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Tectonica de placas e Madagascar (falsa relacao entre a baia de sofala e a ilha de madagascar)

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Avelina Paquira
Cacilda Simango
Ernesto Guilengue
Eufrásia Pereira
Janet da Márcia Fulaw
Kabila Vinho
Tema: Tectónica de Placas e Madagáscar 
(falsa relação entre a Baia de Sofala com a costa ocidental de Madagáscar)
Licenciatura em Geologia
2° Ano
Universidade Pedagógica
Beira
2016
Avelina Paquira
Cacilda Simango
Ernesto Guilengue
Eufrásia Pereira
Janet da Márcia Fulaw
Kabila Vinho
Tectónica de Placas e Madagáscar 
(falsa relação entre a Baia de Sofala com a costa ocidental de Madagáscar)
	Trabalho de investigação a ser entregue no departamento de ciências de terra e ambiente na cadeira de Tectónica para fins de avaliação.
Docente: MSc. Ubaldo Gemusse
Universidade Pedagógica
Beira
2016
Índice 
Índice de Figuras 
Figura 1 - Desmembramento do supercontinente denominado Pangeia a cerca de aproximadamente 250 milhões de anos ate a actualidade	4
Figura 2 - ocorrência de anortositos nas zonas indicadas com o símbolo de triângulo. Mostravam evidências geológicas de que tais rochas que temos em Madagáscar não podemos encontrar em Moçambique.	9
Introdução
 Uma ideia que hoje os cientistas aceitam muito bem. Acreditam que a 200 milhões de anos a terra era coberta por um gigantesco oceano, com continente colossal emergindo dele. Esse continente partiu-se em dois, e estes de novo se partiram ate que a costa terrestre ficou separada em cerca de vinte partes ou placas. Neste capítulo abordaremos os aspectos ligados com a formação da Ilha de Madagáscar e sua falca relação com a baía de Sofala. 
A posição geográfica actual de Madagáscar é o resultado de dois grandes eventos de rifteamento. Era uma vez uma parte do supercontinente Gondwana mas entre 160-117 Ma, começou se separando - rifting a sul mais de 1000 km de distância da placa África. Esse deslocamento ocorreu ao longo do actualmente inactivo Davie cume transformar falha ao largo da costa oeste de Madagáscar correndo pelo meio do Canal de Moçambique. Muitos dos blocos topograficamente elevadas que compõem o Davie cume eram periodicamente acima do nível do mar ao longo da história geológica. Deformação extensa e vulcânica episódica ocorrida durante este período de movimento tectónico, como é evidente através da análise de amostras de dragagem a partir desta região. O segundo evento rifting (~ 90 Ma) envolveu a separação de Madagáscar das Placas Índia e Seychelles, marcando separação final de Madagáscar a partir de Gondwana. Este movimento tectónico foi associado ao vulcanismo na ilha e ao longo da via hotspot Marion ao sul de Madagáscar. Embora, Madagáscar alcançou sua presente localização geográfica no fim do Cretáceo, ainda é tectonicamente, sismicamente e actividade vulcânica. Com mais detalhes veremos nas páginas subsequentes. 
Objectivos 
Objectivo geral 
Reconhecer a falsa relação existente entre a Ilha de Madagáscar e a Baia de Sofala. 
Objectivos específicos
Definir o conceito de deriva continental.
Descrever o historial da deriva continental.
Apontar as reais causas da parcial validade da relação existente entre a Baia de Sofala e a Ilha de Madagáscar. 
Defender a teoria da falsa relação entre a Ilha de Madagáscar e a Baia de Sofala. 
Seleccionar os aspectos refutadores da aceitação da relação. 
Explicar cada um dos aspectos 
Exemplificar cada um deles de forma detalhada. 
Teoria da Deriva continental 
Historial 
A teoria que os continentes não estiveram sempre nas suas posições atuais, foi conjurada muito antes do seculo Vinte; este modelo foi sugerido, pela primeira vez, em 1596 por um fabricante Holandês Abraham Ortelius. (Joaquim, 2015). Em 1620, Francis Bacon, apontou o perfeito encaixe entre as costas Sul Americana e Africana e levantou a hipótese pela primeira vez historicamente registrada, de que os continentes estiveram unidos no passado. (Colombo.C.G.Globel, 1996). Ao final do seculo XIX o geólogo australiano Edward Suess encaixou algumas pecas do quebra-cabeça e postulou que o conjunto dos contentes meridionais actuais formara certa vez um único continente gingante, chamada terra de Gondwana. (Frank Press, 2006). 
(Leinz V, 1985), Realça que os primeiros mapas do mundo claramente ilustravam as linhas de costa da Africa e da América do sul. No início, em 1801, Alexandre Von Homboldt apontou não apenas que as linhas de costa destes dois continentes eram paralelas como também que as rochas de ambos lados eram similares. De mesma forma, von homboldt postulou que tal fenómeno havia ressoltado da simples erosão de um grande continente por correntes marinhas. António Sidney em 1858, sugeriu que as similaridades das linhas de costa dos lados postos do atlântico tinham sido devido a uma separação catastrófica, sugerindo ainda que a américa devia ser o antigo continente Atlantis. No mesmo tempo, no entanto o mundo científico não considerava seriamente a possibilidade da separação continental. (Le, 1968). Já Em 1912 o cientista alfred wegener disse que todos os continentes podiam encaixar e que, há muito tempo estavam todos unidos em um único. Dispunha de vestígios de antigos peixes, insectos e plantas para provar a sua teoria, mas não sabia como e que os continentes se tinham movidos. (Kaufman, 1978). Wegner através de suas observações e interpretações apostoladas no livro “the origin of continents end oceans” – a origem dos continentes e oceano, propondo que os presentes continentes uma vez compuseram uma grande massa terreste que ele nomeou de Pangeia.[1: O cientista alemão Alfred Wegener foi o primeiro a pesquisar seriamente esta teoria baseando-se numa observação de um mapa-múndi na qual as linhas de costa atlântica atuais da América do Sul e Africa se encaixavam como um quebra-cabeças gigante Procurando explicar estas coincidências. Wegener imaginou que um dia os continentes poderiam um dia terem estado juntos e a este supercontinente foi por ele chamado de supercontinente Pangeia que teria se fragmentado durante o triásico em 220 milhões de anos ate aos dias de hoje.]
De acordo com wegner, Pangeia veio a se separar em partes (rachar-se) e os continentes individualizados (as partes resultantes da separação) começaram a se movimentar par as posições presentes durante a era mesozóica (aproximadamente a 250 Ma). Como Ilustra a figura abaixo. [2: Designa-se por Pangeia o continente que, descrito pela deriva continental, existiu há 200 ou 540 milhões de anos, durante a era Paleozóica, segundo os relatos. A palavra origina-se do fato de todos os continentes estarem juntos (pan do grego = todo, inteiro) e exprime a noção de totalidade, universalidade, formando um único bloco de terra (gea) ou Geia, Gaia (mitologia) ou Ge como a Titã grega que personificava a terra com todos os seus elementos. (Wikipedia, 2016). ]
	
Figura 1 - Desmembramento do supercontinente denominado Pangeia a cerca de aproximadamente 250 milhões de anos ate a actualidade
Fonte: https://www.google.com/search?q=etimologia+da+palavra+pangeia&safe=active&client=firefox-b ab&biw=1333&bih=659&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjt8cHGnarOAhVpJ8AKHYIMDa8Q_AUIBigB#safe=active&tbm=isch&q=+pangeia&imgrc=LwjpZdopzmfTIM%3A
 No trabalho de Wegner também provou evidência de movimento do polo rotacional da terra relativo ao Pangeia. A ideia de wegener foi refutada por mais de uma década pela falta de uma explicação convincente como por exemplo: que forcas seriam capazes de movimentar as grandes massas? Como uma crosta rígida como a continental deslizaria sobre uma outra crosta rígida como a oceânica sem que fossem quebradas pelo atrito. [3: Wegener sugeriu que os continentes se separavam através do fundo oceano, mas Harold Jeffreys, um geofísico inglês notável, contra-argumentou de modo científico, afirmando que fisicamente impossível para uma massa de rocha continua tao grande separar-se através do fundo oceano sem se fragmentar na totalidade. ]
Em 1950, os resultados das medidas dos antigos campos magnéticos da terra mostrou uma evidência quantitativa tandoda separação dos continentes como dos movimentos dos polos relativos aos continentes. No mesmo período, o geólogo australiana Samuel Warren Carey mostrou que as costas da Africa e América do sul uniram-se exactamente numa profundidade de 2000 metro do nível do mar. (Joaquim, 2015). Em 1968, W. Jason Morgan introduziu o conceito de tectónica de placas em que a crosta terrestre, considerada se dividida numa serie de placas rígidas limitadas por cadeia meso-oceânica, fossas oceânicas, grandes falhas (descontinuidade, rachaduras) e activos cinturões de dobramento. De acordo com essa teoria os movimentos dos continentes e o assoalho oceânico são partes de movimento de placas em grande escala.
Especial descrição ao Gondwana. 
Sabendo que o nosso continente especialmente o nosso pais, estão localizados no Sul do globo terrestre, não só, mas também pelo motivo de as áreas de estudo deste trabalho (ilha de Madagáscar e Baia de Sofala) se encontrarem também no hemisfério Sul, sendo assim, neste trabalho, abordar-se aspectos relacionados com o supercontinente que fizera parte do pangeia no hemisfério Sul. 
As provas geológicas em terras indicam que o Gondwana composto pelas placas (AMERICA DO SUL, AFRICA, INDIA, AUSTRALIA E ANTARDITA) existiu como um continente único a 600 milhões de anos. (Couper, 1989). No início do período jurássico a Índia ficou separada, para migrar no sentido norte para se encontrar com a Asia e formar os Himalaias). No final do jurássico o atlântico sul começou a abrir-se ao longo de uma fenda que se estendia para o sul, a partir da localização relativa dos camarões. Cerca de 65 milhões de anos, o atlântico sul tinha mais de 3000km de largura, a africa tinha migrado lentamente para o norte com uma rotação gradual contraria aos sentidos dos ponteiros do relógio fechando o mar Tétis para formar o mediterrâneo. 
Falsa Relação existente entre a Ilha de Madagáscar e a Baia de Sofala
Se tomarmos como base, as inquietações que os cientistas acima mencionados tiveram sobre a relação geométrica entre os continentes Africano e sul- Americano tem actualmente, sendo que agora estão separados pelo oceano Atlântico. Podemos formular também uma teoria sobre a relação existente entre a baia de Sofala e a ilha de Madagáscar, isto é, ao pegarmos o mapa-múndi actualmente e olharmos atentamente para as linhas de costa do oeste da ilha de Madagáscar e a baia de Sofala e juntarmos podemos imediatamente tirar a seguinte conclusão: a ilha de Madagáscar e a baia de Sofala desde o meado da formação do Gondwana, ou antes do desmembramento do mesmo estiveram juntos, ou, podemos concluir que Madagáscar esteve ligado a Moçambique.
Mais se nos basearmos apenas em aspectos geométricos podemos estar enganados sobre esta relação, pois, estudos feitos em bases paleontológicos, geológicos, litológicos, faunísticos e florísticos demostram o contrário, isto é, não, não há nenhuma relação entre o Madagáscar e Baia de Sofala.
Sendo assim passamos a explicar detalhadamente cada aspecto acima mencionado, para comprovarmos a nossa tese (falsa relação existente entre a ilha de Madagáscar e a baia de Sofala). 
Aspectos paleontológicos
O Lystrosaurus foi um terapsídeo do período Permiano recente e Triássico Inferior, que viveu há aproximadamente 250 milhões de anos no que é agora a Antárctica, a Índia e a África do Sul. Ele foi um sinapsídeo comum, um grupo de animais ancestrais dos mamíferos. (Wikipedia, Lystrosaurus, 2016). E que, ate agora não foi encontrado nenhum fóssil desse primata em Moçambique, o que reforça a tese. Não só, mas também os fosseis de Glossepteris, em que mais de 70 espécies de fósseis deste género foram reconhecidas só na Índia, com espécies adicionais no Sul, Nordeste da África, Austrália e Antárctida. Somente alguns poucos exemplares no hemisfério norte foram considerados membros deste grupo, mas não são definitivamente identificados como tal seguramente[4: Os Lystrosaurus foram corpulentos de peito largo de tamanho médio (aproximadamente um metro de comprimento) e herbívoros, aproximadamente do tamanho de um porco, com membros muito fortes. Os seus dentes foram reduzidos a duas presas longas que sobressaem das suas maxilas superiores. Originalmente pensava-se que fossem de hábitos anfíbios, como um pequeno hipopótamo reptiliano, mas algumas evidências mais recentes indicam que eles viveram em ambientes áridos, que eram cada vez mais comuns durante o Triássico.][5: Os fósseis de Glossopteris são surpreendentemente homogéneos e estão distribuídos pelo hemisfério sul. Vinte espécies de folhas encontradas na Antárctida são comuns em rochas de idade geológica similar na Índia, localizada agora ao norte do equador e a meio mundo de distância. As sementes, grandes demais para serem levadas pelo vento, não poderiam ser levadas pelo mesmo por milhares de quilómetros de mar aberto, nem poderiam ter flutuado por tais distâncias no vasto oceano. Fatos como esse levaram o geólogo Eduard Suess a deduzir que teria havido uma ponte de terra entre estas áreas.][6: Como se referiu nas páginas anteriores que a ilha de Madagáscar foi parte meridional da Índia há aproximadamente 300 Ma. Sendo assim os fosseis de Glossepteris também foram encontrados em Madagáscar. ]
Aspectos Florísticos
Uma das árvores que mais chama atenção ao mundo é a Baobá, que nos podemos encontrar em Madagáscar, uma árvore sagrada para os nativos da ilha, os malgaxes, e ao seu redor se realizam rituais de fertilidade, fartura e prosperidade. (Wikipedia, Boaba, 2016). Nas savanas, crescem as pequenas árvores-garrafa, ou pé-de-elefante, e os espinhosos pachypodiuns, que parecem cactos suculentos. Nos bosques espinhosos, surgem a Didieracées trolli e a Ravenala madagascariensis, a palmeirados-viajantes, símbolo do país, com folhas que se abrem como um enorme leque e um caule que sempre tem água acumulada. (Rosetti, 2011). Concluindo, essa biodiversidade florística não encontramos em Moçambique. [7: Os baobás, embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras (Adansonia) são um género de árvore com oito espécies, seis nativas da ilha de Madagáscar, uma do continente africano e Médio Oriente e uma da Austrália. A espécie encontrada em África, Adansónia digitata, existe também em Madagáscar.O baobá é a árvore nacional de Madagáscar e o emblema nacional do Senegal. (Wikipedia, Boaba, 2016).]
Aspectos faunísticos
Em 1850, o Zoólogo britânico Sclater, notou que a ilha de Madagáscar não possuía os animais mais comuns da Afica, tais como: (macacos, leões, girafas), mas sim numerosas espécies de Lémures, um animal comum também na India. (J. J. Celino, 2003). A ilha de Madagáscar é notável pelo seu tamanho e diversidade de habitats pelo que é normalmente designando o “8º continente”. A sua diversidade resulta especialmente da sua localização geográfica (entre os trópicos). (Rezende, 2008). Durante muito tempo acreditou-se que a separação de Madagáscar e a Africa fez com que um grupo de animais ancestrais pegasse boleia com ilha e desse origem a tamanha diversidade. Actualmente descarta-se essa hipótese pelo facto de que na Africa há uma diversidade de Antílopes, zebras, girafas, cavalos, elefantes, coelho, e alguns animais pertencentes a família dos canídeos que não são encontrados em Madagáscar. De facto, os fosseis de Madagáscar não mostram uma fauna característica da Africa. Entre tanto já se sabe que existe um único resquício antigo da Africa que foi encontrado em registo fóssil. Um ancestral bastante antigo dos hipopótamos e porcos da selva que possivelmente tenham vivido ate tempos recentes. 
Os ciclídeos fornecem razão substancial para reexaminar a correcção ou falsidade das hipóteses sobre as posições relativas da África, Madagáscar e Índia ao longo do tempo. Para Herry Levin, no que diz respeito às posições relativas da África e Madagáscar até cerca de 250 milhões de anos atrás. Madagáscar ainda era parte da Índia, integral com a costa Kerala e até cerca de 220 milhões de anos atrás ciclídeos poderiam cruzar entre a África e Madagáscar viaponte de terra em frente ao Lago Malawi. Como acima mencionado estas espécies não são encontradas em nenhuma parte da Baia de Sofala. [8: Os ciclídeos têm ampla distribuição geográfica nas Américas, África, Madagáscar, litoral sul da Índia, Sri Lanka, Oriente Médio, Cuba e Ilha de São Domingos. Foram introduzidos em vários países dos 4 continentes, e em alguns são a única fonte de proteína animal para milhões de pessoas. O continente africano, mais precisamente na região do Rift Valey (Lagos Vitória, Malawi e Tanganica) se destaca pela biodiversidade de espécies dessa família. Estes ciclídeos africanos caracterizam-se pela exuberante coloração e seus tamanhos variam de 2,5 centímetros (Neolamprologus multifasciatus) a 80 centímetros (Boulengerochromis microlepis), ambos do lago Tanganica. No Malawi encontramos predominantemente os gêneros Pseudotropheus, Melanocromis e Aulonocaras. Possuem as mais variadas formas, mas em geral o corpo é moderadamente profundo e comprimido. ]
Aspectos Geológicos (Litológicos e mineralógicos). 
Madagáscar foi anteriormente localizada na parte central do supercontinente Gondwana. Ele contém parte do Africano Orogen Leste, que se formou no Neoproterozóico para Cambriano montagem do Gondwana. Este fortemente influenciado a geologia de Madagáscar central e do norte. 
Os blocos na parte norte da ilha são compostos de Archean cratonic material. O bloco Antongil tem sido associado com a formação Dharwar da Índia, no entanto, o bloco de Antananarivo para o oeste tem sido muito fortemente alterado para conectar facilmente a outro continente.
A parte central da ilha contém metassedimentos de plataformas continentais indianos Africano e, Este é o Grupo Itremo, que também contém intrusões de material do bloco Antongil. A folha Itremo foi dobrada na amálgama de Madagáscar ~ 700 Ma, e agora contém pregas verticais, inverta divergentes falhas e defeitos greve-derrapante. Segundo (Couper, 1989), pode-se encontrar anortositos Pré-cambrianos apenas no Nordeste de Africa, Madagáscar, India Antárctida e Austrália. Ver figura 2. [9: Anortosito é um tipo de rocha metamórfica, presente na constituição dos continentes lunares. Os anortositos arqueanos contem plagióclase, estão associados com o gabro supracrustal. Eles são constituídos ate 100% de anortite, piroxena, olivina e anfibólio magnesiana de fácies de xistos verdes. ]
Figura 2 - ocorrência de anortositos nas zonas indicadas com o símbolo de triângulo. Mostravam evidências geológicas de que tais rochas que temos em Madagáscar não podemos encontrar em Moçambique.
Fonte: (Couper, 1989).
Madagáscar possui uma mineralogia rica em prata, ouro, Níquel, cromo, titânio, monazita, hematita, grafite, quartzo, mica, topázio, rubi, safira, Ametista, Amazonita, jaspe, ónix, celestite, zircónio, turmalina e diversos cristais. Dentre esses minerais mencionados nenhum deles pode ser encontrado na baia de Sofala, muito menos na costa Moçambicana, excepto o Zircónio que é um minério do Zircão. 
Conclusão 
Trabalho este que fora orientado pelo docente da cadeira de tectónica, a leccionar a mesma na Universidade Pedagógica, com o tema intitulado: Tectónica de placas e Madagáscar (falca relação existente entre a baia de Sofala e a Ilha de Madagáscar). Durante a realização do trabalho o grupo encontrou alguns contratempos mais relacionados com a falta de referências bibliográficas que sustentariam a tese a cima mencionada.
Vimos acima como a ilha de Madagáscar se formou, ou qual era a sua posição em relação ao supercontinente Gondwana. E durante a sua fragmentação, qual era a postura da ilha. Durante o trabalho, apresentamos algumas evidências que demonstram a não relação entre a baia de Sofala e a ilha de Madagáscar, tais como: argumentos paleontológicos, faunísticos, florísticos e geológicos.

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