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Finalizando o estudo – autoavaliação Estabelecer considerações sobre a pertinência da disciplina para a formação do professor por meio de uma reflexão autoavaliativa com referência ao processo pedagógico realizado. Estamos no final de uma jornada que, contraditoriamente, não terminou, visto que nos trouxe ideias de como começar. O ensinar e aprender geografia constitui um desafio, como vimos, ao longo das análises realizadas, em cada aula que foi apresentada. Temos vários compromissos: atender às necessidades curriculares propostas pelo poder público; cuidar para que a ciência geográfica não perca a sua rigorosidade teórica; assumir o papel de interlocutor/ mediador na geografia escolar; utilizar metodologias de estudo que permitam ultrapassar as barreiras do decorado, copiado e repetido, provendo condições para que os alunos aprendam de forma integrada e criativa. É hora de retomar! O que aprendemos: o que sabemos e o que ainda precisamos saber? Para este curso, foram tomadas decisões quanto ao que seria proposto para o estudo dos alunos de pedagogia, tendo em vista a sua formação para a docência na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino fundamental I, mais precisamente, do primeiro ao quinto ano, fase em que atuamos, conforme nova proposta, como generalistas, o que nos dá grandes chances de exercitar a integração de disciplinas e a atitude interdisciplinar como estudamos, anteriormente. Neste percurso vimos, aula após aula, os seguintes temas: O campo espacial no desenvolvimento da criança – espaço prático, representativo e formal.l O papel da escola na sistematização das noções espaciais e do raciocínio geográfico a partir dal Educação Infantil e no Ensino Fundamental I A importância social do conhecimento geográfico e suas características principais.l A construção da noção do espaço: as relações topológicas e os procedimentos didáticos para ol trabalho em sala de aula. A construção da noção de espaço: as relações espaciais projetivas e euclidianas, a representaçãol espacial e a introdução à cartografia. A cartografia e a compreensão das legendas: leitura da linguagem cartográfica.l A cartografia e a noção de escala.l A organização espacial: a vida na cidade como referência para o conceito de organização espacial.l Compreender e Ensinar a geografia.l Estudar o lugar para compreender o mundo: as várias possibilidades de estudar o lugar.l Didática da Geografia – a aula em construção.l A paisagem como conceito fundamental para ensinar a geografia.l A geografia e as políticas públicas na área da Educação: parâmetros e propostas curriculares para ol Fundamental I. A estrutura dos Parâmetros Curriculares.l Objetivos de ensino, blocos temáticos, orientações didáticas e avaliação em geografia –l contribuição dos PCN. A inserção dos objetivos estabelecidos para o ensino de geografia nos objetivos gerais propostosl pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental I. Os livros didáticos de Geografia.l Os estudos do meio – Parte I.l Os estudos do meio – Parte II.l Finalizando o estudo – autoavaliação.l Essa foi a sequência escolhida. Partimos da consideração de que aí estariam os principais campos para o estudo neste momento. Entretanto, estamos conscientes de que isto é apenas um recorte, um começo de conversa, um conhecimento ainda em processo, sempre inacabado, merecendo novos olhares, novas construções. O autor direciona seu raciocínio para a disciplina geografia, enfatiza a necessidade de compreensão da totalidade a partir do seu objeto de estudo, salienta a necessidade de um instrumental teórico que permita a análise e a interpretação dos fenômenos. Aqui, estamos no campo da metodologia de ensino da geografia e temos que relacionar o instrumental teórico, próprio da Geografia e o instrumental teórico, próprio da Pedagogia, no que diz respeito ao ensino, ao estudo e à aprendizagem. Trata-se, pois de selecionar e utilizar métodos e procedimentos para uma prática bastante complexa. É o nosso desafio! Cabe-nos agora, compreender o inacabamento do aprendido, refletir a respeito do que nos falta, para prosseguir na busca. É assim que se estuda, é assim que se aprende, pesquisando, construindo, desconstruindo para construir de novo. E o processo continua... Reflexão final com características de autoavaliação Relacionamos anteriormente os diversos temas que foram discutidos. Para cada um deles, no seu material de estudo, está escrito um objetivo. Cada objetivo aponta uma intenção de aprendizagem. É com base em cada um desses objetivos que iniciamos o processo de avaliação. Poderíamos perguntar: Qual a percepção que temos a respeito do quanto eles foram concretizados quer em termos de abrangência dos conteúdos, quer em termos do nível cognitivo? O que ainda falta aprender? Que farei para isto? Como eu aprendi? Qual a minha contribuição para o resultado que eu agora percebo? Como posso utilizar o que eu aprendi? Com que segurança? Trocando as palavras, o que se quer são respostas para: O que eu aprendi? Em que nível eu aprendi? Com que segurança eu posso pôr em prática o que aprendi? Como eu contribuí para o resultado que obtive? Acima estão alguns elementos para uma reflexão autoavaliativa. Esmere-se neste processo. Registre as suas conclusões. Apresente o seu grau de satisfação, com o seu estudo. Para finalizar, escreva uma carta, narrando sua trajetória, respondendo a essas questões, expressando suas dúvidas. Mande para nós, precisamos saber do seu sucesso, para além das notas. Chegamos ao fim desta aula. Agora, acesse o Fórum para dividir a opinião com seus colegas. Se as dúvidas persistirem, não deixe de esclarecê-las com o seu professor. Referências BARBOSA, J. L. Geografia e cinema: em busca de aproximações e do inesperado. In: CARLOS, A. F. A. (Org.) A geografia na sala de aula. 9. ed. 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2012. BRASIL/MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais: história e geografia. Secretaria de Educação Fundamental. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. OLIVA, J. T. Ensino de geografia: um retardo desnecessário. In CARLOS, A. F. A. (Org.) A geografia na sala de aula. 9. ed. 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2012.
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