Buscar

Seguro_DVPAT.indd

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NOÇÕES DE
SEGURO DPVAT
Rio de Janeiro
2011
REALIZAÇÃO
 Escola Nacional de Seguros – FUNENSEG
SUPERVISÃO E COORDENAÇÃO METODOLÓGICA
 Diretoria de Ensino Técnico
ASSESSORIA TÉCNICA
 Vera Lucia Cataldo Leal – 2011
CAPA
 Coordenadoria de Comunicação Social
DIAGRAMAÇÃO
 Info Action Editoração Eletrônica
Ficha catalográfi ca elaborada pela Biblioteca da FUNENSEG
E73s Escola Nacional de Seguros. Diretoria de Ensino Técnico.
 Noções de Seguro DPVAT/Supervisão e coordenação metodológica da Diretoria de Ensino 
Técnico; assessoria técnica de Vera Lucia Cataldo Leal. – Rio de Janeiro: FUNENSEG, 2011. 
 32 p.; 28 cm
 1. Seguro DPVAT. I. Leal, Vera Lucia Cataldo. II. Título. 
0011-1049 CDU 368.025.5(81)(043) 
É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, ou de partes dele,
sob quaisquer formas ou meios, sem permissão expressa da Escola.
aseada nos princípios que a regem desde sua criação, em 1971, a Escola Nacional de 
Seguros promove diversas iniciativas no âmbito educacional, que contribuem para um mercado 
de seguros, previdência complementar, capitalização e resseguro cada vez mais qualifi cado.
Essa é a fi losofi a presente em nossas ações, que compreendem a elaboração de cursos, exames, 
pesquisas, publicações e eventos, e que confi rmam nossa condição de principal provedora de 
serviços voltados à educação continuada dos profi ssionais dessa indústria.
Em um mercado globalizado, mudanças de paradigmas são constantes e, para seguir esse movimento, 
o investimento em treinamento e atualização é apontado por especialistas como essencial.
A Escola Nacional de Seguros, que nasceu de uma proposta do próprio mercado, está à sua 
disposição para compartilhar todo nosso conhecimento e experiência, bens intangíveis e 
inestimáveis, que o acompanharão em sua jornada.
Todo o acervo de conhecimentos e maturidade na formação de profi ssionais e gestores de alto 
nível se refl ete na qualidade do material didático elaborado pela equipe da Escola. Formada por 
especialistas em seguros com sólida trajetória acadêmica, o saber disponível em nosso material 
didático é um grande aliado para o voo profi ssional de cada um de nós.
B
4 NOÇÕES DE SEGURO DPVAT
 
Su
m
ár
io
SUMÁRIO 5
 NOÇÕES DE SEGURO DPVAT, 7
 Conhecendo o Seguro DPVAT, 7
 Hipóteses de Ausência de Cobertura, 7
 Coberturas, 8
 Formas de Pagamento da Indenização, 9
 Prazo para Dar Entrada no Pedido da Indenização, 9
 Prazo para o Recebimento da Indenização, 9
 Procedimento para Requerer a Indenização no Caso de Acidente, 9
 Quem Procurar em Caso de Dúvidas?, 9
 Evolução do Seguro no Tempo, 10
 Regras para Pagamento da Indenização para Veículos Identifi cados, 13
 Regras para Pagamento da Indenização para Veículos Não Identifi cados, 13 
 Benefi ciários do Seguro DPVAT, 14
 Indenização por Morte, 14
 Indenização por Invalidez Permanente, 14
 Reembolso de Despesas Médicas – DAMS, 14
 Documentos do Seguro DPVAT, 14
 Documentos de Qualifi cação do Sinistro, 14
 Documentação Básica, 16
 Documentação Específi ca – Indenização por Morte, 17
 Documentação Específi ca – Indenização por Invalidez, 18
 Documentação Específi ca – Reembolso de Despesas Médicas (DAMS), 18
 Lei 11.945/09 e o Termo de Cessão de Direitos, 19 
 Documentos de Qualifi cação do Benefi ciário para Sinistros até 28/12/2006, 20
 Documentos de Qualifi cação do Benefi ciário para Sinistros a partir de 29/12/2006, 21
 Dicas para conferir a Documentação, 25
 Classifi cação de Herdeiros Legais, 26
 Base Legal – Solicitação de Documentos, 27
 Canais de Comunicação, 29
 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA, 31
6 NOÇÕES DE SEGURO DPVAT
N
o
çõ
es
 d
e 
Se
g
u
ro
 D
PV
A
T
NOÇÕES DE SEGURO DPVAT 7
NOÇÕES DE SEGURO DPVAT
Conhecendo o Seguro DPVAT
É um seguro obrigatório que indeniza as vítimas de acidentes, envolvendo veículos automotores de via terrestre ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não.
Isto signifi ca que o DPVAT é um seguro que indeniza vítimas de acidentes causados por veículos que 
têm motor próprio (automotores) e circulam por terra ou por asfalto (via terrestre).
A sigla DPVAT resume o que é indenizado: Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de 
Via Terrestre. 
Danos pessoais são danos à pessoa, ao corpo. 
Veículos automotores são veículos com motor próprio.
Veículos automotores de via terrestre são veículos com motor próprio que circulam por terra ou 
por asfalto.
A fi nalidade do Seguro DPVAT é amparar as vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional, 
não importando de quem seja a culpa dos acidentes.
Hipóteses de Ausência de Cobertura
• danos pessoais resultantes de radiações ionizantes ou contaminações por radioatividade de qualquer 
tipo de combustível nuclear ou de qualquer resíduo de combustão de matéria nuclear;
• as multas e fi anças impostas ao condutor ou proprietário do veículo e as despesas de qualquer natureza 
decorrentes de ações ou processos criminais;
• danos causados aos bens da pessoa (ou que estão sob a sua responsabilidade), conhecidos como danos 
materiais;
8 NOÇÕES DE SEGURO DPVAT
• danos causados por veículos como trens, barcos e helicópteros, que têm motor próprio, mas não 
circulam por via terrestre;
• danos causados por bicicletas, triciclos, patinetes e skates, que circulam por via terrestre, mas não 
têm motor próprio;
• acidentes ocorridos fora do território nacional; e
• acidentes com veículos estrangeiros em circulação pelo Brasil (esses acidentes devem estar cobertos 
por seguro contratado no país de origem do veículo).
Coberturas
Em caso de acidente, as situações indenizadas são morte ou invalidez permanente e, sob a forma de 
reembolso, despesas comprovadas com atendimento médico-hospitalar. 
Valores de Indenização por Cobertura
Os valores de indenização em vigor desde 1o de janeiro de 2007 são:
• Morte: R$ 13.500,00 por vítima;
• Invalidez Permanente: até R$ 13.500,00 por vítima; e
• DAMS: até R$ 2.700,00 por vítima.
A Lei 11.482/07 altera o art. 3o da Lei 6.194/74, ratifi cando o que já era mencionado na Lei 6.205/75: que 
os valores de indenização do Seguro DPVAT devem ser pagos em reais e não em salários mínimos.
Para acidentes ocorridos a partir de 29/12/2006, a referida lei estabelece que as indenizações devam 
passar a ser pagas com base no valor vigente na data do acidente.
Para acidentes ocorridos até 28/12/2006, estabelece que as indenizações devam passar a ser pagas com 
base no valor da época de liquidação (abertura e conclusão da análise) do sinistro.
É possível receber mais de uma indenização em decorrência de um mesmo acidente em coberturas 
diferentes?
As indenizações por morte e invalidez permanente não são cumulativas. No caso de ocorrência da morte 
da vítima em decorrência do mesmo acidente que já havia propiciado o pagamento de indenização por 
invalidez permanente, a sociedade seguradora pagará a indenização por morte, deduzida a importância 
já paga por invalidez permanente.
Já no caso de ter sido efetuado algum reembolso de despesas de assistência médica e suplementares 
(DAMS) este não poderá ser descontado de qualquer pagamento por morte ou invalidez permanente que 
venha a ser pago em decorrência de um mesmo acidente.
9NOÇÕES DE SEGURO DPVAT
Formas de Pagamento da Indenização
As formas de indenização do Seguro DPVAT são:
• crédito em conta corrente: todos os bancos; e
• crédito em conta poupança: Bradesco, Banco do Brasil, Itaú e Caixa Econômica.
Prazo para Dar Entrada no Pedido da Indenização
A partir de 11/1/2003, data em que o novo Código Civil entrou em vigor, o prazo para dar entrada no 
pedido de indenização do Seguro Obrigatório DPVAT passou a ser de 3 anos, a contar da data em que 
ocorreu o acidente.
Para acidentes envolvendo invalidez, nos quais o acidentado esteve ou ainda estáem tratamento, o prazo 
para prescrição levará em conta a data do laudo conclusivo do Instituto Médico Legal – IML. 
Em caso de menor absolutamente incapaz (representado – 0 a 15 anos), o prazo não é contado. Só começa 
a ser contado o prazo quando o benefi ciário completa 16 anos.
Exemplo: acidente em 2000, cujo prazo expirou em 11/01/2006. O benefi ciário completou 16 anos em 
2009 e o prazo para dar entrada no pedido de indenização expira em 2012.
Prazo para o Recebimento da Indenização
O prazo para liberação do pagamento é de 30 dias, nos casos em que a documentação apresentada 
encontra-se completa e regular. Havendo pendências na documentação, o prazo de 30 dias é suspenso e 
reiniciado a partir da data em que essas pendências forem solucionadas.
Procedimento para Requerer a Indenização no Caso de Acidente
O procedimento para receber a indenização do Seguro Obrigatório DPVAT é simples e dispensa a ajuda 
de intermediários. O interessado deve ter cuidado ao aceitar a ajuda de terceiros, pois são muitos os 
casos de fraudes e de pagamentos de honorários desnecessários.
Os pedidos de indenização do DPVAT devem ser feitos através de quaisquer seguradoras consorciadas. Basta 
que o interessado escolha a seguradora de sua preferência e apresente a documentação necessária.
Quem Procurar em Caso de Dúvidas?
Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT:
• SAC DPVAT: 0800-0221204 (ligações gratuitas)
• Canal Fale Conosco DPVAT em www.dpvatseguro.com.br
10 NOÇÕES DE SEGURO DPVAT
• Atendimento presencial DPVAT: Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT: Rua Senador 
Dantas, 76 – 3o andar – Centro – Rio de Janeiro.
• Outros pontos de atendimento presencial: listagem disponível através do link www.dpvatseguro.com.
br/ptatendimento/main.asp
Evolução do Seguro DPVAT no Tempo
• 1966
 O DPVAT foi criado junto com outros seguros obrigatórios, através do Decreto-lei 73/66, também 
conhecido como a Lei do Seguro. Contudo, ele nasceu com outro nome: foi chamado de Recovat 
e manteve esta sigla até 1974. Recovat signifi cava Responsabilidade Civil Obrigatória de Veículos 
Automotores Terrestres.
• 1974
 Em 1974, com a entrada em vigor da Lei 6.194/74, o Recovat passou a se chamar DPVAT. E mudou 
bem mais do que a sigla. O conceito de responsabilidade civil, em que a indenização era paga somente 
quando o veículo era considerado culpado pelo acidente, foi substituído por outro, mais abrangente, 
em que as indenizações poderiam ser pagas, não importando de quem fosse a culpa. O DPVAT mantém 
esse conceito até hoje. 
• 1986
 Em 29/4/1986, nasceu o Convênio DPVAT, mudança que afetou, principalmente, a forma de se pagar 
o prêmio e a forma de se pagar a indenização do seguro. 
 Como consequência, a data da criação do Convênio – 29/4/1986 – tornou-se um marco, estabelecendo 
orientações distintas às vítimas e aos benefi ciários do seguro. A eles passaria a ser informado que se o 
acidente tivesse ocorrido antes da data da criação do Convênio, era preciso ir à seguradora em que o 
seguro foi pago para solicitar o pagamento da indenização. Porque somente essa seguradora, por ter 
recebido o prêmio do seguro, teria a responsabilidade de pagar a indenização correspondente. 
Já para acidentes ocorridos depois da criação do Convênio, a orientação às vítimas e aos benefi ciários 
seria diferente. A elas seria dito que procurassem qualquer seguradora conveniada para solicitar a 
indenização. E por quê? Porque agora existia um Convênio, ou seja, várias seguradoras trabalhando 
juntas, todas dividindo os prêmios e as indenizações.
• 1992
 Em 13/7/1992, o DPVAT é objeto de uma nova lei, a 8.441/92, e passa por duas grandes e importantes 
mudanças. Acidentes com veículos não identifi cados (VNI) passaram a ser cobertos integralmente, em 
todas as coberturas, quando antes da lei estavam cobertos apenas em caso de morte e eram indenizados 
pela metade do valor. Outra alteração foi quanto à comprovação de pagamento do seguro, que deixou de 
ser exigida. A orientação às vítimas e aos benefi ciários passou a ser de que a inclusão do comprovante 
entre os documentos para dar entrada no pedido de indenização não era mais necessária. Somente em 
caso de proprietário, fez-se, e ainda se faz, uma exceção ànova regra. Se o benefi ciário é o dono do 
veículo, para que faça jus à indenização, ele deve apresentar o comprovante de pagamento, dando 
conta de que está em dia com a lei (no caso, a 6.194/74, que determinou o pagamento do DPVAT 
como obrigatório para todos os proprietários de veículo). A exceção, por se aplicar exclusivamente 
aos donos dos veículos, evidencia que a Lei 8.441/92 ampliou a abrangência e o alcance social do 
Seguro DPVAT de forma muito signifi cativa. Ela colocou o seguro obrigatório de veículos brasileiros 
à frente dos similares existentes em outros países, inclusive nos mais desenvolvidos.
11NOÇÕES DE SEGURO DPVAT
• 2003
 Em 11/1/2003, entrou em vigor o novo Código Civil Brasileiro, reduzindo de 20 para 3 anos o prazo 
para o cidadão reclamar seus direitos (prazo de prescrição). A norma reduziu bastante o prazo até 
então em vigor, mas previu um processo de transição do antigo para o novo modelo. Nele, o Código 
preservou mais direitos aos casos mais antigos, deixando a aplicação da nova regra aos eventos mais 
recentes, ocorridos de 2003 para cá. Essa mudança tornou a data do acidente uma das informações 
mais importantes para se orientar as vítimas e benefi ciários de acidentes. Antes de se prestar qualquer 
orientação sobre como dar entrada no pedido de indenização, é preciso verifi car, pela data, se o 
acidente está prescrito ou se ainda pode ser reclamado.
• 2005
 Em 1/1/2005, uma nova mudança: as indenizações dos veículos de transporte coletivo passaram 
a ser pagas pelas seguradoras que integram o Convênio DPVAT, assim como já acontecia, desde 
1986, com os demais veículos. Até 2004, os veículos de transporte coletivo de passageiros – também 
conhecidos como veículos das categorias 03 e 04 – pagavam o DPVAT através de uma seguradora 
que, por receber diretamente o prêmio, fi cava também responsável, sozinha, pelo pagamento da 
indenização; ou seja, ainda era utilizado o modelo antigo de pagamento do DPVAT (anterior à criação 
do Convênio). A mudança, portanto, trouxe mais uma evolução, porque garantiu maior uniformidade 
nos procedimentos de pagamento dos prêmios e das indenizações do DPVAT, para todos os tipos de 
veículo. É necessário observar que também essa mudança tornou a data do acidente uma prioridade 
no atendimento às vítimas e aos benefi ciários. Acidentes com veículos de transporte coletivo são 
indenizados através das seguradoras do Convênio, se ocorridos a partir de 2005, e indenizados somente 
por uma seguradora específi ca, se ocorridos até 2004. A seguradora específi ca, no caso, é a mesma 
na qual o proprietário pagou o prêmio do DPVAT. 
• 2007
 Em 31/05/2007, a Medida Provisória 340, que já anunciava alteração e ratifi cação nas normas do 
Seguro DPVAT, foi sancionada pelo presidente da República, virando Lei 11.482/07, que, no artigo 
8o, alterou os artigos 3o, 4o, 5o e 11 da Lei 6.194/74, confi rmando que os valores da indenização do 
Seguro DPVAT devem ser pagos em reais, e não em salários mínimos, o que já era mencionado 
pela Lei 6.205/75. A 6.205/75 estabeleceu que as indenizações devem passar a ser pagas com base no 
valor vigente na data do acidente; critério aplicável a acidentes ocorridos após 29/12/2006, data em 
que a MP 340 entrou em vigor, ampliou o prazo para pagamento da indenização de 15 para 30 dias, 
incluiu a opção de recebimento da indenização por conta de poupança e determinou que a indenização 
por morte passe a ser dividida entre o cônjuge/companheiro e os herdeiros da vítima, com base no 
artigo 792, do Código Civil
• 2007
 Para aprimorar ainda mais o Seguro DPVAT, o Conselho Nacional de Seguros Privados –CNSP, 
através da sua Resolução 154 de 08 de dezembro de 2006, determinou a constituição de dois 
consórcios específi cos a serem administrados por uma seguradora especializada, na qualidade de líder. 
Para atender a essa exigência, foi criada a Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT, 
ou simplesmente Seguradora Líder – DPVAT, através da Portaria 2.797/07, publicada em 07 de 
dezembro de 2007.
 A Seguradora Líder – DPVAT é uma companhia de capital nacional, constituída por seguradoras que 
participam dos dois consórcios, e que começou a operar em 1o de janeiro de 2008.
12 NOÇÕES DE SEGURO DPVAT
 As seguradoras consorciadas permanecem responsáveis pela garantia das indenizações, prestando, 
também, atendimento a event uais dúvidas e reclamações da sociedade. Contudo, a Seguradora Líder 
– DPVAT passou a representá-las nas esferas administrativa e judicial das operações de seguro; o que 
resulta em mais unidade e responsabilidade na centralização de ações. Além disso, facilita o acesso 
da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, na fi scalização das operações dos consórcios, 
através dos registros da Seguradora Líder – DPVAT.
 Este novo modelo de gestão está alinhado com os mais modernos mecanismos de governança 
corporativa e as mais modernas técnicas administrativas adotadas pelo mercado segurador e irá 
contribuir para que o Seguro DPVAT seja visto como um benefício social importante de proteção da 
sociedade brasileira.
• 2008
 Em 15/12/2008, a Medida Provisória 451 alterou os artigos 3o, 5o e 12 da Lei 6194/74, quanto aos 
procedimentos de regulação de sinistros das garantias de DAMS e de invalidez permanente ocorridos 
após 16/12/2008 (inclusive). Está vedado o reembolso de despesas médicas e hospitalares efetuadas 
em entidades credenciadas ao Sistema Único de Saúde – SUS, mesmo que em caráter privado. 
Os sinistros de invalidez permanente serão avaliados sob os dispositivos e percentuais da tabela que 
passou a fazer parte da Lei 6.194/74. As vítimas poderão apresentar o laudo do IML do local de 
sua residência. O IML deverá fornecer, no prazo de até 90 dias, laudo à vítima com verifi cação da 
existência e quantifi cação das lesões permanentes, totais ou parciais.
• 2009
 Em 04/06/2009, a Medida Provisória 451, que já anunciava alteração nas normas do Seguro DPVAT, 
foi sancionada pelo presidente da República, virando Lei 11.945/09, que alterou, basicamente, 
duas coberturas: Invalidez Permanente e Reembolso de Despesas de Assistência Médica e 
Suplementares (DAMS).
Principais alterações:
a) Invalidez: os sinistros ocorridos após 16/12/2008 (inclusive) serão avaliados sob os dispositivos 
e percentuais da tabela que passou a fazer parte da Lei 6.194/74.
 A tabela divide as lesões em apenas 5 grupos de percentuais: 10%, 25%, 50%, 70% e 100%.
 As vítimas poderão apresentar o laudo do IML do local de sua residência. Na impossibilidade 
de apresentação do laudo do IML da jurisdição do acidente ou da residência da vítima, caberá 
a apresentação da Declaração da Secretaria de Segurança Pública. O IML deverá fornecer, 
no prazo de até 90 dias, laudo à vítima com verifi cação da existência e quantifi cação das lesões 
permanentes, totais ou parciais. 
b) DAMS:
 Vedação ao Termo de Cessão de Direitos – o hospital poderá ser credenciado ao SUS, porém as 
despesas terão que ser pagas em caráter particular.
 Reembolso diretamente à vítima – o recebimento do reembolso ocorrerá por intermédio de 
depósito ou transferência eletrônica de dados – TED para a conta corrente ou conta poupança 
do benefi ciário.
13NOÇÕES DE SEGURO DPVAT
Regras para Pagamento da Indenização para 
Veículos Identifi cados
• categorias 01, 02, 09 e 10 – acidentes ocorridos após 04/1986 (data da criação do Convênio DPVAT) 
estarão cobertos em todas as garantias, independentemente da apresentação do DUT do veículo, 
exceto nos casos em que o benefi ciário for o proprietário do veículo e este estiver inadimplente; e
• categorias 03 e 04 – acidentes ocorridos a partir de 01/01/2005 estarão cobertos em todas as garantias, 
independentemente da apresentação do DUT do veículo, exceto nos casos em que o benefi ciário for 
o proprietário do veículo e este estiver inadimplente.
Categorias de veículos automotores abrangidas pelo DPVAT:
• categoria 01 – automóveis particulares;
• categoria 02 – táxis e carros de aluguel;
• categoria 03 – ônibus, micro-ônibus e lotação com cobrança de frete (urbanos, interurbanos, rurais 
e interestaduais);
• categoria 04 – micro-ônibus com cobrança de frete, mas com lotação não superior a 10 passageiros 
e ônibus, micro-ônibus e lotações sem cobrança de frete (urbanos, interurbanos, rurais e 
interestaduais);
• categoria 09 – motocicletas, motonetas, ciclomotores e similares; e
• categoria 10 – máquinas de terraplanagem e equipamentos móveis em geral, quando licenciados, 
camionetas tipo pick up de até 1.500 kg de carga, caminhões e outros veículos. 
Regras para Pagamento da Indenização para 
Veículos Não Identifi cados (VNI)
Acidentes ocorridos até 13/07/1992 estarão cobertos apenas nos casos de morte, e a indenização 
correspondente estará limitada a 50% do valor vigente na data do seu pagamento.
Acidentes ocorridos a partir de 14/07/1992 estarão cobertos em todas as garantias, e suas indenizações 
serão de até 100% do valor vigente na data do seu pagamento.
Acidentes ocorridos a partir de 01/01/2005, para categorias 03 e 04, estarão cobertos em todas as 
garantias, e suas indenizações serão de até 100% do valor vigente na data do seu pagamento.
Acidentes ocorridos até 31/12/2004, para categorias 03 e 04, não há cobertura.
NOÇÕES DE SEGURO DPVAT14
Benefi ciários do Seguro DPVAT
Indenização por Morte
Benefi ciários: de acordo com a Lei 11.482/07, para acidentes ocorridos a partir de 29/12/2006, o valor 
da indenização é dividido simultaneamente, em cotas iguais, entre o cônjuge ou companheiro (50%) e os 
herdeiros da vítima (50%). Conforme a quantidade de herdeiros, a cota é fracionada em partes iguais.
Se o acidente ocorreu até 28/12/2006, o cônjuge ou companheiro recebe primeiro a indenização e, na 
falta destes, os fi lhos ou, nesta ordem, os pais, avós, irmãos, tios ou sobrinhos.
Conforme disposto na Circular SUSEP 257, de 21/06/2004, o companheiro ou 
companheira homossexual fica equiparado ao companheiro ou companheira 
heterossexual na condição de dependente preferencial da mesma classe, com direito à 
percepção da indenização referente ao Seguro DPVAT, em caso de morte do outro.
Indenização por Invalidez Permanente
Entende-se por invalidez permanente total ou parcial a perda ou redução, em caráter defi nitivo, das 
funções de um membro ou órgão, em decorrência de acidente provocado por veículo automotor. 
A impossibilidade de reabilitação deve ser atestada em laudo pericial.
Benefi ciários: quem recebe a indenização por invalidez é a própria vítima do acidente.
Reembolso de Despesas Médicas – DAMS
Benefi ciários: o benefi ciário em casos de DAMS é a própria vítima.
Documentos do Seguro DPVAT
Documentos de Qualifi cação do Sinistro
 
• Aviso de Sinistro DPVAT (Protocolo de Recepção de Documentos) – o formulário (modelo no 
site www.dpvatseguro.com.br) deverá conter a identifi cação do reclamante/ou dos benefi ciários do 
sinistro, bem como a respectiva qualifi cação e endereço para correspondência. Esse documento é 
preenchido pela seguradora.
15NOÇÕES DE SEGURO DPVAT
 Como Preencher o Protocolo de Recepção de Documentos:
– preencher, datar, assinar e solicitar a assinatura do requerente no formulário.
– o formulário deverá conter a identifi cação do requerente, bem como a respectiva qualifi cação, 
telefone para contato e endereço, incluindo CEP para correspondência.
– identifi car os documentos apresentados, preenchendo com um X para documentação entregue.
• Registro da Ocorrência Policial(fotocópia autenticada e legível) – no documento, deverão constar 
carimbo e assinatura da autoridade competente (delegado de Polícia e/ou escrivão), número da placa, 
chassi, nome do proprietário do veículo, descrição do acidente, nome completo da vítima e data do 
ocorrido. 
 O Boletim da Polícia Rodoviária Federal é aceito em cópia simples.
 É necessário que seja apresentada a prova do registro policial da ocorrência na época em que o fato 
ocorreu. Na eventualidade de esse registro ter sido feito por ato declaratório, será indispensável a 
apresentação de documentos adicionais, que demonstrem a existência do acidente, as circunstâncias 
e a participação do interessado, como: 
– Atendimento pelo Corpo de Bombeiros; ou 
– Atendimento pela Polícia Militar; ou 
– Atendimento pela Polícia Civil; ou 
– Atendimento pelos “Anjos do Asfalto”; ou 
– Inquérito Policial; ou 
– Aviso de Sinistro em seguradora do Ramo Auto. 
O BAM (Boletim de Atendimento Médico) não é documento correspondente para 
este tipo de evidência.
 O que conferir no Registro de Ocorrência:
– se a ocorrência não foi efetuada na época em que o fato ocorreu. Na eventualidade de esse registro 
ter sido feito por ato declaratório, será indispensável a apresentação de documentos adicionais, 
que demonstrem a existência do acidente, as circunstâncias e a participação do interessado;
– se a ocorrência foi lavrada em papel timbrado; 
– se a certidão de autoridade policial sobre a ocorrência foi assinada pelo delegado e/ou pelo 
escrivão;
– se o acidente encontra-se confi gurado como evento causado por veículo automotor de via terrestre 
ou sua carga; 
– se o veículo foi ou não identifi cado;
– se o veículo envolvido pertence às categorias tarifárias 03 ou 04 (se pertencer, observar a data 
do acidente, pois para acidentes ocorridos até 31/12/2004, o interessado deverá ser orientado a 
procurar a seguradora que emitiu o bilhete de seguro); 
– se o nome da vítima é o mesmo declarado nos documentos de identidade e CPF; 
– se a data do acidente é igual ou anterior à data do óbito da vítima; 
– se a vítima morreu ou não no local do acidente; e
– se existem rasuras no documento.
NOÇÕES DE SEGURO DPVAT16
• Autorização de Pagamento/Crédito de Indenização (imprimir modelo no site www.dpvatseguro.
com.br) – o documento deverá ser apresentado em original. 
 Os dados na autorização de pagamento são sempre do benefi ciário ou do seu representante legal, que 
pode ser o pai ou a mãe ou tutor quando o benefi ciário for menor (0 a 15 anos).
 Beneficiário menor de 0 a 15 anos: pode receber a indenização desde que possua CPF e 
conta poupança. Nesses casos, a autorização de pagamento será assinada pelo representante 
legal ou tutor.
 Benefi ciário menor de 16 e 17 anos: recebe a indenização assistido pelo seu representante legal. 
Nesse caso, o menor e seu representante legal assinam a autorização de pagamento.
 Benefi ciário analfabeto: a autorização de pagamento poderá ser assinada a rogo por terceiros e deverá 
apresentar a cópia simples e legível da carteira de identidade e CPF de terceiros. Não esqueça que 
os dados bancários são do benefi ciário e jamais de terceiros ou procurador.
 Como Preencher a Autorização de Pagamento:
– certifi car-se de que são do benefi ciário os dados preenchidos no formulário;
– certifi car-se de que foram preenchidos os dados exigidos quanto à forma de pagamento, profi ssão 
e renda;
– conferir assinatura do formulário a partir de um documento de identidade; e
– solicitar ao benefi ciário ou requerente um documento bancário para conferência da agência e conta. 
Um único dígito errado impedirá que o banco efetue o pagamento (extrato, cartão, talão de cheque 
ou contrato de abertura da conta); 
– tirar cópia do documento bancário e anexar aos documentos;
Caso o requerente não apresente um documento bancário, indicar no protocolo 
de recepção de documentos que “Não foi apresentado documento bancário para 
conferência”.
– verifi car se o CPF está ativo na Receita Federal, através do site www.receita.fazenda.gov.br;
– informar que não será possível efetuar o pagamento em contas salário (INSS), conta fácil da Caixa 
Econômica (operação 023) ou contas conjuntas quando o benefi ciário não for o titular da conta;
– conferir os dígitos das agências, caso o dígito exista, principalmente no caso do Banco 
BRADESCO;
– certifi que-se de que a conta informada esteja ativa;
– conferir o preenchimento do formulário; e
– vistar/rubricar o formulário após a conferência.
Documentação Básica
• documentação da vítima (fotocópia simples e legível, frente e verso) – carteira de identidade/RG 
da vítima ou documento substitutivo (Exemplo: certidão de nascimento ou certidão de casamento ou 
carteira de trabalho ou carteira nacional de habilitação) e CPF. 
17NOÇÕES DE SEGURO DPVAT
 No caso de a vítima não possuir CPF:
 Vítima de 0 a 15 anos: não há necessidade da apresentação do documento.
 Para as demais idades, a vítima deverá apresentar a Declaração da Receita Federal. 
– documentação do(s) benefi ciário(s) (fotocópia simples e legível, frente e verso) – carteira 
de identidade/RG ou documento substitutivo (Exemplo: certidão de nascimento ou certidão de 
casamento ou carteira de trabalho ou carteira nacional de habilitação).
– CPF do benefi ciário (fotocópia simples e legível) – o documento deverá estar regularizado junto 
à Receita Federal, pois a pendência implicará o cancelamento do pagamento da indenização.
– comprovante de residência em nome do benefi ciário (fotocópia simples e legível) conta de luz, 
gás ou telefone. Na ausência do documento, apresentar a declaração de residência assinada pelo(s) 
benefi ciário(s), informando os dados completos e o endereço (CEP inclusive). 
 Documentos do procurador (fotocópia simples e legível):
– procuração particular (original) – necessária somente quando o(s) benefi ciário(s) constitui 
(em) pessoa para representá-lo. A procuração deverá ser específi ca para o recebimento do Seguro 
DPVAT, constando os dados (identidade e CPF) e os endereços completos do outorgante e do 
outorgado, com reconhecimento de fi rma por autenticidade ou como verdadeira. Caso o procurador 
represente vítima/benefi ciário não alfabetizado, a procuração deverá ser por instrumento público. 
A procuração por instrumento público deverá ser específi ca para o recebimento do Seguro 
DPVAT e apresentada em cópia autenticada e legível.
– documentação do procurador (fotocópia simples e legível) – carteira de identidade/RG ou 
documento substitutivo (carteira de trabalho ou carteira nacional de habilitação), CPF e comprovante 
de residência (conta de luz, gás ou telefone).
Não há necessidade de nomear procurador para recebimento de indenização de 
Seguro DPVAT, que poderá ser requerida pela própria vítima do acidente ou por seus 
benefi ciários.
Documentação Específi ca – Indenização por Morte
• certidão de óbito da vítima (fotocópia autenticada e legível). 
 O que conferir na certidão de óbito:
– se as datas da ocorrência, do óbito e do local do sinistro coincidem com as demais informações do 
processo e são viáveis; 
– se a identifi cação de quem atesta o óbito é adequada (feita por médico ou pelo Instituto Médico 
Legal); 
– se os campos de observações dos documentos não alertam sobre algum fato relevante ao processo; e
– se os documentos apresentados comprovam que há uma ligação direta entre o acidente e a morte 
da vítima.
NOÇÕES DE SEGURO DPVAT18
• certidão de auto de necropsia ou laudo cadavérico fornecido pelo Instituto Médico Legal 
(fotocópia autenticada e legível) – somente necessário quando a causa da morte não estiver descrita 
com clareza na certidão de óbito ou se a morte não se deu de imediato.
Documentação Específi ca – Indenização por Invalidez
• laudo do Instituto Médico Legal da jurisdição do acidente ou da residência da vítima(fotocópia 
autenticada e legível), atestando o estado de invalidez permanente.
 O que verifi car no laudo do IML:
– se o Laudo do Instituto Médico Legal é da jurisdição do acidente ou da residência da vítima, que 
deverá qualifi car e quantifi car a extensão das lesões físicas ou psíquicas da vítima e atestar o estado 
de invalidez permanente.
• boletim de atendimento hospitalar ou ambulatorial (fotocópia): em caso de dúvida quanto às 
lesões terem sido provocadas pelo acidente, poderão ser solicitados: 
– relatório de internamento com indicação das lesões produzidas pelo trauma, datas e tratamento 
realizados (clínicos, cirúrgicos e fi sioterápicos) e data da alta hospitalar; e
– relatório de tratamento com indicação das lesões produzidas pelo trauma, datas e locais de 
tratamento realizados (clínicos, cirúrgicos e fi sioterápicos) e data de conclusão de tratamento. 
 Na impossibilidade de apresentação do laudo do IML da jurisdição do acidente ou da residência da 
vítima, caberá a apresentação da Declaração da Secretaria de Segurança Pública.
 
Documentação Específi ca – Reembolso de Despesas Médicas (DAMS)
 
• boletim de primeiro atendimento médico hospitalar (se for o caso) – original ou cópia simples 
e legível;
• relatório do médico assistente (original ou cópia simples e legível), constando a data do atendimento, 
as lesões sofridas e especifi cação do tratamento adotado em decorrência do acidente; 
• comprovantes originais das despesas (recibos ou notas fi scais);
• requisições ou receituários médicos (originais ou cópia simples e legível); e
• relatório do dentista (se for o caso), informando se o tratamento dentário foi realizado em decorrência 
de lesões sofridas no acidente, bem como se os dentes eram naturais antes do acidente (original ou 
cópia simples e legível). 
19NOÇÕES DE SEGURO DPVAT
 O que conferir na Garantia de DAMS:
1. Verifi car no boletim do primeiro atendimento:
• se o boletim do primeiro atendimento médico hospitalar ou o relatório do médico assistente 
informam quais as lesões sofridas pela vítima e o tratamento realizado em decorrência do 
acidente.
2. Verifi car os comprovantes das despesas:
• se os comprovantes das despesas (recibos ou notas fi scais) encontram-se em originais e se contêm 
discriminação dos honorários médicos e despesas médicas; e
• se as notas fi scais de farmácia estão acompanhadas dos receituários médicos. 
3. Verifi car no relatório do dentista:
• se o relatório do dentista informa o tratamento dentário que foi realizado em decorrência de 
lesões sofridas no acidente, bem como se os dentes eram naturais antes do acidente.
Lei 11.945/09 e o Termo de Cessão de Direitos
Situação 1: Sinistros Ocorridos até 15/12/2008
• aceita o termo de cessão;
• hospital pode ser credenciado ao SUS, porém o pagamento das despesas deverá ser em caráter 
particular; e
• benefi ciários: vítima, hospital e terceiros.
Situação 2: Sinistros Ocorridos a Partir de 16/12/2008 ATÉ 04/06/2009
• aceita o termo de cessão desde que o hospital não seja credenciado ao SUS;
• não há reembolso a hospitais credenciados ao SUS, mesmo que a vítima seja atendida em caráter 
particular;
• as reclamações apresentadas por entidades hospitalares, através de termo de cessão de direitos, deverão 
estar acompanhadas de declaração fi rmada pelo responsável da referida entidade, informando que ela 
não é credenciada ao SUS. A declaração deverá ser feita em papel timbrado e com fi rma reconhecida 
do declarante responsável; e
• benefi ciários: vítima, terceiros e hospitais que não sejam credenciados ao SUS.
Situação 3: Sinistros Ocorridos a Partir de 05/06/2009
• não aceita o termo de cessão;
• hospital pode ser credenciado ao SUS, porém o pagamento das despesas deverá ser em caráter 
particular; e
• benefi ciário – sempre a vítima.
NOÇÕES DE SEGURO DPVAT20
Documentos de Qualifi cação do Benefi ciário para 
Sinistros Ocorridos até 28/12/2006
Acidentes ocorridos até 28/12/2006 – os benefi ciários seguem a seguinte ordem quanto ao direito de 
receber a indenização: em primeiro lugar, o cônjuge ou companheiro(a); na falta deste, os fi lhos; na falta 
destes, os pais ou avós e, na falta destes, por fi m, irmãos, tios ou sobrinhos da vítima.
Benefi ciário cônjuge – certidão de casamento atualizada (fotocópia), emitida após o óbito da vítima 
(cópia simples e legível). A certidão de casamento atualizada é obtida no cartório.
Benefi ciário companheiro(a) – prova de companheirismo junto ao INSS ou declaração de dependentes 
junto à Receita Federal ou carteira de trabalho (prova de dependência devidamente formalizada pela 
Previdência Social) – cópia simples e legível. 
Na impossibilidade da apresentação dos documentos em referência, deverá ser 
apresentado o alvará judicial ou decisão judicial que reconheça a união estável do 
interessado com a vítima (cópia autenticada e legível).
Beneficiário descendente (filhos) – declaração de únicos herdeiros, firmada pelo(s) próprio(s) 
benefi ciário(s), informando o estado civil da vítima e se deixou fi lhos – (original – modelo no site www.
dpvatseguro.com.br).
Benefi ciário ascendente (pais) – declaração de únicos herdeiros, fi rmada pelo(s) próprio(s) benefi ciário(s), 
informando o estado civil da vítima e se deixou fi lhos – (original – modelo no site www.dpvatseguro.
com.br).
Benefi ciários colaterais (irmão, irmã, tio(a) ou sobrinho(a) da vítima):
• certidão de óbito dos pais da vítima – cópia autenticada e legível;
• certidão de óbito da (o) esposa (o) (se for o caso) – cópia autenticada e legível; 
• certidão de óbito dos fi lhos (se for o caso) – cópia autenticada e legível; e
• declaração de únicos herdeiros, fi rmada pelo(s) próprio(s) benefi ciário(s), informando o estado civil 
da vítima e se deixou fi lhos (original – modelo no site www.dpvatseguro.com.br).
21NOÇÕES DE SEGURO DPVAT
Documentos de Qualifi cação dos Benefi ciários 
para Sinistros Ocorridos a Partir de 29/12/2006
Para acidentes ocorridos a partir de 29/12/2006, os benefi ciários são, simultaneamente, o cônjuge 
e/ou o(a) companheiro(a), e os herdeiros da vítima. Havendo mais de um herdeiro, a cota será dividida 
entre eles, em partes iguais.
1. Vítima faleceu no estado civil de casada, não deixou companheiro(a) e deixou herdeiros 
legais:
• 50% para o cônjuge: e
• 50% para os descendentes ou ascendentes.
Apresentar:
a) cônjuge: certidão de casamento atualizada (fotocópia), emitida após o óbito da vítima (cópia 
simples e legível).
 declaração particular do cônjuge – declaração particular, passada pelo(a) cônjuge da vítima, 
na qual ele (ela) declara que convivia com a vítima até a data de seu falecimento, na condição de 
cônjuge, bem como informando se a vítima deixou descendentes (fi lhos naturais ou adotivos) e a 
quantidade de fi lhos (vivos e porventura falecidos) deixados por ela, com menção à responsabilidade 
civil e criminal sobre tais declarações (original – modelo no site www.dpvatseguro.com.br).
b) descendentes (fi lhos da vítima): declaração de únicos herdeiros, com duas testemunhas, informando 
o estado civil da vítima, se deixou ou não mais fi lhos ou companheiro(a) (original – modelo no 
site www.dpvatseguro.com.br).
c) ascendentes (pai, mãe, ou avô(ó) da vítima): declaração de únicos herdeiros, com duas 
testemunhas, informando o estado civil da vítima, se deixou ou não fi lhos ou companheiro(a) 
(original – modelo no site www.dpvatseguro.com.br).
2. Vítima era separada judicialmente, tinha um companheiro(a) e herdeiros legais:
• 50% para o companheiro(a); e
• 50% para os descendentes ou ascendentes.
Apresentar:
a) companheiro(a):
• certidão de casamento da vítima, com data de emissão atual, com a devida averbação da 
separação (cópia simples e legível).
• prova de companheirismo junto ao INSS ou declaração de dependentes junto à Receita Federal 
ou carteira de trabalho(prova de dependência devidamente formalizada pela Previdência Social) 
– cópia simples e legível. 
Na impossibilidade da apresentação dos documentos em referência, deverá ser 
apresentado o alvará judicial ou decisão judicial que reconheça a união estável do 
interessado com a vítima (cópia autenticada e legível).
NOÇÕES DE SEGURO DPVAT22
b) descendentes (fi lhos da vítima): declaração de únicos herdeiros, com duas testemunhas, informando 
o estado civil da vítima, se deixou ou não mais fi lhos ou companheiro(a) (original – modelo no 
site www.dpvatseguro.com.br).
c) ascendentes (pai, mãe ou avô(ó) da vítima): declaração de únicos herdeiros, com duas testemunhas, 
informando o estado civil da vítima, se deixou ou não fi lhos ou companheiro(a) (original – modelo 
no site www.dpvatseguro.com.br).
3) Vítima faleceu no estado civil de casada, mas estava separada de fato, tinha companheiro(a) e 
herdeiros legais:
• 25% para o cônjuge; 
• 25% para o companheiro(a); e
• 50% para os descendentes ou ascendentes.
Apresentar:
a) cônjuge:
• certidão de casamento atualizada (fotocópia), emitida após o óbito da vítima (cópia simples 
e legível). 
• declaração particular do cônjuge, na qual ele declare que não houve a separação judicial, 
mas que era separado de fato, e que a vítima convivia em união estável com uma companheira, 
até a data do seu óbito, com menção à responsabilidade civil e criminal sobre tais declarações 
(original – modelo no site www.dpvatseguro.com.br)
b) companheiro(a):
• certidão de casamento atualizada (fotocópia), emitida após o óbito da vítima (cópia simples 
e legível).
• prova de companheirismo junto ao INSS ou declaração de dependentes junto à Receita Federal 
ou carteira de trabalho (prova de dependência devidamente formalizada pela Previdência Social) 
– cópia simples e legível. 
Na impossibilidade da apresentação dos documentos em referência, deverá ser 
apresentado o alvará judicial ou decisão judicial que reconheça a união estável do 
interessado com a vítima (cópia autenticada e legível). 
Nessa hipótese, o cônjuge e o(a) companheiro(a) deverão assinar termo de 
conciliação (original – modelo no site www.dpvatseguro.com.br). Caso o cônjuge e 
o companheiro não se conciliem, o convênio procederá ao depósito judicial do valor 
correspondente.
c) descendentes (fi lhos da vítima): declaração de únicos herdeiros, com duas testemunhas, informando 
o estado civil da vítima, se deixou ou não mais fi lhos ou companheiro(a) (original – modelo no 
site www.dpvatseguro.com.br).
d) ascendentes (pai, mãe ou avô(ó) da vítima): declaração de únicos herdeiros, com duas testemunhas, 
informando o estado civil da vítima, se deixou ou não fi lhos ou companheiro(a) (original – modelo 
no site www.dpvatseguro.com.br).
23NOÇÕES DE SEGURO DPVAT
4. Vítima faleceu no estado civil de casada, mas estava separada de fato, tinha companheiro(a) e 
não tinha herdeiros legais:
• 50% para o cônjuge; e
• 50% para o companheiro(a).
Apresentar:
a) cônjuge:
• certidão de casamento atualizada (fotocópia), emitida após o óbito da vítima (cópia simples 
e legível). 
• declaração particular do cônjuge, na qual ele declare que não houve a separação judicial, 
mas que era separado de fato, e que a vítima convivia em união estável com uma companheira, 
até a data do seu óbito, com menção à responsabilidade civil e criminal sobre tais declarações 
(original – modelo no site www.dpvatseguro.com.br).
b) companheiro(a):
• certidão de casamento atualizada (fotocópia), emitida após o óbito da vítima (cópia simples 
e legível). 
• prova de companheirismo junto ao INSS ou declaração de dependentes junto à Receita Federal 
ou carteira de trabalho (prova de dependência devidamente formalizada pela Previdência Social) 
– cópia simples e legível. 
Na impossibilidade da apresentação dos documentos em referência, deverá ser 
apresentado o alvará judicial ou decisão judicial que reconheça a união estável do 
interessado com a vítima (cópia autenticada e legível).
Nessa hipótese, o cônjuge e o(a) companheiro(a) deverão assinar o termo de 
conciliação (original – modelo no site www.dpvatseguro.com.br).
Caso o cônjuge e o companheiro não se conciliem, o convênio procederá ao depósito 
judicial do valor correspondente.
5. Vítima não deixou cônjuge, nem companheiro(a) e deixou descendentes (fi lhos):
• 100% para os descendentes (fi lhos).
 Apresentar: 
 declaração de únicos herdeiros, com duas testemunhas, informando o estado civil da vítima, se deixou 
ou não mais fi lhos ou companheiro(a) (original – modelo no site www.dpvatseguro.com.br).
NOÇÕES DE SEGURO DPVAT24
6. Vítima não deixou cônjuge, tem companheiro e deixou descendentes (fi lhos):
• 50% para o companheiro(a); e
• 50% para os descendentes (fi lhos).
 Apresentar:
a) companheiro(a): prova de companheirismo junto ao INSS ou declaração de dependentes junto 
à Receita Federal ou carteira de trabalho (prova de dependência devidamente formalizada pela 
Previdência Social) – cópia simples e legível. 
Na impossibilidade da apresentação dos documentos em referência, deverá ser 
apresentado o alvará judicial ou decisão judicial que reconheça a união estável do 
interessado com a vítima (cópia autenticada e legível). 
b) descendentes (fi lhos): declaração de únicos herdeiros, com duas testemunhas, informando o estado 
civil da vítima, se deixou ou não mais fi lhos ou companheiro(a) (original – modelo no site www.
dpvatseguro.com.br).
7. Vítima não deixou cônjuge, tem companheiro(a) e não deixou descendentes (fi lhos):
• 50% para o companheiro(a); e
• 50% para os ascendentes (pais).
 Apresentar:
a) companheiro(a): prova de companheirismo junto ao INSS ou declaração de dependentes junto 
à Receita Federal ou carteira de trabalho (prova de dependência devidamente formalizada pela 
Previdência Social) – cópia simples e legível.
Na impossibilidade da apresentação dos documentos em referência, deverá ser 
apresentado o alvará judicial ou decisão judicial que reconheça a união estável do 
interessado com a vítima (cópia autenticada e legível).
b) ascendentes (pai, mãe ou avô (ó) da vítima): declaração de únicos herdeiros, com duas testemunhas, 
informando o estado civil da vítima, se deixou ou não fi lhos ou companheiro(a) (original – modelo 
no site www.dpvatseguro.com.br).
8. Vítima não deixou cônjuge, nem companheiro e nem descendentes (fi lhos):
• 100% para os ascendentes (pai, mãe ou avô (ó) da vítima) ou colaterais (irmão, irmã, tio(a) ou 
sobrinho(a) da vítima).
 Apresentar:
a) ascendentes (pai, mãe ou avô (ó) da vítima): declaração de únicos herdeiros, com duas testemunhas, 
informando o estado civil da vítima, se deixou ou não fi lhos ou companheiro(a) (original – modelo 
no site www.dpvatseguro.com.br).
25NOÇÕES DE SEGURO DPVAT
b) colaterais (irmão, irmã, tio(a) ou sobrinho(a) da vítima): declaração de únicos herdeiros, com 
duas testemunhas, informando o estado civil da vítima, se deixou ou não fi lhos ou companheiro(a) 
(original – modelo no site www.dpvatseguro.com.br).
c) certidão de óbito dos pais da vítima.
9. Vítima não deixou cônjuge, nem companheiro(a), nem herdeiros legais:
a) 100% para aqueles que provarem que a morte da vítima os privou dos meios necessários à 
subsistência (será solicitado alvará judicial).
Dicas para Conferir a Documentação
O que conferir na Certidão de Casamento:
• se o nome da vítima é o mesmo declarado nos documentos de identidade e CPF;
• se foi extraída após o óbito da vítima;
• se o campo de observação do documento não alerta sobre algum fato relevante ao processo; e
• se o nome da (o) benefi ciária (o) confere com dados na autorização de pagamento.
O que conferir na Declaração de Herdeiros:
• se existem duas testemunhas;
• se os demais documentos não denotam que podem existir outros herdeiros; e
• se foi fi rmada pelo(s) próprio(s)benefi ciário(s).
Essa declaração deverá ser fi rmada pelo próprio(s) benefi ciário(s) e deverá conter a 
assinatura de 2 testemunhas.
Benefi ciário menor púbere (16 e 17 anos): será assistido na declaração de herdeiros pelo seu representante 
legal. Os dois assinam a declaração de herdeiros.
Benefi ciário menor impúbere (0 até 15 anos): será representado pelo seu representante legal e essa 
declaração deverá ser fi rmada por seu representante legal.
Benefi ciário analfabeto: a declaração de herdeiros deverá ser realizada por Instrumento Público.
Em hipótese alguma, terceiros assinam a rogo pelo benefi ciário analfabeto na declaração de 
herdeiros.
NOÇÕES DE SEGURO DPVAT26
Classifi cação de Herdeiros Legais
O benefi ciário faleceu antes da vítima: o direito de representação se dá na linha dos descendentes.
1) Filhos 
a) casado com fi lhos = fi lhos
b) solteiro com fi lhos = fi lhos
c) solteiro sem fi lhos = sem direito
2) Irmãos
a) casado com fi lhos = fi lhos
b) solteiro com fi lhos = fi lhos
c) solteiro sem fi lhos = sem direito
3) Genitor (a)
Sem direito 
4) Cônjuge
Sem direito
O benefi ciário faleceu após a vítima: concorrência antes ou depois do novo Código Civil solicitar alvará 
judicial.
1) Genitor(a)
a) casado com fi lhos (concorrência... esposa e fi lhos) = alvará judicial
b) casado sem fi lhos (pode ter ascendentes) = alvará judicial
c) solteiro com fi lhos = fi lhos
d) solteiro sem fi lhos = pais ou avós
2) Filhos
a) casado com fi lhos (concorrência... esposa e fi lhos ) = alvará judicial
b) casado sem fi lhos (pode ter ascendentes) = alvará judicial
c) solteiro com fi lhos = fi lhos
d) solteiro sem fi lhos = pais/avós/irmãos
3) Irmãos 
a) casado com fi lhos (concorrência... esposa e fi lhos) = alvará judicial
b) casado sem fi lhos (pode ter ascendentes) = alvará judicial
c) solteiro com fi lhos = fi lhos
d) solteiro sem fi lhos = pais/avós/irmãos
4) Cônjuge
a) casado com fi lhos = fi lhos
b) casado sem fi lhos = ascendentes (pais do benefi ciário)
27NOÇÕES DE SEGURO DPVAT
Base Legal – Solicitação de Documentos
• Menor e Maioridade
– menor: pessoa de qualquer sexo que não tenha ainda atingido a maioridade. É, assim, aquela que 
não tem ainda 18 anos completos.
– menor impúbere (0 a 15 anos): são os absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos 
da vida civil. Incapazes civilmente, os menores não podem praticar validamente atos jurídicos. 
No período de incapacidade absoluta, são representados legalmente. São absolutamente incapazes 
os menores de 16 anos (artigo 3o do C.C.)
– menor púbere (16 a 17 anos): são incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de 
exercê-los. Os incapazes relativamente são assistidos por seus representantes legais. São incapazes 
relativamente os maiores de 16 anos e menores de 18 anos (artigo 4o do C.C.).
– menor emancipado: designação dada ao menor que, não tendo atingindo a maioridade, foi 
considerada capaz para a prática dos atos da vida civil ou comercial, pela emancipação. 
A emancipação se dá pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, e se o menor tiver 
16 anos completos. A emancipação é assinalada em Registro Público (artigo 5o, parágrafo único, 
I e artigo 9o, II do C.C.).
– maioridade: a menoridade cessa aos 18 anos completos, quando a pessoa fi ca habilitada à prática 
de todos os atos da vida civil. (artigo 5o do C.C.).
• Termo de Tutela
 Conceito: é a instituição estabelecida por lei para a proteção dos menores órfãos, ou sem pais, que 
não possam, por si sós, dirigir suas pessoas e administrar os seus bens, em virtude do que se lhes dá 
um assistente, ou representante legal, chamado, especifi camente, de tutor. A tutela é imposta por lei 
aos menores de 18 anos.
 Cabimento: falecimento dos pais, ou sendo julgados ausentes, ou na hipótese de destituição do pátrio 
poder.
 Nomeação: tutor.
 Extinção da tutela: a tutela se extingue, quando o tutelado atinge a maioridade ou é emancipado, 
ao cair o menor sob o poder familiar no caso de reconhecimento ou adoção.
• Termo de Curatela
 Conceito: encargo público que a lei confere a alguém, de acordo com a respectiva vocação, para dirigir 
certa pessoa, lhe administrar os bens, e defender os seus interesses, quando se achar ela civilmente 
incapacitada de fazê-lo.
 Cabimento: os loucos de todos os gêneros, representação do incapaz em todos os atos da vida 
civil.
Nomeação: curador.
NOÇÕES DE SEGURO DPVAT28
• Termo de Guarda e Responsabilidade
 Conceito: ato e efeito de guardar. Amparo.
 Cabimento: regularizar a posse de fato de menores que se encontram em companhia de terceiros 
com a concordância dos genitores ou de apenas um deles.
 Nomeação: representante do menor.
• Alvará Judicial
 Conceito: provisão especial pelo qual o juiz ordena, autoriza, aprova ou confi rma certo ato, estado 
ou direito.
• Ausente
 Conceito: é a pessoa que há muito tempo abandonou o seu domicilio, ou residência habitual, e deixou 
ao desamparo os seus bens, retirando-se para lugar remoto e não sabido, sem deixar representante ou 
procurador, nem dar notícias de sua existência, que assim se tornou duvidosa.
 Cabimento: pessoa que esteja em lugar incerto e não sabido.
 Solicitação: declaração judicial de ausência.
• Adoção
 Conceito: ato ou efeito de alguém aceitar e adotar, legalmente, como fi lho, um fi lho de outrem.
 A adoção importa o rompimento de todo o vínculo jurídico entre a criança ou adolescente e sua família 
biológica, de maneira que a mãe e o pai biológicos perdem todos os direitos e deveres em relação 
àquela e vice-versa O registro civil de nascimento original é cancelado, para a elaboração de outro, 
onde irá constar os nomes daqueles que adotaram, podendo-se até alterar o prenome da criança ou 
adolescente.
A adoção tem caráter irrevogável, ou seja, aquele vínculo jurídico com a família biológica jamais se 
restabelece, ainda que aqueles que adotaram venham a falecer.
Por outro lado, a adoção dá à criança ou adolescente adotado todos os direitos de um fi lho biológico, 
inclusive a herança.
29NOÇÕES DE SEGURO DPVAT
Canais de Comunicação
• Site DPVAT – www.dpvatseguro.com.br
• Site Seguradora Líder DPVAT
 www.seguradoralider.com.br
• SAC DPVAT
 0800 022 12 04
NOÇÕES DE SEGURO DPVAT30
Re
fe
rê
nc
ia
 B
ib
lio
gr
áf
ic
a
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 31
BRASIL. Lei no 6.194/74, de 19/12/1974
BRASil. Lei no 8.441, de 13/07/1992
BRASIL. Lei no 11.482, de 31/05/2007
BRASIL. Lei no 11.945, de 04/06/2009
Nunes, Pedro dos Reis. Dicionário de Tecnologia Jurídica. 13. ed., Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 
1999.
Código Civil e Constituição Federal, mini. 17a ed., Rio de Janeiro: editora Saraiva, 2011.

Outros materiais