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Escoamento Permanente em condutos Forcados Aula 3 Conceituação Conduto é qualquer estrutura sólida, destinada ao transporte de fluidos. • Os condutos são classificados, quanto ao comportamento em seu interior em: – Forçados: toda a face interna do conduto está em contato com o fluido em movimento, não apresentando nenhuma superfície livre. Ex: Tubulações de sucção e recalque, oleodutos, gasodutos. – Livres: apenas parcialmente a face do conduto está em contato com o fluido em movimento. Ex: esgotos, calhas, leitos de rios. Condutos livres Apresentam Pa em qualquer ponto da superfície livre. Funcionam sempre por gravidade. São executados com declividades preestabelecidas, exigindo nivelamento cuidadoso. Condutos forçados P>Pa = Projeto de Diâmetro, material e espessura. OBS: Os condutos forçados são geralmente circulares e de seção constante (L ≥ 4000D). Raio Hidráulico (RH ) é definido como: • Onde: A = área transversal do escoamento do fluido (ou área molhada) = perímetro “molhado” ou trecho do perímetro, da seção de área (A) em que o fluido está em contato com a parede do conduto Raio Hidráulico Seções Camada Limite É a camada de fluido nas imediações de uma superfície delimitadora, fazendo-se sentir os efeitos difusivos e a dissipação da energia mecânica. As partículas fluidas em contato com uma superfície sólida têm a velocidade da superfície que encontram em contato. Princípio de aderência A espessura L da camada limite é crescente ao longo da placa e pode-se verificar que é função do parâmetro adimensional Equação de Bernoulli aplicada aos fluídos reais o fluido não tem viscosidade; o movimento é permanente; o escoamento se dá ao longo de um tubo de fluxo; o fluido é incompressível. Se o líquido é ideal, a carga ou energia total permanece constante em todas as seções. Se o líquido é real, para ele se deslocar da seção 1 para a seção 2, o mesmo irá consumir energia para vencer as resistências ao escoamento entre as seções 1 e 2. Plano de carga efetivo (PCE): é a linha que demarca a continuidade da altura da carga inicial, através das sucessivas seções de escoamento; Linha piezométrica (LP): é aquela que une as extremidades das colunas piezométricas. Fica acima do conduto de uma distância igual à pressão existente. Linha de energia (LE): é a linha que representa a energia total do fluido. Fica, portanto, acima da linha piezométrica de uma distância correspondente à energia de velocidade e se o conduto tiver seção uniforme, ela é paralela à piezométrica Quando existem peças especiais e trechos com diâmetros diferentes, as linhas de carga e piezométrica vão se alterar ao longo do conduto ha1 - perda de carga acidental ou localizada na entrada da canalização; hf1 - perda de carga contínua no conduto 1 de maior diâmetro; ha2 - perda de carga localizada na redução do conduto; hf2 - perda de carga contínua no trecho de diâmetro D2; ha3 - perda de carga na entrada do reservatório. O número de Reynolds leva em conta a velocidade entre o fluido que escoa e o material que o envolve, uma dimensão linear típica e a viscosidade cinemática do fluido. Número de Reynold Para dutos Forcados Rey ≤ 2000 → Regime Laminar 2000 < Rey < 4000 → Regime de Transição Rey ≥ 4000 → Regime Turbulento Para dutos livres Rey ≤ 500 → Regime Laminar 500 < Rey < 1000 → Regime de Transição Rey ≥ 1000 → Regime Turbulento Viscosidade dinâmica Escoamento laminar Escoamento turbulento RUGOSIDADE São asperezas nas paredes internas que influem na perda de carga dos escoamentos. Tais asperezas não são uniformes e apresentam uma distribuição aleatória tanto em altura quanto em disposição. Para efeito de estudo, tais asperezas são consideradas uniformes. A altura uniforme das asperezas será indicada por “ε” denominada de “rugosidade absoluta uniforme” Define-se também rugosidade relativa a relação entre e/d PERDA DE CARGA É um termo genérico designativo do consumo de energia desprendido por um fluido para vencer as resistências ao escoamento. Essa energia se perde sob a forma de calor. São necessários 100 m de tubulação para a água ter um aumento de temperatura de 0,234 graus centígrados. CLASSIFICAÇÃO DA PERDA DE CARGA Perda de carga contínua (hf): ocasionada pela resistência oferecida ao escoamento do fluido ao longo da tubulação. A experiência demonstra que ela é proporcional ao comprimento da tubulação de diâmetro constante. Perda de carga acidental (ha): ocorre todas as vezes que houver mudança no valor da velocidade e/ou direção da velocidade Perda de carga total (ht): ht = hf + ha Fórmulas para cálculo de hf: 1) Fórmula Racional ou Universal 2) Fórmula de Hazen-Williams 3) Fórmula de Flamant 4) Fórmula de Fair-Wipple-Hsiao 5) Fórmula para tubos de PVC 6) Fórmula de Darcy-Weisbach PERDA DE CARGA CONTÍNUA EM CONDUTOS DE SEÇÃO CONSTANTE, REGIME PERMANENTE E UNIFORME Válida para qualquer tipo de fluido Válida para qualquer regime de escoamento. hf = perda de carga contínua (m); f = fator de atrito; L = Comprimento da tubulação (m); Q = vazão escoada (m³s-1); D = Diâmetro da tubulação (m). FÓRMULA RACIONAL OU UNIVERSAL 24 RESISTENCIAS DAS PAREDES INTERNAS DO CONDUTO DE ESCOAMENTO Espessura da Película Laminar (β): (Prandtl) β decresce com o aumento de Rey Relação de β com a rugosidade absoluta (ε): Determinação do coeficiente de atrito (f) da fórmula Universal Fluxograma para a determinação de hf Diagrama de Moody-House Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento sabendo-se que em uma tubulação com diâmetro de 4cm escoa água com uma velocidade de 0,05m/s. Exercício 1 Exercício 2 Uma tubulação de ferro fundido enferrujado (ε=1,5mm), com diâmetro de 150 mm e 60 metros de extensão escoa uma vazão de 50L/s de água. Determinar a perda de carga pela fórmula universal. (ν água=1,01x10-6 m2/s)
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