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6 AULA - TOLERANCIA E ACABAMENTO

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AULA 6
TOLERÂNCIA : representação
Universidade Federal de Goiás
Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação
Disciplina: Desenho de Máquinas
Prof.: sigeo kitatani jr
Introdução
O desenvolvimento industrial força equipamentos e peças a funcionarem em situações de maior velocidade, maior carga e com menores tolerâncias.
Isto só é possível reduzindo as folgas e o atrito, ou seja, utilizando uma fabricação muito mais cuidadosa em termos de tolerâncias e acabamentos superficiais.
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Introdução
A montagem correta de equipamentos é outro aspecto da engenharia que denota a necessidade da correta especificação da fabricação e qualidade de acabamento.
Montadoras, por exemplo, garantem a qualidade da montagem de acordo com especificações rigorosas fundamentadas em normas.
3
Introdução
As tolerâncias e estados de superfície estão interligados. Quando são especificados valores baixos para as tolerâncias, isso obriga a ter bons acabamentos superficiais.
A tolerância é uma extensão da cotagem, que fornece informação adicional acerca da forma, dimensão e posição dos elementos.
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Tolerância dimensional
A tolerância dimensional destina-se a limitar os erros dimensionais de fabricação das peças.
O custo de fabricação é condicionado pela precisão requerida pela peça. Quanto maior a precisão exigida maior o custo:
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Elemento – Característica ou parte da peça – superfície reentrância, cilindro, furo ou linha de centro.
Eixo – Elemento que na montagem vai estar contido em outro elemento – é representado por caracteres minúsculos.
Furo – Elemento externo que, numa montagem, vai conter outro elemento – é representado por letras maiúsculas. 
Definições
6
Definições
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A norma ISO 286-1 define 20 classes de tolerâncias fundamentais, também designadas classes de qualidade, representadas pelas letras IT seguidas de um numero de ordem: IT01, IT0, IT1, IT18
Ex: todas as cotas pertencentes à classe IT8 tem o mesmo grau de precisão, independentemente da cota nominal.
O processo de fabricação utilizado condiciona a gama de tolerâncias obtida para o produto final.
Sistema ISO de Tolerâncias Lineares
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Sistema ISO de Tolerâncias Lineares
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Para dar tolerância a uma cota podem ser dados desvios simétricos que definem montagens com folga ou aperto.
A norma ISO 286-1 define 28 classes de desvios fundamentais, para furos e outras 28 classes para eixos.
Furos – A B C CD D E EF F FG G H J JS K M N P R S T U V X Y Z ZA ZB ZC
Eixos – a b c cd d e ef f fg g h j js k m n p r s t u v x y z za zb zc 
Sistema ISO de Tolerâncias Lineares
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Ajustes
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Duas regras principais:
Os desvios, ou a tolerância, devem obrigatoriamente ser indicados no mesmo sistema de unidades da cota, normalmente milímetros.
Quando são indicados dois desvios, estes devem ter o mesmo numero de casas decimais exceto se um dos desvios é zero. 
Inscrição de Tolerâncias nos desenhos
18
Simbologia ISO para mostrar a posição e a qualidade.
Pode ser seguida dos desvios e das cotas limites - não recomendado.
Inscrição de Tolerâncias nos desenhos
Indicação de tolerâncias lineares – ISO 406:1987.
19
Inscrição de Tolerâncias nos desenhos
Indicação de tolerâncias lineares – ISO 406:1987.
Os limites podem ser indicados diretamente em seguida à cota.
Quando um dos limites é zero, não se apresentam nem o sinal nem as casas decimais.
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Inscrição de Tolerâncias nos desenhos
Indicação de tolerâncias lineares – ISO 406:1987.
Quando a cota é simétrica em relação à linha zero, apenas o valor de um dos desvios é indicado precedido pelo sinal ±.
As cotas limites são indicadas pela cota máxima sobre a cota mínima.
Quando a dimensão é limitada em apena uma direção , a cota máxima ou mínima é seguida de “max” ou “min”.
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Inscrição de Tolerâncias nos desenhos
Indicação de tolerâncias em desenhos de conjunto
Em desenhos de conjunto ou desenhos de montagem, por vezes é necessário indicar as tolerâncias, simultaneamente para furos e eixos.
A distinção furo eixo é dada pelos caracteres maiúsculos e minúsculos.
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Inscrição de Tolerâncias nos desenhos
Indicação de tolerâncias angulares
Valem as mesmas regras para a indicação das tolerâncias angulares, com exceção que as unidades devem ser obrigatoriamente indicadas.
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Ajustes
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Ajustes
Ajustes recomendados
As classes de ajuste devem ser limitadas de modo a reduzir a multiplicidade de ferramentas e calibres de verificação.
Muitas classes de ajustes possíveis conduzem a tipos de ajustes sensivelmente idênticos.
 A norma ISO 1829 recomenda as utilização das seguintes classes:
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Ajustes
Ajustes recomendados
26
Ajustes
Ajustes recomendados – sistema FURO BASE
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Ajustes
Ajustes recomendados – sistema furo base
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Estados de Superfície	
O grau de acabamento de uma superfície influencia no desgaste, nas características do contato, na lubrificação no escorregamento, na resistência à fadiga e à corrosão, etc.
Outra questão muito importante acerca do acabamento da superfície é a sua relação com as tolerâncias. Quando são especificados valores baixos para as tolerâncias, isso obriga a ter bons acabamentos superficiais.
29
Estados de Superfície	
Rugosidade – Medida das irregularidades que constituem a superfície. 
Grau de acabamento – Indica a maior ou menor dimensão do conjunto de irregularidades superficiais resultantes da fabricação da peça. O valor da rugosidade é indicativo do grau de acabamento superficial.
Definições
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Estados de Superfície	
Estrias – São os sulcos deixados na superfície pelas ferramentas durante a fabricação. Estes sulcos podem ter orientação bem definidas e existem formas de representá-las no desenho técnico mecânico.
Perfis da Superfície – Resulta da intersecção da superfície real com um plano imaginário perpendicular a esta.
 
Definições
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Estados de Superfície	
Exemplo
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Estados de Superfície	
Simbologia dos Estados de Superfície
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Estados de Superfície	
Simbologia dos Estados de Superfície
a- Rugosidade - Valor da rugosidade da superfície. Nos casos em que é necessário considerar um limite superior a1 e um limite inferior a2 da rugosidade, devem ser assinalados estes dois valores, um sobre o outro, na posição indicada por a.
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Estados de Superfície	
Simbologia dos Estados de Superfície
b- Características especiais do estado de superfície – Exigência especial na fabricação. Ex: processo de fabricação, tratamento térmico, revestimento. Note que o valor de rugosidade descrito em a se refere ao estado da superfície depois de usinada, tratada termicamente, revestida. 
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Estados de Superfície	
Simbologia dos Estados de Superfície
c- Comprimento de base – Comprimento da seção da superfície escolhido para avaliar a rugosidade. Comprimento do perfil de rugosidade ( e “cutoff”).
d- Orientação das estrias – Tabela.
e- Sobreespessura para acabamento.
f- Outros parâmetros de rugosidade.
 
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Estados de Superfície	
Simbologia dos Estados de Superfície
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Estados de Superfície	
Simbologia dos Estados de Superfície
Esta simbologia não se encontra mais em vigor.
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Orientação do símbolo de acabamento de acordo com a orientação da folha do desenho.
Orientação dos símbolos de acabamento em casos especiais
Estados de Superfície	
Inscrição nos desenhos
39
Inscrição dos símbolos de acabamento superficial junto a linha de chamada.
Estados de Superfície	
Inscrição nos desenhos
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Indicação de um estado de superfície geral para a peça.
Estados de Superfície	
Inscrição nos desenhos
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Indicação de um estado de superfície quando um tipo geral é predominante:
Estados de Superfície	
Inscrição nos desenhos
42
Indicação simplificada dos estados de superfície.
Estados de Superfície	
Inscrição nos desenhos
43
Estados de Superfície	
Parâmetros de Rugosidade
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Estados de Superfície	
Parâmetros de Rugosidade
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Estados de SuperfícieValores de Rugosidade
Norma ISO 1302
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Bibliografia
Arlindo Silva, Carlos Tavares Ribeiro, João Dias, Luís Sousa “Desenho Técnico Moderno”, editora LTC, 4ª edição, 2006.

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