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principio da dignidade humana

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FACULDADE DE MINAS- FAMINAS
ALEFE LUCAS G. CAMILO
ALINE KELLY RODRIGUES
ANA PAULA DE OLIVEIRA MACHADO 
CATARANA RIBEIRO NASCIMENTO
FLORRENCE PIMENTEL SANTOS
GABRIELA KAROLINA A. FERREIRA
HELEN CAMILA DOS SANTOS DORNELAS
IGOR LUCAS ROCHA DE ALMEIDA
ISABELA DE OLIVEIRA SILVA
JOÃO CARLOS DA SILVA SANTOS
JUSSIRENE DE JESUS OLIVEIRA
KENNYA ANDRESSA S. CARVALHO
PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA COMO FUNDAMENTO DO DIREITO
Belo Horizonte
2014
ALEFE LUCAS G. CAMILO
ALINE KELLY RODRIGUES
ANA PAULA DE OLIVEIRA MACHADO 
CATARANA RIBEIRO NASCIMENTO
FLORRENCE PIMENTEL SANTOS
GABRIELA KAROLINA A. FERREIRA
HELEN CAMILA DOS SANTOS DORNELAS
IGOR LUCAS ROCHA DE ALMEIDA
ISABELA DE OLIVEIRA SILVA
JOÃO CARLOS DA SILVA SANTOS
JUSSIRENE DE JESUS OLIVEIRA
KENNYA ANDRESSA S. CARVALHO
TURMA: 86102M2
PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA COMO FUNDAMENTO DO DIREITO
Trabalho interdisciplinar apresentado pelo curso de Direito, Faculdade de Minas.
Orientador: Prof. André de Abreu Costa
Belo Horizonte
2014
SUMÁRIO 
RESULMO........................................................................................................III
ABSTRACT………………………………………………………………………….IV
INTRODUÇÃO...................................................................................................5
FUNDAMENTOS DOS DIREITOS DOS HOMENS...........................................6
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA................................................................8
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA COMO VALOR CONSTITUCIONAL................................................................................9
APLICABILIDAE DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA NOS RAMOS DO DIREITO..........................................................................................................10
DIREITO PENAL...................................................................................10
DIREITO CIVIL.....................................................................................11
CONCLUSÃO..................................................................................................13
BIBLIOGRÁFIA................................................................................................14
RESUMO
Hoje em dia vivemos em uma sociedade em que todo indivíduo é tratado igualitariamente perante a nossa Constituição Federal. Porém, muitos desses indivíduos não sabem como chegamos a este patamar de igualdade. O homem luta em busca de seus direitos desde que este desenvolveu o raciocínio, quanto mais complexo se tornava o homem, mais complexo se tornava definir o que era justo para todos, a partir dessa prerrogativa de complexidade de compreensão da sociedade, surgiu o estado, para atender aos anseios dos cidadãos. Logo houve a positivação de alguns direitos, que são chamados de fundamentais ao indivíduo para que este possa ter uma condição mínima de sobrevivência. Há certa dificuldade em se definir quais são estes direitos fundamentais, porém, há alguns pontos em comum que todos os povos definiram como primordiais, logo estes direitos fundamentais passaram a estar presentes em grande parte das constituições ao redor do mundo. Porém, a partir do momento que estes direitos se tornaram parte da constituição, se viu necessário assegurá-los para que em hipótese alguma estes possam ser modificados ou até mesmo retirados da constituição. A constitucionalização dos direitos fundamentais, vai muito além de somente conceituar quais são estes direitos, é necessário assegurá-los e protegê-los, fazendo-os atuantes em todos os ramos do direito presentes em nossa sociedade.
ABSTRACT
Nowadays we live in a society where every individual is treated equally before our Federal Constitution. However, many of these individuals do not know how we got to this level playing field. The man fight for their rights since developed this reasoning, the more complex the man became, more complex became set which was fair to all, from that prerogative of complexity understandings of society, the state has emerged, to meet the needs of citizens. Soon there was positivization to certain rights, which are called fundamental to the individual so that he can have a minimum condition for survival. There is a certain difficulty in defining, what are these fundamental rights, however, there are some commonalities that all people defined as primary, and then these fundamental rights began to be present in most constitutions around the world. However, from the moment that these rights have become part of the constitution, found himself needed to ensure them that under no circumstances they can be modified or even removed from the constitution. The constitutionalization of fundamental rights, goes far beyond just conceptualize what these rights, it is necessary to ensure them and protects them, making them active in all branches of law present in our society.
INTRODUÇÃO 
A constituição brasileira traz em seu artigo 1° entre outros, o principio da dignidade da pessoa humana, como um dos fundamentos da Republica federativa do Brasil, este principio faz parte do centro do ordenamento jurídico, tratando-se da norma de maior valor, sendo incontestável no constitucionalismo atual. Este artigo consta além desta introdução uma conclusão, será feita analise acerca da conceituação da dignidade humana, abordando em sua perspectiva jurídica, sua relação com as demais áreas do direito e com direitos fundamentais.
OS FUNDAMENTOS DOS DREITOS DO HOMEM 
Os direitos dos homens são históricos, ou seja, nascidos de lutas a favor da liberdade, vindo de modo lento e gradual de acordo com a necessidade do homem. Entretanto, estes constituem uma classe de direitos variáveis que se modificam de acordo com os interesses da sociedade no período dos carecimentos e interesses da classe no poder. De acordo com a doutrina, se entende por direitos dos homens:
[...] aqueles direitos inerentes à pessoa humana, que visam resguardar a sua integridade física e psicológica perante seus semelhantes e perante o Estado, de forma a limitar os poderes das autoridades, garantindo, assim, o bem estar social, através da igualdade, fraternidade e da proibição de qualquer espécie de discriminação.” (SILVA, Abner Pereira. <http://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/viewFile/22/23> 11 de janeiro de 2014 ás 17hs)
Esse direito é de grande importância para os seres humanos, que devem ser protegidos e tutelados pelo ordenamento jurídico, o problema fundamental nos dias atuais é a proteção dos direitos do homem, deixando de ser um problema filosófico e tornando um problema jurídico. Esses direitos trouxeram a ilusão de um fundamento absoluto, ou seja, ilusão de um acumulo de direitos inquestionáveis, de acordo com Norberto Bobbio: 
Essa ilusão foi comum durante séculos aos jusnaturalistas que supunham ter colocado certos direitos (mas nem sempre os mesmos) acima da possibilidade de qualquer refrutação, derivando os diretamente da natureza do homem (BOBBIO, p16,1990).
Diante disso, o problema diante de nós não é filosófico, mas sim jurídico mais especificamente político. Não se trata de saber quais são esses direitos e qual natureza é seus fundamentos, mas sim qual é o modo mais seguro de garanti-los, para impedir que ele sejam violados por mais solenes declarações.
	Na Constituição da República de 1988, os fundamentos do Estado Democrático de Direito Brasileiro está presente no art. 1º:
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.A Soberania pode ser definida como um poder político supremo.
A Cidadania decorre diretamente do princípio do Estado Democrático de Direito, consistindo na participação política do indivíduo nos negócios do Estado.
Já Dignidade da pessoa humana é o “norte” da constituição, permitindo uma nova reconstrução de todo o ordenamento. Passou a ser considerado também o valor constitucional supremo e, dessa forma, o individuo passou a ser o ponto central do sistema e não mero objeto dele.
Os Valores sociais do trabalho busca impedir a concessão de privilégios econômicos condenáveis, por ser o trabalho imprescindível à promoção da dignidade da pessoa humana.
A Livre iniciativa, ligada ao liberalismo econômico, envolve a liberdade de empresa e a liberdade de contrato. Importa ressaltar que a livre iniciativa é também um princípio fundante da ordem econômica
Pluralismo político diz respeito a uma sociedade plural onde exista diversidade e onde as liberdades devem ser respeitadas. O pluralismo é social, político, religioso, econômico, de ideias, cultural, dos meios de informação.	(Chinellato, Thiago, disponível em: < http://thiagochinellato.jusbrasil.com.br/artigos/121942695/comentarios-ao-artigo-1-da-constituicao-federal> 13 de outubro de 2014 ás 13hs)
Tais princípios são protegidos pela própria Constituição no artigo 60, parágrafo 4°, onde os torna Cláusulas Pétreas (limitações materiais ao poder reformador da constituição de um Estado):
§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
	
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA 
 A dignidade da pessoa humana é um atributo inquestionável de todos os seres humanos independentemente de suas particularidades esse conceito vai além do que apenas uma concepção jurídica que vem se modificando em decorrência do tempo, costumes, relevâncias sociais, etc. A partir da criação da dignidade da pessoa humana o estado e seus semelhantes começaram a respeitar os direitos estabelecidos exclusivamente a pessoa humana, toda ação que atinge o cerne da condição humana, promovendo a desqualificação do ser humano interfere no principio da dignidade da pessoa humana, posto que é incomparável a existência de maior dignidade a uns do que a outros .
Flávia Piovesan esclarece sobre o discorrer do processo de universalização dos direitos humanos: 
Todo ser humano tem uma dignidade que lhe é inerente, sendo incondicionada, não dependendo de qualquer outro critério, senão ser humano. O valor da dignidade humana se projeta, assim, por todo o sistema internacional de proteção. Todos os tratados internacionais, ainda que assumam a roupagem do positivismo jurídico, incorporam o valor da dignidade humana. (PIOVESAN. 2003. pág188).
Muitos autores acreditam que o princípio da dignidade da pessoa humana é universal, entretanto é um conceito muito relativo, não podendo defini-lo.
Os termos avaliativos são interpretados de modo diverso conforme a ideologia assumida pelo intérprete; com efeito, é objeto de muitas polêmicas apaixonantes, mas insolúveis, saber o que se entende por aperfeiçoamento da pessoa humana ou por desenvolvimento da civilização. (BOBBIO, p19, 1990)
 A DIGNIDADE HUMANA COMO VALOR CONSTITUCIONAL
 A Constituição Federal de 1988 é o inicio jurídico da mudança democrática do processo de assimilação dos princípios, direitos e garantias fundamentais do Brasil, pois representa um rompimento de um regime ditatorial instalado em 1964. Foi a primeira constituição a organizar um capítulo para tratar dos princípios fundamentais, também reconheceu que no artigo 1°, inciso III, o principio da dignidade da pessoa humana como fundamento do Estado Democrático de Direito. Não só o artigo 1° faz referencia a dignidade da pessoa humana, mas há vários outros artigos da constituição que fazem referencia a este, esses artigos tem a finalidade de assegurar o respeito e direitos á todos.
Deste modo, a dignidade da pessoa humana se estabeleceu como centro do ordenamento jurídico servindo como critério e comparação da interpretação e entendimento do sistema constitucional, pois a uma hierarquia de normas onde se preza a constituição federal para se encontrar a legalidade das normas infraconstitucionais. O principio da dignidade da pessoa humana serve para fixar a aplicação, compressão e agregação não só dos direitos e garantias fundamentais, mas de todo o ordenamento jurídico.
A constituição aborda também a dignidade da pessoa humana em dois sentidos: principio fundamental e princípio geral.
Entretanto, “na prática, o Estado não tem conseguido garantir esse” mínimo constitucional”, o que, aliado a ignorância do povo quanto aos seus direitos ou de como exercê-lo ,tem como resultado á falta de aplicabilidade da vontade do legislador constituinte (disponível em: <www.ambito-juridico.com.br>. 14 de setembro 2014 ás 20hs)
O maior problema enfrentando pelo ordenamento jurídico brasileiro é aplicabilidade da dignidade pessoa humana Este fato pode ser visto no que tange a saúde e a educação do País que são assegurados pela carta magna e fazem parte da dignidade humana, mas que frequentemente é desrespeitada pelo descaso com cidadão, não só o ordenamento tem dificuldade na aplicabilidade da dignidade humana, mas também, os próprios cidadãos que convivem entre si, podendo entre eles um violar a dignidade do outro.
A importância da dignidade da pessoa humana são hoje o parâmetro de aferição do grau dos direitos sociais e individuais, tal esforço faz se presente no preâmbulo da atual constituição.
APLICABILIDADE DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA NOS RAMOS DO DIREITO
O princípio da dignidade da pessoa humana se tornou um princípio norteador de um Estado democrático de direito. Como já dito por Ingo Wolfgang Sarlet fala que a dignidade é uma qualidade intrínseca ao ser humano, que merece ser respeitada e considerada pelo Estado e comunidade para garantir condições mínimas para uma vida saudável: 
(...) qualidade intrínseca e distintiva reconhecida em cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que assegurem a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condições existenciais mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa e co – responsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os demais seres humanos, mediante o devido respeito aos demais seres que integram a rede da vida. (SARLET, 2011, p. 73).
	Servindo como base em todo o ordenamento jurídico brasileiro, o princípio da dignidade da pessoa humana, é um caráter inerente ao ser humano, garantindo que este venha ter uma vida livre, justa, e digna dentro do ordenamento.
DIREITO PENAL
O Direito penal integra um dos mecanismos do Estado que se vale para a proteção de bens jurídicos indispensáveis ao cidadão e á sociedade. Seu objetivo primordial é a proteção dos bens jurídicos mais importantes de lesões ou ameaça de lesões mais grave e que não podem ser suficientemente tutelados pelos demais ramos do Direito. Deste modo, representa o mais alto nível de intervenção do Estado nos direitos fundamentais, tanto no ponto de vista da vitima, ao sofrer um ato ilícito, quanto o ponto de vista do autor da ação ilícita, com a punição que lhe será aplicada. Sendo necessário que se tenha a garantia de que a intervenção do direito penal não infrinja os direitos e garantias que são asseguradas ao ser humano.
Na medida em que se tem a garantia da compreensão universal da dignidade da pessoa humana, expandindo-se a todos os indivíduos, Entende-se que mesmo aqueles que cometeram infrações penais detêm direitos que devem ser protegidos, não podendo ser, por causa de suas ações, tratados como objetos ou animais.
DIREITO CIVIL
A ideiasocial, demonstrada em valores de justiça social, começou a comandar o cenário constitucional do século XX. O Estado social, de acordo com o direito, é todo aquele que está inserido na constituição ao regulamento da ordem econômica e social. Limitando o poder político e o poder econômico, estendendo-se para além dos indivíduos a proteção dos direitos, abrangendo a liberdade, igualdade, fraternidade, saúde, educação, etc. Todos são incontestáveis princípios nas dimensões materiais do direito civil.
 	O reconhecimento da supremacia dos valores e princípios constitucionais não reflete apenas na doutrina, mas á preocupação com a construção de uma ordem jurídica mais sensível aos problemas e desafios da sociedade atual, entre os quais está condicionado um direito contratual, além de ser um mecanismo da ordem econômica, também possa promover a dignidade da pessoa humana.
O Código Civil, principalmente o Direito das Obrigações, tinha como fundamento a livre iniciativa, amparada no dogma da vontade e na propriedade privada. É evidente que, diante do art. 1º, II e III da Constituição, o panorama mudou. O suporte do Direito Civil das Obrigações deixa de ser a livre iniciativa, baseada no dogma da vontade livre e a propriedade privada, para ser a dignidade da pessoa humana. Mesmo a livre iniciativa, a que se refere o inciso III do art. 1º da Constituição, não pode ser lida como fruto da autonomia da vontade. É valor social, que deve promover o ser humano. Por sua vez, a propriedade estará sempre vinculada a sua função social, valendo dizer que não poderá ser interpretada em termos absolutos, ao contrário, deve ser instrumento de realização do ser humano. (FIUZA, CÉSAR; MARQUES, EMANUEL ADILSON disponível em: <http://www.esdc.com.br/RBDC/RBDC-08/RBDC-08-087-Cesar_Fiuza_&_Emanuel_Adilson_Marques.pdf>, 12 de outubro 2014 ás 13hs)
Entende-se que autonomia da vontade e a propriedade privada deixaram de ser fazer parte das colunas do direito das obrigações, agora tendo como pilar a dignidade da pessoa humana.
CONCLUSÃO
Nota-se que a dignidade da pessoa humana, enquanto direito incontestável do homem é atribuída de forma universal a todo o ser humano independente de sua cor, raça, caráter, religião, sexo. Percebe-se, portanto, que depois da criação do principio da dignidade humana o individuo e a sociedade começou a ter seus direitos respeitados e tutelados pelo Estado.
BIBLIOGRÁFIA 
Kachiyama, Beatriz Barbosa; Maibuk, Jessica; Soares, Josemar Sidinei, disponível em: <http://www.pucrs.br/edipucrs/XISalaoIC/Ciencias_Sociais_Aplicadas/Direito/84400-NATALIAFRAGAFALCAO.pdf> 17 de agosto de 2014 às 15hs
Falcão, Valdirene Ribeiro de Souza, disponível em: <http://www4.jfrj.jus.br/seer/index.php/revista_sjrj/article/viewFile/465/377> 17 de agosto de 2014 ás 16hs
Viviani, Vitor, disponível em: <http://vitorviviani.jusbrasil.com.br/artigos/111894609/dignidade-da-pessoa-humana?ref=home> 17 de agosto de 2014 às 16hs
Rodrigues , Lincoln Almeida, disponível em: <http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7095/Dignidade-da-Pessoa-Humana-do-conceito-a-sua-elevacao-ao-status-de-principio-constitucional> 17 de agosto de 2014 às 16hs
Santana, Raquel Santos de, disponível em: <http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5787/A-dignidade-da-pessoa-humana-como-principio-absoluto> 17 de agosto de 2014 às 17hs
Mattar, Joaquim José Marques, disponível em: http://www.direitodoestado.com/revista/rede-23-julho-2010-joaquim-mattar.pdf 17 de agosto de 2014 às 18hs
FIUZA, CÉSAR; MARQUES, EMANUEL ADILSON disponível em: <http://www.esdc.com.br/RBDC/RBDC-08/RBDC-08-087-Cesar_Fiuza_&_Emanuel_Adilson_Marques.pdf>, 12 de outubro 2014 ás 13hs
SILVA, Abner Pereira, disponível em: <http://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/viewFile/22/23> 11 de janeiro de 2014 ás 17hs
Disponível em: <www.ambito-juridico.com.br>. 14 de setembro 2014 ás 20hs
Chinellato, Thiago, disponível em: <http://thiagochinellato.jusbrasil.com.br/artigos/121942695/comentarios-ao-artigo-1-da-constituicao-federal> 13 de outubro de 2014 ás 15hs
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. São Paulo: Malheiros, 2003
Bobbio, Noberto. A Era dos Direito Fundamentais. Rio de Janeiro, Campos/Elsevier, 2004.
SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. 2ª ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001.

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