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Replicação Viral

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Aula 16 pg. 179
Microbiologia
Replicação Viral
Os vírus multiplicam-se apenas no interior de células vivas suscetíveis. A célula deve 
fornecer ao vírus energia e as organelas necessárias para a síntese de novos elementos 
virais, bem como precursores para a síntese de proteínas e ácidos nucléicos virais. Para 
que ocorra a replicação (multiplicação) do vírus, é necessária a síntese de novas proteínas 
virais pelos ribossomos da célula hospedeira. A multiplicação do vírus no interior de uma 
célula hospedeira ocorre segundo as etapas:
1) Fixação (Adsorção) 
 
É a primeira etapa da infecção viral e consiste na fixação ou interação de uma par-
tícula viral com receptor específico sobre a superfície celular. A ligação do virion com os 
receptores celulares é mediada por estruturas existentes na superfície da partícula viral 
(espículas, polipeptídeos). Os receptores diferem para diferentes vírus e dessa maneira o 
vírus se torna célula-específico, sendo capaz de invadir somente as células que apresen-
tarem receptores específicos. 
 
 
2) Penetração
 
Após ocorrer a fixação, a partícula viral é captada para o interior da célula por endo-
citose. Nesse processo, ocorre a captação da partícula viral a partir de uma invaginação 
de membrana plasmática. O vírus pode ainda penetrar diretamente através da membrana 
plasmática e em outros casos, ainda, pode ocorrer a fusão do envoltório do vírus com a 
própria membrana plasmática da célula, favorecendo sua entrada. 
 
3) Desnudamento
 
Durante ou logo após a penetração da partícula viral na célula hospedeira ocorre o 
processo de desnudamento. Nesse processo ocorre a separação do capsídeo (removido 
por ação de enzimas celulares encontradas nos lisossomos) e do ácido nucléico viral.
 
4) Transcrição
 
 Esta fase é caracterizada pela síntese de RNAm (RNA mensageiro), processando-
se a síntese de novos elementos virais a partir do núcleo da célula infectada ou do ci-
toplasma, sempre empregando energia celular, moléculas precursoras dos constituintes 
Aula 16 pg. 180
Microbiologia
virais, fornecidas pela própria célula e algumas das enzimas existentes na célula. 
 
5) Tradução
 
Corresponde à síntese de proteínas virais através da ligação do RNAm sintetizado 
aos ribossomos celulares. As proteínas sintetizadas podem ser estruturais (responsáveis 
por formar a partícula viral) e não-estruturais (enzimas que participam do processo de 
síntese do ácido nucléico, não sendo incorporadas à partícula viral).
6) Replicação
Corresponde à replicação do ácido nucléico viral, dando origem a novos ácidos 
nucléicos que são acoplados às proteínas virais.
 
7) Maturação / Montagem / Liberação 
 
Após a maturação ocorre a montagem das partículas virais, na qual as proteínas do 
capsídeo envolvem o ácido nucléico sintetizado em separado. A seguir ocorre a liberação 
do vírus da célula através de dois mecanismos diferentes: vírus não envelopados são 
liberados gradativamente em conseqüência da lise celular. Vírus envelopados podem ser 
liberados por brotamento, isto é, através de locais da membrana plasmática, incorporando 
ao seu redor um pedaço da membrana que constituirá o seu envelope. 
Os vírus mais bem caracterizados são os bacteriófagos T4, um vírus que infecta 
a bactéria Escherichia coli. Graças aos estudos desses vírus tornou-se possível estudar 
os vírus humanos e estabelecer sua relação com doenças. Ao penetrar em uma célula 
hospedeira, bacteriófagos podem desenvolver dois ciclos diferentes: (1) ciclo lítico ou (2) 
ciclo lisogênico.
1. Ciclo Lítico: Após a penetração o bacteriófago passa a se reproduzir ati-
vamente, provocando a lise da célula hospedeira.
2. Ciclo Lisogênico: O bacteriófago permanece no interior da célula hospe-
deira, porém não inicia o processo de replicação viral, permanecendo latente 
por um período variável.
Bacteriófagos
Aula 16 pg. 181
Microbiologia
Veja a figura 01 ao final desta aula.
Veja a figura 02 ao final desta aula.
O vírus da imunodeficiência humana HIV é um retrovírus que possui material ge-
nético composto por RNA dupla fita, pertencente ao grupo dos lentivírus, e corresponde 
ao agente etiológico da AIDS. 
Desde que a AIDS se transformou em uma pandemia (epidemia mundial), milhões 
de pessoas se infectaram no mundo inteiro, e uma vez infectados, os indivíduos assim 
permanecem por toda a vida. Se os indivíduos portadores do HIV não forem tratados, 
desenvolverão infecções oportunistas fatais em conseqüência das deficiências do sistema 
imune produzidas pelo HIV, já que estes vírus infectam um tipo particular de célula de de-
fesa conhecida como Linfócito TCD4.
O HIV carrega uma enzima denominada transcriptase reversa (retrovírus) que é 
capaz de promover um processo de transcrição ao contrário (em relação ao padrão obser-
vado nas células), transcrevendo RNA em DNA, exatamente o oposto do que geralmente 
ocorre nas células, nas quais é produzido RNA a partir do DNA. Esta enzima permite que o 
RNA encontrado no vírus seja transcrito a DNA, tornando-o um vírus integrativo, ou seja, 
capaz de se integrar ao genoma da célula hospedeira.
HIV
Aula 16 pg. 182
Microbiologia
Figura 02 
Fonte: http://micro.magnet.fsu.edu
Figuras
Figura 01 - Ciclo Lítico e Ciclo Lisogênico
Microbiologia
Anotações
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