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APRESENTACAO DA AULA 8

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SDE0134 – Organização e políticas públicas
Aula 8: A dinâmica de funcionamento do SUS e seu financiamento
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Organização e políticas públicas
Objetivos desta aula
Compreender a dinâmica de funcionamento do SUS e seu financiamento;
Analisar o Decreto 7.508/2011.
AULA 8: A dinâmica de funcionamento do SUS e seu financiamento
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Organização e políticas públicas
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O Sistema Único de Saúde é organizado pela Constituição Federal de 1988, pelas Leis 8.080/1990 e 8.1421990 e pelo Decreto 7.508/2011.
"Em 1988 a Assembleia Nacional Constituinte aprovou a nova Constituição Brasileira, incluindo, pela primeira vez, uma seção sobre a Saúde. Esta seção sobre Saúde incorporou, em grande parte, os conceitos e propostas da VIII Conferência Nacional de Saúde, podendo-se dizer que na essência, a Constituição adotou a proposta da Reforma Sanitária e do SUS.” (ACURCIO, [s.d.]). 
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O SUS foi implantado pela lei 8.080 e acrescido pela lei 8.142, ambas de 1990, que dispõem sobre a participação da comunidade. 
A lei 8.142 prevê a participação da comunidade no planejamento e avaliação do sistema de saúde, com participação paritária. 50% dos participantes nos Conselhos e nas Conferência de Saúde.
Composição:
50% usuários;
50% Representantes do governo; trabalhadores de saúde; prestadores de saúde.
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“Primeiramente, o SUS é um sistema, ou seja, é formado por várias instituições dos três níveis de governo (União, Estados e Municípios), e pelo setor privado contratado e conveniado, como se fosse um mesmo corpo. Assim, o serviço privado, quando é contratado pelo SUS, deve atuar como se fosse público, usando as mesmas normas do serviço público.” (ACURCIO, [s.d.]). 
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O SUS deve atender a realidade de cada indivíduo, compreendendo a realidade social, o saneamento local, os recursos da região, as ações de saúde e todos os outros fatores que possam interferir na relação saúde e doença do indivíduo. Cabe ao SUS organizar tais ações e buscar sanar as dificuldades encontradas de forma que o usuário não possa sofrer pela não oferta de serviços. 
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Competências dos diversos níveis de governo
Federal
Definir a política nacional de saúde; avaliar os sistemas estaduais de saúde; assessorar tecnicamente os estados e municípios e financiar de acordo com a legislação do país.
Estadual
Definir a política estadual de saúde; avaliar os sistemas municipais de saúde; assessorar tecnicamente os municípios; coordenar sistemas inter-regionais e intermunicipais e financiar 
de acordo coma legislação do país.
Municipal
Definir a política municipal de saúde assumir a gestão do Sistema Municipal de Saúde; coordenar, controlar, executar e avaliar ações e serviços no âmbito municipal e financiar de acordo com a legislação do país.
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Instâncias de decisão do SUS
O SUS possui dois tipos de instancias de decisão:
Comissões Intergestores;
Conselhos de Saúde.
Comissão Intergestores: são espaços permanentes de discussão, pactuação e decisão entre os gestores do SUS. Deliberam sobre as formas de operacionalização das políticas públicas de saúde e viabilizam parcerias na realização de ações e serviços. Estão organizadas nos níveis federal, estadual e regional.
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Instâncias de decisão do SUS
Composição das Comissões Intergestores
Nível Federal: Comissão Intergestores Tripatite – CIT: reúne gestores das três esferas de governo, em uma representação paritária: Ministério da Saúde (MS); Conselho Nacional do Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS).
Nível Estadual: Comissão Intergestores Bipartite – CIB: reúne gestores das esferas estadual e municipal, em uma representação paritária Secretaria Estadual de Saúde e Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde.
Nível Regional: Comissão Intergestores Bipartite Regional – CIB-R: reúne representantes dos gestores das esferas estadual e municipal, em uma representação paritária: Núcleo Regional de Saúde e Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde.
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Instâncias de decisão do SUS
Conselhos de Saúde: são instâncias de controle e de participação social na definição das políticas de saúde. Órgãos permanentes de decisão, presentes nas esferas federal, estadual e municipal, com as seguintes prerrogativas:
 Elaboração das diretrizes gerais da política de saúde;
 Formulação de estratégias de implementação dessas políticas;
 Controle sobre sua execução e utilização dos recursos;
 Mobilização social.
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“A Resolução da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) nº 5, de 19 de junho de 2013, estabelece as Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores para os anos de 2013 – 2015, com vistas ao fortalecimento do Planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a implementação do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (Coap).” (BRASIL, 2006). 
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Financiamento do SUS
Considerando-se a organização solidária do Sistema Único de Saúde, o financiamento do sistema é feito a partir dos orçamentos próprios da União, Estados e Municípios, com repasses desses para seus respectivos Fundos de Saúde. 
O financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) é feito pelas três esferas de governo, federal, estadual e municipal, conforme determina a Constituição Federal de 1988, que estabelece as fontes de receita para custear as despesas com ações e serviços públicos de saúde.
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Decreto 7.508/2011
O Decreto 7.508, de 2011, regulamenta a lei da saúde e o acesso a cada canto do Brasil. 
“O Decreto 7.508/11 preenche uma lacuna no arcabouço jurídico do SUS, ao regulamentar a Lei 8.080, dispondo sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, possibilitando o aprimoramento do Pacto pela Saúde e contribuindo na garantia do direito à saúde a todos os cidadãos brasileiros.” (BRASIL, 2012).
Trabalha com o conceito de região de saúde, conjunto este de municípios vizinhos identificados pela cultura e pelos hábitos, com o objetivo de desenvolver ações integradas e planejadas pelos serviços de saúde de forma mais eficiente, onde seus serviços atuam de forma hierarquizada, com consultas de procedimentos. 
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Decreto 7.508/2011
Definiu e aprofundou os conceitos de regionalização;
Oficializou a atenção básica como porta de entrada e ordenadora do SUS;
Criou os contratos organizativos da ação pública como instrumento para estabelecer a relação das esferas de governo;
Definiu o planejamento integrado apresentado o mapa de saúde com ferramenta de apoio, com a descrição das necessidades e ações de saúde oferecidas pelo SUS;
Criou a Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (RENASES);
Aperfeiçoou a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME).
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Decreto 7.508/2011
O RENASES é a lista de ações e serviços no âmbito do SUS para a promoção de Saúde. Está organizada nos seguintes componentes: 
I - ações e serviços da atenção básica (primária); 
II - ações e serviços da urgência e emergência; 
III - ações e serviços da atenção psicossocial; 
IV - ações e serviços da atenção ambulatorial especializada e hospitalar; 
V - ações e serviços da vigilância em saúde. 
(BRASIL, 2012).
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Decreto 7.508/2011
A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME – contempla os medicamentos e insumos disponibilizados no SUS por meio do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica, Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, além de determinados medicamentos de uso hospitalar. De acordo com a Portaria MS/GM nº 533, de 28 de março de 2012 (BRASIL, 2012b), estabelece o elenco de medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Organização e políticas públicas
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“Na base do processo de criação do SUS encontram-se: O conceito ampliado de saúde, a necessidade de criar políticas públicas para promovê-la, o imperativo da participação social na construção do sistema e das políticas de saúde e a impossibilidade do setor sanitário responder sozinho à transformação dos determinantes e condicionantes para garantir opções saudáveis para a população. Nesse sentido, o SUS, como política do estado brasileiro pela melhoria da qualidade de vida e pela afirmação do direito à vida e à saúde, dialoga com as reflexões e os movimentos no âmbito da promoção de saúde.” (BRASIL, 2006). 
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AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO. 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
A psicologia nas políticas públicas de saúde;
Programas e serviços em saúde publica e a atuação do psicólogo.
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