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BRASIL MS Políticas de saúde e a rede de assis pessoa deficiência cartilha 2014

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Políticas de Saúde e a Rede 
de Atenção a Saúde da 
Pessoa com Deficiência 
I Seminário Nacional sobre 
Deficiência e Funcionalidade 
Transitando do Modelo Médico 
para o Biopsicossocial 
 21/11/2014 
DIREITOS HUMANOS, PARTICIPAÇÃO SOCIAL e POLÍTICAS PÚBLICAS 
A Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (NY, 2007), promulgada em 
2009 pelo Estado Brasileiro, com status constitucional, resultou numa mudança 
paradigmática das condutas oferecidas às Pessoas com Deficiência, de natureza física, 
mental, intelectual ou sensorial, visando eliminar as diversas barreiras que podem 
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições 
com as demais pessoas". 
 
Desde então, o Estado brasileiro busca, por meio da formulação de políticas públicas, 
garantir a autonomia; a ampliação do acesso à saúde; à educação; ao trabalho, entre 
outros, com objetivo de melhorar as condições de vida das pessoas com deficiência. 
 
Em dezembro de 2011 é lançado o Viver sem Limite: Plano Nacional de Direitos da 
Pessoa com Deficiência (Decreto 7.612 de 17/11/11), envolvendo 17 Ministérios 
 
Em abril de 2012, o Ministério da Saúde institui a Rede de Cuidados à Saúde da 
Pessoa com Deficiência no âmbito do SUS (Portaria 793, de 24/04/12), estabelecendo 
diretrizes para o cuidado às pessoas com deficiência temporária ou permanente; 
progressiva; regressiva ou estável; intermitente ou contínua. 
 Viver Sem Limite 
Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (NY, 2007) 
Decreto Presidencial 6.949 de 25 de agosto de 2009 
 
Viver Sem Limite: Plano Nacional de Direitos da Pessoa com Deficiência 
Decreto 7612 de 17 de novembro 2011 
 
 EIXO 1: ACESSO À EDUCAÇÃO 
 EIXO 2: ATENÇÃO À SAÚDE 
 EIXO 3: INCLUSÃO SOCIAL 
 EIXO 4: ACESSIBILIDADE 
 
Induzir políticas articuladas e intersetoriais que visem garantir a inclusão social, a 
acessibilidade, o acesso à educação e a atenção à saúde das pessoas com deficiência. 
O eixo de Atenção à Saúde, visa ampliar o acesso e a qualificação da atenção à saúde 
das pessoas com deficiência (temporária ou permanente; progressiva, regressiva ou 
estável; intermitente ou contínua) no âmbito do SUS, com foco na organização de 
Redes de Atenção à Saúde, na integralidade do cuidado. 
 
• 15 Ministérios envolvidos 
• Orçamento (2012 – 2014): R$ 7,6; sendo 1,4 para o eixo Atenção à Saúde 
DIREITOS HUMANOS, PARTICIPAÇÃO SOCIAL e POLÍTICAS PÚBLICAS 
Estamos acostumados a falar por eles, sobre eles... Mas é preciso também dar 
voz às pessoas com deficiência, torná-los de fato protagonistas de suas próprias 
vidas. 
 
Isso evita que nossas práticas gerem uma espécie de inclusão excludente; 
aquela que, formalmente, respeita direitos, mas mantém discriminação e 
exterioridade, sobretudo porque impede ou limita a relação entre as diferenças 
no campo social. 
 
(SOUZA. O outro do outro: biopotência da diferença na saúde das pessoas com deficiência. 
In: BRASIL,MS/SAS/DAPES. Diálogo (bio)político sobre alguns desafios da construção da Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência, 
MS, Brasília, 2014, no prelo ISBN: 978-85-334-2098-4) 
“NADA SOBRE NÓS, SEM NÓS” 
DIREITOS HUMANOS, PARTICIPAÇÃO SOCIAL e POLÍTICAS PÚBLICAS 
Fazer política pública desse modo, lado a lado com a sociedade civil, é ainda um 
grande desafio para os gestores públicos. Requer 
 
doses de prudência e de simplicidade (o simples não o simplório), para se 
estar em condição de responder pelos efeitos concretos dos mundos que 
ajudamos a engendrar, bem como para continuar fazendo política na 
alteridade (...) Quando é assim, talvez também seja possível lembrar que 
somos (...) o outro do outro e aquilo que fazemos estando juntos. 
 
(SOUZA e MENDES. O conceito de humanização na Política Nacional de Humanização (PNH). Interface - comunicação, saúde, 
educação, v. 13, supl.I, 2009, pp. 681-88. Botucatu/SP, Fundação UNI/UNESP 
FAZER JUNTOS 
O Brasil é o único país 
com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o desafio de ter 
um sistema universal, público e gratuito de Saúde 
Ministério da Saúde 
DIREITOS HUMANOS, PARTICIPAÇÃO SOCIAL e POLÍTICAS PÚBLICAS 
Como implementar uma política pública de saúde, Rede de Cuidados às Pessoas com 
Deficiência, a partir do encontro com o outro, do coletivo de forças e de fatores 
heterogêneos que concernem ao “estar junto”? 
 
O caráter universal do SUS, nos coloca o desafio de promover o acesso qualificado à 
saúde para todos; 
 
A equidade como estratégia para acolher diferenças e enfrentar desigualdades; 
 
A integralidade, não apenas na condição de boas práticas de saúde, mas também 
como transversalidade entre os pontos de atenção da Rede SUS e outros 
equipamentos sociais (educação, proteção social, esporte, cultura, trabalho, etc). 
 
A vida como produção social na alteridade e, sobretudo de escuta ao outro (aos 
usuários), reconhecendo que a construção do cuidado se faz nas relações, nas 
conversações entre sujeitos (usuários, profissionais, gestores). 
Histórico da Implementação da Rede PCD 
• Antes de 2011: agenda da Reabilitação até então negligenciada pelo SUS. 
 Ações do MS eram tímidas e centradas na habilitação de serviços existentes por 
 modalidade de reabilitação e concessão de OPM. 
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14
 
Linha do Tempo 
 
• Concentração de serviços e recursos no Sul/Sudeste X Vazios assistenciais no Norte, 
Nordeste e Centro Oeste 
 
• Mudança de Modelo de Atenção: caráter assistencialista X modelo centrado no 
direito social, inclusão e autonomia 
 
• Mudança na lógica de financiamento - Produção X Custeio (+ OPM) 
 
• Fragmentação do Cuidado X Lógica de Redes de Atenção à Saúde: 
 
• Descentralização do cuidado em reabilitação e ampliação do acesso – 
organização das Redes de Atenção e Fortalecimento das Regiões de Saúde 
 
• Criação de Centros Integrados e Linhas de Cuidado – fortalecimento do campo 
conceitual e técnico, articulando os diferentes componentes e pontos de 
atenção (básica, especializada e hospitalar) 
 
• Empoderamento do Gestor Local e fortalecimento dos mecanismos de gestão 
(regulação do acesso, monitoramento e avaliação; produção de indicadores, 
estabelecimentos de protocolos clínicos e processos de educação 
permanente) 
Diretrizes e Desafios da Implementação da Rede PCD 
DADOS SOBRE PESSOA COM DEFICIÊNCIA – IBGE 2010 
76% 
24% 
POPULAÇÃO COM 
DEFICIÊNCIA NO BRASIL 
População sem
deficiência
Pessoas com
Deficiência
4.196.539 
10.963.109 
45.617.878 45.606.048 
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
30.000.000
35.000.000
40.000.000
45.000.000
50.000.000
Pessoas com
Deficiência não
consegue de modo
algum
Pessoas com
Deficiência grande
dificuldade
Pessoas com
Deficiência
alguma dificuldade
Pessoas com
Deficiência Total*
Pessoas com Deficiência no Brasil 
por Grau de Dificuldade 
Os 24% referem-se à pessoas que 
declaram perdas funcionais que 
interferem nas atividades da vida 
diária e na participação social. Inclui 
pessoas com deficiência auditiva, 
física, visual, intelectual, transtornos 
do espectro do autismo, ostomizadas, 
e mobilidade reduzida - permanentes 
ou temporárias; progressivas, 
regressivas ou estáveis; intermitentes 
ou contínuas. 
* O Número total de pessoas com deficiência considera apenas uma das deficiências 
declaradas. 
DADOS SOBRE PESSOA COM DEFICIÊNCIA – IBGE 2010 
Visual Auditiva Física Intelectual
Não Consegue de Modo Algum 506.377 344.205 734.420 2.611.537Grande Dificuldade 5.465.219 1.798.964 3.698.926
Alguma Dificuldades 29.211.482 7.574.149 8.832.247
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
30.000.000
35.000.000
Fr
eq
uê
nc
ia
 
Deficiência por modalidade e graus de dificuldade - BRASIL 
OBS: Para efeitos de planejamento da necessidade de serviços especializados em reabilitação, vale destacar: 
1. no caso da deficiência visual, apenas as categorias não consegue de modo algum e grande dificuldade devem ser consideradas, 
para organização dos serviços especializados em reabilitação, cujo foco são as pessoas com cegueira e visão subnormal. Já a 
categoria alguma dificuldade, indica a necessidade de organização de serviços e programas de saúde ocular (consulta 
especializada, concessão de óculos para acuidade visual e cirurgias eletivas). 
SAÚDE DO IDOSO 
O Brasil envelhece de forma rápida e intensa. Conforme dados do IBGE 
(2012) a população idosa no Brasil é de aproximadamente 23,5 milhões. 
 Essa transição demográfica repercute na saúde da população idosa. 
 
Segundo dados do Censo de 2010, 67,73% das pessoas com 65 anos ou mais 
têm algum tipo de deficiência. Conforme este documento entre os anos de 
2000 e 2010 todos os tipos de deficiência teve incidência maior nas pessoas 
de 65 anos ou mais. 
 
Pessoas com pelo menos uma deficiência de acordo com a faixa etária: 
 60 – 64 anos  54,19% possuem algum tipo de deficiência 
 65 – 69 anos  59,65% possuem algum tipo de deficiência 
 70 – 74 anos  65,47% possuem algum tipo de deficiência 
 75 – 79 anos  71,56% possuem algum tipo de deficiência 
 80 anos ou mais  80,61% possuem algum tipo de deficiência 
 
SAÚDE DO IDOSO 
Considerando este panorama, a articulação entre os profissionais de saúde 
da pessoa idosa e da rede de cuidados às pessoas com deficiência é muito 
importante para a garantia de ações que incluam as especificidades da 
população idosa nessa rede. 
 
A formulação de políticas públicas para a saúde da pessoa idosa deve levar 
em consideração a autonomia e a condições funcionais do idoso. 
 
O envelhecimento populacional cursa com o aumento de doenças e 
condições que podem levar à perdas funcionais, porém estas não são 
consequências inevitáveis do envelhecer. 
 
 A prevalência das perdas funcionais aumenta com a idade, mas a idade 
sozinha não prediz tal condição. 
SAÚDE DO IDOSO 
A Saúde da pessoa idosa consiste na interação entre a saúde física, a 
saúde mental, a independência financeira, a capacidade funcional e o 
suporte social. 
 
Nesse sentido, a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa tem como 
finalidade primordial a recuperação, a manutenção e a promoção da 
autonomia e da independência dos indivíduos idosos, direcionando 
medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância 
com os princípios do SUS. 
São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes 
densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio 
técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado 
(Ministério da Saúde, 2010 – Portaria 4.279, de 30/12/2010). 
 
 
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE 
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Informação 
Qualificação/Educação 
Regulação 
Promoção e Vigilância à Saúde Re
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 D
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ATENÇÃO BÁSICA 
• Ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência 
temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou estável; 
intermitente ou contínua no SUS; 
 
• Garantir a articulação e a integração dos pontos de atenção das redes de 
saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento e 
classificação de risco; 
 
• Desenvolver ações de prevenção e de identificação precoce de deficiências 
na fase pré, peri e pós-natal, infância, adolescência e vida adulta; 
 
• Ampliar a oferta de Órtese, Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção 
(OPM); 
 
• Promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com deficiência, por 
meio do acesso ao trabalho, à renda e à moradia solidária, em articulação 
com os órgãos de assistência social; 
 
• Promover mecanismos de educação permanente para profissionais de 
saúde; 
 
Objetivos da Rede PCD 
Organização da Rede PCD 
Atenção Básica Atenção Especializada Atenção Hospitalar 
Unidade Básica de 
Saúde 
UPA, SAMU, PRONTO 
SOCORRO 
 
HOSPITAL GERAL 
LEITOS DE LONGA 
PERMANÊNCIA – UCP 
 
Núcleo de Apoio de 
Saúde da Família 
Melhor em Casa 
Academia da Saúde 
HOSPITAIS 
ESPECIALIZADOS EM 
REABILITAÇÃO - HCP 
Centro Especializado 
em Odontologia 
Centro Especializado em Reabilitação 
Oficina Ortopédica 
Fixa, Terrestre e 
Fluvial 
Serviços de 
Reabilitação de 
Modalidade Única 
CENTROS CIRÚRGICOS 
ODONTOLÓGICOS 
Ambulatório de 
Especialidades 
REDE 
CEGONHA 
REDE 
CRÔNICAS 
REDE 
PSICOSSOCIAL 
REDE DE ATENÇÃO ÀS 
URGÊNCIAS 
DEFICIÊNCIA E FUNCIONALIDADE 
Deficiência é um termo em evolução e compreendida, atualmente, pelo 
resultado da interação entre as pessoas com deficiência e as barreiras 
atitudinais e ambientais que impedem a sua plena participação na sociedade 
em igualdade de condições com outras pessoas. 
 
Os instrumentos de funcionalidades são resultado do debate conceitual entre 
as duas visões distintas da deficiência, o modelo biomédico e o modelo 
social. 
 
Embora ambos os modelos possuam visões aparentemente contrárias, 
eles devem ser encarados como complementares. 
 
O desafio central é promover um instrumento que integre efetivamente os 
dois modelos, uma vez que, as informações sobre o diagnóstico e sobre a 
funcionalidade, oferecem uma imagem mais ampla e significativa da saúde 
das pessoas ou da população. 
DEFICIÊNCIA E FUNCIONALIDADE 
A CIF focaliza o seu interesse na forma como as pessoas vivem os seus 
problemas de saúde e como estas podem melhorar as suas condições 
de vida para que consigam ter uma existência produtiva e 
enriquecedora. 
 
Isto tem implicações sobre as práticas de saúde, sobre a legislação e 
políticas sociais destinadas a melhorar o acesso aos cuidados de saúde, 
bem como à proteção dos direitos individuais e coletivos. 
 
A CIF toma em consideração os aspectos sociais da deficiência e 
propõe um mecanismo para estabelecer o impacto do ambiente social 
e físico sobre a funcionalidade da pessoa. 
DEFICIÊNCIA E FUNCIONALIDADE 
A CIF tem por objetivo: 
 
• Apresentar uma base científica para a compreensão e o estudo da saúde e 
dos estados com ela relacionados, bem como os resultados e suas 
determinantes; 
 
• Estabelecer uma linguagem comum para descrever a saúde e os estados com 
ela relacionados, para melhorar a comunicação entre os diferentes usuários, 
tais como profissionais de saúde, investigadores, legisladores de políticas de 
saúde e a população em geral, incluindo as pessoas com deficiência; 
 
• Permitir a comparação dos dados entre países, entre as disciplinas de saúde, 
entre os serviços, e em diferentes momentos ao longo do tempo; 
 
• Proporcionar um esquema de codificação sistematizado de forma a ser 
aplicado nos sistemas de informação da saúde. 
DEFICIÊNCIA E FUNCIONALIDADE 
Aplicações da CIF: 
 
• Como ferramenta estatística - na recolha e registro de dados (ex. em 
pesquisas e estudos da população ou em sistemas de tratamento de 
informação); 
 
• Como ferramenta de investigação- para medir resultados, qualidade de 
vida ou fatores ambientais; 
 
• Como ferramenta clínica - na valoração de necessidades, para 
homogeneizar tratamentos com condições específicas de saúde, na 
valoração vocacional, na reabilitação e na avaliação de resultados; 
 
• Como instrumento de política social - no planejamento de sistemas de 
segurança social, sistemas de compensação, e para conceber e implementar 
políticas; 
 
• Como instrumento educativo - para estruturar o "currículo" e de forma a 
aumentar a conscientização da sociedade e desenvolver atividades sociais. 
DIRETRIZES DE ATENÇÃO 
• Diretrizes de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down 
• Diretrizes de Atenção para Triagem Auditiva Neonatal 
• Diretrizes de Atenção à Pessoa Amputada 
• Diretrizes de Atenção à Pessoa com Lesão Medular 
• Diretrizes de Atenção à Pessoa com Paralisia Cerebral 
• Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com 
Transtorno do Espectro do Autismo 
• Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com 
Traumatismo Crânio-Encefálico 
• Diretrizes de Reabilitação da Pessoa com Acidente 
Vascular Cerebral (AVC) 
• Diretrizes de Atenção à Saúde Ocular na Infância 
• Cuidados de Saúde às Pessoas com Síndrome de Down 
DEFICIÊNCIA E FUNCIONALIDADE 
O Ministério da Saúde irá instituir, no início de 
2015 um GT sobre a CIF com a participação de 
várias secretarias e áreas técnicas, com intuito de 
debater a CIF e o IF-Br, entre elas: 
 
• SAS 
Atenção Básica 
Saúde da Pessoa com Deficiência 
Saúde do Idoso 
Doenças Crônicas 
Saúde Mental 
Saúde da Mulher 
Saúde da Criança 
• SVS 
• SEGETS 
• SCITIE 
• SGEP 
• SESAI 
Implementação da Rede PCD 
117 habilitados 
76 em construção 
61 em qualificação 
108 veículos adaptados 
23 habilitadas 
35 em construção 
13 em qualificação 
CER 
Oficina 
Ortopédica 
Norte: 24 – 
45,28% 
Nordeste: 95 – 76% 
Centro Oeste: 
29 – 76,32% 
Sudeste: 75 – 
49,02% 
Sul: 32 – 
47,06% 
Implementação da Rede PCD no Brasil – Custeio/Habilitação 
Custeio/Habilitações: 
• 255 regiões de saúde 
(58,35%) com 609 ações 
 
• Antes da Rede PCD 
• R$49.044.439,00 
 
• Depois Implementação da 
Rede PCD 
• R$365.856.490,00 
 
A porcentagem refere-se às regiões e saúde com ação por região geográfica 
AÇÕES de 
Custeio/habilitação Brasil TOTAL 
CER 117 
OFICINA ORTOPÉDICA 23 
CEO 469 
TOTAL 609 
Norte: 11 – 
20,75% Nordeste: 13 
– 10,40% 
Centro Oeste: 
13 – 34,21% 
Sudeste: 24 – 15,69% 
Sul: 4 – 5,88% 
Implementação da Rede PCD no Brasil – CER e Oficina Ortopédica 
Custeio/Habilitação 
Custeio/Habilitações: 
 
65 regiões de Saúde 
(14,87%) com 140 ações 
 
R$ 261.660.000,00 
A porcentagem refere-se às regiões e saúde com ação por região geográfica 
AÇÕES de Custeio/Habilitação BRASIL 
Centro Especializado em 
Reabilitação 117 
Oficina Ortopédica Fixa 23 
TOTAL 140 
Implementação da Rede PCD no Brasil - Investimento 
A porcentagem refere-se às regiões e saúde com ação por região geográfica 
Investimentos 
 
166 regiões de saúde 
(37,99%) com 355 ações 
 
R$ 442.858.026,58 
Norte: 
32 – 60,53% 
Nordeste: 
50 – 40% 
Sudeste: 
46 – 30,07% 
Sul: 
21 –30,88% 
Centro Oeste: 
17 – 39,22% 
AÇÕES de Investimento BRASIL 
Construção/Reforma/ 
Ampliação CER e Oficina 145 
Equipamentos CER e Oficina 52 
Equipamentos TAN 80 
Equipamentos Centro Cirúrgico 78 
TOTAL 355 
Implementação da Rede PCD no Brasil de CER e Oficina Ortopédica Fixa 
Investimento 
A porcentagem refere-se às regiões e saúde com ação por região geográfica 
Investimentos 
 
88 Regiões de Saúde 
(20,14%) com 197 ações 
 
R$ 386.778.737,80 
 
Norte: 
18 – 33,96% 
Nordeste: 
22 – 17,60% 
Sudeste: 
26 – 16,99% 
Sul: 
10 – 14,71% 
Centro Oeste: 
12 – 31,58% AÇÕES de Investimento BRASIL 
Construção/Reforma/ 
Ampliação CER e Oficina 145 
Equipamentos CER e Oficina 52 
TOTAL 197 
Ampliação da Rede 
0
20
40
60
80
100
120
Norte Nordeste Centro Oeste Sudeste Sul Brasil
4 
14 
8 
14 
3 
43 
12 
25 23 
50 
7 
117 
Expansão da Rede PCD - número de estabelecimentos habilitados 
por região 
Total serviços antes da Rede Total de Serviços depois da Rede
Observamos uma expansão de 70 novos serviços habilitados 
Ampliação da Rede 
Do total de 117 CER 
habilitados temos: 
CER II: 76 
CER III: 27 
CER IV: 14 
 
Observamos uma 
expansão de 225 
modalidades novas 
habilitadas 
0
50
100
150
200
250
300
Norte Nordeste Centro Oeste Sudeste Sul Brasil
5 
17 11 17 4 
54 
27 
65 
50 
122 
15 
279 
Expansão da Rede PCD - número de 
modalidades habilitadas por região 
Número de modaldiades antes da Rede PCD
Número de modaldiades depois da Rede PCD
Ampliação da Rede 
0
5
10
15
20
25
30
35
Norte Nordeste Centro Oeste Sudeste Sul Brasil
4 
10 
7 
11 
3 
35 
1 
6 
4 4 
0 
15 
0 1 0 
2 1 
4 
Número de Habilitações por modalidades e Região ANTES da Rede PCD 
Serviço de Reabilitação Física Serviço de Saúde Auditiva Unidade de Reabilitação Visual
Ampliação da Rede 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Norte Nordeste Centro Oeste Sudeste Sul Brasil
10 
21 20 
35 
6 
92 
8 
12 
7 
25 
1 
53 
1 4 1 
15 
3 
24 
7 
18 19 
37 
3 
84 
Número de Habilitações de CER por modalidade e Região DEPOIS da 
REDE PCD 
CER com Modalidade Física CER com Modalidade Auditiva CER com Modalidade Visual CER com Modalidade Intelectual
Ampliação da Rede 
2011 2012 2013 2014
Quantidade 3.299.632 3.487.989 3.671.591 3.949.695
2.800.000
3.000.000
3.200.000
3.400.000
3.600.000
3.800.000
4.000.000
Q
ua
nt
id
ad
e 
 
Concessão de OPM não Cirúrgica 
Veículos Adaptados 
Veículos por 
Região UF Veículos por UF 
Centro Oeste 
22 
DF 3 
GO 11 
MS 2 
MT 6 
Nordeste 
28 
AL 9 
BA 6 
CE 2 
PB 1 
PE 2 
RN 1 
RO 6 
SE 1 
Norte 
5 
AC 1 
AM 1 
PA 2 
TO 1 
Sudeste 
42 
 
ES 1 
MG 10 
RJ 4 
SP 27 
Sul 
6 
PR 1 
RS 2 
SC 3 
 TOTAL 103 
108 Veículos Adquiridos 
103 Veículos entregues 
Junho/2014 
27 estados 
Triagem Neonatal Biológica – Teste do Pezinho 
Cenário 2011 
Fase I 
Fase II 
Fase III 
Fase IV 
Fases de Implementação 
Triagem Neonatal Auditiva – Teste da Orelhinha 
INDICE DE COBERTURA NACIONAL DA TAN 
ANO 2013 ANO 2014 (Jan a Abril) 
24% 33% 
Capacitação 
Capacitação e Formação de Ortesistas e 
Protesistas – nível técnico: 
 
• 144 profissinais matriculados 
 
Cursos de atualização para profissionais de 
nível superior visando aprimoramento 
dos processos de prescrição, indicação, 
adaptação de OPM: 
 
• 3.486 profissionais matriculados 
 
Capacitação para equipes de saúde bucal 
para atendimento à pessoa com deficiência: 
 
• 5.674 profissionais matriculados 
Capacitação 
Curso de Especialização em 
Reabilitação Auditiva: 
 
• H.Samaritano/RS 
• 94 alunos 
• 9% de evasão 
Vera Lucia Ferreira Mendes 
 
Coordenação Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência 
Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas em Saúde - 
DAPES 
Secretaria de Atenção à Saúde - SAS 
Ministério da Saúde do Brasil 
 
Telefones: +55 (61) 33156236 
+55 (61) 99165767 
 
E-mail: vera.mendes@saude.gov.br 
www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia 
 
Endereço: SAF SUL, Trecho 2, lotes 5/6 
Ed. Premium, Torre II Térreo, sala 11 
70070-600 Brasília/DF 
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