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Relatório - Metal Duro

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
		
Relatório
Metal Duro
Anderson José de Oliveira Fontes Filho
André Luiz Ramos de Melo
Emilly Cristine Pereira da Silva
Recife – PE
Setembro 2013 – 2013.1
	
Relatório
Metal Duro
Projeto de pesquisa apresentado ao professor 
Ivan Vieira de Melo
, como requisito à aprovação na disciplina 
Ecologia e Controle da Poluição
, referente ao curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Pernambuco.
Recife – PE
Setembro 2013 – 2013.1
Sumário
Metal Duro ................................................................................................................. 04
Processo de Fabricação ............................................................................................ 05
Estágio Pó ..................................................................................................... 05
Misturação ..................................................................................................... 05
Prensagem .................................................................................................... 06
Sinterização ................................................................................................... 07
Acabamento ................................................................................................... 07
Fluxograma ................................................................................................................ 08
Impactos Ambientais .................................................................................................09
Exploração Mineral do Tungstênio ................................................................ 10
Impactos Atmosféricos ................................................................................... 12
Utilização de Energia Elétrica ........................................................................ 13
Utilização da Água ......................................................................................... 16
Reciclagem ................................................................................................................ 19
Conclusão .................................................................................................................. 21
Bibliografia ................................................................................................................. 22
Metal Duro
O metal duro (WC-Co) é um compósito,que consiste em diferentes fases:
 Fase Frágil (Grãos de Carboneto de Tungstênio) – Que confere alta dureza e resistência ao desgaste.
 Fase Ligante (Cobalto ou Níquel) – Que confere tenacidade, plasticidade eresistênica ao impacto.[4]
O Carboneto de Tungstênio é um composto químico inorgânico, pertencente ao grupo dos materiais cerâmicos, e que contém partes iguais de Carbono e Tungstênio. [2]
O Cobalto é o ligante mais usado devido às suas propriedades facilitadoras do processo de sinterização. Mas quando se pretende um Metal Duro com resistência à corrosão o Níquel é o ligante mais usado.[5]
Importância: 
O descobrimento do Metal Duro povocou o segundo grande impulso na área dos materiais de ferramenta de corte (o primeiro foi com o surgimento do Aço Rápido).[2]
As peças de metal duro revolucionaram a indústria, pois permitem avanços e velocidades de corte maiores no processo de usinagem.[2] Por isso, atualmente, é o material de ferramentas mais utilizado na indústria e a indústria automobilística consome cerca de 70% das ferramentas de metal duro produzidas no mundo.[6]
Características e Propriedades:
Distribuição da estrutura;[6]
Boa resistência à compressão, mas em contra partida não tem boa resistência à tração;[2]
Boa resistência ao desgaste a quente;[6]
Alta densidade e grande fragilidade, consequência da dureza elevada[2] (está entre a dureza do diamante e da safira[1]);
Possibilidade de se obter propriedades específicas.[6]
Processo de Fabricação
Figura 1 – Processo de Fabricação do Metal Duro [1]
Estágio Pó
OCarboneto de Tungstênio (WC)com o Cobalto (Co) é classificado como a matéria-prima do Metal Duro. [1]
As Classes de Metal Duro são consequência do tipo e proporção de ligante usado, bem como do tamanho de grão do Carboneto de Tungstênio.[3] e [4]
Figura 2 – Estágio Pó [3]
Misturação
Os elementos que compõem o metal duro são misturados em moinhos especiais, e a eles são adicionados elementos lubrificantes (geralmente parafina)com a finalidade de melhorar compactação e diminuir o atrito entre as partículas de pó e, entre o pó e a matriz. [3] e [4]
Cada composição forma uma determinada classe, que tem seu tempo de mistura adequado para sua melhor homogeneização.[3]
A moagem normalmente é feita em meio líquido orgânico (etanol), para evitar a oxidação. Após a moagem o líquido é retirado por secagem (evaporação do álcool).[4]
Figura 3 –Misturação [3]
Prensagem
O pó é colocado nas prensas com seus respectivos moldes e nesta etapa são realizados cálculos exatos para saber o peso, volume e contração das peças para se obter as dimensões exatas, para que se possa prensar e formar as geometrias e tamanhos solicitados. [3]
A prensagem fornece uma consistência moderada como a do giz, mas as peças ainda estão "verdes", isto é, sem a dureza e resistência.[3]
Figura 4 – Prensagem [3]
Sinterização
O compacto prensado é colocado num forno de sinterização e aquecido a uma temperatura de aproximadamente 1400 ºC. [1]
Durante o processo, a fase ligante aquece até ficar líquida. O líquido formado preenche os espaços vazios e agrega os grãos de Carboneto de Tungstênio.[5]Ocorrendoa fusão de todos os elementos e conferindo ao Metal Duro todas as propriedades específicas de cada classe(como dureza, resistência ao desgaste, tenacidade, etc).[3]
Obs. Depois de sinterizado o volume diminui consideravelmente.[1]
Figura 5 – Sinterização [3]
Acabamento
Todas as peças que necessitem de precisão são usinadas, geralmente com ferramentas de corte diamantadas.[3]
Figura 6 – Acabamento [3]
Fluxograma
A partir de nossas pesquisas sobre o processo de fabricação do metal duro e das bases termodinâmicas da ecologia, elaboramos o presente fluxograma.
Grãos de Carboneto de Tungstênio separados
ENTRADA
PROCESSO
SAÍDA
Rocha de Tungstênio
EXTRAÇÃO
Tungstênio combinado com outros elementos.
Tungstênio combinado com outros elementos.
REFINAÇÃO E ISOLAMENTO
Pó de Tungstênio
Pó de Tungstênio + Carbono
CARBONIZAÇÃO
Grãos de Carboneto de Tungstênio + Resto que não conseguiu ser carbonizado (transformados)
GRANULAÇÃO
Grãos de Carboneto de Tungstênio
MISTURADOR
Grãos de Carboneto de Tungstênio separados + Ligante (geralmente Cobalto) + Lubrificante (geralmente Parafina) + Líquido Orgânico (Etanol)
Mistura Homogênea + Vapor do Líquido Orgânico
PRENSA
Peça Verde (sem dureza e resistência)
Mistura Homogênea em Molde
SINTERIZAÇÃO
Peça Verde
Peça Inacabada
 *
ACABAMENTO
*S
e necessário
Peça Inacabada
 *
Cavaco
PEÇA DE METAL DURO
RECICLAGEM
	
Impactos Ambientais
Atualmente as empresas precisam constantemente melhorar seu desempenho pela otimização de seus recursos. A meta é produzir mais com menos recursos; e quando se fala em recursos é preciso ter uma visão do conjunto: água, energia, matéria-prima e resíduos. É claro que esse esforço de produzir mais com menos não deve implicar prejuízos à qualidade e segurança dos produtos, processos e serviços, nem à produtividade e ao conforto das pessoas. Não significa também redução de postos de trabalho. A sobrevivência da empresa significa cada vez mais aprender a aprender, isto é, tornar-se inteligente, ágil e adaptativa.Como iniciar a mudança?
O processo tradicional de mudança em uma empresa é constituído basicamente de quatro estágios, que ao longo do tempo, se complementam e se consolidam.
Sensibilizar – Despertar
Conscientização – Mobilizar
Mudança – Agir
Manutenção – Aperfeiçoar / Atualizar
Cabe a cada empresa buscar meios de introduzir o processo de mudança no ambiente de trabalho, além de cultivar permanentemente uma cultura voltada para a eliminação de desperdícios e otimização dos processos.O papel do empresário é fundamental no processo de mudança. É ele quem o lidera e disponibiliza meios e recursos, definindo com as pessoas chave os objetivos e as metas. Cabe-lhe também o monitoramento dos resultados.
Os tipos de medidas e atitudes mais comuns nas empresas para eliminar o desperdício e aperfeiçoar os processos são apresentados a seguir:
Medidas de concepção do projeto da planta industrial/comercial buscam otimizar o investimento inicial para o desenvolvimento de um empreendimento, processo ou produto. Evitam o dimensionamento exagerado de máquinas, matéria-prima, recursos humanos e instalações, minimizando gastos com energia, água e insumos em geral.
Medidas corretivas têm uma abordagem convencional, tratam de corrigir o problema causador de desperdício quando este ocorre e é detectado. Estas medidas se aplicam durante o processo de produção ou de prestação de serviços, com investimentos que minimizam despesas com energia. 
Medidas preventivas ou inteligentes buscam minimizar os custos com desperdícios, trata-se de agir antes que o problema ocorra. Assim, enquanto as medidas corretivas ou convencionais indicam o que se pode fazer com os desperdícios existentes ou como se deve solucioná-los, as medidas preventivas ou inteligentes sugerem as seguintes perguntas:De onde vêm os desperdícios?Por que se transformaram em desperdícios?Como reduzi-los ou eliminá-los?[17]
Exploração Mineral do Tungstênio
Tungstênio
O carboneto de tungsténio é obtido pelo processo de carburação do tungstênio. O tungstênio é obtido a partir dos minerais de Scheelita(CaWO4) e de Wolframita(Fe, Mn)WO4. As principais jazidas dos minerais que contêm tungstênio ficam localizadas na China, país onde se localizam mais de 60% das reservas conhecidas de tungstênio e que responde por mais de 70% da produção atual.[5] e [14]
Além disso, em função do seu expressivo crescimento econômico, durante a últimadécada, a China tornou-se também um dos maiores consumidores mundiais de tungstênio. Então, para conservar os seus recursos e atender à crescente demanda interna, seu governo passou a limitar a produção e as exportações e a aumentar as importações de tungstênio, como também não parou de investir no desenvolvimento de projetos de minas em outros países e de tecnologias para elevar a utilização da sucata (reciclagem).[7] A consequência disso foi a dobra do preço nos dois anos anteriores à crise internacional. [14]
Tabela 1 – Reserva e Produção Mundial [8]
No Brasil, os depósitos de scheelita formados em skarnitos estão no Nordeste, enquanto no Sul e ao Norte, nas jazidas de veios de quartzo, o tungstênio aparece na forma de wolframita associada à cassiterita.No contexto mundial, a participação brasileira oscila em torno de 0,3% das reservas mundiais.[8]
Tabela 2 – Principais Estatísticas (Brasil) [8]
Exploração Mineral
Ao longo de muitas décadas a extração mineral (pedreiras, lavras e mineradoras), têm se firmado como uma atividade que, além de gerar empregos e ser fonte extra de renda para pequenos proprietários rurais, sobretudo nas localidades onde não há desenvolvimento ou perspectivas de melhoria social, também é uma atividade que causa enormes impactos ambientais, muitos destes irreversíveis.[9]
A exploração mineral em si, já é uma atividade não sustentável, ou seja, o que foi extraído nunca mais será reposto, e existem procedimentos que têm que ser utilizados para minimizar o impacto ambiental da atividade. Os efeitos ambientais estão associados, de modo geral, às diversas fases de exploração dos bens minerais, como à abertura da cava, (retirada da vegetação, escavações, movimentação de terra e modificação da paisagem local), ao uso de explosivos no desmonte de rocha (sobre pressão atmosférica, vibração do terreno, ultra lançamento de fragmentos, fumos, gases, poeira, ruído), ao transporte e beneficiamento do minério (geração de poeira e ruído), afetando os meios como água, solo e ar, além da população local. [9]
A atividade de exploração mineral é regulada pelo sistema de concessão mineral brasileiro, cujo controle é realizado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, do Ministério de Minas e Energia - MME, em consonância com o licenciamento ambiental executado pelos órgãos estaduais, distrital e federal de meio ambiente. [10]
Havendo a necessidade de apresentação pelo interessado de Licenças Ambientais, emitidas pelos órgãos estaduais de meio-ambiente, além de informações, sobre este aspecto, solicitados pelo próprio DNPM, como o Plano de Controle de Impactos Ambientais na Mineração, por exemplo. Os procedimentos para obtenção de Licenças Ambientais nos empreendimentos de aproveitamento dos recursos minerais estão explicitados em duas resoluções do Conselho Nacional de Meio-Ambiente – CONAMA; a ‘Resolução CONAMA no 09/90’ trata do licenciamento ambiental das áreas sob o regime de autorização e concessão, já a ‘Resolução CONAMA no 10/90’ aborda o regime de licenciamento. [11]
A extração do minério de tungstênio é geralmente subterrânea, são poucas as minas superficiais, e os fatores ambientais mais afetados estão relacionados ao solo (erosões), flora (abertura de acessos e picadas), ar (britagem e detonações), poluição sonora (marteletes pneumáticos), gases (ustulação da pirita) e alterações estéticas da paisagem (pilhas de rejeito). [12]
Soluções para os principais impactos ambientais causados pela extração mineral:
Desmatamento: Pode ser evitado ou minimizado por uma boa fiscalização do governo e reflorestamento;
Descaracterização do relevo, formação das cavas, destruição de áreas de preservação permanente, destruição da fauna, flora e alteração dos processos geológicos: É preciso ter um processo de recuperação da área degradada, recuperando o solo para plantio e a deixando habitável para as espécies que habitam a área;[13]
Assoreamento de cursos d'água: É possível evitar o assoreamento das águas fazendo um processo de desassoreamento, este consiste em retirar do fundo dos rios, com uso de máquinas, todo tipo de lixos e detritos depositados. Desta forma, consegue-se aumentar a vazão do rio; [14]
Alteração do meio atmosférico (aumento da quantidade de poeira em suspensão no ar): Deve planejar uma forma de extrair o minério que emita menos poeira, um exemplo é usar métodos úmidos para produzir menos poeira, pois é menos eficiente tentar capturar a poeira liberada ao ar do ambiente. [15]
Impactos atmosféricos
A poluição atmosférica é um problema sério que a sociedade enfrenta, pois atingem os sentidos da visão e olfato, podendo causar várias doenças e danos ao meio ambiente. É fundamental, também, que as indústrias controlem e previnam a poluição no ar para os seus funcionários trabalharem com mais segurança.
Há poluição no ar quando ele contém uma ou mais substâncias químicas em concentrações suficientes para causar danos em seres vivos ou materiais. Essas concentrações dependem do clima, densidade populacional e do nível e tipo das atividades industriais locais.
Podem-se classificar os poluentes em primário e secundário. Os primários são aqueles lançados diretamente no ar e os secundários formam-se na atmosfera por meio de reações que ocorrem em razão da presença de certas substâncias químicas em determinadas condições físicas. [16]
A exposição à partículas liberadas na usinagem do metal duro pode causar doenças pulmonares, como a Pneumoconiose por Metal Duro.Que é uma doença difusa causada por inalação de partículas de cobalto (Apesar de haveroutros componentes na liga de metal duro). A doença pode se manifestar de três formas diferentes: asma ocupacional, doença intersticial e alveolite alérgica.Alguns autores afirmam que a doença intersticial se desenvolve apenas quando a exposição ao cobalto ocorre em associação com a exposição ao carbonato de tungstênio ou ao pó de diamante. Um pequeno número dos trabalhadores expostos desenvolve a doença, geralmente após 10-12 anos de exposição, mas pode ocorrer precocemente.[17]
Utilização de Energia Elétrica
Dados
	
Gráfico 1 - Matriz de Energia Elétrica Brasileira (Capacidade instalada2011)
Gráfico 2 - Distribuição do Consumo de Energia Elétrica por Setor (ANEEL 2010)
Energia elétrica e seus impactos
Uma usina hidrelétrica tem por finalidade produzir energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico que tem em um rio, com o uso da força da água para gerar energia. A construção de hidrelétricas e consequentemente suas barragens e lagos acabam causando diversos impactos sociais e ambientais negativos. Alguns desses impactos são:
Inundam áreas extensas de produção de alimentos e florestas;
Alteram fortemente o ambiente e prejudicam muitas espécies de seres vivos, interferindo na migração e reprodução de alguns animais;
Alteram o funcionamento dos rios;
Geram resíduos nas atividades de manutenção de seus equipamentos;
O represamento do rio diminui o nível da água abaixo da represa;
Desabriga pessoas e animais;
Provoca a salinização da água (no semiárido);
Provoca pequenos tremores de terra, devido ao peso da água e as acomodações do terreno;
Provoca alterações climáticas que podem comprometer a fauna e flora que não se adaptar a essas novas mudanças;
Provoca doenças e impede o crescimento da população ribeirinha, atrapalhando a vida das pessoas. [18]
Redução do consumo
O Decreto Nº47. 684, publicado em 14 de setembro de 2006, determina a adoção de medidas destinadas ao controle do consumo e demanda de energia elétrica.[19]
Passo a passo:
Levantamento do perfil de consumo e avaliação do potencial de redução;
Diagnóstico preliminar das instalações elétricas;
Caracterização de hábitos e vícios de desperdício;
Pesquisa/correção de fuga de corrente;
Estudo de alternativas para substituição de equipamentos convencionais por equipamentos economizadores de energia;
Gestão do consumo após a intervenção.[19]
Dicas:
Auditoria na área de energia
Pode ser contratada uma consultoria de energia para realizar a auditoria; a maioria destas empresas pode reduzir consideravelmente o consumo de energia de seus usuários sem ônus para os mesmos, pois elas ganham participando da economia durante certo período de tempo.[20]
Principalmente na questão de adaptação do horário de funcionamento ao horário de pico - Que está compreendido no período das 17h às 22h, nesse espaço de tempo atinge-se o auge do gasto energético no país, porque é nesse horário as pessoas vão para casa e realizam atividades que consomem alta quantidade de energia. Então, como forma de inibir as empresas de concentrarem seu consumo nesse horário, aumentando a pressão sobre o sistema elétrico, cada região determina um período de três horas em que as tarifas têm um preço mais elevado. A auditoria é importante para contornar esse aumento, através de projeções e planejamento da mudança do horário de funcionamento para ver se a mudança vale ou não a pena; embora represente uma economia financeira, se adequar ao horário de pico apenas transfere o gasto energético de um período para outro, não o diminui, as pode ajudar a reduzir os gastos mensais.[21]
Uso da iluminação de forma inteligente (Com essas atitudes estima-se a economia de 10 a 15% do consumo original [22])
Em ambientes em que as pessoas ficam por um pequeno período de tempo, uma alternativa para que as luzes não fiquem ligadas o tempo todo é a instalação de sensores de presença. Também podem ser utilizados temporizadores de iluminação (timer) para desligar a luz em intervalos fixos.Isso permite que os equipamentos sejam ativados somente nos momentos em que há alguém utilizando o espaço.[19] e [19]
Existem inúmeros produtos alternativos no mercado, que podem proporcionar à sua empresa uma significativa economia no consumo de energia elétrica e melhor iluminação.Muitos desses produtos são relativamente baratos e podem ser amortizados pelo próprio uso.[19]
Aproveitamento da luz solar ao abrir janelas, quebrar paredes e reaproximar os locais de trabalho da luz natural são atitudes que fazem com que se torne cada vez menos necessário usar a iluminação artificial.[20]
Evitar cores escuras, pois estas resultam na necessidade de mais iluminação e de mais refrigeração. Pois esses tons absorvem a luz, o que significa que não a refletem tanto quanto tons claros; como consequência, a energia capturada tende a deixar os ambientes mais quentes.[20]
Orientação e conscientização de funcionários
A apagarem as luzes e desligarem os dispositivos quando não estão sendo utilizados, especialmente depois do expediente e em finais de semana. Pode ser considerada também a possibilidade de instalar temporizadores, mas deveser certificado de que os dispositivos estarão sendo desligados no horário estipulado.[20]
Equipamentos
Procurar pelo selo de economia de energia (que assegura que o produto está de acordo com os padrões mínimos estabelecidos para o baixo consumo de energia) na compra de equipamentos. [20]
Investir em manutenção, equipamentos sem manutençãotendem a ser menos eficientes. Investir em inspeções regulares e reparos é fundamental para evitar gastos desnecessários. [21]
Troca de lâmpadas - As tradicionais incandescentes são as que mais consomem energia e podem ser trocadas pelas fluorescentes e pelas de LED.Enquanto uma LED dura cerca de 50 mil horas, as incandescentes e fluorescentes duram 1,2 mil e 8 mil, respectivamente. Além disso, a primeira consome de 6 a 8 watts, enquanto as outras chegam a 60 e 15, respectivamente.[21] Ao substituir lâmpadas incandescentes por lâmpadas econômicas fluorescentes é feita uma economiza em média 60% no consumo, além de evitar a emissão de possivelmente136kg de gás carbônico por ano.[22]
A mesma lógica se aplica para todo tipo de aparelho; geralmente os mais modernos tendem a gastar menos energia e, em alguns casos, chegam a pagar o investimento em alguns meses.[21]
Refrigeração
Uma circulação de ar mais eficiente pode fazer com que se necessite gastar menos com refrigeração.
Outra forma de manter a temperatura de um recinto menos vulnerável ao calor que vem de fora é trabalhar seu isolamento térmico. Janelas duplas, que possuam uma camada de ar entre os dois vidros, diminuem a troca de calor com o ambiente externo, por exemplo.[21]
Utilização da Água
Dados
Gráfico 3 – A Água no Mundo (UNEP)
Gráfico 4 - O Uso da água por Região e Setor
Água na indústria
A água é um bem valioso e extremamente importante para o ser humano, que deve ser consumido de forma racional. Pesquisadores afirmam que no futuro, a água poderá se transformar em uma raridade, por isso deve-se controlar o desperdício. 
As atividades e operações de qualquer setor industrial dependem muito da água. A busca por soluções que viabilizam as atividades industriais, seja no aspecto econômico, ambiental e social, serão incentivadas, pois a escassez hídrica está aumentando e a legislação está cada vez mais rígida. Sendo necessário o reuso da água industrial.
Formas de uso da água na indústria:
Resfriamento de máquinas
Lavagem de peças e equipamentos
Controle de poeiras na extração mineral
Lavagem de pisos
Reserva de proteção contra incêndios
Descarga sanitária nos banheiros
Higiene dos funcionários (lavar as mãos, escovar os dentes,etc.)
Irrigação de áreas verdes [27]
Redução de consumo
Para amenizar o desperdício e poluição da água, é necessário que a indústria disponibilize e exija que seus funcionáriosparticipem de um treinamento com o objetivo de conscientizá-los e capacitá-los a racionalizar a água. A indústria também deve encontrar maneiras de reusar a água e assim economizá-la.
Definições de Reuso:
Reuso Indireto: Ocorre quando a água já usada, uma ou mais vezes para uso industrial, é descarregada nas águas superficiais ou subterrâneas e utilizada novamente a jusante(lado para onde se dirige a corrente de água), de forma diluída.
Reuso Direto: É o uso planejado e deliberado de esgotos tratados para certas finalidades como irrigação, uso industrial, recarga de aquífero e água potável.
Reciclagem Interna: É o reuso da água internamente a instalações industriais, tendo como objetivo a economia da água e o controle da poluição. [27]
Benefícios gerais da racionalização da água:
Ambientais
Redução do lançamento de efluentes industriais em cursos d’água, possibilitando melhorar a qualidade das águas interiores das regiões mais industrializadas;
Redução da captação de águas superficiais e subterrâneas, possibilitando uma situação ecológica mais equilibrada;
Sociais
Aumento da visibilidade sobre a responsabilidade social da empresa;
Econômicos
Redução de custos operacionais e de manutenção dos sistemas hidráulicos e de equipamentos
Economia gerada pela redução do consumo de água
Economia gerada pela redução dos efluentes gerados
Consequente economia de outros insumos como energia e produtos químicos
Aumento da disponibilidade de água (proporcionando aumento da produção sem incremento de custos de captação e tratamento)
Minimização dos impactos da cobrança pelo uso da água [27]
Efluente Industrial
Entende-se por efluentes todas as substâncias líquidas ou gasosas geradas em processos industriais ou originárias de esgotos domésticos. O efluente industrial é o resultado da água utilizada na indústria em diversos processos, como lavagem de máquinas, tubulações e sistemas de resfriamento, mais as impurezas geradas por esse uso. Portanto, ele varia de acordo com o processo em cada empresa.
É possível, porém, tratar essa água contaminada para reaproveita-la através de uma ETE (estação de tratamento de efluentes). Esse tratamento se divide, geralmente, em uma fase físico-química e em outra biológica. No tratamento físico-químico, há a remoção dos contaminantes através de reações químicas que fazes a separação das fases sólidas e líquidas do efluente. Já o tratamento biológico dos efluentes, é realizado por meio de bactérias e outros microrganismos que consomem a matéria orgânica poluente através do processo respiratório. 
Figura 7 – Etapas do Tratamento de Efluentes
Todos os efluentes que voltam à natureza precisam se enquadrar nos parâmetros estabelecidos pela Resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), ligado ao Ministério do Meio Ambiente. A norma, em vigor desde março de 2005, reclassificou os corpos de água e definiu novos padrões para o lançamento de efluentes. Ela prevê pena de prisão a administradores de empresas ou responsáveis técnicos que não cumpram os parâmetros. [28]
Reciclagem
A reciclagem de metal duro utilizado nas ferramentas de corte começa a ganhar mais destaque no cenário mundial neste momento em que o mundo busca cada vez mais alternativas para reduzir o impacto ambiental [24]; através da redução da extração de minerais da natureza e destinação ambientalmente correta.[23]Além disso, pelo crescente valor econômico que a sucata de metal duro alcançou nos últimos anos.[16]
As empresas adeptas a esse procedimento também inibem o comércio ilegal de pastilhas de metal duro usadas, que são compradas como sucata e após recuperação grosseira, vendidas como material legítimo e novo. [23]
Com o aumento dos preços do tungstênio e o temor gerado por possíveis novas ações de controle de exportação por parte do governo Chinês, os fabricantes resolveram investir também nesse campo, até como garantia de sobrevivência no mercado.[25]
Hoje, uma ferramenta de metal duro, pode conter cerca de 20% de material reciclado em sua composição, sem prejuízo de suas características, como resistência mecânica ou ao desgaste. [25] Já um inserto de metal duro usado contém 97% do metal duro original. [24]
Com a utilização de metal duro reciclado é possível reduzir o consumo de energia em cerca de 75%, com uma diminuição aproximada de 40% das emissões de dióxido de carbono.[24]
A reciclagem de sucata é alta em vários países, ficando em torno de 35 a 40%, como média global.Uma empresa que investe no uso de matéria-prima reciclada é a Sandvik, que desde a década de 90 mantém um amplo programa de reciclagem de ferramentas de metal duro em âmbito global. Resultado deste programa, hoje, cerca de 40% do tungstênio utilizado na fabricação das suas ferramentas são originados de material reciclado. [24] E em 2009 reciclou cerca de 500 toneladas de ferramentas usadas, possibilitando a recuperação de cerca de 30 t de carboneto de tungstênio limpo.[25]
Figura 8 – Fornecimento de Tungstênio [25]
Processo de Zinco:
Quando restos de WC-Co são mergulhadas em um banho de zinco fundido, o zinco fundido começa a penetrar entre as partículas de WC e dissolver o ligante de Co, nesta dissolução o Co se mistura com o Zn e então o WC se separa e fica independente, flutuando no material derretido Zn-Co. Uma vez que o zinco possui uma alta pressão de vaporização, este é removido facilmente sob vácuo após a separação das partículas de WC, então o teor de Co aumenta gradualmente e o metal Co tende a precipitar sobre a superfície da liga WC derretido. Quando o zinco evapora completamente, todo o Co precipita na superfície das partículas de WC, resultando em pós de WC-Cocom a mesma composição química original como o pó antes da sinterização. [26]
Através da Base termodinâmica - Lei da conservação da massa observa-se que também deveria ser obtida a mesma quantidade de material, mas isso não acontece devido ao desgaste. Além disso, à medida que o material é reutilizado, ele perde sua qualidade; então são acrescentadas pequenas quantidades de aditivos se tem o pó que pode ser novamente prensado na forma de insertos. 
Figura 9 – Exemplo WC-Co carbonetocementado [24]
Figura 10 – Processo de Reciclagem [24]
Conclusão:
Com o desenvolvimento das aulas e das nossas pesquisas conseguimos compreender melhor a relação entre as leis da termodinâmica e os problemas ambientais. Em todo sistema natural, a matéria e energia são conservadas, ou seja, não se criam nem se destroem matéria nem energia.
	Atualmente estamos vivendo um período de intensa atividade industrial e a natureza não suporta a quantidade de resíduos lançados no planeta. Ela necessita de mais tempo para conseguir reciclar esse material indesejado, por isso precisamos encontrar meio viáveis para amenizar ou controlar essa desordem causada pelo desenvolvimento acelerado da sociedade. 
	Escolhemos pesquisar o processo de fabricação do Metal Duro, pois julgamos ser uma área interessante e que não tínhamos muito conhecimento. Através desse projeto, entendemos as várias etapas para a formação e fabricação do Metal Duro, entre elas tem a misturação, prensagem e a sinterização e o que acontece em cada processo. Vimos também que o descobrimento do Metal Duro foi muito importante na área de materiais de corte, pois proporcionavam velocidades maiores no processo de usinagem, sendo usado principalmente na área automobilística.
	Esse trabalho foi muito importante também para entendermos como as indústrias se comportam em relação à natureza. Como elas tentam aperfeiçoar na qualidade dos seus produtos sem comprometer o desperdício dos seus recursos, como a água e energia. Notamos que algumas dessas indústrias fazem medidas e atitudes para prevenir e eliminar os gastos, como a sensibilização e a conscientização dos funcionários, as suas mudanças de atitude e a manutenção das máquinas. Sendo assim, uma forma inteligente de minimizar os custos. 
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