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Direito Empresarial Web1

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Prévia do material em texto

Visão geral 
 
Apresentação da disciplina: 
Sejam todos e todas bem-vindos à disciplina de Direito Empresarial. 
Ela objetiva fornecer condições de vocês interpretarem as normas do Direito para 
desenvolvimento nas atividades profissionais; a conhecerem os conceitos básicos do 
Direito Empresarial a serem aplicados no exercício de sua profissão. 
Além disso, espera-se que ao final vocês possam identificar a importância do Direito para 
sua formação profissional, cultural, bem como para o seu meio; que consigam estabelecer 
uma visão prática destas normas, para que no futuro, quando vierem a precisar, saibam 
dar os primeiros passos na solução de problemas referentes à sua área. 
 
 
Objetivos: 
1. Interpretar normas do Direito para desenvolvimento nas atividades profissionais; 
 
2. Conhecer os conceitos básicos do Direito Empresarial a serem aplicados no 
exercício de sua profissão; 
 
3. Reconhecer a importância do Direito para sua formação profissional e cultural; 
 
4. Compreender a importância do Direito Empresarial em seu meio e estabelecer 
uma visão prática destas normas, para que no futuro, quando vier a precisar, saiba 
dar os primeiros passos na solução de problemas referentes a sua área. 
 
Conteúdo Programático: 
UNIDADE I – O EMPRESÁRIO 
 
 Noções preliminares sobre a Teoria da Empresa. 
 Personalidade, Capacidade e Incapacidade Jurídica. 
 Sociedades Empresárias e não empresárias (sociedades simples). 
 Obrigações dos Empresários. 
 Estabelecimento Empresarial. 
 Contrato social. 
 
 
UNIDADE II – TÍTULOS DE CRÉDITO 
 
 Conceito e noções preliminares. 
 Classificação. 
 Aceite. Endosso. Aval e Ação Cambial. 
 Protesto e Ações Judiciais. 
 Cheque. 
 Nota Promissória. 
 Duplicata. 
 
 
UNIDADE III - DIREITO DAS RELAÇÕES DE CONSUMO 
 
 O Código de Defesa do Consumidor – C.D.C. 
 Conceitos e Direitos básicos do Consumidor. 
 Fornecedores e Consumidor Final. 
 Responsabilidade por Fato e por Vício do Produto ou do Serviço; 
 Prescrição, Publicidade e Práticas Abusivas no C.D.C.; 
 Contratos. Sanções. Tópicos gerais sobre o Código de Defesa do Consumidor. 
 
 
UNIDADE IV – FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS 
 
 Conceituações. 
 Falência e seus requisitos. Legitimados ativos e passivos. 
 Responsabilidade pessoal. Classificação dos créditos. 
 Recuperação Extrajudicial e Judicial de Empresas. 
 Requisitos e procedimentos. 
 
Metodologia: 
 
Os conteúdos programáticos ofertados nessa disciplina serão desenvolvidos por meio 
das Tele-Aulas de forma expositiva e interativa (chat – tira dúvidas em tempo real),Aula 
Atividade por Chat para aprofundamento e reflexão e Web Aulas que estarão disponíveis 
no Ambiente Colaborar, compostas de conteúdos de aprofundamento, reflexão e 
atividades de aplicação dos conteúdos e avaliação. Serão também realizadas atividades de 
acompanhamento tutorial, participação em Fórum, atividades práticas e estudos 
independentes (auto estudo) além do Material do Impresso por disciplina. 
 
 
 
Avaliação Prevista: 
 
O sistema de avaliação da disciplina compreende em assistir a tele-aula, participação no 
fórum, produção de texto/trabalho no portfólio, realização de duas avaliações virtuais, 
uma avaliação presencial embasada em todo o material didático, tele-aula e web aula da 
disciplina. 
 
 
WEBAULA 1 
Unidade 1 – Personalidade, Capacidade e Incapacidade Jurídica; Proibidos e Impedidos de compor 
um empresário. 
 
Olá. Seja bem-vindo. Esta é nossa aula web de abertura do conteúdo empresarial. 
E começo com duas perguntas com sentidos ambíguos: Você é capaz? Você tem personalidade? A resposta 
deve ser sim para ambos os questionamentos pelas razões que você verá a seguir. 
A personalidade (exteriorização da pessoa humana em sociedade) começa com o nascimento com vida. Mas 
a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Portanto, toda ser humano vivo tem 
personalidade (uma vez tida nunca mais em vida pode ser perdida), podendo assim ser chamado de pessoa. 
 
Assim, mesmo o feto pode herdar e agir em sociedade (por óbvio que devidamente representado por seus 
genitores), porém, tais atos somente serão válidos se houver o nascimento com vida. 
Por sua vez, a capacidade civil, advinda da personalidade, é a aptidão para adquirir e exercer direitos, para se 
relacionar em sociedade. Ela pode ser capacidade de Direito (ou Gozo – que é uma atribuição contida para 
prática de atos) ou então capacidade de Fato (ou Exercício – que é a liberdade e autonomia para celebrar atos 
em sociedade). 
Trago abaixo um link para interesse produção técnica a respeito da personalidade, da capacidade e das 
pessoas (físicas e jurídicas). Leia o texto e depois retorno para continuarmos. Te espero! 
http://saberdireito.wordpress.com/2008/12/10/legitimidade-x-capacidade/ 
Diante da pluralidade das informações, vamos à próxima página desta web aula! 
 
Dando sequencia, quanto à capacidade e incapacidade jurídica, pode-se afirmar que todo ser humano vivo, 
uma vez tendo personalidade, também terá a capacidade de Gozo (ou de Direito). 
Além disso, quando alguém puder agir em sociedade (contratar, comprar, vender, doar, negociar, etc.) 
individualmente, também terá a capacidade de Fato (ou se Exercício). 
Quem não é capaz pode-se afirmar que é incapaz (absoluta ou relativamente – como visto no artigo retro 
citado). Sendo assim, uma vez cessada a incapacidade (pelo fim da menoridade ou pelo encerramento de 
alguma causa biológica ou física), haverá uma pessoa independente. 
O art. 5º do Código Civil (lei 10.406/2002) é expresso ao determinar em quais situações a menoridade acaba, 
veja: 
Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de 
todos os atos da vida civil. 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, 
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver 
dezesseis anos completos; 
II - pelo casamento; 
III - pelo exercício de emprego público efetivo; 
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; 
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em 
função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. 
Como afirmei acima, certamente a sua resposta às duas perguntas (sobre personalidade e capacidade) seriam 
“sim”, não é mesmo? 
Em complemento ao conteúdo acima e trazendo uma antiga discussão, para aquele que quiser um 
complemento sobre a maioridade no Estatuto da Criança e do Adolescente, assista ao vídeo a seguir. 
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5170/Maioridade-do-Estatuto-da-Crianca-e-do-Adolescente 
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/1521138/comissao-discute-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-e-
maioridade 
Na página seguinte dessa web aula você terá alguns apontamentos sobre pessoa física e pessoa jurídica. 
 
Complementando o conteúdo da aula anterior, você deve ter percebido um trecho no vídeo que fala da 
desconsideração da pessoa jurídica. É uma situação em que determinado juiz diante de um processo pode 
ignorar a existência da pessoa jurídica (que é distinta de seus membros – sócios ou acionistas. 
Destaca-se inclusive que, regra geral, desconsidera-se as responsabilidades, direitos e obrigações individuais 
da pessoa jurídica e então se invade o patrimônio pessoal do membro/agente infrator que tenha lesado 
terceiros (trabalhadores, consumidores, meio ambiente, a sociedade como um todo, etc). 
Isso tudo acontece porque, ao identificar a má-féde pessoas físicas, não pode o Direito permitir que elas se 
“escondam” atrás da existência autônoma das pessoas jurídicas, pois, caso contrário, isso faria com que 
outros cidadãos fossem lesados (já que nunca receberiam por um eventual golpe sofrido caso a pessoa 
jurídica, por exemplo, simplesmente deixasse de ter atividades). 
Para avançar nesse conhecimento, leia dois dos vários artigos sobre a Desconsideração: 
Código Civil. 
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela 
confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando 
lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam 
estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. 
Código de Defesa e Proteção do Consumidor. 
Art. 28 - O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento 
do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou 
violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver 
falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má 
administração. 
 
Para que você possa estar mais preparado(a) sobre o assunto da desconsideração é fundamental que leia o 
seguinte artigo doutrinário: 
http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=830 
Depois da leitura, não se esqueça de ir ao Fórum e proceder com suas postagens conforme comentei no final 
da página anterior dessa aula web. 
 
Já que você absorveu os conhecimentos anteriores, podemos avançar um pouco mais para tratar de algo 
importante: Quem pode compor um empresário, isso é, quem é permitido/autorizado figurar como sócio em 
sociedade empresária ou então como proprietário de empresário individual? 
Certamente não podem ser todas as pessoas, razão pela qual a legislação fez algumas seleções/opções, 
criando assim um requisito principal que é a capacidade jurídica (como visto acima), ou seja, somente pode 
compor um empresário aquele que estiver em pleno exercício de seus direitos (capacidade de fato ou 
exercício). 
Observe que regra geral o problema é ser administrador de um empresário e não necessariamente ser sócio 
ou acionista, pois isso é permitido a todos. Sendo assim, as exceções à exigência acima (capacidade plena) 
são para a prática da administração (labor) empresarial. 
Quer saber quais são as exceções? Então analise os sites com pequeninos textos (perguntas e respostas) que 
indico abaixo: 
http://www.advogadocuritiba.com.br/seu-direito/Simples-nacional-menor-de-idade.asp?c=4425 
http://www.advogadocuritiba.com.br/seu-direito/uma-pessoa-juridica-pode-ser-socia-de-uma-outra-empresa-
juridica.asp?c=4225 
http://www.advogadocuritiba.com.br/seu-direito/Quem-pode-ser-empresario.asp?c=3481 
http://www.advogadocuritiba.com.br/seu-direito/Capacidade-de-Empresario-Individual.asp?c=433 
http://www.direitosimplificado.com/materias/12032011_Sociedades_Empresarias.htm 
Além do acima exposto, se por algumas das várias possibilidades um menor de 18 anos se torne emancipado, 
não haverá qualquer problema para ele ser um sócio administrador ou então titular de um Empresário 
Individual (antes chamado de Firma Individual). 
Há ainda a possibilidade de um menor de 16 anos receber um empresário (popularmente se diz empresa) por 
herança ou doação, quando então passará a ser titular de ações ou quotas, compondo assim um empresário 
(mas não poderá administrar), porém, será representado por um responsável. Entre 16 e 18 anos poderá ser 
sócio, porém, deverá estar assistido (acompanhado) por um responsável jurídico (pais, por exemplo). 
Esta é a previsão legal sobre o assunto. Na próxima página dessa aula web você verá quem está impedido de 
ser administrador empresarial, seja como sócio ou não. 
 
Quanto aos impedimentos, anote aí quais são os principais: 
1. O Brasileiro naturalizado há menos de 10 anos, em empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons 
e imagens; 
2. Cônjuges (casados) não podem ser sócios entre si, ou com terceiros, os cônjuges casados em regime de 
comunhão universal de bens ou de separação obrigatória; 
3. Médico para o exercício simultâneo da farmácia; 
4. Farmacêutico para o exercício simultâneo da medicina; 
5. Condenado a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime 
falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o 
sistema financeiro nacional contra as normas de defesa da concorrência, contra relações de consumo, a fé 
pública ou a propriedade, enquanto perduraram os efeitos da condenação; 
E então, está surpreso? Realmente são várias as situações que alguém, mesmo sendo capaz, está impedido de 
exercer a atividade de sócio como administrador, mas não são apenas estas, pois existem outras hipóteses. 
Veja só: 
1. O cônsul, no seu distrito, salvo o não remunerado; 
2. O funcionário público federal civil ou militar da ativa. Em relação ao funcionário estadual e municipal, 
observar as respectivas legislações; 
3. O Chefe do Poder Executivo, federal, estadual ou municipal; 
4. O magistrado; 
5. Os membros do Ministério Público da União, que compreende: Ministério Público Federal; Ministério 
Público do Trabalho; Ministério Público Militar; Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; 
6. Os membros do Ministério Público dos Estados, conforme a Constituição respectiva; 
7. O falido, enquanto não for legalmente reabilitado. 
Para informações complementares sobre o assunto vá aos sítios eletrônicos adiante informados e faça um 
estudo minucioso. Tenho certeza que você terá grandes aprendizados: 
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/empresario-individual/requisitos-e-impedimentos-pessoais 
http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=811&id_titulo=10260&pagina=9 
Com isso, chegamos ao fim desta primeira parte da unidade I. Parabéns! 
Aguardo você para juntos nos dedicarmos aos próximos e também interessantíssimos assuntos da próxima 
web aula. 
 
QUESTÕES PARA REFLEXÃO: 
1. Diante dos custos para utilização dos cartões de crédito ou débito, como fazer para aprimorar o comércio 
sem utilização de dinheiro em mãos? É possível? É confiável e seguro pagar com dinheiro ou cheque? 
2. A desconsideração da pessoa jurídica é algo mais para o “bom” (eficaz, eficiente, etc) ou para o “mau” no 
sistema jurídico brasileiro? Como tal tema repercute no dia-a-dia empresarial? 
GLOSSÁRIO: 
Empresário: Titular de direitos e obrigações e não se confunde com a pessoa física ou jurídica que componha 
o seu quadro dos sócios. 
Empresário Individual: Pessoa física equiparada a pessoa jurídica e que exerce individualmente a atividade 
empresarial. 
Sociedade empresária: Duas ou mais pessoas (físicas ou jurídicas) que se unem para praticar uma atividade 
empresarial e que podem assumir algum dos formatos existentes (Sociedade Limitada; Anônima; em 
Comandita; etc). 
PARA SABER MAIS: 
Autor não identificado. Títulos de Crédito. Disponível em: 
<http://www.jurisway.org.br/v2/cursosentrar.asp?id_curso=756>. Acesso em: 23 jan.2009 
LFG. Material de Apoio. Direito Civil. Parte Geral. Disponível em 
< http://revistaunar.com.br/juridica/documentos/vol12_n5_2014/2.ostitulosdecreditoextrajudiciaiseasuacobra
nca.pdf>. Acesso em 19 mar. 2014. 
TOMAZETTE, Marlon. A desconsideração da personalidade jurídica: a teoria, o CDC e o novo Código 
Civil. Jus Navigandi, Teresina, ano 6, n. 58, ago. 2002. Disponível em: 
<http://direitocomercial.com/?cat=16 >. Acesso em: 19 mar. 2014.APROFUNDANDO O CONHECIMENTO: 
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 21. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
520p. 
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2008. v. 1. 610p. 
 
WEBAULA 2 
Unidade 1 – Notas Promissórias, Duplicatas e Outras Modalidades Negociais 
 
E então, o que achou sobre a aula web anterior? 
Caso não tenha tido uma compreensão total, me envie um e-mail e irei auxiliar no que for preciso. Ok? 
Sendo assim, vamos dar continuidade e agora estudar assuntos envolvendo títulos de crédito. Você se lembra 
do que isso se trata? 
A fim de rememorar o tema, assista ao vídeo através do link abaixo informado e depois retorne. Estou lhe 
esperando! 
Talvez um dos mais conhecidos títulos de crédito seja o cheque, pois ainda hoje é muito utilizado. Inclusive 
ele tem recebido uma atenção especial nos últimos meses já que a taxa de administração dos cartões de 
crédito/débito às vezes inviabiliza o negócio para o vendedor. Mas fique atento, porque há algumas situações 
ilegais nisso. Veja no vídeo: 
< https://www.youtube.com/watch?v=N8Q1J0gDV54 > 
 
http://www.igf.com.br/aprende/dicas/dicasResp.aspx?dica_Id=4322 
Um outro vídeo interessante e que trata de muitas questões envolvendo o cheque é o trazido a seguir. 
Obs: Apenas um complemento ao vídeo: o prazo para Apresentação/Depósito de um cheque regra geral é de 
30 dias. Porém, se o cheque for emitido fora da cidade (cheque de outra praça) onde fica agência do 
correntista, então o prazo subirá para 60 dias. Todavia, no prazo prescricional os bancos também tentam 
compensar cheques eventualmente depositados. 
http://www.conjur.com.br/2006-jun-28/emissao_premeditada_cheque_fundo_estelionato 
http://jus.com.br/revista/texto/3104/a-desconsideracao-da-personalidade-juridica 
< http://www.gazetadopovo.com.br/economia/colunistas/cenarios-de-direito-empresarial/prazo-
prescricional-para-cobrar-cheque-ou-promissoria-ewhrrzrk97uzi0w0aortgrk9a > 
 
Com isso você já está pronto para avançar à próxima página dessa aula web, agora a respeito das notas 
promissórias. 
 
Aqui trataremos de algo importante, mas não tão usado como o cheque: A Nota Promissória. 
Como o próprio nome diz, ela é uma PROMESSA DE PAGAMENTO. Desta forma, por ser promessa, o seu 
inadimplemento jamais configurará o crime de estelionato (igualmente acontece no cheque pós-datado). 
Uma de suas grandes vantagens em relação ao cheque é que ela prescreve em 3 (três) anos. Sendo assim, 
depois de não paga, você ainda tem o referido prazo para mover uma ação de execução (podendo inclusive 
penhorar bens do devedor, levar a leilão, etc). 
Por outro lado, uma das desvantagens é que a promissória não pode ser apresentada em banco para desconto, 
mas somente direto com o devedor. Com isso, este não sofre maiores problemas caso não pague (ao 
contrário do cheque, onde o inadimplente pode ter a conta bancária bloqueada/cancelada e ainda seu nome 
pode ser inscrito no CCF – Cadastro de Cheque sem Fundo do Banco Central do Brasil). 
Faça o seguinte agora, através do link abaixo vá ao item 3 do artigo doutrinário citado e analise quais são os 
requisitos legais para que uma nota promissória seja entendida como válida. 
 http://www.jurisway.org.br/v2/cursosentrar.asp?id_curso=756 
Depois de você adquirir estes conhecimentos, ficará mais fácil compreender o conceito da Promissória, qual 
seja: “A nota promissória é uma promessa do subscritor de pagar a quantia determinada ao tomador, ou à 
pessoa a quem esse transferir o título”. (Coelho, 2008, p.433) 
Depois de ler o próximo conteúdo dessa aula web que tal passar lá no Fórum e se manifestar sobre o 
assunto? 
Aguardo você! 
 
Olá. 
Dando continuidade sobre o assunto da Nota Promissória, para que você possa visualizar melhor, abaixo 
trago um exemplo de nota promissória: 
 
É interessante destacar em relação à Promissória que seu modelo é livre (ao contrário do cheque que segue o 
padrão determinado pelo Banco Central). Nada obstante, não pode faltar o preenchimento dos requisitos que 
você leu no texto indicado na página anterior dessa aula web. 
Além disso, a Promissória é considerada um título não causal no que se refere à sua emissão. Explicando 
melhor, ela existe sem a necessidade de se identificar a sua causa. 
Ao contrário do mencionado no parágrafo anterior ocorre com as duplicatas que não tenham sido aceitas 
(confirmadas) pelo devedor, quando então o credor deverá para exercer seus direitos (cobrança, protesto, etc) 
provar através de uma nota fiscal e recibo de entrega do produto ou prestação de serviços que a duplicata 
tem causa em alguma relação comercial. 
Então, está pensando sobre o que é uma duplicata? 
Faça o seguinte, abra o livro no qual a disciplina se encontra e localize o item que trata das Duplicatas, lá 
você encontrará a citação que fizemos (Coelho, 2008, p. 459) sobre o conceito desse título de crédito. 
 
Iniciando este nosso novo encontro, faça o seguinte: Através do link abaixo, leia o item “Apresentação” 
deste texto doutrinário indicado sobre as Duplicatas. Logo após retorne para continuarmos. 
http://www.cartoriolucas.com.br/servicos/detalhe/servico/12-protesto_de_duplicata 
Você deve ter percebido que a Duplicata é documento emitido após uma negociação comercial, motivo pelo 
qual deve (regra geral) estar acompanhada na Nota Fiscal e Recibo de entrega do produto ou prestação dos 
serviços. Tal exigência somente não acontecerá se houve o Aceite (anuência/concordância do devedor em 
relação ao conteúdo da duplicata). 
Para aprofundar os conhecimentos, vá ao mesmo link acima citado sobre as duplicatas e continue a leitura, 
eis que você identificará uma abordagem sobre a duplicata mercantil, bem como a respeito dos requisitos 
para sua validade. Vale destacar que o artigo doutrinário traz ainda um modelo de Duplicata. Depois retorne 
para continuarmos. 
http://www.irib.org.br/html/biblioteca/biblioteca-detalhe.php?obr=58 
A Duplicata é um título de crédito intimamente ligado ao dia-a-dia comercial, sendo assim muito utilizada 
pelos comerciantes para documentar a dívida de seus clientes advinda da venda de produtos ou prestação de 
serviços. 
Responde para mim uma coisa: E aqueles boletos bancários que todos nós recebemos para pagamento de 
contas/faturas, são também duplicatas? 
Vá então ao link abaixo e veja a resposta. Este texto indicado também trata do protesto dos Boletos 
Bancários, motivo pelo qual igualmente indico para visualização o segundo link a seguir, por ser 
imprescindível haja vista estar muito bem escrito, e ainda um vídeo interessante sobre o assunto: 
Íntegra: 
http://www.cosif.com.br/publica.asp?arquivo=20090318duplicata-boleto 
http://www.migalhas.com.br/mostra_noticia_articuladas.aspx?cod=117412 
http://jus.com.br/revista/texto/11728/protesto-por-indicacao-e-o-procedimento-executivo-da-duplicata-nao-
aceita 
Introdução e itens 2 e 3: 
http://www.uj.com.br/publicacoes/doutrinas/2665/LEGALIDADE_DO_PROTESTO_DE_BOLETO_BANC
ARIO 
Veja também o vídeo encontrado no seguinte link: 
http://ead01.virtual.pucminas.br/videoconferencia/VC_panorama_cursos/duplicata_e_boleto_bancario_por_
uma_necessaria_distincao.htm 
Obs ao aluno quanto ao vídeo: toda a gravação indicada é muito interessante para uma amplitude do 
conhecimento. Todavia, você pode acessar diretamente os minutos (15’04” a 17’47”; 35’28” a 39’05”) sobre 
este assunto específico do protesto. 
 
 
Com a análise do Vídeo e dos artigos mencionados, você deve ter tido a compreensão total sobre o assunto, 
podendo retirar as conclusões a respeito. Agora, peço que você vá ao Fórum e faça sua postagem sobre a 
possibilidade ou não do protesto dos boletos bancários.Aguardo sua manifestação. 
http://www.aldemario.adv.br/53.pdf 
 
Dando continuidade, você encontrará nesta página e na seguinte uma abordagem sobre Outras Modalidades 
Negociais, como a Faturização (ou Factoring), o Contrato de Conta Corrente, bem como a respeito dos 
Cartões de Crédito/Débito. 
Quanto à Faturização ou Factoring, tem-se que seu conceito é: “prestação cumulativa e contínua de serviços 
de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e 
a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestações de 
serviços (factoring).” (SEBRAE, O que é factoring? 2004. Disponível em: 
<http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/entenda-o-que-e-
factoring,7b1a5415e6433410VgnVCM1000003b74010aRCRD >. Acesso em: 21 jan. 2009). 
A definição acima é também encontrada no art. 28 da lei nº 8981/95, que, como você sabe, pode ser 
encontrada no sítio eletrônico http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/_Lei-Ordinaria.htm 
Importante também destacar que uma empresa de Factoring não empresta ou capta dinheiro no mercado (ex: 
conta poupança ou corrente), porque estes são serviços bancários (SEBRAE – link acima informado). 
A Faturização é caracterizada pela atividade de comprar créditos/direitos de outras empresas (pessoas 
jurídicas), assumindo assim os riscos de uma eventual inadimplência. 
Vá ao link abaixo e veja o pequeno texto sobre a diferença entre Factoring e o Sistema Bancário. 
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/entenda-o-que-e-
factoring,7b1a5415e6433410VgnVCM1000003b74010aRCRD 
Atualmente, há um crescimento significativo das empresas de Faturização no Brasil, motivo pelo qual é 
importante você ter bom conhecimento a respeito. 
Estou à disposição! 
 
Para finalizar esta web aula, trago para você algumas informações a respeito da Conta Corrente e dos 
Cartões de Crédito/Débito. 
No que se refere à Conta Corrente, tem-se que esta e do cotidiano dos cidadãos, eis que grande parte utiliza o 
sistema bancário para suas operações financeiras. 
Basicamente em um contrato de conta corrente uma entidade bancária assume a obrigação de operar e 
movimentar uma conta conforme as ordens dadas pelo correntista (pagamento, depósito, crédito, débito, 
emissão de cheques, serviços de conta garantida – similar ao cheque especial, etc). Logicamente que alguns 
destes serviços exigem contrato especifico, mas todos eles estão ligados à existência da conta corrente. 
Para que você tenha outras informações a respeito, vá aos links abaixo e faça uma leitura rápida. Estou lhe 
aguardando para prosseguirmos! 
http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/salario.asp 
Modelo de Contrato de Conta Corrente: 
http://www.bb.com.br/portalbb/frm/fw0700581_1.jsp 
 
Para finalizar essa parte, fique atento à melhor forma para encerrar uma conta corrente. Para tanto, trago o 
texto do link abaixo: http://portaldoconsumidor.wordpress.com/2013/02/22/saiba-como-encerrar-sua-conta-
corrente-corretamente-para-evitar-dores-de-cabeca/ 
No que se refere aos cartões, o de crédito/débito também se tornou algo bem comum. Porém, eles não podem 
ser confundidos com os cartões de afinidade (operados e entregues por entidades não lucrativas ou de outras 
espécies de empresários). No seguinte link você pode encontrar a diferença entre os vários tipos de 
cartões: http://www.igf.com.br/aprende/dicas/dicasResp.aspx?dica_Id=6032 
Basicamente, os cartões de débito substituem as cédulas de dinheiro, já que no ato da compra o dinheiro sai 
imediatamente da sua conta bancária (que atualmente pode ser uma conta poupança ou corrente). Já na 
utilização do cartões de crédito, você assume com o banco uma obrigação de devolver o dinheiro que ele lhe 
empresa no ato da compra, pois você somente pagará pela compra que fez em uma data futura (pré-definida) 
e normalmente sem juros até o dia combinado, após, caso não haja pagamento integral, os juros geralmente 
são bem elevados. 
Para obter mais informações acesso o seguinte site (obs: dentro deste link há diversos outros com 
complementos interessantes): 
https://www.financaspraticas.com.br/ 
Concluindo, indico para você três pequenos vídeos com perguntas e respostas práticas a respeito dos cartões 
e um último com uma reportagem sobre como se livrar dos cartões quando eles te atormentam: 
Quem paga a dívida do cartão depois da morte do titular?( http://www.idec.org.br/consultas/dicas-e-
direitos/quais-dividas-podem-ser-herdadas-e-quais-prescrevem-apos-a-morte-do-titular ) 
Um banco pode bloquear cartão e encerrar conta sem motivo? ( http://coad.com.br/home/noticias-
detalhe/52884/sem-motivo-justo-banco-nao-pode-encerrar-conta-corrente-decide-o-stj ) 
Fatura que segue chegando em crédito cancelado. O que fazer? 
(http://tvuol.uol.com.br/permalink/?view/id=fatura-que-segue-chegando-em-credito-cancelado-o-que-fazer-
04026CC0B98307/user=1575mnadmj5c/date=2008-07-08&&list/type=search/q=fatura) 
 
QUESTÕES PARA REFLEXÃO: 
1. Diante da atual situação da econômica e da massificação da utilização dos cartões, como você vê o futuro 
do cheque no Brasil? 
2. Quais os requisitos para uma nota promissória e qual(is) as principais vantagens e desvantagens em 
relação ao cheque? 
GLOSSÁRIO: 
Cheque pós-datado: Popularmente conhecido por cheque pré-datado. 
Prazo prescricional do cheque: 6 meses mais o prazo para apresentação (30 ou 60 dias – conforme a praça de 
compensação e de emissão do título). 
Inadimplemento: Não pagamento 
PARA SABER MAIS: 
QUEIROZ, Ricardo Canguçu Barroso de. Teoria geral sobre os títulos de crédito. Disponível em: 
< http://www.serrano.neves.nom.br/cgd/010901/20a003.htm >. Acesso em: 17 jan. 2009 
Autor não informado. Títulos de crédito. Disponível em: <http://www.dulliusekohn.com/au2.doc>. Acesso 
em: 17 jan. 2009 
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO: 
BERTOLDI, Marcelo Marco.; RIBEIRO, Márcia Carla Pereira. Curso avançado de direito comercial. 4.ed. 
São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. 
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 
HERKENHOFF, Henrique Geaquinto (Org.). Direito de empresas (Direito Civil). São Paulo: Editora 
Revista dos Tribunais, 2008.

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