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FRATURAS 
MÃO E PÉ
Edésio Willemann 
Acadêmico de Fisioterapia
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
MÃO
• A mão se divide em: carpo, metacarpo e falanges. 
Ossos do Carpo
• São oito ossos distribuídos em duas fileiras: proximal e 
distal. 
• Fileira Proximal: Escafoide, Semilunar, Piramidal e 
Pisiforme
• Fileira Distal: Trapézio, Trapezóide, Capitato e Hamato
MÃO VISTA ANTERIOR
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
MÃO
• Ossos do Metacarpo
• É constituído por 5 ossos metacarpianos 
que são numerados no sentido látero-
medial em I, II, III, IV e V e correspondem 
aos dedos da mão. Considerados ossos 
longos, apresentam uma epífise proximal 
que é a base, uma diáfise (corpo) e uma 
epífise distal que é a cabeça. 
• Ossos dos Dedos da Mão
Apresentam 14 falanges: 
Do 2º ao 5º dedos: 1ª falange (Proximal) 2ª 
falange (Média) 3ª falange (Distal)
Polegar: 1ª falange (Proximal) 2ª falange 
(Distal)
Mão - Ossos do Carpo
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
EPIDEMIOLOGIA
 Fraturas Metacarpais e das falanges: 10% 
MMSS e 80% dá Mão.
Mais comum 1º e 5º.
 Idade 20/40 anos
 Ocorrem mais em homens que mulheres.
EPIDEMIOLOGIA
 Em 98,6% dos casos são fraturas isoladas.
Tratamento principalmente conservador, mas 
também o cirúrgico.
 Tratamento da função e não somente 
esqueleto.
DIAGNÓSTICO
 CLINICO;
Metacarpos e Falanges costuma ser fácil.
• História do Trauma.
• Sinais e sintomas clássicos.
 IMAGENS;
 Rx (AP, Lateral, e Obliquo).
 TC e RM, não muito comum.
CLASSIFICAÇÃO
 Método do tratamento;
 Local da Fratura;
• Metacarpais (cabeça, colo e diáfise).
• Falanges (proximal, medial e distal).
AO 
• Diafisária espirais.
• Obliquas. 
• multifragmentadas.
• Monocondilares.
• Bicondilares.
 Classificação de Weis-Hasting;
• 4 classe de fratura da cabeça da falange.
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
TRATAMENTO CONSERVADOR
 Conservador;
• Localização;
• Geometria;
• Deformidade;
• Exposição;
• Lesões associadas;
• Estabilidade;
TRATAMENTO CONSERVADOR
 Tratamento fácil;
• Mobilização (Gesso ou Talas)
Fraturas estáveis e sem Desvio;
• Diafisária;
• Diafiso-metafisária;
• Intra-articulares;
TRATAMENTO CONSERVADOR
 Posição de imobilização Metarcapais e falanges 
proximais e médias;
 Intrínseco Plus (James).
• Metacarpofalangicas fletidas em 70º .
• Interfalangicas proximais e distais em extensão 
ou em 10º de flexão.
• Pequenos desvio devem se reduzidos com 
anestesias.
TRATAMENTO CONSERVADOR
 Fr. Metacarpais a redução é mantida por uma 
tala engessada;
TRATAMENTO CONSERVADOR
Fr. Falanges proximais e distais uma férula é 
usada;
TRATAMENTO CONSERVADOR
 Fr. Falanges distais férula que imobilize 
somente ela e a media;
TRATAMENTO CONSERVADOR
 Tração continua:
• Fr. Cominutivas;
• Fr. com desvios rotacionais;
• Fr. Intra-articulares dos metacarpais de 
pequena monta;
• Fr. Das falanges proximais;
TRATAMENTO CIRURGICOS
 Cirúrgicos; 
• Fr. Obliqua;
• Espiralados ou Carga de segmentos;
• Expostas;
• Com lesões tendinosas ou instáveis;
• Idade;
 Fixação interna ou externas;
 Recursos para fixação e redução aberta;
• Fios de Kirschner;
• Cerclagem isoladas ou associadas aos fios de 
Kirschner;
• Pinos intramedulares, isolados ou múltiplos;
• Placas e parafusos;
• Fixador externo;
TRATAMENTO CIRURGICOS
FIOS DE KIRSCHNER
PINOS INTRAMEDULARES, ISOLADOS 
OU MÚLTIPLOS;
PLACAS E PARAFUSOS
FIXADOR EXTERNO
FR. DA CABEÇA DOS METACARPAIS
 Não tem padrão fixo;
Mais frequentes as de destacamento das duas 
porções;
Afundamento da cúpula articular completa ou 
em segmentos;
TTO:
• Cirúrgico;
• Fios de Kirschner ou mini parafusos;
• Talas gessadas e férula de alumínio;
• Mobilização passiva cuidadosa e exercícios;
FR. DA CABEÇA DOS METACARPAIS
FRATURA DO COLO DO METACARPAL
Mais comum fratura de boxer;
 5º e 4º metacarpo;
Inclinação volar da cabeça e angulação dorsal;
Consolidação 100% dos casos mas com 80% 
deformidade residual;
FRATURA DO COLO DO METACARPAL
TTO;
 Fratura Simples;
• No 5º mais comum manobra de Jahss;
• Fr instáveis tendendo a fazer desvio;
• Cirurgia (?);
• Tala gessada;
• Fios de Kirschner;
FRATURA DO COLO DO METACARPAL
TTO;
 Fraturas Complexas;
• Cirúrgicos;
• Fixação externa com placa T;
• Placas e parafusos e fixação intramedular;
• Reabilitação precocemente.
FRATURAS DIAFISÁRIA DOS 
METACARPAIS
Fraturas mais frequentes;
Traumatismo direto (fechados ou abertos);
Traumatismo indireto (torção ou 
encurvamento);
Fraturas transversais, obliquas ou espirais;
Desvios;
Encurtamentos isolados e associados a 
rotações;
FRATURAS DIAFISÁRIA DOS 
METACARPAIS
TTO;
 Tratamento conservador;
• Redução externa com anestesia;
• Tala gessada e férula;
Cirúrgico: (Fr. Múltiplas, lesões associadas, fr. Isolada 
instável, retardo na consolidação/pseudo-artrose, 
consolidação viciosa);
• Redução externa difícil;
• Fios de Kirschner (Percutânea: Intramedular, aleatória);
• Tração elástica externa;
• Redução aberta(Fixação interna);
FRATURAS DAS FALANGES PROXIMAL E 
MÉDIA
Falange Média: Fr. transversais;
Falange Proximal: Fr. espirais e obliquas;
Fr. estáveis;
TTO:
Conservador;
Cirúrgico;
FRATURAS DAS FALANGE DISTAL
 Mais comum das fraturas da mão;
 Polegar e dedo Médio;
 Esmagamento;
 Slater-Harris: I e III;
Ponta: simples ou cominutivas;
Diáfise: Transversais ou longitudinais;
Base: Avulsões tendinosas : dorsais(dedo em martelo) 
volares(flexor profundo).
TTO:
Conservador e Cirúrgicos;
Consolidação rápida;
Recuperação funcional demorada;
FRATURAS E LUXAÇÕES DO POLEGAR
Polegar singular;
Opositor aos dedos longos;
Fraturas, luxações e fratura-luxações;
FRATURAS DO PRIMEIRO METACARPO
Trauma direto;
Diáfise: fragmento em flexão;
TTO:
• Tração longitudinal;
• Pressão direta sobre a fratura;
• Redução estável;
• Gesso fechado ou tala gessada;
Fr. da base do 1º 
metacarpo:
4 tipos: 
As 2 primeiras articulares;
3ª extra articular; 
4ª epífise de crescimento;
FRATURAS DO PRIMEIRO METACARPO
FRATURAS DO PRIMEIRO METACARPO
Fratura-Luxação de Bennet;
• Fr cominutiva da base do 1º metacarpo;
• São as fraturas mais comuns do polegar;
• Essa situação ocorre devido à abdução, 
supinação e flexão brusca do polegar.
FRATURAS DO PRIMEIRO METACARPO
TTO;
 Alguns autores recomendam o conservador 
outros cirúrgicos
FRATURA DE ROLANDO
Fratura cominutiva;
Rara;
Forma de T ou Y;
TTO: conservador e cirúrgico;
FRATURA EXTRA-ARTICULAR BASE 
DO PRIMEIRO METACARPO
Mais frequentes que as outras duas;
Transversa e obliqua;
TTO: Conservador e com fios de Kirschner;
FRATURAS DAS FALANGES DO POLEGAR
Mesma coisa que outras falanges;
Fraturas por avulsão na base dorsal: Dedo em 
martelo;
TTO: 
• Conservador;
• Cirúrgico: (subluxação, ou fragmentação).
FRATURAS DO CARPO
Escafoide:
• Quedas com impacto de alta energia:
• Fraturas e lesões ligamentares. 
• Normalmente, são fraturas fechadas e podem ou 
não estar associadas a uma luxação.
• Queda sobre o punho em extensão.
FRATURAS DO CARPO
Fr. do semilunar Raras e por queda com punho em 
hiperextensão. Ocorre por tração dos ligamentos que 
se inserem no semilunar.
Fr. do piramidal 2° mais frequente vão desde avulsões 
até frs complexas associadas a luxações;Fr. do pisiforme Rara, devido trauma direto em região 
hipotênar;
Fr. do Trapézio Raras (isoladas), mais comum 
associadas a frs de ossos vizinhos
FRATURAS DO CARPO
Fraturas do Trapezóide Raras Mecanismo indireto 
com compressão pelo segundo metacarpo;
Fraturas do Capitato Mecanismo: trauma direto, 
hiperextensão punho, forças transmitidas do 2 e 3°
metacarpos.
TTO:
• Nas fraturas sem desvio: tratamento conservador, 
• As fraturas instáveis com desvio: indicação 
cirúrgica
PÉ
O pé se divide em: tarso, metatarso e falanges.
Ossos do Tarso
• São em número de 7 divididos em duas fileiras: 
proximal e distal.
• Fileira Proximal: Calcâneo e Tálus
• Fileira Distal: Navicular, Cuboide, Cuneiforme Medial,
Cuneiforme Intermédio e Cuneiforme Lateral;
Metatarso
• É constituído por 5 ossos metatarsianos;
• Dedos do Pé : Apresentam 14 falanges: 
FRATURAS DO RETROPÉ
Fraturas de Tálus e Calcâneo;
Aspecto anatômicos;
Tálus
Cabeça, colo e corpo.
Seis articulações.
Irrigação sanguínea abundante.
60% coberto por cartilagem.
Transferência do peso.
EPIDEMIOLOGIA
Lesões poucos frequentes;
Acidentes de alta energias;
Homens jovens;
Região do colo;
Fratura do tálus é conhecida por ser uma 
patologia difícil e desafiadora.
DIAGNÓSTICOS
Clínicos;
• História;
• Exame físico;
• Dor;
• Edema;
• Deformidades;
• Exposição óssea;
Imagens;
• Rx;
• TC;
CLASSIFICAÇÃO
Fraturas e luxações;
Fr. Cabeça, colo e corpo;
Luxações: subtalar e do tornozelo;
Fratura/Luxações;
FRATURA DA CABEÇA DO TALUS
5% a 10% de todas as fraturas do Talús;
Compressão longitudinal em flexão plantar;
Osteonecrose 10% dos casos;
TTO;
• Fr. Desviada (RAFI);
• Apoio 8 a 12 semanas;
• Consolidação viciosa, artrite pós-traumática;
• Artrodese na articulação talonavicular;
FRATURA DO CORPO DO TÁLUS
13% a 23% das fraturas do tálus;
 5 subtipos na classificação Snepen;
• Grupo I: lesões osteocondrais;
• Grupo II: Fr. Cisalhamento sagital e coronal;
• Grupo III: Fr. Processo posterior;
• Grupo IV: Fr. processo lateral;
• Grupo V: Fr. Por compressão;
FRATURAS I - LESÕES 
OSTEOCONDRIAS
Transcondrais e à osteocondrite dissecante;
História do trauma;
Localização:
Domo do tálus, 
• Póstero-medial(osteocondrite);
• Ântero-lateral(fr. Transcondarais);
TTO:
• Cirúrgico: (debridamento);
FRATURAS II - CISALHAMENTOS
 28% que atingem o corpo do tálus;
Subtipo cisalhamento sagital mais frequentes;
 trauma de compressão axial;
Associada a fratura de tornozelo;
TTO:
• RAFI;
• Complicações tardias elevadas;
FRATURAS III – PROCESSO POSTERIOR
 Traumas em hiperdorsiflexão;
Diagnósticos:
• Rx, história exame clinico detalhado;
• TC;
TTO:
• Cirúrgico;
• Fragmentos desviados (RAFI);
• Ressecção cirúrgica.
• Bota gessada;
• A fratura do processo posterior muitas vezes 
é confundida com o Os Trigonum.
FRATURA IV – PROCESSO LATERAL
20% das lesões do corpo do tálus e 1% do 
tornozelo;
Dorsiflexão máxima;
Diagnóstico: Rx(?), TC;
TTO: Mesmo do processo posterior;
FRATURAS V - ESMAGAMENTO
Raras;
Quedas de alturas;
Compressão axial em inversão ou eversão;
TTO;
• Grau e desvio dos fragmentos;
• Fratura cominutivas;
• RAFI;
• Atrose em 50% dos casos;
• Talectomia ou artrodese indicadas;
FRATURAS DO COLO DO TALUS
50% das lesões traumáticas;
Hiperdorsiflexão;
Classificação: Hawkins e Canale e Kelly;
 4 graus;
• Grau I: sem desvios;
• Grau II: fratura desviada;
• Grau III: desvio/luxações do corpo;
• Grau IV: corpo e cabeça luxados;
GRAU I DE HAWKINS
Raras;
Sem desvio linear;
Irrigação sanguínea preservada;
TTO:
• Conservador;
• Rx e Tc;
• Cirúrgicos:
GRAU II DE HAWKINS
Desvios/Subluxações art. Subtalar;
Necrose 20% a 50% dos casos;
Lesões vasculares;
TTO;
• Cirurgia urgente;
• RAFI;
• Mobilização articular precoce e carga tardio;
• Prognóstico(??????);
C
D
GRAU III e IV DE HAWKINS
Lesões por altas energias;
Exposição óssea 50% dos casos;
Completamente desviadas;
Grau III: luxação do corpo do tálus, art. 
subtalar e tornozelos;
Grau IV: luxação do corpo, a cabeça luxa art. 
talonavicular;
Vasos sanguíneos lesados;
Necrose 80% e 100%;
GRAU III e IV DE HAWKINS
TTO:
• Urgência ortopédica;
• Redução aberta e a fixação interna estável;
• Mobilidade precoce, carga tardia;
• Recuperação pouco animador;
CLASSIFICAÇÃO: BERNDT E HARTY
• Classificação: Berndt e Harty
I) achatamento, sem fragmento visível
II) fragmento inserido
III) fragmento desinserido sem desvio
IV) fragmento desviado
Tratamento: baseado nos sintomas e no estagio da 
lesão.
Assintomático
tipos I,II e III: não necessitam de tratamento
tipo IV: RAFI
CLASSIFICAÇÃO: BERNDT E HARTY
• Sintomático
tipo I: redução da atividade
tipo II: imobilização gessada por 6 semanas (90% de sucesso)
tipo III (controvertido): lesão medial evolui melhor que a 
lateral.
• Por isso, lesão medial: tratamento conservador (1/3 
necessitara de cirurgia).
• Lesão lateral tem indicação cirúrgica imediata (artroscopica
ou céu aberto
• tipo IV: RAFI com parafuso de Herbert ou parafuso de 
esponjosa sepultado. Quando o fragmento e pequeno para 
ser fixado: excisão e perfuração do leito para estimular 
formação de fibrocartilagem.
Complicações: artrose (75% dos casos)
FRATURAS DE CALCÂNEO
Lesões comuns, jovens;
Quedas de alturas, com traumatismos 
múltiplos;
TTO: controverso e insatisfatório;
Aspecto anatômicos:
• Pouca resistência a impactos;
• Cortical fina, osso esponjoso;
• Desvio em varo;
• Comprometimento da faceta articular com o 
cuboide;
FRATURAS DE CALCÂNEO
Diagnóstico clinico:
• História;
• Dor e incapacidade de apoio;
• Alargamento do calcâneo;
• Aparecimento de flictenas;
Diagnóstico por imagens;
• RX e TC;
FRATURAS DE CALCÂNEO
Classificação:
• Extra-articulares(25%) ou intra-
articulares(75%);
• Depressão articular e lingueta (Essex-
Lopresti);
• Atualmente classificação TC de Sanders mais 
usada; 
CLASSIFICAÇÃO DE SANDERS
• A faceta posterior é divida em três partes de lateral 
para medial em A, B e C de acordo com a linha de 
fratura.
• Tipo 1 – em uma parte ou as fraturas sem desvio; 
• Tipo 2 – duas partes (IIA;IIB;IIC), sendo a C de pior 
prognóstico e dificuldade técnica;
• Tipo 3 – três partes AB, AC E BC, sendo a IIIBC de 
pior acesso cirúrgico e pior prognóstico; 
• Tipo 4 – Prognóstico ruim tanto com tratamento 
conservador quanto com a RAFI (redução aberta e 
fixação interna)
Tipo 2 – duas partes 
Tipo 3 – três partes AB, AC E BC
Tipo 4
TRATAMENTO
Restabelecer forma original e prevenir 
complicações tardias;
TTO não cirúrgicos;
• Fr. Extra e intra-articulares;
• Conservador;
• Mobilização precoce, apoio tardio;
• Fr. Com avulsão da tuberosidade posterior 
melhor tratada com RAFI;
TRATAMENTO
Cirúrgicos:
• Gravidade;
• Atividade;
• Idade;
• Osteossínteses e fio de Kirschner; 
• Fragmentos grandes e desviados;
• Reconstrução a forma e redução dos 
fragmentos;
• Enxertos osseos;
FRATURAS E LUXAÇÕES DO ANTEPÉ
Fratura-luxação da articulação de Lisfranc;
Aspectos anatômicos;
• Art. Tarsometarsais:
• 2º mtt é o mais longo;
• 2º cuneiforme mais curto;
• Ligamento obliquo(ligamento de Lisfranc);
• Lesões raras;
Fratura-luxação da articulação de Lisfranc;
Mecanismo da fratura:
• Trauma de alta energia;
• Direto: queda de objeto,fraturas múltiplas;
• Indireto: queda com o pé em flexão plantar;
Diagnóstico clinico:
• História;
• Dor mediopé e antepé:
Diagnóstico por imagem:
• Rx: AP e Obliqua externa 30º;
• TC: cortes axial e coronal:
CLASSIFICAÇÃO DE LISFRANC
Baseia-se no desvio nos plano coronal;
TTO Fratura-luxação da articulação 
de Lisfranc;
• A indicação de tratamento cirúrgico com redução 
dos fragmentos;
• Utilizam-se fios metálicos, parafusos e placas para 
efetuar esse procedimento.
• Após o tratamento cirúrgico o pé é imobilizado e 
retirado do apoio por aproximadamente 08 
semanas.
• O prognóstico após o tratamento da fratura-
luxação de Lisfranc é incerto. 
TTO Fratura-luxação da articulação de 
Lisfranc;
• As complicações mais comuns são:
• necrose de pele;
• dor e deformidade residual; 
• artrose degenerativa (desgaste articular);
• E a não consolidação dos fragmentos ósseos 
(não cicatrização óssea).
• Artrite pós-traumática;
• Comprometimento vascular;
• Consolidação viciosa;
FRATURA-LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO 
CHOPART
Subdivide o pé em retropé e mediopé.
Art. Talonavicular e Calcaneocubóide;
Mais raras de Lisfarnc;
Traumas de maior energia e maior complicações;
Raramente são fraturas isoladas e quase sempre 
estão associadas a lesões ligamentares 
importantes;
Navicular
Articula com a cabeça do tálus e com os três 
cuneiformes;
Importante na pronação e supinação;
Ligamento: na sua borda medial, insere-se o 
tendão tibial posterior
TTO:
• Redução imediata;
• Fixação transarticular provisória com fios de 
Kirschner;
Fraturas do Navicular
Fraturas do Navicular
Comprometem as articulações talonavicular/ou 
cuneonavicular;
Compressão no eixo longitudinal;
Compactação da superfície osteocondral;
Extrusão dorsal do corpo do navicular;
Diagnóstico simples;
• Rx: AP, obliqua e perfil;
• Tc: para ver o grau do desvio e cominuição dos 
fragmentação;
Fraturas do Navicular
Deformidades em adução e cavo do pé;
Artrose pós-traumática das articulações;
TTO de fr. com desvios: RAFI;
Grande cominuição: 
• Artrodese primaria do tálus com as cunhas;
• Retira-se os fragmentos restantes;
• Enxerto ósseo;
Fraturas do Navicular
Fr. Por avulsão da tuberosidade:
• Tração do tibial anterior;
Tto Cirúrgicos:
• Desvio significativo;
• RAFI com método de banda de tensão;
Fraturas Compresivas do Cubóide
Mais comum que navicular;
Trauma com inversão (prono);
Associados com as fr.-lux. Trasometatarsais
(Lisfranc);
Diagnóstico simples: Rx: obliquo; TC axial;
TTO:
• Redução;
• Enxerto ósseo;
• Minifixador externo ou placa H;
• Artrodese;
FRATURA DOS OSSOS METATARSAIS
Fr. Comuns e sem grandes desvios;
TTO conservador;
Deslocamento mínimos;
Fr. Proximais do colo pode ocorrer desvios;
Fr. Causadas por traumas direto ou indireto;
• Direto: quedas de objetos sobre o pé;
• Indireto: corpo gira sobre o antepé fixo produzindo 
fratura-avulsão da base do 5º Mtt;
• Fr. Múltiplas esmagamento;
FRATURA DOS OSSOS METATARSAIS
Diagnóstico clinico:
• Dor e dificuldade e deambular com apoio;
• Avaliar partes mole e estado circulatório dos 
dedos;
Diagnóstico por imagem:
• Rx do antepé: AP, perfil e obliquo;
• Tc:
TRATAMENTO
Fraturas da diáfise sem desvio:
Fratura do primeiro osso metatarsal:
• Bota gessada abaixo do osso faturado;
• Deambulação entre 7 a 9 dias;
Fraturas dos 4 mtt laterais:
• Bota gessada que permita deambulação;
• Aplicação de imobilização elástica;
TRATAMENTO
Fraturas da diáfise com desvio:
Fratura do primeiro osso metatarsal:
• Redução incruenta;
• Fixação do 1º e 2º mtt nas fr. Cominutivas;
• Redução cirúrgica: fios de Kirschner cruzado;
• Bota gessada;
• Carga após 4 semanas e marcha 6;
• Remoção dos fios seis semanas;
TRATAMENTO
Fraturas com deslocamento dos 4 metatarsais
laterais:
• Redução incruenta por meio de malha 
chinesa;
• Fixação fios de Kirschner cruzado;
• Bota gessada;
• Deambulação 2 semanas;
• Remoção dos fios seis semanas;
FRATURA DO COLO DOS METATARSAIS
Rx axial e obliqua dos sesamóides:
• Redução incruenta por meio de malha chinesa;
• Pressão digital por baixo da cabeça do MTT.
• Redução mantida Deambulação 2 a 6 semanas;
• Se a Redução não foi obtida Fixação fios de 
Kirschner;
• Cirurgia: 
FRATURA DA BASE DO 5º METATARSAL
 “Fraturas de Jones” mais comum;
Fratura diafisária transversal;
Fraturas intra-articulares;
• Art. da base do 5º mtt e o cuboide;
• Art. das bases do 4º e do 5º mtt;
Fortes ligamentos;
Fraturas por avulsão:
Mec. pode ser direto ou indireto;
Torção do tornozelo ou inversão brusca;
FRATURA DA BASE DO 5º 
METATARSAL
Dor;
Edema;
TTO:
• Sem desvio bota gessada;
• Deslocada na união metafisiodiafisária 
cirurgia;
FRATURAS DAS FALANGES
As mais comum do antepé;
“fratura do caminhante noturno”
Falange proximal do 5º mtt;
Fr. do 1º mtt frequentes;
Fr. expostas raras;
Hálux: proximal mais afetada, e a distal por 
avulsão.
Falanges proximais dos dedos menores mais 
acometidas;
FRATURAS DAS FALANGES
Mecanismo de fraturas;
• Trauma direto;
• Dedos menores fratura do “caminhante 
noturno”.
Diagnóstico clinico;
• Sintomas escassos;
• Dor, tumefação e dificuldade ao usar sapatos;
Diagnóstico por imagem;
• RX AP;
FRATURAS DAS FALANGES
TTO:
Fr. Hálux:
• Fraturas simples Bota gessada e placa digital;
• Fraturas pro esmagamento cirúrgicos;
Fr. das falanges dos dedos menores:
• Fr. média e distal com esparadrapo;
• Fr. Proximais redução fechada (deslocamento 
completo)
• Cirúrgico;
FRATURAS DAS FALANGES
Fr. expostas de um dedos menor os cuidados 
são os mesmo de outras fraturas;
Lesões graves de tecidos moles fixação com 
fios de Kirschner;
Fr. das falanges do Hálux fixação interna;
Fr. Fechada proposta terapêutica dependo do 
dedo acometido.
Referências 
• Fraturas Princípios e Práticas: Carlos Schwartsmann e Osvandré Lech/ 
Marco Telöken & cols.
• http://www.clinicaecirurgiadope.com.br/home
• www.vidalsaude.com.br
• www.clinicaecirurgiadope.com.br
• www.einstein.br
• wwwimobilizacoesortopedicas.blogspot.com
• enfermagememortopedia.blogspot.com
• http://www.fisioterapiaparatodos.com/p/dor-no-pe/dor-na-sola-do-pe/
• http://fisioterapia.silviapalazzi.it/fratture-della-mano/
• http://www.especialistadoombro.com.br/lesoes/23-fratura-de-bennet
• http://www.clinicadeckers.com.br/html/orientacoes/ortopedia/087_fratu
ra_escafoide.html

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