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Sociologia Organizacional e Ambiental

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Sociologia Organizacional - Aula 6
É importante que você foque sua leitura em 4 empresas: Amanco, 
Bradesco, Natura e Philips. 
Sociologia Ambiental
De acordo com Oliveira et al. (2004),podemos traçar a seguinte linha do tempo em relação à preocupação com as questões ambientais:
1960-A preocupação ambiental teve início na década de 1960, em especial nos Estados Unidos, por influência do Movimento Hippie. 
1972-Contudo, oficialmente, é na Conferência do Meio Ambiente, realizada em Estocolmo em 1972, que se considera o debate aberto, com a participação de diversos países. Isso se deve principalmente à gravidade dos problemas ambientais que iniciaram na década de 1970 e se tornaram globais.
1992-A ECO-92 (Conferência do Meio Ambiente e Desenvolvimento realizada no Rio de Janeiro em 1992) foi muito importante no processo de evolução dos debates sobre a problemática ambiental no Brasil e no mundo. 
Segundo Fleury et al. (2014), a articulação teórica do social e do ambiental constitui a Sociologia Ambiental, que teve início na década de 1970, com o objetivo de gerar um corpo teórico e de investigação gerando uma interpretação particularizada da relação entre sociedade e natureza. 
SOCIAL + AMBIENTAL = SOCIOLOGIA AMBIENTAL
A Sociologia Ambiental se posiciona de forma crítica aos pioneiros da 
Sociologia, pela falta de atenção ao tema. 
O que a Sociologia Ambiental defende, então?
Segundo essa ciência, sociedade e natureza devem ser analisadas de forma interligada, por meio da análise dos valores culturais e das crenças que motivam as pessoas a usarem o meio ambiente de forma particular e por meio, também, do conflito social que isso gera. Esse campo da Sociologia considera que a relação entre sociedade e natureza leva ao desequilíbrio e à ruptura ecológica, por conta da expansão econômica (FLEURY et al., 2014).
Catton e Dunlap, dividiram a Sociologia Ambiental em dois grandes paradigmas. 
Paradigma da Excepcionalidade Humana: Tem como premissa que:
O ser humano é uma criatura singular, pois tem uma cultura; 
A cultura pode variar quase que infinitamente e pode mudar muito mais rápido do que as características biológicas; 
A acumulação cultural significa que o progresso pode continuar sem limites, possibilitando a solução de todos os problemas sociais.
Novo Paradigma Ecológico: Sustenta que:
Os seres humanos são apenas uma das muitas espécies que,de maneira interdependente,estão envolvidas nas comunidades bióticas que moldam nossa vida social; 
As complexas ligações entre causa e efeito e o feedback na trama da natureza produzem muitas consequências não voluntárias a partir da ação social intencional; 
O mundo é finito, existindo assim limites potenciais físicos e biológicos que reprimem o crescimento econômico, o progresso social e outros fenômenos da sociedade. 
Schnaiberg e O ́Connor apresentaram o Marxismo Ambiental, corrente teórica que defendia a tese da contradição entre expansão econômica e equilíbrio ecológico, baseada na rotina da produção. 
Fleury et al.(2014) apresentam, também, o olhar dos autores do Construtivismo Social, os quais compreendem como objeto de estudo da Sociologia Ambiental o aspecto social dos problemas e as questões ambientais. Ou seja, como o ambiente é percebido e construído socialmente como um problema ou questão pública. 
Teoria dos Stakeholders e Responsabilidade Social “Stakeholders”
 Em português, significa “partes interessadas”. No âmbito dos estudos organizacionais, esse termo foi utilizado para denominar a Teoria dos Stakeholders, proposta a partir 1960, a qual encontra embasamento na Sociologia, no comportamento organizacional e na política de interesses de grupos específicos.
Essa teoria estuda o processo gerencial a partir do relacionamento dos diversos atores que compõem o universo empresarial em busca de seus próprios interesses. 
Mas que elementos são considerados stakeholders?
Empregados, gerentes,fornecedores, proprietários, acionistas e clientes.
Embora todos esses atores possam influenciar as decisões organizacionais, um deles exerce determinado poder: o acionista. 
Em geral, ao realizar investimento financeiro, os acionistas esperam obter lucro, que é o principal objetivo de uma organização capitalista.
Nessa onda, surge o debate sobre a responsabilidade social.

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