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FEMEC41070 Instrumentação Prof. Marcelo Braga dos Santos Laboratório de Sistemas Mecânicos 1 Descrição do Programa Introdução Aplicação da Instrumentação Método de solução de problemas Análise experimental Conceitos básicos para instrumentação Medida e Medição Parâmetros estatísticos na instrumentação Classificação de erros Fontes de erros Indicação de erros 2 Descrição do Programa Sistema de Medição Definição de sistema de medição Caracterização estática Calibração dos sistemas de medição Método direto Método indireto Ordem dos instrumentos Circuito básico para instrumentação Medição de grandezas elétricas Amplificação de sinais utilizando amplificadores operacionais Filtragem de sinais com filtros ativos e passivos Técnicas de redução de ruídos Tipos de aterramento Sistemas analógicos e digitais 3 Descrição do Programa Sensores para medição de deslocamento ou posição Sensores potênciometricos Sensores indutivos Sensores capacitivos Sensores ópticos e magnéticos Sensores para medição de velocidade Sensores ópticos e acústicos Sensores indutivos Sensores para medição de aceleração Sensores piezelétricos Sensores piezoresisitivos 4 Descrição do Programa Sensores para medição de força, torque e pressão Sensores para medição de temperatura Sensores por variação de dimensão Sensores por variação de resistência elétrica Termopares com junta de referência Sensores para medir vazão Placa de oríficio Pitot Rotametros 5 Problema de Engenharia 6 Análise Teórica 7 Análise Experimental 8 Comparação de resultados Solução 9 Visão Geral da Solução de Problema de Engenharia Esta é outra opção para um slide de Visão Geral. Visão Geral da Solução de Problema de Engenharia 11 Projeto da suspensão da moto bomba 12 Modelo Físico Use um cabeçalho de seção para cada um dos tópicos, para que a transição seja evidente ao público. 13 Modelo Experimental Escala Real 14 Modelo Experimental Escala Real A instrumentação e os modelos experimentais tem como objetivo auxiliar na solução de problemas teóricos permitindo a validação de hipóteses e modelos. Use um cabeçalho de seção para cada um dos tópicos, para que a transição seja evidente ao público. 15 Conceitos Básicos Conceitos Básicos MEDIDA: Valor Instantâneo da grandeza física disponível na SAÍDA do SM. Exemplo: diâmetro de um eixo medido com um paquímetro d = 20.2 mm RESULTADO DA MEDIÇÃO: valor da grandeza física obtido a partir de VÁRIAS MEDIDAS através de um procedimento estatístico. Exemplo: diâmetro de um eixo calculado pela média de 20 medidas feitas com um paquímetro dm = 20.21 ± 0.05 mm. INCERTEZA: INTERVALO de CONFIANÇA que contem o Resultado da Medição, estimado por procedimento estatístico. Exemplo : ± 0.05 mm no valor de dm RESOLUÇÃO: MENOR DIFERENÇA da medida que pode ser indicada na SAÍDA do SM. THRESHOLD (LIMIAR): menor valor da medida que pode ser indicada na saída do SM. FAIXA DE OPERAÇÃO: menor e maior valores que podem ser indicados pelo SM, mantendo o comportamento especificado. Adicione slides a cada seção de tópico conforme necessário, incluindo slides com tabelas, gráficos e imagens. Consulte a próxima seção para obter um exemplo tabela, gráfico, imagem e layouts de vídeo. 17 Conceitos Básicos METROLOGIA: área do conhecimento que tem por objetivo a QUANTIFICAÇÃO DE GRANDEZAS FÍSICAS, fundamentada na definição de conceitos básicos, unidades e padrões de medidas e na identificação dos erros e sua propagação no sistema de medição. INSTRUMENTAÇÃO: área do conhecimento que objetiva o estudo, o desenvolvimento e aplicação de técnicas e instrumentos usados para medir, registrar e controlar fenômenos físicos. MEDIR: Procedimento experimental para determinar o valor momentâneo de uma grandeza física, resultando um valor (MEDIDA) expresso por um múltiplo ou submúltiplo de uma unidade estabelecida por um padrão. RESULTADO DA MEDIÇÃO: indica o valor BASE da grandeza física acompanhado de uma FAIXA DE VARIAÇÃO que representa a incerteza provável do resultado. Conceitos Básicos REGULAMENTAÇÃO METROLÓGICA: Resolução CONMETRO 01/82 UNIDADES BÁSICAS metro – O metro é definido como a distância percorrida pela luz no vacuo em um intervalo de tempo de 1/299 792 458 segundos. símbolo: m unidade: metro grandeza: comprimento quilograma – O quilograma é a massa do padrão internacional ( International Prototype Kilogram, IPK). símbolo: kg unidade: quilograma grandeza: massa segundo – O segundo é definido como a duração de 9 192 631 770 periodos de radiação correspondentes a transição de dois níveis HYPERFINE do estado fundamental do átomo de Césio 133. símbolo: s unidade: segundo grandeza: tempo mol - Mol é a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares quanto são os átomos contidos em 0,012 quilograma de carbono-12. símbolo: mol unidade: mol grandeza: quantidade de matéria http://www.inmetro.gov.br/legislacao/resc/pdf/RESC000113.pdf Conceitos Básicos REGULAMENTAÇÃO METROLÓGICA: Resolução CONMETRO 01/82 http://www.inmetro.gov.br/legislacao/resc/pdf/RESC000113.pdf Conceitos Básicos Conversão e transmissão de potência Conceitos Básicos Componentes fundamentais Conceitos Básicos Componentes fundamentais Transferência de Energia Grandeza Observada Conceitos Básicos FT – FUNÇÃO de TRANSFERÊNCIA FT EQUAÇÕES ALGÉBRICAS, DIFERENCIAIS, INTEGRAIS DOMÍNIO: Tempo (FRI) ou Frequência (FRF) VARIÁVEIS: Reais ou Complexas FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA Tipos de Sistemas de Medição ANALÓGICOS: percebem variação CONTÍNUA da grandeza física medida a resolução é INFINITAMENTE PEQUENA. Exemplos: Célula de carga, termômetro, medidor de pressão. DIGITAIS: percebem variação DISCRETA da grandeza física medida a resolução é FINITA. Exemplo: encoder óptico para medir deslocamento angular. MISTOS: pelo menos um dos componentes do SM é DIGITAL. Exemplo: Sistema de medição de força com indicador digital (multímetro, placa de conversão A/D,...) Modos de Operação de Sistemas de Medição DEFLEXÃO: a grandeza física é usada para PRODUZIR diretamente a medida. Exemplos: Balança digital, pressiostato, voltímetro, acelerômetros, micrometros. COMPENSAÇÃO: a grandeza física é medida COMPARANDO-A com um valor de REFERÊNCIA que é modificado até que a indicação do SM seja NULA. Exemplos: balança analítica, ponte de Wheatstone usada para medir resistência elétrica. Exemplos SENSOR: PISTÃO+MOLA : converte a pressão Po em deslocamento (x) CONDICIONADOR: ALAVANCA: amplifica o deslocamento do pistão (x) para a MEDIDA (y) INDICADOR: ESCALA: apresenta o valor da medida (y) expresso em unidades de pressão [MPa] A faixa de operação é limitada pela região de deflexão ELÁSTICA da mola. Exemplos A equação diferencial do medidor é: SENSIBILIDADE ESTÁTICA: x(t) é a solução de uma Equação Diferencial Ordinária de Segunda Ordem, composta pela solução da homogênea e pela solução particular. Exemplos: Medidor de deformação grade terminal conexão conexão base Baixa sensibilidade Alta sensibilidade Se = GF (gage factor) depende APENAS do material do strain-gage A Faixa de Operação LINEAR é limitada pela máxima deformação elástica strain-gage. ΔR pode ser medida usando a Lei de Ohm: V = R I, ou um circuito de ponte de Wheatstone L L+ΔL A A-ΔA εL εL εT Deformações: Resistência Elétrica : Sensibilidade Estática : Exemplos: Medidor de força SENSOR: estrutura + strain-gage: converte a força (F) em deformação elástica (ε) no strain-gage, que resulta em variação de resistência elétrica (ΔR) CONDICIONADOR: Ponte de WHEATSTONE + Amplificador : converte (ΔR) em voltagem (V) e a amplifica para gerar a saída (Eo) INDICADOR: MULTÍMETRO: apresenta o valor da medida (Eo) expresso em unidades voltagem [V] que será convertido para o valor da força F [N] AO V Eo MULTÍMETRO Exemplos: Medidor Analógico de Temperatura SENSOR: BULBO + FLUIDO INTERNO converte a temperatura em variação volumétrica CONDICIONADOR: TUBO CAPILAR: amplifica a variação volumétrica produzindo o deslocamento (y) do fluido INDICADOR: ESCALA GRADUADA: apresenta o valor da medida expresso em unidades de temperatura [oK] T y T COMPONENTES BÁSICOS HIPÓTESES: A parede do bulbo e as camadas limite não têm capacidade de armazenamento. Não há condução de calor pela haste do capilar. U , C e ρ são constantes com o tempo e com a temperatura. A massa do fluido interno é constante. Exemplos: Medidor Analógico de Temperatura y Kex – coeficiente de expansão térmica volumétrica relativa (bulbo-fluido interno) Vb - volume do bulbo, Ab - área da superfície lateral do bulbo, Ac - área transversal do capilar U – coeficiente de troca de calor através da superfície do bulbo C – calor específico do fluido interno ρ – densidade do fluido interno T Sendo: Exemplos: Encoder SENSOR: FONTE DE LUZ+ DISCO+FOTO DIODO : converte a posição angular pulso elétricos CONDICIONADOR: CONTADOR+DECODIFICADOR: compara a taxa de repetição dos pulsos com uma base de tempo PADRÃO INDICADOR: DISPLAY DIGITAL: indica o valor da medida expresso em unidades de posição angular [grau] COMPONENTES BÁSICOS A posição angular só é determinada se o feixe de luz PASSA pelos furos do disco a RESOLUÇÃO do SM é FINITA, sendo definida pelo número de furos do disco o SM é DIGITAL Parâmetros Estatísticos para instrumentação Fundamentos de probabilidade e estatística. Espaço amostral: Conjunto de valores possíveis para uma variável. Conjunto amostral ou amostra: Conjunto de valores observados de uma variável. Evento: Um valor observado da variável. Fundamentos de probabilidade e estatística. SM MEDIDAS PROCESSO ESTATÍSTICO RESULTADO DA MEDIÇÃO A VARIÁVEL (x) é CONTÍNUA AMOSTRA FINITA e DISCRETA { x1 x2 x3 …xN } Esta amostra será usada para ESTIMAR o RESULTADO DA MEDIÇÃO O RESULTADO da MEDIÇÃO, calculado pelo Estimador (θ) , será determinado com ERRO !!! X XI θ A quantificação do ERRO será feita usando Fundamentos da Estatística: Função Densidade de Probabilidade p(x) e os Momentos Estatísticos Fundamentos de probabilidade e estatística. FUNÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO e DENSIDADE DE PROBABILIDADE: Fundamentos de probabilidade e estatística. Distribuição Normal ou Gaussiana Fonte da figura: http://en.wikipedia.org/wiki/File:The_Normal_Distribution.svg Fundamentos de probabilidade e estatística. Distribuição Uniforme a b x p(x) (b – a)-1 P(x) a b x 1 = (b - a)-1 para a ≤ x ≤ b p(x) = 0 para x fora = 0 para x < a; P(x) = (x - a)/(b – a) para a ≤ x ≤ b; = 1 para x > b; Fundamentos de estatística e probabilidade. Fundamentos de estatística e probabilidade. Fundamentos de estatística e probabilidade. Fundamentos de estatística e probabilidade. Fundamentos de estatística e probabilidade. Fundamentos de estatística e probabilidade. O teste de ajuste de Chi-quadrado é aplicado para se verificar o ajuste do histograma à uma determinada função densidade probabilidade. Este teste responde se o histograma corresponde a função densidade probabilidade escolhida e com qual confiança. Fundamentos de estatística e probabilidade. Fundamentos de estatística e probabilidade. Fundamentos de estatística e probabilidade. Cada uma delas permite calcular estimadores estatísticos para (x). POR EXEMPLO : Amostras: Desvios amostrais: Médias amostrais: Intervalo de Confiança Fundamentos de estatística e probabilidade. Fundamentos de estatística e probabilidade. Intervalo de Confiança Fundamentos de estatística e probabilidade. Intervalo de Confiança Fundamentos de estatística e probabilidade. Objetivo: Remover da amostra valores que tenham dispersão superior à um valor PADRÃO. A critério assume que a variável possui FDP centrada na média. Determina-se então uma faixa na qual espera-se que os pontos obtidos em observações independentes estejam posicionados com uma confiança desejada, qualquer ponto fora desta faixa é descartado e uma nova média é calculada. Critério de Chauvenet 52 Fundamentos de estatística e probabilidade. Critério de Chauvenet 53 Fundamentos de estatística e probabilidade. Critério de Chauvenet 54 Fundamentos de estatística e probabilidade. Regressão Linear 55 Fundamentos de estatística e probabilidade. Regressão Linear 56 Fundamentos de estatística e probabilidade. Regressão Linear 57 Erros em Instrumentação CARACTERÍSTICAS DOS ERROS SISTEMÁTICO ou BIAS: a média do estimador é diferente do valor da variável. ESTE ERRO PODE SER REMOVIDO NO PROCESSO DE CALIBRAÇÃO. ALEATÓRIO ou RANDOM: O valor do estimador apresenta dispersão em torno do valor médio. ESTE ERRO PODE SER APENAS MINIMIZADO COM O AUMENTO DO NÚMERO DE MÉDIAS. BIAS NULO ALEATÓRIO NÃO NULO BIAS E ALEATÓRIO NÃO NULOS Características dos Erros Temperatura, Umidade, Pressão, Vibração, Campos eletromagnéticos Atrito, campos eletromagnéticos, tensões termoelétricas e galvanométricas Modelo Generalizado de Entrada e Saída Ruído em Sensores Entrada de Interferência Ruído em Sensores Entrada de Interferência Métodos de Correção à Entradas de Interferência e Modificadoras Método de Alto Ganho com realimentação: Métodos de Correção à Entradas de Interferência e Modificadoras Método de Alto Ganho com realimentação: Métodos de Correção à Entradas de Interferência e Modificadoras Métodos de Correção à Entradas de Interferência e Modificadoras Métodos de Correção à Entradas de Interferência e Modificadoras Utilização de Filtros: Métodos de Correção à Entradas de Interferência e Modificadoras Utilização de Filtros: Métodos de Correção à Entradas de Interferência e Modificadoras Figura extraída de: Doebelin, E. O., “Measurement Systems Applications and Design”, 4th edition, 1990. Métodos de Correção à Entradas de Interferência e Modificadoras Figura extraída de: Doebelin, E. O., “Measurement Systems Applications and Design”, 4th edition, 1990. Métodos de Correção à Entradas de Interferência e Modificadoras Figura extraída de: Doebelin, E. O., “Measurement Systems Applications and Design”, 4th edition, 1990. Métodos de Correção à Entradas de Interferência e Modificadoras Figura extraída de: Doebelin, E. O., “Measurement Systems Applications and Design”, 4th edition, 1990. Métodos de Correção à Entradas de Interferência e Modificadoras Filtro no saída Resultado da filtragem Figura extraída de: Doebelin, E. O., “Measurement Systems Applications and Design”, 4th edition, 1990. Métodos de Correção à Entradas de Interferência e Modificadoras Filtro no saída Resultado da filtragem Figura extraída de: Doebelin, E. O., “Measurement Systems Applications and Design”, 4th edition, 1990. Métodos de Correção à Entradas de Interferência e Modificadoras Filtro no saída Resultado da filtragem Figura extraída de: Doebelin, E. O., “Measurement Systems Applications and Design”, 4th edition, 1990. Métodos de Correção à Entradas de Interferência e Modificadoras Figura extraída de: Doebelin, E. O., “Measurement Systems Applications and Design”, 4th edition, 1990. Perguntas? Microsoft Excelência em Engenharia Confidencial da Microsoft 78
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