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ANOMALIAS DENTÁRIAS APLICADAS À ODONTOPEDIATRIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CURSO DE ODONTOLOGIA DISCIPLINA DE CLÍNICA INFANTIL I Professora: Elizandra Penha Aspectos embrionários Iniciação Proliferação FASES DA ODONTOGÊNESE Histodiferenciação e morfodiferenciação Aposição e calcificação Iniciação Observada a partir da 6ª semana de VI, quando são formados a lâmina dentária e o órgão dentário FASES DA ODONTOGÊNESE Proliferação Multiplicação das células da fase de iniciação, resultando na formação do germe dentário FASES DA ODONTOGÊNESE Histodiferenciação e morfodiferenciação Diferenciação histológica das células e organização das mesmas para determinar o tamanho e a forma final do dente FASES DA ODONTOGÊNESE Aposição e calcificação Corresponde à formação de matriz e à deposição mineral FASES DA ODONTOGÊNESE MINERALIZAÇÃO DENTAL Fase de formação da matriz Mineralização parcial da matriz e substância interplasmática Fase de maturação Mineralização total do dente • Odontogênese : 7ª a 10ª semana • Dentinogênese: 15ª semana PERÍODO PRÉ-NATAL Corrêia, 2005 ANOMALIAS POR ALTERAÇÕES NOS ESTÁGIOS DE INICIAÇÃO E PROLIFERAÇÃO Menor número de dentes Maior número de dentes Odontoma Geminação e fusão Menor número de dentes Hipodontia Maior número de dentes Oligodontia 1 ou - dentes 6 ou + dentes Supranumerários Dentes natais e neonatais Hiperdontia TOTAL síndromes e problemas genéticos PARCIAL DD -> ILS > ILI > C DP -> 3º Ms > 2º PMs > ILS > ICI Falha na origem da lâmina dentária e dos brotos dentais ou deficiência na multiplicação celular que promove o desenvolvimento dos brotos dentais Resultam da geminação continuada do órgão do esmalte ou da proliferação excessiva de células. O estágio de diferenciação do germe dentário determinará se o resultado será um cisto, um odontoma ou um supranumerário. HIPERDONTIA Dente natal: ao nascimento Dente neonatal: primeiros 30 dias de vida COMPLEXO: tecidos dentários desordenados sem semelhança morfológica com dente normal. COMPOSTO: tecidos dentários de maneira ordenada. É o mais comum. Proliferação anormal de células do órgão do esmalte, podendo ser derivado da geminação continuada do germe dentário decíduo ou permanente. ODONTOMA GEMINAÇÃO: tentativa de divisão de um germe dentário, resultando em dente com coroa bífida, única raiz e canal radicular. FUSÃO: união de dois germes dentários pela dentina, resultando em formação de um dente unido com confluência de dentina. CONCRESCÊNCIA: fusão após início da formação radicular. ANOMALIAS POR ALTERAÇÕES NO ESTÁGIO DE HISTODIFERENCIAÇÃO HISTODIFERENCIAÇÃO – FASE DE CAMPÂNULA AMELOGÊNESE IMPERFEITA DO TIPO HIPOPLÁSICO DENTINOGÊNESE IMPERFEITA AMELOGÊNESE IMPERFEITA Amelogênese Imperfeita do Tipo Hipoplásico Melo, Beltrão,Spohr.Revista Dentística on line – ano 7, número 16, julho/dezembro, 2007 Ameloblastos não se diferenciam adequadamente Dentição decídua e permanente Diversas aparência clínicas Alterações estruturais limitam-se ao esmalte DENTINOGÊNESE IMPERFEITA Odontoblastos falham em sua diferenciação Dentes com cor acastanhada ou cinza azulada e também opaco Túbulos reduzidos em número Câmara pulpar reduzida ou ausente ANOMALIAS POR ALTERAÇÕES NO ESTÁGIO DE MORFODIFERENCIAÇÃO DESENVOLVIMENTO DEFICIENTE Desenvolvimento deficiente Microdontia, incisivos conóides, molares em amora. Desenvolvimento excessivo Macrodontia, taurodontismo, raízes supranumerárias, dens in dente, dilacerações ANOMALIAS POR ALTERAÇÕES NO ESTÁGIO DE APOSIÇÃO DENTINODISPLASIA: dentina extremamente atípica, obliteração pulpar, formação defeituosa de raízes. HIPOPLASIA: sulcos, depressões ou fissuras na superfície. Alterações nas matrizes de esmalte e dentina. Qualquer transtorno, capaz de lesar os ameloblastos durante a formação do esmalte produz a hipoplasia. Já a alteração dentinária é rara e ocorre quando de transtornos sistêmicos graves e prolongados. DESENVOLVIMENTO DEFICIENTE PÉROLAS DE ESMALTE ESMALTE ECTÓPICO: presença de esmalte em localizações incomuns DESENVOLVIMENTO EXCESSIVO HIPERCEMENTOSE ANOMALIAS POR ALTERAÇÕES NO ESTÁGIO DE CALCIFICAÇÃO Esmalte de espessura normal, macio e facilmente removido, coloração branca opaca e parda, superfície áspera. AMELOGÊNESE IMPERFEITA DO TIPO HIPOCALCIFICADO Fatores etiológicos EXTENSÃO DO DEFEITO Intensidade do fator etiológico Duração da presença do fator Período em que ocorre (coroa) FATORES Defeitos localizados • Trauma local •Laringoscopia e intubação • Infecções • Radiação X Defeitos generalizados • Fatores sistêmicos • Condições hereditárias DEFEITOS LOCAIS INJÚRIA TRAUMÁTICA Laringoscopia Intubação • Retardo na erupção • Palato profundo • Opacidades • Hipoplasias • Descolorações do esmalte DEFEITOS GENERALIZADOS Peso defeitos no esmalte BAIXO PESO E PREMATURIDADE • Pré-termo: 38ª semana • Termo: 38ª a 41ª semana • Pós-termo: 42ª semana ou + Academia Americana de Pediatria Hipoplasia de Esmalte Fumo Maior peso Pré-natal Baixo peso ao nascer Sarampo pós-natal Needlman et al. 1992 Efeitos do Nascimento Prematuro • Opacidades e hipoplasias do esmalte • Dilacerações na coroa • Alterações nas arcadas dentárias • Aumento da altura do palato • Atraso na erupção do decíduos • Retardo do dentes permanentes Seow, 1997 MEDICAMENTOS Tetraciclinas Neville et al., 2005 Flúor DDE na dentição decídua X Cárie Dentária DDE na dentição decídua X Cárie Dentária Mais susceptíveis à cárie Hipoplasias retenção Opacidade progressão Tratamento Tratamento • Restauração de resina composta • Coroas • Inlay ou onlay • Microabrasão • Polimento Cameron & Widmer, 2001 Considerações finais
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