscara, óculos, gorro, sapato fechado ( utilizar sempre que houver possibilidade de espirros de secreção Máscara N. 95% de eficiência de proteção é utilizada nas pre- cauções de isolamento respira- tório. Luvas sempre que houver Possi- Bilidade de contato com sangue ou outros fluídos corporios. Luvas diferenciadas para o CME (luvas grossas com cano longo). Perfurações nas luvas: 2% das luvas estéreis apresentam perfuração de fábrica 26% das luvas não estéreis 36% de luvas de procedimento apresentam perfurações após um atendimento de rotina. ( Trocar luvas a cada paciente ou procedimento Avental: sempre que tiver contato com o paciente (jaleco- infecções cruzada). Sapato fechado: bico largo e confortável “proteção esperada de um EPI se atribui não apenas a sua adoção pelos profissionais, mas ao seu uso e manuseio corretos”TPPLE, AFV et al Equipamentos de PI. Ver. ABO. Nac. V. 11. no. 3. 2003. ANVISA – Resolução da Diretoria Colegiada RDC No. 306 de 07/12/2004, dispõe sobre o regulamento: Grupo perfurocortantes ou escorificantes, tais como: Lâmina de bisturi e barbear Agulhas escalpes Ampolas de vidros, tubos capilares, micropipetas Brocas, limas (Devem ser descartados em caixa apropriada Não reencapar agulha Não entortar agulha Não desconectar agulha MANUSEIO DE PERFUROCORTANTES Não direcionar instrumento cortante para partes do corpo Improvisação não garante proteção O descarte deve ser imediatamente após o uso ( Acidentes acontecem durante o uso - transporte – até o descarte. (Lixo hospitalar é autoclavado, e custa 10 vezes mais do que o lixo comum. ( Abrigo externo – observar normas RDC 306: coleta seletiva aterro sanitário controlado lixo é descontaminado em alta temperatura = lixo comum “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças”Ecl. 9:10. Susceptibilidade do hospedeiro Reservatório Pessoas,soluções Água Porta de saída Modo de transmissão Porta de entrada Agente Infeccioso ac
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