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Artigo Acessibilidade Campus Tangará

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ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA NO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA - UNEMAT.
Douglas Constantino Gozzo
Leonardo Salles
Rafael Diniz da Costa
Universidade do Estado de Mato Grosso 
Professor: Maurício Dallastra
Universidade do Estado de Mato Grosso
Maurício@unemat.br 
RESUMO 
O objetivo deste artigo é refletir sobre a inclusão de pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida no ensino superior, estudar a legislação vigente pertinente à acessibilidade e diagnosticar o Campus de Tangará da Serra.
Barreiras arquitetônicas afetam sobremaneira a convivência social das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, assim com este artigo iremos identificar e diagnosticar as barreiras arquitetônicas no Campus de Tangará da Serra e demonstrar as intervenções já realizadas neste sentido, propor melhorias para adequar os espaços do Campus buscando a eliminação das barreiras arquitetônicas existentes.
Palavras-chave: Acessibilidade, UNEMAT. 
USABILITY IN WEB APPLICATIONS: THE ACADEMIC EVALUATION OF SATISFACTION IN RELATION TO OPEN SYSTEM FOR UNIFIED MANAGEMENT - SAGU.
Rafael Diniz da Costa
University of the State of Mato Grosso 
rafaeldiniz@unemat.br
Leader: Tiago Luís de Andrade
University of the State of Mato Grosso 
tiago@unemat.br 
ABSTRACT
 
The paper aims to identify the main usability problems detected in the Open Unified Management System - SAGU, Module Student Portal. It is noteworthy that the quality of a web application is viewed by the user through interaction capabilities. Thus, from various readings and discussions about usability and considering the diversity of users interacting with SAGU, it was decided by the application of a questionnaire to students of the College of Letters, University of the State of Mato Grosso, Campus Tangara da Serra. The questions were designed as problems often reported in the literature and in practice with everyday interactions with the academic course. Based on the answers given, we evaluated the degree of satisfaction of users of the application. The research methodology is qualitative and quantitative. The first refers to information obtained through the questionnaire, which will be displayed in the form of numbers. The second because the opinion of each user depends on several factors related to their own relationship with the real world that gives the information a subjective character. For the research, an exploratory literature review of books, websites and scientific literature was conducted in order to clarify concepts of internet, information systems, and web application usability, aiming to increase knowledge on the subject. This is not to remedy this job all usability problems, as this would require a complete assessment that takes place with experts in interface and interaction tests in the laboratory, but such research is relevant because it shows a cheap and efficient technique.
Keywords: Usability, academic, system, SAGU, UNEMAT. 
1 INTRODUÇÃO 
	A inclusão no Ensino Superior está sendo discutida mundialmente, e um dos pilares deste movimento é a eliminação de construções arquitetônicas de exclusão e segregação. Para que isto seja evitado, busca-se eliminar as barreiras de acesso, permanência e participação das pessoas com deficiência nos ambientes de ensino. Ressalta-se que o conceito de inclusão não envolve apenas pessoas com deficiência, e sim trata de diversidade.
	A acessibilidade no ambiente das Instituições de Ensino Superior (IES) pode ser definida como a “possibilidade e condições de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida (Brasil, 1998)”.
	A maioria das pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida estão sujeitas a exclusão social, pois vivemos num mundo de forte competição que dificulta sobremaneira a inserção social, pois parte da sociedade considera essas pessoas fora do padrão. 
	Em espaços de ensino estudantes lidam diariamente com pessoas e situações diferentes, além do conhecimento, é promovida a interação entre estudantes. Neste sentido, inclusão não significa adequar uma minoria às características de uma maioria, e sim, significa fazer parte, conviver e não se igualar, ou seja, os espaços devem ser adaptados às necessidades dos acadêmicos, visando um ambiente e ensino de qualidade para todos, sem qualquer discriminação. Porém para a permanência de pessoas com deficiência no ensino superior é preciso ir além de adequar os espaços físicos, mas também adequar os materiais para estudo, o acesso a computadores e a sistemas informatizados.
	O decreto 5296/2004 regulamenta a Lei 10048/2000 que dispõe sobre a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Elenca que a mobilidade com autonomia e segurança é um Direito Universal e imprescindível para construção de uma sociedade que respeite a diversidade humana e atenda aos interesses de todos os cidadãos.
	A palavra acessibilidade é definida pela Lei 10098 de 10 de dezembro de 2000 como a “possibilidade e a condição de utilizar, com segurança e autonomia, os edifícios, o espaço, o mobiliário e os equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e do sistemas e meios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida” (Brasil, 2000).
2 ACESSIBILIDADE 
O conceito acessibilidade pode ser dividido em sete categorias à ser adaptadas no ambiente de ensino: Acessibilidade arquitetônica (não deve haver barreiras ambientais físicas nas casas, nos edifícios, nos espaços ou equipamentos urbanos e nos meios de transportes individuais ou coletivos; Acessibilidade comunicacional (não deve haver barreiras na comunicação interpessoal, escrita e virtual); Acessibilidade metodológica (não deve haver barreiras nos métodos e técnicas de estudo e de trabalho); Acessibilidade instrumental (não deve haver barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo de trabalho e de lazer ou recreação; Acessibilidade programática (não deve haver barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas e normas ou regulamentos); Acessibilidade atitudinal (não deve haver preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações. (Sassaki 2003 p.45).
	Tendo como parâmetro a legislação vigente, as instituições de ensino superior devem contemplar no mínimo a eliminação das barreiras arquitetônicas para circulação do estudante, permitindo a todos o acesso aos espaços de uso coletivo; a reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades do acesso principal; Adequação dos banheiros; e construção de rampas com corrimão.
	Neste contexto, propomos diagnosticar a situação do Campus Universitário de Tangará da Serra e propor melhorias para implantação das adequações exigidas na legislação vigente objetivando uma educação inclusiva e que respeite as especificidades da pessoa com deficiência.
	A deficiência física é definida pelo Decreto nº 3298, de 20/12/99 no art. 4º como “alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física”.
	O processo de inclusão é benéfico na medida que propicia aprendizagem aos alunos que não possuem deficiência, pois têm a oportunidade de aprender com o diferente, além de propiciar aprendizagem ao sujeito que será incluído.
	As barreiras arquitetônicas são consideradas os maiores obstáculos para as pessoas com necessidades especiais, como por exemplo, cadeirantes e pessoas que fazem o uso de muletas e bengalas para se locomoverem.
	A Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência declara que a acessibilidade busca possibilitar às pessoas com deficiência viver de forma independente e participar plenamente de todos os aspectos da vida, que os Estados partes deverão tomar as medidas apropriadas para assegurar as pessoas com deficiência o acesso em igualdade de oportunidadescom as demais pessoas, ao meio físico, ao transporte, à informação e comunicação, inclusive aos sistemas e tecnologias da informação e comunicação, bem como a outros serviços e instalações abertas ao público ou de uso público, tanto na zona urbana como na rural (Manual Programa Escola Acessível, 2012, p 4-5).
	A pessoa com deficiência encontra obstáculos no seu desenvolvimento, na escola, no ensino superior e na vida profissional, sendo observável um processo de integração na sociedade mais lento, pois esta tente a ver o trabalho como atividade fundamental e neste contexto de natureza competitiva as pessoas com deficiência não lutam por preferência no mercado de trabalho e sim pela renovação das barreiras que impeçam a sua inserção.
	O direito à inclusão da pessoa com deficiência no ensino superior está expresso na Constituição Federal de 88, porém, observamos que pessoas com deficiência ficam a margem desse processo.
	Buscamos um tratamento diferenciado e que considere as especificidades de cada aluno para que seja desenvolvida uma educação inclusiva, sendo que o aprendizado acontece de forma específica e particular em cada indivíduo, e portanto acessibilidade não pode ser considerado benevolência e sim o cumprimento de um direito de justiça social.
	Além da legislação é necessário haver atitudes que sensibilize e conscientize a sociedade em geral acerca das especificidades das pessoas com deficiência. Numa sociedade meritocrática é necessário refletir sobre as condições em que os indivíduos menos favorecidos estão e estiveram expostos, analisar o acesso à políticas públicas, o contexto familiar e suas condições socioeconômicas.
	O termo educação inclusiva surgiu em 1990 na conferência Mundial das Nações Unidas – ONU, e em 1994 houve a conferência mundial de educação especial em Salamanca, Espanha que deu origem a declaração de Salamanca, que tem como princípio fundamental promover a inclusão de todas as pessoas nas instituições regulares de educação.
	É preciso desconstruir ações discriminatórias que tirem das pessoas com deficiência o direito de exercer suas habilidades, sem serem consideradas incapazes ou inválidas. Pessoas com deficiência possuem potencialidades e limitações como todo ser humano.
	A inclusão não dever ser abordada somente teoricamente e sim deve haver atitudes concretas e reais de forma que consideremos os indivíduos e suas diferenças como possibilidades de aprendizado e não como fator de exclusão e preconceito, e ainda que os estudantes não apenas ingressem mas, também permaneçam e obtenham êxito a sua formação acadêmica.
	O inciso XIV, do artigo 24, da Constituição Federal, outorga aos estados legislar sobre a proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência.
	De acordo com a Lei 13146 é dever do poder público “garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena”, é também dever “a construção, a reforma, a ampliação ou a mudança de uso de edificações abertas ao público, de uso público, ou privadas de uso coletivo deverão ser executadas de modo a serem acessíveis” (Lei 13146).
A modernidade nasceu com a emancipação do homem – Iluminismo -, a liberação de mitos através da razão e do conhecimento e atravessou a linha do tempo passando pelas sociedades pré-industrial e industrial, chegando à atualidade carregada de positividade de uma sociedade determinada pelo conhecimento – a sociedade pós-industrial. O entendimento dessa sociedade é buscado separando-a em três interpretações, que têm como denominador comum a globalização, a tecnologia da informação, a descentralização e a diversificação.” (TENÓRIO, 2007).
2.1 ABNT NBR 9050/2015 - Acessibilidade a Edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos
Conforme a norma da ABNT NBR 9050/2015 – Acessibilidade a Edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, as principais barreiras encontradas nos ambientes de ensino são guias não rebaixadas, pontos de acesso com diferenças de níveis sem rampas, rampas sem corrimãos ou em discordância com a inclinação correta, banheiros não adaptados para deficientes e estacionamento não adaptado. Considerando a norma supracitada fizemos o levantamento das condições arquitetônicas atuais do campus e o devido diagnóstico.
	A ABNT (associação brasileira de normas técnicas) é o fórum nacional de normalização, e o objetivo desta é estabelecer critérios técnicos que devem ser observados nos projetos, construções, instalações e adaptações de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. A NBR 9050/2015 visa garantir as condições de acessibilidade para proporcionar à maior quantidade possível de pessoas a utilização de maneira autônoma e segura o ambiente, e para isso determina que todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos urbanos devem atender ao disposto nesta norma para serem considerados acessíveis, e que espaços que vierem a ser reformados também devem ser tornados acessíveis, e em reformas parciais, esta parte reformada também deve atender a norma.
3 COLETA DE DADOS
	A NBR 9050/2015 considera barreira arquitetônica qualquer elemento natural, instalado ou edificado que impeça a aproximação, transferência ou circulação no espaço, mobiliário ou equipamento urbano. Destacamos os principais aspectos arquitetônicos a ser observados no campus que devem estar em conformidade com esta norma. Para garantir a orientação adequada aos usuários devem-se garantir condições de informação e sinalização. Através de sinalizações, as informações devem atender ao princípio dos dois sentidos (visual e tátil ou visual e sonoro), além disso, devem ser claras, completas e precisas.
Os símbolos são representações gráficas, outrora convencionadas, que estabelecem analogia entre o objeto e a informação de sua representação, e expressam alguma mensagem. Além disso, devem ser legíveis, de fácil compreensão, de forma que atenda pessoas estrangeiras, analfabetas, com baixa visão ou cegas (quando em relevo).
Figura - Símbolo Internacional de Acesso
3.1 PISO
O piso deve ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob qualquer condição, que não provoque trepidação em dispositivos com rodas (cadeiras ou carrinhos de bebê), com inclinação transversal da superfície de até 2% para pisos internos e 3% para pisos externos e inclinação longitudinal máxima de 5%, acima de 5% são consideradas rampas. Piso tátil de alerta para sinalizar situações que envolvem risco de segurança, este deve ser cromodiferenciado ou associado à faixa de cor em contraste com o piso e piso tátil que direcione o caminho preferencial de circulação.
Em rotas acessíveis desníveis de qualquer natureza devem ser evitados; quando superiores a 5 mm até 15 mm devem ser tratados em forma de rampa, com inclinação máxima de 50%; superiores a 15 mm devem ser considerados com degraus.
Grelhas e juntas de dilatação devem estar preferencialmente fora do espaço de circulação principal, e quando forem transversais devem ter vão máximo de 15 mm.
Figura – Tratamento de Desníveis
Figura: Pela norma a irregularidade máxima permitida é de apenas 0,5 cm, sendo que neste caso em específico devemos reparar esta irregularidade em forma de rampa com inclinação máxima de 50%.
Essas fissurações causam desconforto nos cadeirantes bem como pode causar acidentes em PDV’s, pois são mais sensíveis às irregularidades do piso.
Nessa localização é necessário um trabalho de vedação das fissurações do piso a fim de evitar possíveis acidentes com PDV’s.
3.2 ACESSOS
De acordo com a norma em questão, rota acessível pode ser definida como trajeto contínuo, sem obstruções e sinalizado e que conecte ambientes externos ou internos de edificações e espaços. Todas as entradas devem ser acessíveis, bem como as rotas de interligação às principais funções do edifício, e para a adaptação de edificações já existentes, que é o caso emquestão, deve ser previsto no mínimo um acesso vinculado através da rota principal e à de emergência, sendo a distância entre as duas no máximo de 50 m.
Estacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, pisos, corredores, escadas, rampas, entre outros, podem compor uma rota acessível.
O trajeto entre o estacionamento de veículos e a entrada principal deve compor uma rota acessível, e devem ser previstos vagas de estacionamento exclusivas para pessoas com deficiência, com sinalização informativa, indicativa e direcional.
Toda rota acessível deve ter iluminação artificial ou natural, com nível de iluminância de 150 lux medidos a 1,00 m do chão.
Logo na entrada e ao lado do estacionamento para cadeirante temos problemas estruturais com a rampa de acesso para PCR’s, e ainda ausência de visualizador tátil para PDV’s, podendo ocorrer acidentes com os mesmos devidos a esta ruptura da rampa de acesso.
Nesta figura temos a entrada e principal acesso do estacionamento aos departamentos está ausente qualquer calçamento, impedindo o livre acesso de um PNE, tanto pela ausência de sinalizador tátil alertando do desnível do terreno bem como como ausência de pavimento impossibilitando o acesso do cadeirante.
Na localização de embarque e desembarque de ônibus escolar não encontramos o espaço necessário para manejo de um cadeirante pois deveria ter uma largura de 2,50 m que é
Este acesso do estacionamento aos departamentos não possuem piso pavimentado nem rampa de acesso para PNE’s
Aqui está uma localização de acesso à região dos departamentos sendo impossível acesso a qualquer PCR ou PDV, sendo necessária a pavimentação do local bem como realização de uma rampa de acesso para cadeirantes de portadores de deficiências visuais.
3.2.1 MOBILIÁRIOS NAS ROTAS ACESSÍVEIS
Mobiliários dispostos nas rotas acessíveis que tenham saliências com mais de 0,10 m de profundidade, com altura entre 0,60 m e 2,10 m, podem representar riscos para pessoas com deficiências visuais.
Para móveis instalados na rota acessível é necessário uma diferença mínima de 30 pontos em valor da reflexão da luz (LRV) em relação ao plano de fundo, e ainda, deve ser detectável com bengala longa ou possuir sinalização tátil e visual de alerta conforme Figura ....
Figura – Mobiliários na rota acessível
Neste extintor de incêndio localizado no pavilhão do curso de letras, por estar em até 20 cm afastado da parede, não possui sinalização tátil para PDV’s podendo ocasionar acidentes e colisões.
Neste exemplo a norma é bem específica quanto a necessidade de uma cabine para proteção acústica e evitar possível colisões entre o aparelho e os PDV’s e PCR’s
A figura anterior, relata mais um ponto de possível acidente com uma eventual utilização do mesmo por um PCR, visto que a altura utilizada no terminal não contempla a altura de acesso necessária para um cadeira bem como é um possível obstáculo e causa de possível acidente para Pdv’s que venha se aproximar deste terminal de acesso devido a inexistência de qualquer sinalização tátil para o mesmo.
Também devem ser previstas ao longo das rotas acessíveis proteções laterais com o objetivo de evitar acidentes em decorrência de quedas. Quando uma rota de acesso é delimitada em um ou ambos os lados por uma superfície inclinada para baixo com desnível de até 0,60 m, com proporções de inclinação maior ou igual a 1:2, deve ser implantada uma margem lateral plana com no mínimo 0,60 m de largura antes do início da inclinação, deve ter piso com contraste tátil e visual de pelo menos 30 pontos de valor da luz refletida conforme as figuras .... e . ....... Ou proteção vertical com pelo menos 0,15 m de altura com borda com diferença de 30 pontos de valor da luz refletida em relação ao piso conforme figura.
Figura – exemplos de proteção contra queda.
Figura mostra o acesso com rampa à cantina com ausência de antiderrapantes e ou sinalizadores tátil para PDV’s e PCR’s
3.3 RAMPAS
A inclinação das rampas deve ser calculara conforme a equação:
Percentual de Inclinação= (Altura do desnível X 100) / Comprimento da projeção horizontal. 
A largura mínima recomendável para rampa é de 1.50 m, sendo admissível o mínimo de 1,20 m, e neste último caso é permitido que os corrimãos incidam dentro da largura mínima admissível em até 10 cm de cada lado.
Nesta figura temos uma representação correta de aplicação de anti-derrapantes e visualizador tátil e corrimão para PCR’s PDV’s
Figura: temos uma rampa localizada nas proximidades do ponto de ônibus que encontra-se bem desgastada tendo os anti derrapantes, bem como ausência de de sinalizador tátil para os deficientes visuais alertando da mudança de nível ao subir ou descer da rampa.
Figura: Rampa com ausência de sinalização tátil de alerta e visual direcional bem como relevos táteis de alerta instalados no piso
3.4 CORRIMÃOS E BARRAS DE APOIO
Os corrimãos devem ser feito de materiais rígidos e firmemente fixados à parede e ser sinalizados; devem estar instalados em ambos os lados da rampa com largura entre 3 e 4.5 cm, sem arestas vivas, permitindo empunhadura e deslizamento, preferencialmente de seção circular ou seção elíptica; quando embutidos na parede devem estar afastados 4 cm; devem prolongar-se pelo menos 30 cm antes do início e após o término da rampa; em rampas os corrimãos devem ser instalados a 0,92 m e 0,70 do piso; devem ser contínuos e quando a rampa ter largura superior a 2,40 m é necessário a instalação de corrimão intermediário; rampas não isoladas das áreas adjacentes por paredes devem dispor de guarda-corpo associado ao corrimão.
Figura - Empunhadura e Seção de Corrimão
Temos a necessidade de instalação de antiderrapantes para esta rampa de acesso a PDV’s e PCR’s
3.5 CORREDORES
Os corredores devem ser dimensionados conforme o fluxo de pessoas, sem barreiras ou obstáculos, com no mínimo de 1,50 m de largura para corredores de uso público e maior que 1,50 m onde houver grandes fluxo de pessoas.
3.6 PORTAS E JANELAS
Portas e passagens devem possuir informação visual e tática ou visual e sonora, devem ser sinalizadas com números e/ou letras e/ou pictogramas e ter sinais com texto em relevo, incluindo Braile.
As portas devem ter um vão livre mínimo de 0,80 m e altura mínima de 2,10 m, e quando for porta de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter este mesmo 
vão; o mecanismo de acionamento deve requerer força humana de até 36 N (Newton); ter condições de serem abertas com um único movimento e com maçanetas do tipo alavanca a uma altura entre 0,80 e 1,10 m; e quando instaladas em rotas acessíveis recomenda-se que na sua parte inferior até a altura de 0,40 m haja revestimento resistentes a impactos provocados por bengalas, muletas e cadeiras de rodas.
As portas de sanitários devem ter um puxador horizontal associado à maçaneta, deve estar localizado a uma distância de 10 cm do eixo da porta e com comprimento mínimo de 0,40 m.
Figura - Portas com revestimento e puxador horizontal
A altura das janelas deve obedecer aos limites de alcance visual, exceto em locais onde deve prevalecer a segurança e a privacidade, e cada folha de janela deve poder ser operada com um único movimento, utilizando apenas uma das mãos.
Conforme a figura abaixo a sinalização deve estar inserida entre 1,20 m e 1,60 m, evitando cantos vivos e arestas cortantes que possam agredir os usuários.
Figura - Sinalização de Portas e Passagens
Figura - Sinalização nas Portas e Paredes de Vidro
3.6 MAÇANETAS E PUXADORES
	Os dispositivos para aberturas de portas devem possuir formato que proporcione facilidade no seu acionamento, sem que exija firmeza, precisão ou torção do pulso. As maçanetas devem ser preferencialmente do tipo alavanca, com no mínimo 10 cm de comprimento e não deve possuir arestas, já os puxadores verticais e horizontais devem ter diâmetro entre 2,5 cm e 4,5 cm,e comprimento de no mínimo de 30 cm para os verticais e 40 cm para os horizontais. Maçanetas e puxadores devem ter distância mínima de 4 cm da superfície da porta, e altura entre 0,80 m e 1,10 m do piso conforme podemos verificar na figura abaixo.
Figura - Maçanetas e Puxadores - Exemplos
	
3.7 DISPOSITIVOS PARA TRAVAMENTO DE PORTAS
	Quando houver portas com sistema de travamento em sanitários, vestiários e provadores, estes devem ser preferencialmente do tipo alavanca ou do modelo tranqueta de fácil manuseio, que possa ser acionado com o dorso da mão.
3.6 CIRCULAÇÃO EXTERNA
Na circulação externa, as calçadas, passeios e vias exclusivas de pedestres devem ter piso com inclinação transversal de até 3% e a inclinação longitudinal deve sempre acompanhar a inclinação das vias lindeiras e ter no máximo 8,33 de inclinação; devem ter no mínimo de 1.20 m de faixa livre, sendo recomendável 1.5 m e no mínimo 2,10 m de altura.
As faixas livres devem estar totalmente desobstruídas (vegetação, postes, etc) e livre de qualquer outra interferência que reduza a largura da faixa livre.
3.7 ESTACIONAMENTO - VAGAS PARA VEÍCULOS
Há dois tipos de vagas reservadas para veículos: que conduzam ou sejam conduzidos por idosos; e que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com deficiência. 
As vagas para estacionamento devem ter sinalização vertical (posicionada de forma que não interfira nas áreas de acesso ao veículo e na circulação de pedestres) e horizontal com o símbolo internacional de acesso ou a descrição de idoso. 
As vagas destinadas aos idosos devem ser próximas da entrada garantindo o menor percurso de deslocamento. Já as destinadas a pessoas com deficiência devem ter piso regular e estável, ter espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20 de largura quando afastada da faixa de travessia de pedestres, podendo ser compartilhado por duas vagas; estar associado à rampa de acesso a calçada; estar vinculada a rota acessível, com percurso máximo de 50 m entre a vaga e o acesso à edificação; e localizada de forma a evitar a circulação entre veículos.
Figura – Sinalização de estacionamento para pessoas com deficiência
3.8 BANHEIROS
	Os banheiros devem estar localizados em rotas de acesso, evitando-se locais isolados, sendo recomendado que a distância máxima de qualquer ponto da edificação ao banheiro seja de até 50 m, e deve estar devidamente sinalizados. Banheiros acessíveis devem possuir entrada independente, permitindo com isso, que a pessoa com deficiência possa utilizar a instalação sanitária acompanhada de uma pessoa do sexo oposto. Em edificações de uso público é obrigatório no mínimo um banheiro acessível por pavimento.
	
Figura – Medidas Mínimas de um Sanitário Acessível
Figura - Área de aproximação para uso do lavatório
	Os pisos dos banheiros devem ser antiderrapantes; não ter desníveis junto à entrada ou soleira; e ter grelhas e ralos posicionados fora das áreas de manobra e de transferência conforme a figura abaixo.
Figura - Área de transferencias e manobra para uso da bacia sanitária
	As barras de apoio utilizadas em sanitários devem resistir a um esforço mínimo de 150 kg no sentido de utilização da barra, sem no entanto apresentar deformações ou fissuras e ter empunhadura conforme 3.4.
	Conforme a figura abaixo as bacias e assentos sanitários acessíveis não podem ter abertura frontal e estar a uma altura entre 0,43 m e 0,45 m do piso acabado sem o assento. Com assento no máximo 0,46 m para as bacias de adulto e 0,36 m para as infantis.
Figura – Altura da bacia – vista lateral
3.9 BALCÕES DE ATENDIMENTO
Balcões de atendimento para serem considerados acessíveis devem ser facilmente identificados e localizados nas rotas de acesso; devem garantir um módulo de referência posicionado para aproximação frontal além de garantir circulação adjacente que permita giro de 180° às pessoas em cadeira de rodas; e ainda devem ser garantidos altura livre sob o tampo de pelo menos 0,73 m e profundidade de 0,30 m de modo que a pessoa em cadeira de rodas possa avançar sob o balcão conforme a figura abaixo.
Figura – Mesa – medidas e área de aproximação
3.9 BIBLIOTECA
Em bibliotecas todo o mobiliário deve atender ao disposto em 3.9. As bibliotecas devem garantir recursos audiovisuais, publicações em texto digital e acessível e serviço de apoio, recomenda-se ainda que possuam publicações em braile. No mínimo 5% do total de terminais de consulta através de computadores devem ser acessíveis e pelo 10% devem ser adaptáveis para acessibilidade.
Na biblioteca, o balcão de atendimento está fora das normas no que diz respeito ao atendimento para com acadêmicos P.C.R, pois não há espaço mínimo de 50 cm para acomodação da parte frontal da cadeira de rodas.
Figura – Terminais de Consulta conforme NBR 9050/2015
Se algum P.C.R utilizar um dos terminais de acesso ao sistema e internet também passará por dificuldades pois os mesmos não são adaptados com a dimensão mínima necessária para usuários com cadeira de rodas.
	
A largura mínima livre entre as estantes deve ser de 0,90 m, e a cada 15 m nos corredores deve haver um espaço que permita a manobra da cadeira de rodas.
Figura - Estantes em Bibliotecas - Vista Frontal
Nesta localização da biblioteca o acesso é inviável para P.C.R, porém de fácil correção visto que basta aumentarmos em 20 cm a largura para alcançarmos o mínimo permitido pela normatização que 
3.9 AUDITÓRIO
Auditórios devem possuir, na área destinada ao público, espaço reservado para pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida que esteja em uma rota de acesso vinculado a uma rota de fuga; devem estar distribuídos pelo recinto com as mesmas condições de conforto, acústica, segurança, boa visibilidade e serviços; devem ter garantido no mínimo um assento companheiro ao lado de cada espaço reservado para pessoa com deficiência e dos assentos destinados às pessoas com mobilidade reduzida e pessoas obesas.
	Conforme a figura abaixo o espaço para pessoa em cadeira de rodas deve ter dimensões de no mínimo 0,80 m por 1,20 m e estar deslocado 0,30 m em relação ao encosto da cadeira ao lado. Quando localizado em fileira intermediária a distância de 0,30 m também deve ser garantido em relação às fileiras frontal e posterior ao módulo.
Figura - Espaço para PCR na primeira fila - Vista superior
	Os corredores de circulação dos auditórios devem ser livres de obstáculos e quando apresentarem rampa ou degrau devem possuir ao menos um corrimão na altura de 0,70 m instalado de um lado somente ou no meio da circulação. Os corredores devem possuir inclinação máxima de rampa de 12%.
 	Entre o palco e a platéia, quando houver desnível, deve haver rampa com largura mínima de 0,90 m e inclinação máxima de 1:6 para uma altura de até 0,60m e inclinação máxima de 1:10 para alturas superiores a 0,60 m. Além disso deve haver guia de balizamento.
3.9 SALAS DE AULA 
Devem ser disponibilizadas mesas acessíveis à pessoas em cadeira de rodas na proporção de pelo menos 1% para cada caso, do total de cadeiras, com no mínimo uma para cada duas salas. 
As lousas devem estar instaladas a uma altura inferior máxima de 0,90 m do piso, e deve ser garantida a aproximação lateral e manobra de cadeira de rodas.
4 RESULTADOS DA PESQUISA
5 CONCLUSÃO
Por meio do estudo realizado pode-se concluir que ...
Além disso, pode-se concluir que a ....
Pôde-se avaliar a ....
Dentre as prioridades destaca-se que .....
Por fim, conclui-se que os objetivos propostos com este estudo foram atingidos, pois ....
Referências Bibliográficas
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