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2013 - Roteiros I Unidade

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Erivan Júnior Oliveira de Macêdo
Professor Direito Civil
�
NOÇÕES GERAIS DAS OBRIGAÇÕES
	
Evolução histórica das obrigações
( Acepção dos significados de obrigação = utilização de vários sentidos
	
Responsabilidade = 
Estado de Sujeição =
Dever =
Ônus Jurídico =
	( Posição do direito das obrigações no Código Civil de 2002.
	( Importância do direito das obrigações
	( Relação com outros ramos do direito civil
( Divisão de blocos
	( Figuras híbridas	
Obrigações propter rem ou Obrigação Real
Obrigação com Ônus reais
Obrigação com Eficácia Real
Distinção entre ônus reais e obrigações propter rem
	ÔNUS REAIS
	PROPTER REM
	
Limitada ao bem onerado, não respondendo o proprietário além dos limites do respectivo valor, pois é a coisa que se encontra gravada.
	
Responde o devedor com todos os seus bens, ilimitadamente, pois é este que se encontra vinculado.
	
Perecendo o objeto desaparece a obrigação.
	
Perecendo o objeto, pode continuar a obrigação.
	
Implicam sempre uma prestação positiva.
	
Pode surgir com uma prestação negativa.
	
Ação cabível é de natureza civil.
	
Ação cabível é de natureza pessoal.
	
Conceito de obrigações
( Carlos Roberto	
	
( Maria Helena Diniz	
Fontes da obrigação	
Verificar as fontes da LICC.
Vide quadro das fontes obrigacionais.
Elementos essenciais da obrigação
Objetivos	
Subjetivos	
Vínculo jurídico	
Obrigação civil, obrigação natural e obrigação moral – primeiras modalidades..
Obrigação natural = ...
Obrigação civil = ...
Obrigação moral = ...
Tutela Externa do Crédito = anotações
Anotações diversas..
DIREITOS REAIS X DIREITOS PESSOAIS
	
	
DIREITOS REAIS
	
DIREITOS PESSOAIS
	
QUANTO AO OBJETO
	
	
	
QUANTO AO SUJEITO
	
	
	
QUANTO À DURAÇÃO
	
	
	
QUANTO AO SUJEITO PASSIVO
	
	
	
QUANTO AO EXERCÍCIO
	
	
	
QUANTO À AÇÃO
	
	
	
QUANTO À LIMITAÇÃO
	
	
	
QUANTO A OPONIBILIDADE
	
	
	
	
	
Observações:
CREDOR
...qualificativos diversos conforme a posição ocupada na relação obrigacional...
CREDOR ANTICRÉTICO
CREDOR HIPOTECÁRIO
CREDOR PIGNORATÍCIO
CREDOR PRIVILEGIADO
CREDOR QUIROGRAFÁRIO
CREDOR DE RENDAS
CREDOR SUB-ROGADO
CREDOR PUTATIVO
NOTAS
CREDOR ANTICRÉTICO
( é a condição em que se encontra o sujeito ativo da relação, cujo crédito é garantido por anticrese, por força da qual retém o bem do devedor, a fim de colher fruto ou renda, que terá o seu valor abatido do montante da dívida.
CREDOR HIPOTECÁRIO
( é aquele cujo crédito é garantido por hipoteca de bens imóveis, que se destinam à hasta pública na hipótese de inadimplemento da obrigação, devendo o direito real ser instituído regularmente sobre escritura pública.
CREDOR PIGNORATÍCIO
( semelhante à situação do credor hipotecário, o titular do crédito pignoratício possui a garantia de bens móveis, que lhe são entregues pelo devedor, a fim de serem praceados ou vendidos amigavelmente. Sobre o penhor e suas diferentes espécies, vida intervalo legislativo acima.
CREDOR PRIVILEGIADO
( nos concursos de credores, falências e em algumas execuções, há créditos que são satisfeitos preferencialmente, conforme discriminação legal.
CREDOR QUIROGRAFÁRIO
( é aquele que não dispõe de qualquer preferência ou privilégio na satisfação de seu crédito, submetendo-se a rateio final ao lado de credores comuns, em se tratando de concurso de credores, falências ou execuções.
CREDOR DE RENDAS
( recebe tal denominação o creditor beneficiado por uma renda periódica
CREDOR SUB-ROGADO
( quando na relação obrigacional o pólo ativo é substituído, o novo titular do crédito é chamado de credor sub-rogado.
CREDOR PUTATIVO
( trata-se da figura que se apresenta na posse de um título obrigacional e dá aparência de verdadeiro credor.
MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES
...classificação...
Obrigação de Dar
...Considerações...
01) A obrigação de dar coisa certa confere ao credor simples direito pessoal e não real. Exemplo: Contrato de compra e venda. O vendedor apenas se obriga a transferir o domínio da coisa certa ao adquirente; e este, a pagar o preço.
02) Impossibilidade de entrega de coisa diversa. Art. 313 CC. (Obrigação de dar coisa certa ≠ novação).
03) Direitos a melhoramento e acrescidos = art. 237, parágrafo único.
04) Vide distinção: melhoramento e acrescidos.
05) Abrangência de acessórios. Art. 233 CC.
06) Obrigação de dar não cumprida. PERECIMENTO da coisa ou DETERIORAÇÃO da coisa.
07) Obrigação pecuniária.
08) Referências legislativas.
DAS OBRIGAÇÕES DE DAR
Das Obrigações de Dar Coisa Certa
Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.
Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.
Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.
Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos.
Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.
Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.
Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.
Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos.
Art. 240. Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto no art. 239.
Art. 241. Se, no caso do art. 238, sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desobrigado de indenização.
Art. 242. Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou dispêndio, o caso se regulará pelas normas deste Código atinentes às benfeitorias realizadas pelo possuidor de boa-fé ou de má-fé.
Parágrafo único. Quanto aos frutos percebidos, observar-se-á, do mesmo modo, o disposto neste Código, acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé.
Das Obrigações de Dar Coisa Incerta
Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade.
Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação;mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.
Art. 245. Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na Seção antecedente.
Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.
Obrigação de Fazer
Conseqüência do Inadimplemento
Obrigação de fazer X obrigação de dar = diferenças
Observações
Referências legislativas
Das Obrigações de Fazer
Art. 247. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exeqüível.
Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos.
Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível.
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.
Obrigação de Não Fazer
	
		
Descumprimento	
Momento do inadimplemento.
Referências legislativas
Das Obrigações de Não Fazer
Art. 250. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar.
Art. 251. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos.
Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido.
Obrigação Simples e Composta
		Obrigação simples = é aquela cuja prestação recai somente sobre uma coisa ou sobre um ato, liberando-se o devedor quando a cumprir.
		Obrigação composta = é aquela cuja prestação recai sobre dois ou mais objetos ou sobre dois ou mais atos, liberando 0 devedor quando a cumprir.
Obrigações Compostas
Obrigação cumulativa = consiste num vínculo jurídico pelo qual o devedor se compromete a realizar diversas prestações, de tal modo que não se considerará cumprida a obrigação até a execução de todas as prestações prometidas, sem exclusão de uma só.
Obrigação facultativa = é aquela que, não tendo por objeto senão uma só prestação, permite a lei ou o contrato ao devedor substituí-la por outra, para facilitar-lhe o pagamento.
Obrigação alternativa = é a que contém duas ou mais prestações com objetos distintos, e da qual o devedor se libera com o cumprimento de uma só delas, mediante escolha sua ou do credor.
a) Caracteres
b) Concentração do débito
c) Direito de escolha
d) Efeitos da escolha	
e) Conseqüência da inexequibilidade das prestações = CC, arts. 253, 254, 255 e 256.
Obrigação solidária
		Ocorre SOLIDARIEDADE, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigação, à dívida toda.
Característica principal = UNIDADE DA PRESTAÇÃO.
Presunção de solidariedade
Condições diferentes para as partes
Referências legislativas
Das Obrigações Solidárias
Seção I
Disposições Gerais
Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.
Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.
Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos co-credores ou co-devedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para o outro.
Seção II
Da Solidariedade Ativa
Art. 267. Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro.
Art. 268. Enquanto alguns dos credores solidários não demandarem o devedor comum, a qualquer daqueles poderá este pagar.
Art. 269. O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago.
Art. 270. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível.
Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.
Art. 272. O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.
Art. 273. A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais oponíveis aos outros.
Art. 274. O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais; o julgamento favorável aproveita-lhes, a menos que se funde em exceção pessoal ao credor que o obteve.
Seção III
Da Solidariedade Passiva
Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores.
Art. 276. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.
Art. 277. O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida não aproveitam aos outros devedores, senão até à concorrência da quantia paga ou relevada.
Art. 278. Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre um dos devedores solidários e o credor, não poderá agravar a posição dos outros sem consentimento destes.
Art. 279. Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o culpado.
Art. 280. Todos os devedores respondem pelos juros da mora, ainda que a ação tenha sido proposta somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela obrigação acrescida.
Art. 281. O devedor demandado pode opor ao credor as exceções que lhe forem pessoais e as comuns a todos; não lhe aproveitando as exceções pessoais a outro co-devedor.
Art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores.
Parágrafo único. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá a dos demais.
Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores.
Art. 284. No caso de rateio entre os co-devedores, contribuirão também os exonerados da solidariedade pelo credor, pela parte que na obrigação incumbia ao insolvente.
Art. 285. Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá este por toda ela para com aquele que pagar.
Observações e Notas:
Obrigação divisível e indivisível
Conceito
Pluralidade de sujeitos
Remissão da dívida
	 
	
Culpa pelo inadimplemento
Espécies de indivisibilidade
		
Efeitos da obrigação divisívelObrigação principal e acessória
		Obrigação principal = é a existente por si, abstrata ou concretamente, sem qualquer sujeição a outras relações jurídicas.
		Obrigação acessória = é aquela cuja existência supõe a da principal.
		Efeitos:
A extinção da principal implica a da acessória.
A ineficácia ou nulidade da principal reflete-se na acessória.
A prescrição da principal afeta a da acessória.
A obrigação acessória, estipulada por um co-devedor, não poderá agravar os demais, sem consentimento destes (CC, art. 278).
A cessão de crédito abrange todos os acessórios, salvo disposição em contrário (CC, art. 287).
A obrigação de dar inclui os acessórios.
A cessação de confusão restabelece a obrigação anterior com todos os acessórios (CC, art. 384).
A novação extingue o acessório e garantias do débito (CC, art. 364).
A obrigação principal, garantida por hipoteca, faz com que esta alcance os juros.
Obrigação de meio, resultado e de garantia
		
Obrigações puras e simples, condicionais, a termo e modais
		Obrigação pura = é a que não está sujeita a condição, termo ou encargo.
		Obrigação condicional = é a que contém cláusula que subordina seu efeito a evento futuro e incerto.
		Efeitos:
Física e juridicamente possível e impossível
Lícita e ilícita
Necessária e voluntária.
Casual
Pura
Promíscua
Mista
Suspensiva
Resolutiva
Obrigação modal = é a que se encontra onerada com modo ou encargo, isto é, por cláusula acessória, que impõe um ônus à pessoa natural ou jurídica contemplada pela relação creditória.
Obrigação a termo = é aquela em que as partes subordinam os efeitos do ato negocial a um acontecimento futuro e certo. O termo pode ser inicial (CC, art. 131) e final (CC, art. 135); certo e incerto.
Obrigações líquidas e ilíquidas
		Normalmente se refere a obrigações da dar dinheiro, mas nada impede que se possa usar o conceito para as obrigações de dar coisa diferente de dinheiro, de fazer e mesmo de não fazer.
		Interesse em ser líquida ou ilíquida por estar em condições de ser cumprida ou não, exatamente por estar ou não especificada em relação ao gênero, espécie, qualidade e quantidade.
		Exemplo:
		Líquida = ocorre quando o objeto estiver totalmente determinado, quanto a gênero, espécie, qualidade e quantidade. Entregar R$ 10.000,00, ou dez sacas de café tipo exportação. Realizar a pintura de uma casa.
		Ilíquida = ocorre quando o objeto não se encontra totalmente determinado, no momento em que surge a obrigação. Entregar o produto de um dia de pescaria ou indenizar os danos causados num acidente.
TEORIA DO PAGAMENTO
...extinção das obrigações com pagamento...
	
01) Pagamento
Formas
Direto
Indireto
Via judicial
 
Especial
Atenção = Observar as formas existentes de extinção da obrigação SEM PAGAMENTO.
Remissão = perdão
Prescrição 
Implemento de condição
Impossibilidade de execução do prometido sem culpa do devedor
02) Elementos essenciais de validade do pagamento
Existência de vínculo
Animus solvendi
Cumprimento da prestação
Presença do solvens e do accipiens
03) Condições subjetivas do pagamento
Solvens
	- Devedor
	
	- Terceiro Interessado	
		
		Efeito...
	- Terceiro não interessado
		Efeito...
Accipiens 
Credor
Representante do credor
Terceiro que não o credor
Credor putativo
Credor incapaz
- Duas situações:
SOLVENS tinha ciência da incapacidade = o cumprimento é inválido, tendo o devedor que pagar pela segunda vez ou provar que o pagamento reverteu, em parte, ou no todo, em proveito do incapaz.
SOLVENS desconhecia a incapacidade = sem culpa, a incapacidade do credor, o cumprimento será válido, ainda que o accipiens tenha dissipado ou malbaratado a prestação, ou seja, será válido independentemente de comprovação de que trouxe proveito ao incapaz.
ATENÇÃO = Considera-se revertido em proveito do incapaz o pagamento quando, por exemplo, chega, no todo ou em parte, ao poder do seu representante; ou tal não sucede mas a prestação enriquece o patrimônio do incapaz, que a conserva ou tirou dela proveito econômico.
Exemplo: Aplicado na compra de móveis, no resgate de dívidas vencidas e em outros negócios que acarretem consolidação ou aumento do patrimônio do incapaz.
Credor cujo crédito foi penhorado
03) Condições objetivas do pagamento
Prestação = observar art. 313, 314 e 325 CC.
Pagamento em dinheiro.
Cláusula de escala móvel.
	
Quitação
Presunções
04) Lugar do pagamento
Dívida quérable
Dívida portable
05) Tempo do pagamento
	A data do pagamento pode ser fixada pelas partes. O credor não pode cobrar antes, nem o devedor pagar após a data prevista.
Ônus Jurídico
Responsabilidade
OBRIGAÇÕES
Dever
Social
Moral
Religioso
Jurídico
Estado de Sujeição
Obrigações propter rem
Ônus reais
Obrigações com eficácia real
É o vínculo jurídico que confere ao credor (sujeito ativo) o direito de exigir do devedor (sujeito passivo) o cumprimento de determinada prestação.
Corresponde ao vínculo que liga um sujeito ao cumprimento de dever imposto por normas morais, religiosas, sociais e jurídicas. (Ernani Vieira de Souza)
TÍTULOS DE CRÉDITOS
LEI
ATOS ILÍCITOS
ATOS UNILATERIAS
CONTRATOS
Arts. 1473 a 1.505 CC
Arts. 1431 a 1.472 CC
Arts. 955 a 965 CC
Art. 957 CC
Art. 803 e ss CC
Art. 349 ess CC
Art. 309 e ss CC
COISA INCERTA
COISA CERTA
...toda individualizada...
Exemplos:
Obrigação de venda de um automóvel, pois um veículo distingue-se de outros pelo número do chassi, do motor, da placa...
Entrega de certo quadro de um pintor célebre...
Imóvel localizado em determinado bairro, rua e número...
01) Obrigação de venda de um automóvel, pois um veículo distingue-se de outros pelo número do chassi, do motor, da placa...
INFUNGÍVEL
FUNGÍVEL
- Exemplos:
- Obrigação do locador de não perturbar o locatário na utilização da coisa locada;
- Obrigação contraída pelo locatário de não sublocar a coisa;
- Obrigação do artista de não atuar senão para determinado empresário;
-Obrigação do alienante de estabelecimento comercial em não se estabelecer no mesmo ramo dentro de determinado região;
- Obrigação de ex-empregado que celebra com a empresa ex-empregadora um contrato de sigilo industrial por ter sido contratado pelo concorrente.
...é aquela em que o devedor assume o compromisso de se abster de algum ato, que poderia praticar livremente se não se tivesse obrigado para atender interesse jurídico do credor ou de terceiro.
Pela impossibilidade da abstenção do fato sem culpa do devedor, em razão de força maior ou caso fortuito, resolvendo-se a obrigação.
Pela inexecução culposa do devedor, ao realizar o ato que não podia, caso em que o credor, pelo CC, art. 251, pode exigir judicialmenteque ele o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa e de o credor obter o ressarcimento das perdas e danos. E se impossível for o deslizamento do ato, a obrigação resolver-se-á em perdas e danos (CPC, arts. 642 e 643, parágrafo único).
Dualidade ou multiplicidade de prestações heterogêneas.
Exoneração do devedor pela satisfação de uma única prestação.
a) O ato de escolha terá lugar in solutione, se couber ao devedor (CC, art. 252, § 1°; CPC, art. 571, §, 1°).
b) O ato de escolha terá lugar in petitione, se competir ao credor (CC, art. 342; CPC, arts. 894, 571, § 2°).
c) O ato de escolha de terceiro configura mandato (CC, art. 252, § 4°).
d) Na escolha por sorteio aplicar-se-á o CC, art. 817.
e) Em caso de pluralidade de optantes, a solução é dada pelo art. 252, § 3°, CC).
Art. 252 CC
Obrigatoriedade
Irrevogabilidade, salvo a hipótese do CC, art. 252, § 2°.
Art. 264 CC
Pode ocorrer:
Solidariedade ativa
Solidariedade passiva
Solidariedade mista
é aquela cuja prestação é suscetível de cumprimento parcial, sem prejuízo de sua substância e de seu valor, de modo que, havendo pluralidade subjetiva, tal obrigação se presumirá dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos forem os credores ou devedores.
é aquela obrigação quando, em razão da impossibilidade de fracionamento do objeto da prestação, cada devedor puder ser obrigado pela totalidade da prestação e cada credor puder exigi-la por inteiro, embora sejam titulares de dívidas e créditos parciais.
Obrigação Divisível
Obrigação Indivisível
a) Há presunção juris tantum de que essa relação obrigacional está repartida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos forem os credores ou devedores (CC, art. 257).
b) Cada devedor se libera do vínculo pagando sua quota, e cada credor nada mais poderá exigir, desde que receba sua parte na prestação.
c) O credor perde, em caso de insolvência de um dos co-devedores, a parcela do insolvente.
d) A interrupção da prescrição por um dos credores não alcança os demais; logo, a interrupção de prescrição operada contra um dos devedores não prejudica os outros (CC, art. 204). Igualmente a suspensão da prescrição em favor de um dos credores solidários aproveita aos demais se o objeto da obrigação for indivisível. (CC, art. 201).
e) A extinção do débito por remissão , transação, novação, compensação ou confusão operar-se-á tão-somente a cada quota-parte, subsistindo relativamente aos demais.
OBRIGAÇÃO DE MEIO
...é aquela em que o devedor se obriga tão-somente a usar de prudência e diligência normais na prestação de certo serviço para atingir um resultado, sem, contudo, se vincular a obtê-lo.
OBRIGAÇÃO DE GARANTIA
...é a que tem por conteúdo a eliminação de um risco, que pesa sobre o credor.
OBRIGAÇÃO DE RESULTADO
...é aquela em que o credor tem o direito de exigir do devedor a produção de um resultado, sem o que se terá o inadimplemento da relação obrigacional.
ACCIPIENS
SOLVENS
OBJETO DO PAGAMENTO
PROVA DO PAGAMENTO
Art. 327 à 330 CC
Art. 331 à 333 CC
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Roteiros de Aulas
I Unidade
2013

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