Buscar

Caracterização Fenologica da Cultura da Batata Doce e Aproveitamento Energético

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS
Bacharel de Engenharia em Energia
Disciplina de Bioenergia
Caracterização Fenologica da Cultura da 
Batata Doce e seu Aproveimento Energético
Por Bruna Steil Boneberg
Estrutura da Apresentação
Batata Doce Cultivo Fenologia
Aproveitamento 
Energético
Batata Doce
• A Batata Doce é uma planta nativa da america central, atualmente
constitui umas das principais culturas tuberosas produzidas em
regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo.
• O baixo custo de produção, a rusticidade do cultivo, o alto potencial• O baixo custo de produção, a rusticidade do cultivo, o alto potencial
produtivo e o valor alimentício são fatores relevantes na escolha do
seu cultivo.
• Sua utilização é destinada principalmente para o setor de
alimentos, no entanto apresenta potencial para produção de etanol
e outros produtos de valor agregado através do conceito de
biorrefinaria.
• Hortaliça Tuberosa, com característica rasteira e sem tamanho definido
devido à enorme ramificação.
• Dicotiledônea:
– raiz tuberosa (interesse comercial) e raiz absorvente (absorção de água e extração
de nutrientes do solo).
• 600-700 Especies;
Batata Doce (Ipomoea batatas L. Lam) 
• 600-700 Especies;
• Ordem Solanales, Familia Convolvulaceae.
• Possui um alto de teor de carboidratos, sendo 25-30% Amido.
• Centro de origem: America Central, entre a faixa da península de Yucatan
no México e a foz do rio Irinoco na Venezuela (Moulin, 2010).
• Reprodução: Assexuada/Sexuada
• Ciclo: Perene
• Metabolismo: C3
• Enzima de Fotossíntese: Rubisco
Similaridades
Com relação a morfologia:
Segundo Eich 2008, as familias Solanaceae e Convolvulaceae, ordem
solanales, compartilham de diversas caracteristiscas como:
• Fenologia/Morfologia
• Anatomia/Metabolismo
Fonte: Centre for the Development of Enterprise 2009
Com relação a morfologia:
Seu sistema absorvente é profundo (75 a
90 cm) e ramificado.
A parte aérea da planta, são caules
herbáceos, se fixam na superficie do solo
pela emissão das raízes adventicias em
seus nós.
As flores são hermadroditas e de
fecundação cruzada.
Caracterização Quimica
Estudo sobre as Ramas
% Celulose: 10-23
%Hemiceloses: 5.9-7.3
%Lignina: 10.6-13.4
Caracteristicas: É de fácil cultivo, adequada para agricultura
familiar, permite colheita prolongada, apresenta resistência a
pragas e doenças, é mecanizável e considerada protetora do solo.
Variedades Indicadas: Existem cultivares de batata com película
externa branca, rosada ou avermelhada, e coloração da polpa de
cor branca, amarela ou creme.
ROSADA
ROXA
BRANCA
COQUINHO
Cultivo: Clima e Solo
• Clima: clima tropical ou subtropical, com temperaturas
acima de 20°C, sendo que a temperatura ideal para o
cultivo situa-se entre 24°C e 26°C.
• Solos arenosos: facilitam o
crescimento lateral das raízes, evitandocrescimento lateral das raízes, evitando
a formação de batatas tortas ou
dobradas. Além disso, facilita a
colheita, permitindo o arranquio das
batatas com menor índice de danos e
menor esforço físico.
• Rotação de Cultura: milho, adubos
verdes ou campineira.
Cultivo: Época de Plantio
• Viveiro para produção de ramas:
– junho a agosto (raízes miúdas);
• campos de produção de raízes para forragem e indústria:
– setembro a dezembro; A batata-doce pode ser cultivada a– setembro a dezembro;
• para mesa:
– agosto a fevereiro.
As ramas devem ter 30 cm de comprimento e, o plantio,
ser feito com terra úmida, na forma de U ou L, mantendo
a ponta fora do solo.
A batata-doce pode ser cultivada a
partir de ramas destacadas de plantas
adultas, a partir das próprias batatas-
doces brotadas ou a partir de suas
sementes.
Cultivo
• Espaçamento: P/ indústria, 90x40 cm; P/ mesa, 80x30 cm.
• Técnica: A batata-doce deve ser plantada em leira com altura
de 25 a 35 centímetros. As ramas devem ser enterradas
forçando sua parte central contra o solo. Para que não se
quebrem, no momento do plantio, essas ramas devem terquebrem, no momento do plantio, essas ramas devem ter
sido preparadas um dia antes, de forma a estarem
parcialmente murchas, no momento do plantio.
• PH: O ideal para seu desenvolvimento é um pH ligeiramente
ácido.
• Necessidade Hídrica: com pluviosidade anual média de 750 a
1000 mm, sendo que cerca de 500 mm são necessários
durante a fase de crescimento.
Cultivo: Doenças e Pragas
• Doenças: Mancha-de-alternária; Sarna; Mancha-parda;
Podridão-mole; Ferrugem-branca; Não existe agrotóxicos
registrados no MAPA para a batata-doce;
• Pragas: Vaquinha (bicho-alfinete) – Diabrotica speciosa –
besourinho verde amarelo; Vaquinha (bicho-alfinete) –
Diabrotica bivitula – besourinho preto; Vaquinha (bicho-
alfinete) – Sternocolaspis quatuordecimcostata – besourinho
verde metálico; Besouro (larva-arame) – Conoderus sp. –
besouros castanho marrom; Besouro (bicho-bolo) –
Dyscinetus sp. – besouros preto.
Ciclo Fenológico
O crescimento e o desenvolvimento da batata doce dependem
de varios fatores ambientais, entre eles a temperatura do ar,
fotoperiodo e radiação solar.
• É uma planta perene, porem cultivada anual. Seu ciclo inclui
etapa vegetativa, onde as substânticas fotossintetizadas pela
É uma planta perene, porem cultivada anual. Seu ciclo inclui
etapa vegetativa, onde as substânticas fotossintetizadas pela
parte aérea são translocadas para as raízes tuberosas e uma
etapa reprodutiva em que ocorre o florescimento e produção
de sementes.
Obs: No Rio Grande do Sul, as ocorrência de baixas temperaturas
e geadas, impedem o cultivo durante o inverno.
Ciclo Fenológico
Fonte: Centre for the Development of Enterprise 2009
Ciclo Fenológico
Normal: 120-150 dias
Ideal: 90 dias
Fonte: Batista (nd).
Etapa - Brotação
Etapa vegetativa ocorre em 3 fases distintas. A duração dessas 3 fases pode variar com as 
condições ambientais de cultivo.
Fase 1 – crescimento extensivo da raiz e moderado na parte aerea
Fase 2 – ocorre um grande incremento da area foliar acompanhado pelo inicio da tubarização 
das raizes (34 a 7 semanas após a plantação)
Fase 3 – acumulo de fotoassimilados nas raizes tuberosas, no entanto area foliar tende a 
estabelizar-se e decrescer.
Etapa – reprodutiva é de interesse apenas para programas de melhoramento em áreas que o 
fotoperiodo é igual ou inferior a 11h.
Produção/Produtividade
Em 2010,
• Prod. Mundial: 106 milhões de tons em
8 milhões de hect. (China repres. 80% da prod mundial)
É considerada uma das hortaliças com maior
capacidade de produzir energia por unidade de area e
tempo (Erpen, 2013).
Produtividade média (Brasil), 12.2 ton por hectare.
Média da quantidade produzida de batata-doce, segundo o 
período, nos maiores estados produtores e no Brasil - Toneladas
Fonte: Atlas Socioeconômico do RS.
Alternativa Energética
• Devido ao seu curto ciclo de produção (4-5 meses);
• 150-170 litros etanol por ton das raizes tuberosas.
Etanol de 1 GeraçãoEtanol de 1 Geração
Projetos em Andamento
Alguns Produtos - Amido
Amido
Hidrolise 
Enzimatica
Dextrose
Hidrogenação
Sorbitol
Fermentação
Goma Xanthan
PHA
Acido Latico, 
Acido Citrico
Etanol, Butanol
Conclusão
• A batata-doce é considerada uma das hortaliças de
menor risco de produção (baixo uso de tecnologia),
devido a sua rusticidade, com boa produção em solos
mais pobres em nutrientes, baixa incidência de pragas ou
de doenças limitantes, alta tolerância à seca e de baixo
custo.custo.
• Seu cultivo pode ser destinado às mais diversas formas
de utilização, desde a dieta humana e componente de
ração animal, até a recente importância que tem
adquirido para a indústria do álcool e derivados. Ainda,
como apresentado, podeser considerada uma fonte
promissora para produção de etanol.
Referências
• Atlas Socioeconômico do RS. Disponível em:
http://www.atlassocioeconomico.rs.gov.br/conteudo.asp?cod_menu_filho=819&cod_menu=817&tipo_menu=ECONOMIA&
cod_conteudo=1600. Acesso em 2/5/2016.
• Moulin, M.M. (2010). COLETA, CARACTERIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE VARIEDADES LOCAIS DE BATATA-DOCE (Ipomoea
batatas L. Lam) DO NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO . UENF.
• Elizabeth Ann Veasey; Jurema Rosa de Queiroz Silva; Mariana Silva Rosa; Aline Borges; Eduardo de Andrade BressanV;
Nivaldo Peroni Phenology and morphological diversity of sweet potato (Ipomoea batatas) landraces of the Vale do
Ribeira. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-90162007000400013
• Apresentação Batata Doce. Disponivel em http://uenf.br/Uenf/Downloads/LMGV_5207_1339006755.pdf. Acesso em
2/5/2016.2/5/2016.
• Batista (nd). Manejo de Pragas da Mandioca e Batata Doce. Disponivel em http://pt.slideshare.net/paulinhaborgespb/mip-
mandioca. Acesso 3/5/2015.
• Eich E. (2008). Solanaceae and Convolvulaceae: Secondary Metabolites.
• Centre for the Development of Enterprise 2009. Technical guide to potato production in West Africa. Disponivel em
https://www.cde.int/sites/default/files/documents/technical_guide.pdf. Acesso em 2/5/2016.
• Belquior Benoni da Silva, Flávio Bertin Gandara Mendes, Paulo Yoshio Kageyama. Batata-Doce. Universidade de São Paulo.
• Erpen, L. (2013). Modelagem do desenvolvimento e produtivdade de batata-doce. UFSM. Disponivel em 
http://cascavel.ufsm.br/tede//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5461. Acesso 2/5/2016.
• Silva et al (nd)Composição centesimal dos residuos de cultivares de batata doce: colheita aos quatro meses. Disponivel
em<http://www.abhorticultura.com.br/biblioteca/arquivos/Download/Biblioteca/45_0567.pdf>. Acesso em 2/6/2016.

Outros materiais