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Faculdade Leão Sampaio Curso de Odontologia Disciplina Políticas Públicas de Saúde Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ) Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade - PMAQ Instituído pela portaria de n 1.654 GM/ MS do dia 19 de julho de 2011. Portaria nº 261/GM/MS, de 21 de fevereiro de 2013. ü Produto de um importante processo de negociação e pactuação das três esferas de gestão do SUS; ü Debateram e formularam soluções para viabilizar um desenho do Programa que possa permitir a ampliação do acesso e melhoria da qualidade da Atenção Básica em todo o Brasil. PMAQ - Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade O PRINCIPAL OBJETIVO do Programa é induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade, com garantia de um padrão de qualidade comparável nacional, regional e localmente de maneira a permitir maior transparência e efetividade das ações governamentais. PMAQ - Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade DIRETRIZES DO PROGRAMA ü Possuir parâmetro de comparação entre as equipes da atenção básica, considerando as diferentes realidades de saúde; ü Ser incremental, ser transparente em todas as suas etapas, permitindo o permanente acompanhamento de suas ações e resultados, pela sociedade; PMAQ - Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade ü Envolver, mobilizar e responsabilizar o gestor federal, estadual e do Distrito Federal, equipes e usuários num processo de mudança de cultura de gestão e qualificação; ü D e s e n v o l v e r c u l t u r a d e n e g o c i a ç ã o e contratualização. FASES DO PROGRAMA 1-Adesão; 2-Contratualização; 3-Desenvolvimento; 4-Avaliação Externa; 5-Recontratualização. ü Reunião com a equipe de gestão para motivar a participação e apresentação no PMAQ; ü Definição do gestor do PMAQ no município; ü Manifestação de interesse no sistema e liberação das equipes; ü Definir o representante PMAQ da equipe e dar suporte para que este realize a adesão; ü Visualiza os indicadores - não é necessário apontar as metas nesse momento; ü Homologa a adesão das equipes, definindo ordem de prioridade. 1-‐ ADESÃO PMAQ QUEM PODE ADERIR AO PMAQ ü Todas as equipes de saúde da AB; ü ESB; ü CEO’S; ü NASF’S. A ADESÃO É FEITA POR: ü Município; ü Equipes de AB; ü CEO’S; ü NASF’S. Como realizar a adesão ao PMAQ? Sistema de Gestão de Programas do Departamento de Atenção Básica ( SGDAB), que estará disponível no portal do DAB no endereço: www.saude.gob.br/dab 2 FASE - CONTRATUALIZAÇÃO ü Etapa formal de adesão ao Programa, mediante a contratualização de compromissos e indicadores a serem firmados entre as Equipes de Atenção Básica e Atenção Secundária com os gestores municipais, e destes com o Ministério da Saúde. A assinatura de um Termo de Compromisso (TC) com a gestão municipal Conjunto de ações que serão empreendidas pelas Equipes, pelas gestões municipais e estaduais e pelo Ministério da Saúde, com o intuito de promover os movimentos de mudança da gestão produzindo a melhoria do acesso e da qualidade 3 FASE – DESENVOLVIMENTO ESTA FASE ESTÁ ORGANIZADA EM QUATRO DIMENSÕES: 1 – Autoavaliação (AMAQ; periódica; toda a equipe; apoio institucional; espelho da avaliação externa) 2 – Monitoramento-‐ Indicadores de saúde contratualizados 3 – Educação permanente; 4 – Apoio institucional. l A autoavaliação é o primeiro passo para a fase de desenvolvimento do PMAQ. A autoavaliação auxilia os gestores e profissionais das equipes a identificarem os problemas e refletirem soluções para qualificação da Atenção Básica e Secundária. A implementação de processos autoavalivos no âmbito municipal corresponde a 10% da nota para certificação. 1 -‐AUTOAVALIAÇÃO l ü Análise do processo de trabalho pelos próprios trabalhadores (das equipes e da gestão) IMPORTÂNCIA E VALOR DE USO DA AUTOAVALIAÇÃO ü O DAB oferece um instrumento autoavaliativo - Autoavaliação para melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica: AMAQ. INSTRUMENTO UTILIZADO PARA A AUTOAVALIAÇÃO A FERRAMENTA AMAQ ü Reflete as diretrizes da Atenção Básica; ü Alinhamento com avaliação externa; ü Aplicativo para monitoramento das auto-avaliações; l Está disponível no site do DAB o instrumento de autoavaliação para Atenção Básica – AMAQ. hMp://189.28.128.100/dab/ docs/sistemas/Pmaq/amaq.pdf ü A autoavaliação deve ser realizada antes da realização da avaliação externa. ü Esta informação deverá ser informada ao DAB e o aplicativo já se encontra aberto: http://dab.saude.gov.br/sistemas/amaq/ ü Fase em que se realizará um conjunto de ações que averiguará as condições de acesso e de qualidade da totalidade de municípios e Equipes da Atenção Básica e secundária participantes do Programa. 4 FASE – AVALIAÇÃO EXTERNA PROCESSO DE AVALIAÇÃO EXTERNA ü Certificação de desempenho das equipes de saúde e gestão da atenção básica e secundária; ü Avaliação da rede local de saúde pelas equipes da atenção básica e secundária; ü Avaliação da satisfação do usuário; ü Estudo de base populacional sobre aspectos do acesso em saúde. É REALIZADA PELO MS EM PARCERIA COM INSTITUIÇÕES DE ENSINO E PESQUISA. ü Constituída por um processo de pactuação singular das equipes e dos municípios com o incremento de novos padrões e indicadores de qualidade, estimulando a institucionalização de um processo cíclico e sistemático a partir dos resultados alcançados pelos participantes do PMAQ. 5 FASE - RECONTRATUALIZAÇÃO COMPROMISSOS DAS EQUIPES DE AB / CEO ü Organizar o processo de trabalho da equipe; ü Implementar acolhimento à demanda espontânea; ü Alimentar o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB); ü Programar atividades, com a priorização dos indivíduos, famílias e grupos com maior risco e vulnerabilidade; ü Instituir espaços regulares para a discussão do processo de trabalho da equipe e construção de projetos terapêuticos singulares; ü Instituir processos autoavaliativos sobre a organização do trabalho da equipe, com participação de todos os profissionais; ü Desenvolver ações intersetoriais para promoção à saúde; ü Pactuar metas e compromissos para a qualificação da Atenção Básica com a gestão municipal. INDICADORES DO PMAQ Foram selecionados 47 indicadores ü INDICADORES DE DESEMPENHO: vinculados ao processo de avaliação externa e que serão utilizados para a classificação das EAB, conforme o seu desempenho; ü INDICADORES DE MONITORAMENTO: a serem acompanhados de forma regular para complementação de informações sobre a oferta de serviços e resultados alcançados por equipe. Quadro síntese do conjunto de indicadores selecionados Indicadoresde Saúde Bucal –PMAQ- AB Indicador Função Média da ação coletiva de escovação dental supervisionada Análise de desempenho Cobertura da primeira consulta odontológica programática Análise de desempenho Cobertura de 1ª consulta de atendimento odontológico à gestante Análise de desempenho Razão entre Tratamentos Concluídos (TC) x Primeiras Consultas Odontológicas Programáticas Análise de desempenho Média de atendimentos de urgência odontológica por habitante Monitoramento Média de instalações de próteses dentárias Monitoramento Taxa de incidência de alteração da mucosa oral Monitoramento Indicador 4.1. Média da ação coletiva de escovação dental supervisionada v Método de cálculo: Número de pessoas participantes na ação coletiva de escovação dental supervisionada realizada em determinado local e período ____________________________________X 100 População cadastrada no mesmo local e período Fonte: Numerador: Relatório PMA2-Complementar do SIAB Denominador: Ficha A do SIAB Periodicidade: trimestral, semestral ou anual Indicador 4.2. Cobertura de primeira consulta odontológica programática v Método de cálculo: Número de primeiras consultas odontológicas programáticas no período ________________________________X 100 População cadastrada no mesmo local e período Fonte: Numerador: Relatório PMA2-Complementar do SIAB Denominador: Ficha A do SIAB Periodicidade: mensal Indicador 4.3. Cobertura de 1ª consulta de atendimento odontológico à gestante v Método de cálculo: Número de gestantes atendidas em primeira consulta pelo cirurgião-dentista da equipe de saúde bucal em determinado local e período __________________________________X 100 Número de gestantes cadastradas no mesmo local e período Fonte: Numerador: Relatório PMA2-Complementar do SIAB Denominador: Ficha A do SIAB Periodicidade: mensal Indicador 4.4. Razão entre Tratamentos Concluídos e Primeiras Consultas Odontológicas Programáticas v Método de cálculo: Número de tratamentos concluídos (TC) pelo cirurgião-dentista da equipe de saúde bucal em determinado local e período _________________________________________ Número de primeiras consultas odontológicas programáticas realizadas pelo CD da ESB em determinado local e período Fonte: Numerador: Relatório PMA2-Complementar do SIAB Denominador: Relatório PMA2-Complementar do SIAB Periodicidade: mensal Indicador 4.5. Média de instalações de próteses Dentárias v Método de cálculo: Número de instalações de próteses dentárias realizada pela ESB, em determinado local e período ______________________________________ População cadastrada no mesmo local e período x 0,03* * Segundo dados do SB Brasil 2010, estima-se que pelo menos 3% da população necessitam de prótese total em ao menos um maxilar Fonte: Numerador: Relatório PMA2-Complementar do SIAB Denominador: Ficha A do SIAB Periodicidade: mensal Indicador 4.6. Média de atendimentos de urgência odontológica por habitante v Método de cálculo: Número de atendimentos de urgência realizados pelo CD da ESB em determinado local e período _______________________________________ População cadastrada no mesmo local e período Fonte: Numerador: Relatório PMA2-Complementar do SIAB Denominador: Ficha A do SIAB Periodicidade: mensal Indicador 4.7. Taxa de incidência de alterações da mucosa oral v Método de cálculo: Número de diagnósticos de alteração da mucosa oral de usuários atendidos pela ESB em determinado local e período _____________________________________________X 1000 População cadastrada no mesmo local e período Fonte: Numerador: Relatório PMA2-Complementar do SIAB Denominador: Ficha A do SIAB Periodicidade: mensal Os CEO ´s são classificados : § Tipo I = 3 cadeiras odontológicas § Tipo II = 4 a 6 cadeiras odontológicas § Tipo III = acima de 7 cadeiras odontológicas Indicadores Indicadores de desempenho Vinculados ao processo de avaliação externa e que serão utilizados para a classificação dos CEOs, conforme o seu desempenho. Indicadores de monitoramento Acompanhados de forma regular para complementação de informações sobre a oferta de serviços e resultados alcançados por cada CEO, sem, no entanto, influenciar na pontuação atribuída aos CEOs no processo de avaliação externa. A partir da Avaliação Externa, os CEO’s poderão ser classificados em quatro categorias: I - Desempenho INSATISFATÓRIO II – Desempenho MEDIANO OU ABAIXO DA MÉDIA III – Desempenho ACIMA DA MÉDIA IV – Desempenho MUITO ACIMA DA MÉDIA Financiamento PMAQ Valor considerado para o PMAQ – Reajuste: Ano ESF - PMAQ ESB - PMAQ ESF com ESB - PMAQ 2011 R$ 6.500,00 R$ 2.000,00 R$ 8.500,00 2012 R$ 8.500,00 R$ 2.500,00 R$ 11.000,00 Portaria nº. 1089, de 28 de maio de 2012 DESAFIOS QUE O PMAQ PODE ENFRENTAR ü Precariedade da rede física, em situação inadequada; ü Ambiência pouco acolhedora; ü Inadequadas condições de trabalho para os profissionais; ü Instabilidade das equipes e elevada rotatividade dos profissionais; ü Sobrecarga das equipes com número excessivo de pessoas sob sua responsabilidade, comprometendo a cobertura e qualidade de suas ações; ü Pouca integração das equipes; ü Baixa integralidade e resolutividade das práticas.
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