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Paciente HIV Atendimento Odontológico Integral pdf

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1
FACULDADE UNIDAS DO NORTE DE MINAS SOEBRAS FUNORTE 
CURSO DE E ODONTOLOGIA
2016
Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
Carvalho e Andrade, 2005
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA - SIDA
(Acquired Immunodeficiency Syndrome – Aids)
Definição: Um conjunto de enfermidades que surgem como resultado da infecção
pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Human Immunodeficiency Virus (HIV),
desde que não haja outra causa para se determinar imunodeficiência, além da
presença do HIV.
Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
Carvalho e Andrade, 2005
O vírus HIV não tem capacidade de se 
reproduzir por si próprio, por isso, age como 
um parasita, invadindo as células do 
hospedeiro. 
Ele infecta toda e qualquer célula do 
organismo que expresse em sua superfície o 
receptor CD4, tendo porém, uma maior 
afinidade pelos linfócitos T, do sistema 
imunológico. 
À medida que o vírus HIV se replica, causa 
depleção das células T, diminuindo a 
resistência orgânica contra infecções.
INTRODUÇÃO:
Os portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou que já apresentam 
a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) precisam de cuidados 
multiprofissionais que envolvem o cirurgião-dentista. 
O estado de imunossupressão causado pelo vírus HIV leva ao risco de 
aparecimento de infecções oportunistas ou neoplasias que podem se manifestar 
na cavidade bucal.
Por meio da anamnese e do exame físico, o profissional pode se deparar com 
sinais e sintomas sugestivos da infecção pelo vírus HIV, e assim encaminhá-lo, 
contribuindo para o diagnóstico precoce da doença. 
Naqueles pacientes em que a infecção pelo HIV já foi diagnosticada, o CD 
exerce um papel igualmente importante, que é o de manutenção da saúde bucal, 
contribuindo para melhoria da sua qualidade de vida.
Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
Carvalho e Andrade, 2005
Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
Carvalho e Andrade, 2005
INTRODUÇÃO
Na área odontológica: desconhecimento inicial da doença e de seus aspectos clínicos, 
Preconceito.
A grande maioria dos cirurgiões-dentistas ainda não se sente suficientemente preparada 
para atender portadores do vírus HIV, principalmente quando estes já apresentam 
complicações clínicas. 
O CD deve conheçer sobre a etiopatogenia da doença, testes diagnósticos, fases da 
doença, monitoramento laboratorial, medicações utilizadas, risco ocupacional/ conduta 
frente à acidentes, principais manifestações bucais causadas pela infecção.
2
Representação social da infecção pelo HIV/Aids
Desconhecimento 
inicial da doença
MINORIAS
“Grupos de risco”
Homossexuais
Prostitutas e travestis
MORTEMORTE SEXUALIDADESEXUALIDADE
TABUSTABUS
Cl
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ca
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Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
Tratamento Odontológico
QUALIDADE DE VIDA
HUMANIZAÇÃO E 
ÉTICA
INTERRELAÇÃO 
MÉDICA
VIGILÂNCIA SINAIS E 
SINTOMAS LOCAIS E 
SISTÊMICOS
Objetivo do Tratamento 
Odontológico
Atendimento imediato aos quadros infecciosos agudos
Tratamento e controle das alterações de mucosa 
associadas ao HIV
Restabelecimento e manutenção da saúde e conforto 
bucais 
Educação em saúde
ESTIGMAESTIGMA PRECONCEITOPRECONCEITO DISCRIMINAÇÃODISCRIMINAÇÃO
Condutas profissionais antiéticas
Disposição em atender
MEDOMEDO DESCONFIANÇADESCONFIANÇA
Transmissão e progressão
� Concentração do vírus
� Exposições múltiplas
� Eficácia dos anticorpos do hospedeiro
� Abundância dos receptores celulares de superfície CD4
Varellis, 2013; Brasil 2006 
Depende:
O risco de transmissão do HIV é de 0,3% (0,2– 0,5%) em acidentes 
percutâneos e de 0,09% (0,006 – 0,5%) após exposições em 
mucosas
Risco
Transmissão HIV por saliva
� Não existe evidência epidemiológica. 
� O vírus: encontrado em 20% dos portadores de HIV em concentrações 
abaixo de uma partícula infectante por mililitro de saliva, e aparentemente 
não guarda relação com a viremia do paciente. 
� A baixa concentração viral na saliva e a atividade inibitória da saliva sobre 
o HIV, resulta em risco pequeno. 
� As precauções devem ser adotadas, pois no tratamento odontológico há 
possibilidade de contato com sangue e de acidentes com artigos 
perfurocortantes. 
3
Papel dos Cirurgiões Dentistas
� Achados bucais podem ser os primeiros sinais ou sintomas de uma 
infecção pelo HIV ou manifestações iniciais da AIDS
� Persistência ou reaparecimento de doenças oportunistas pode ser 
indicativo de baixa imunidade
� A possibilidade de contaminação no atendimento do paciente é quase 
nula se seguidos os procedimentos de precaução padrão
Varellis, 2013
Garantir o atendimento dentro das normas de biossegurança 
preconizadas
Controle da infecção cruzada
Estar atento às possíveis manifestações bucais relacionadas à 
infecção pelo HIV
Orientar e encaminhar o paciente ao serviço de saúde, em caso de 
suspeita diagnóstica de infecção pelo HIV/Aids
Incorporar ao seu cotidiano as ações de prevenção e solidariedade 
entre os seus principais procedimentos terapêuticos.
Cl
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Competências do cirurgião-dentista no 
atendimento ao portador do HIV / Aidsortador do HIV / Aids
Brasil, 2000
Garantir a continuidade dos procedimentos de rotina odontológica
Interagir com a equipe multiprofissional
Garantir um tratamento digno e humano, mantendo sigilo e 
respeitando diferenças comportamentais
Manter-se atualizado sobre a epidemia no que diz respeito aos 
seus aspectos técnicos, clínicos, éticos e psicossociais
Identificar as suas próprias limitações e trabalhá-las de maneira a 
não prejudicar a relação profissional-paciente.
Cl
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Competências do cirurgião-dentista no 
atendimento ao portador do HIV / Aidsortador do HIV / Aids
Brasil, 2000
Biossegurança
Barreiras 
Esterilização
Desinfecção 
Anti-sepsia
BEDABEDA
• Barreiras
� Anteparos utilizados para evitar a passagem de MO.
� EPI: 
• Esterilização
� Exterminação de qualquer forma de vida de um local 
ou objeto
• Assepsia
� Mesmo processo em um ser animado
Biossegurança
Equipamento de Proteção Individual
• Desinfecção
� Redução do número de MO de um local ou objeto
• Anti-sepsia
� Mesmo processo em um ser animado
Biossegurança
4
Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
Brasil, 2000
Reforçar sempre que a informação é confidencial e da importância das mesmas para o 
diagnóstico e futuro tratamento.
Não iniciar a anamnese com perguntas relacionadas à sexualidade ou ao uso de drogas. 
Estas perguntas podem ser abordadas quando o profissional sentir ou julgar que a 
relação de confiança com o seu paciente está suficientemente fortalecida.
Lembrar ao paciente que a informação correta permite um tratamento adequado das 
doenças bucais sem interferir nas condições sistêmicas. Exemplificar como doenças e 
medicamentos podem afetar a saúde bucal.
Não julgar o seu paciente pela aparência, pois esta não indica sorologia para o HIV/aids. 
Tal atitude apenas fomenta a discriminação.
Respeitar a singularidade do paciente, ouvi-lo e falar com ele utilizando uma linguagem 
acessível, compatível com o seu nível cultural.
Comunicando-se com o paciente... Atendimento Clínico
Exame dos dentes
Exame periodontal
Exame físico dos tecidos moles bucais
Exame físico extra bucal
História odontológica
História de saúde ou história médica
História História médicamédica
Deve ser freqüentemente atualizada 
ROTINA ANTES DOTRATAMENTO
• Perguntar como está se sentindo
• Revisar a história médica prévia, atentar para a data dos 
exames
• Postergar procedimentos invasivos quando houver uma 
queixa médica não esclarecida
• Fazer todas as anotações necessárias
Cl
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Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
História Médica
DURANTE O TRATAMENTO
• Utilizar linguagem acessível
• O tratamento odontológico deve prosseguir conforme a 
necessidade do paciente, procurando-se coordenar este 
tratamento com os aspectos médicos de cada caso
Determinação de estágio e curso da doença e do estado
imunológico
� Resultados de testes laboratoriais �
� Conhecimento das medicações prescritas no passado e
aquelas em uso no momento
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Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
História médicaHistória médica
Medicamentos para o tratamento 
de infecções
� Tuberculose (rifampicina, izoniazida e pirazinamida)
� Toxoplasmose (azitromicina, clindamicina)
� Candidíase (cetoconazol, fluconazol)
� Pneumonia por Pneumocystis carinii (sulfametoxazol+ 
trimetoprima)
5
Resultados de testes laboratoriaisResultados de testes laboratoriais
1. Contagem de linfócitos T CD4+ periféricos -
relação CD4/CD8 (6 em 6 meses)
• Prognóstico da doença
• Risco para infecções oportunistas 
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Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
Determinação do nível de imunodeficiênciaDeterminação do nível de imunodeficiência
Contagem de células CD4Contagem de células CD4
> 500 cel/mm3 Resposta imunológica 
razoável
200 – 500 
cel/mm3
Comprometimento 
imunológico significativo
< 200 cel/mm3 Comprometimento grave -
aids
Sinais e 
sintomas 
da 
supressão 
imuneC
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Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
Resultados de testes laboratoriaisResultados de testes laboratoriais
2. Determinação da carga viral (cópias de RNA / ml)
� Reflete a dinâmica do vírus, quantificando as
partículas que estão sendo produzidas e lançadas na
circulação sangüínea
Número de partículas virais é mais elevado durante a infecção 
primária e mais baixo na fase assintomática 
vírus↑↑
Progressão da doença↑↑
Deterioração sistema imune↑ ↑ 
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Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
< 10.000 cópias / ml Baixo risco de progressão ou de piora da doença
10.000 – 100.000 cópias / ml Risco moderado de progressão 
ou de piora da doença
> 100.000 cópias / ml Alto risco de progressão ou piora da doença
Carga viral em cópias de RNA por mlCarga viral em cópias de RNA por ml
História médicaHistória médica
3. Avaliação do hemograma e contagem de 
plaquetas
• A anemia, leucopenia e trombocitopenia são 
achados comuns da AIDS e podem causar 
complicações no atendimento odontológico 
e alterações no plano de tratamento. 
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História médicaHistória médica
Hemograma Leucograma Plaquetas 
Avaliação do hemograma e contagem de plaquetas
Achados comuns da aids e podem causar complicações no 
atendimento odontológico e alterações no plano de tratamento. 
Hemácias (por mm3)
H: 4.500.000 a 6.000.000
M: 4000.000 a 5.500.000
Hematócrito
H: 38-54%
M: 36-47%
Hemoglobina
H: 14-18g
M: 12-16g
Leucócitos
4.500 a 10.000
Linfócitos 
CD4+ = 500 - 1500
CD8+= 400 -1000
CD4/CD8 = 1,2 – 2,2
130.000 a 400.000/mm3
6
AnemiaAnemia
Comum entre 
pacientes HIV/Aids
Redução do 
número de 
hemácias ou da 
dosagem de 
hemoglobina 
(eritrograma)
• HB - < 7 g/dl = não 
realizar procedimentos 
invasivos 
Redução dos 
valores do 
hematócrito
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LeucopeniaLeucopenia
• Contagem global de leucócitos contidos em 
1 mm3 de sangue circulante (< 4000/mm3)
• A linfocitopenia geralmente é a causa da 
leucopenia nos pacientes HIV / Aids
• A neutropenia (< 500/mm3) pode também 
ser a causa da leucopenia – estágios 
avançados da doença
Diminuição 
do número 
de 
leucócitos 
(série 
branca)
Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
TrombocitopeniaTrombocitopenia
Contagem de plaquetas < 130.000 mm3 –
comprometimento da hemostasia
• Sinais
• Lesões púrpuras cheias de sangue
• Equimoses na mucosa
• Hematomas
• Hemorragias 
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Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
TrombocitopeniaTrombocitopenia
� Redução do número de plaquetas – aumenta o tempo de sangramento
� Contagem de plaquetas < 130.000 mm3 – comprometimento da 
hemostasia (desordem autoimune – deposição de complexos imunes sobre as plaquetas - ou formação de 
anticorpos específicos para a membrana das plaquetas)
� Pode manifestar-se na forma de Púrpura Trombocitopênica Imune:
� Sinais na cavidade bucal
� Lesões púrpuras cheias de sangue
� Equimoses na mucosa
� Hematomas se formam com facilidade
� Hemorragias 
História médicaHistória médica
Avaliação da presença de outras infecções ocorrendo 
simultaneamente
• Tuberculose
• PACIENTES DE ALTO RISCO (altamente contagiosos)
• Pacientes com tuberculose apresentando sintomas de atividade 
da doença (febre, calafrios, sudorese noturna, escarro, perda de 
peso) e pacientes com manifestações bucais de tuberculose
Tratamento odontológico eletivo = Devem ser adiados e paciente 
encaminhado a seus médicos para avaliação. 
Tratamento odontológico de urgência = Recomenda-se isolamento –
feito em ambiente hospitalar ou clínicas especializadas. 
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Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
Atendimento Atendimento odontológicoodontológico
ExaExame físico extrame físico extra--bucal (cabeça e pescoço)bucal (cabeça e pescoço)
Deve ser realizado 
rotineiramente
Lesões de pele 
(Sarcoma de Kaposi, 
Herpes simples, 
Herpes zoster)Clí
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Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
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Linfadenopatia cervical 
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Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
Molusco Contagioso
Neville
Interações Medicamentosas
� Alguns antiretrovirais inibem enzimas do sistema citocromo 
P450, responsável pela metabolização de diversas drogas. 
� Os níveis sanguíneos de substâncias usadas em Odontologia 
como lidocaína, dexametasona e metronidazol podem ficar 
aumentados.
� Na anestesia e ao prescrever medicamentos, o cirurgião-
dentista deve usar sempre a menor dose capaz de produzir o 
efeito desejado.
Greenwood et al. (1998)
Manifestações bucais e maxilo-faciais 
na infecção pelo HIV
Diniz
Linfadenopatia Generalizada 
Persistente (LGP)
� É um sinal clínico precoce que pode indicar a infecção pelo 
vírus HIV.
� Prevalência em aproximadamente 70% dos pacientes 
infectados.
� Aparece como um aumento de volume de 
linfonodos,flutuantes, geralmente com mais de 1 cm, 
variando de 0,5cm a 5 cm.
� Os sítios mais frequentemente envolvidos são a cadeia 
cervical anterior e posterior, a cadeia submandibular, 
occipitais e axilares.
Candidíase
8
� É a infecção oportunista bucal mais prevalente em pacientes 
infectados pelo HIV.
� Muitas vezes é os sinal clínico que leva ao diagnóstico inicial 
da infecção.
� Sua presença não é um diagnóstico definitivo de AIDS, 
porém é umapreditiva muito importante da doença.
� Um terço dos indivíduos infectados pelo HIV e mais de 90 % 
dos pacientes com AIDS desenvolvem Cândida Oral em 
algum momento durante o curso da doença 
� As lesões são geralmente assintomáticas evoluindo para 
desconforto, alteração do paladar e as vezes dor.
� Pode progredir para o esôfago associada a queixa de 
disfagia e desconforto retroesternal( candidíase esofágica). 
� Fatores de risco : Tabaco e uso de próteses totais ou 
parciais. 
A candidíase pode se manifestar de 4 
formas:
Candidíase Pseudomembranosa:
� Caracterizada pela presença de placas brancas removíveis 
aderidas a mucosa bucal.
� Após serem removidas a mucosa adjacente pode ter 
característica eritematosa.
� Pode ser localizada no palato duro ou mole, na mucosa jugal, 
no dorso da língua e em qualquer outra região da mucosa 
oral.
� Os sintomas são leves e consistem em sensação de 
queimação e gosto desagradável na boca.
� Alguns pacientes se queixam da presença de falsas bolhas, 
que na realidade são placas elevadas.
Candidíase Eritematosa
� Aparece como máculas avermelhadas. 
� Acomete mais comumente o palato mole ou duro, a mucosa 
jugal e a língua (Glossite Rombóide Mediana).
� Pode estar relacionada a relato de queimação ou 
desconforto.
� Quando acomete a língua, aparece com uma área 
eritematosa bem demarcada localizada posteriormente na 
linha média da superfície dorsal.
� É assintomática.
� Pode ocorrer como “lesão beijada” .
9
Candidíase hiperplásica
� Aparece com placas brancas não removíveis, geralmente em 
região anterior de mucosa jugal.
� Clinicamente, não podem ser diferenciadas de uma lesão 
leucoplásica comum.
� Para um diagnóstico definitivo e correto é necessário um 
exame histopatológico.
� Comumente está associada a uma imunossupressão severa.
Queilite Angular
� Envolvimento dos ângulos da cavidade bucal.
� Caracterizada por presença de eritema, fissuração e 
descamação.
� Podem ser recobertas por membranas brancas removíveis.
� Associada a xerostomia e perda de dimensão vertical.
TRATAMENTO
� Comumente, o tratamento para candidíases é 
realizado com medicação anti – fúngica.
� Para tratamento tópico são usados : 
NistatinaNistatina, Anfotericina, Clotrimazol, 
Intraconazol ou Miconazol. 
� Para tratamento sistêmico são usados: 
Cetaconazol e Fluconazol.
Leucoplasia Pilosa Oral
� Está relacionada ao vírus Epstein – Barr.
� Aparece como lesões brancas aderidas à mucosa, 
com superfície irregular. Apresentam hiperceratose
típica.
� Ocorre na borda lateral da língua.
� É Assintomática. 
� Diagnóstico definitivo depende de exame 
histopatológico.
� Sua presença deve alertar para a instituição ou a 
alteração da terapia retro-viral.
Tratamento:
� A interrupção do tratamento leva a recidiva.
� Aciclovir, Glanciclovir, Ac. Retinóico e 
Podofilina são os fármacos utilizados para 
tratamento da leucoplasia pilosa oral.
10
Herpes Simples – HSV 
� Ocorre em pacientes infectados pelo HIV quase que na 
mesma proporção que na população imunocompetente(10 a 
15%).
� Em pacientes infectados as lesões aparecem amplamente 
disseminadas, com padrão atípico e podem persistir por 
meses.
� Sua prevalência aumenta em pacientes com contagem de 
células T CD - 4 abaixo de 50 células/ mm.
� A persistência das lesões causadas pelo vírus HSV por mais 
de um mês é um definidor de AIDS.
Tratamento:
� Baseia – se na administração de Aciclovir em 
doses de 200 à 400 mg de 4 em 4 h. durante 
5 à 10 dias.
Herpes Zoster - VZV
� É causada pela reativação do vírus varicela zoster.
� Em pacientes com contagem de T CD – 4 abaixo de 200 
células/ mm, observa – se um aumento significativo das 
manifestações da doença.
� É considerado um importante fator preditor do 
desenvolvimento da AIDS.
� É associada a dor intensa.
� Aparece na cavidade bucal na forma vesículas seguidas de 
úlceras com base eritematosa.
� Complicações pós – herpéticas podem 
aparecer quando o dermatómo atingido é 
inervado pelo nervo trigêmeo. 
Tratamento : 
� Aciclovir: 4 gramas ao dia, até o controle das 
lesões. Podem ser realizadas aplicações intra
– venosas.
Sarcoma de Kaposi
� É uma neoplasia com origem nas células endoteliais 
vasculares maligna e progressiva.
� Suas lesões bucais são uma das primeiras observadas após 
a infecção pele vírus HIV.
� Normalmente, aparece no palato, gengiva, língua e relaciona 
as glândulas salivares.
� É sempre acompanhada de linfoadenopatia submandibular e 
cervical.
� Apresenta – se como máculas azuis, púrpuras ou vermelhas, 
podendo ser nodular ou na forma de tumor extenso.
11
� Quando associadas à úlceras e infecções secundárias ocorre 
sintomatologia dolorosa.
� A regressão significativa quando os pacientes fazem uso dos 
medicamentos anti – retro virais. 
Tratamento:
� Responde bem a radiação ou quimioterapia sistêmica.
Linfoma
� É a segunda neoplasia maligna mais comum em pacientes 
infectados pelo HIV.
� Ocorre com uma prevalência 60 vezes maior em pacientes 
infectados do que na população não infectada.
� Na cavidade bucal, aparece como aumento de volume dos 
tecidos mole do palato ou gengiva. Pode ocorre envolvimento 
ósseo.
Tratamento:
� Geralmente é realizado uma combinação de 
quimioterapia e radioterapia
Ulcerações aftosas 
� São lesões clinicamente semelhantes a ulcerações aftosas 
� Ocorrem com elevada freqüência, levando em consideração 
condições predisponentes como alergias, deficiência 
nutricional, anormalidade hematológica, influencia hormonal, 
agentes infecciosos e stress emocional. 
� Podem ser classificadas em ulceras menores , maiores e 
hipertiformes.
� As ulceras menores podem ser múltiplas ou únicas , bem 
circuncristas, dolorosas e medem aproximadamente 0,2 a 0,5 
cm 
12
� As ulceras maiores também se apresentam de forma múltipla 
ou única e são dolorosas e medem acima de 0,5cm
� As ulceras herpetiformes , são ulceras múltiplas e recorrentes 
e extremamentes dolorosas
� Tratamento : corticoesteroides de media e alta potencia, que 
podem ser associados a antibióticos tópicos e antifúngicos.
� Predinisona sistêmica 40 a 60mg diárias por 5 dias.
� Talidomida 100 a 200mg diárias.
Papiloma - HPV
� As lesões orais podem se manifestar na mucosa labial, 
língua, mucosa jugal e gengiva. Podem apresentar 
grupamentos de projeções semelhantes a couve-flor ou 
pápulas sésseis ligeiramente elevadas.
� Diagnóstico diferencial de carcinoma verrucoso e de células 
escamosas. 
Tratamento:
� Remoção cirúrgica. As recorrências são freqüentes. 
� Podofilina tópica.
� Ácido Tricloroacético 40% a 70% .
� Interferon.
� Crio cirurgia.
Periodontopatias
� O periodonto é um sítios que mais sofrem alterações em 
portadores HIV/AIDS .
� A fisiologia periodontal fica completamente alterada, 
ocorrendo aumento do infiltrado inflamatório, com 
constituição celular e bioquímica bastante diferente dos 
pacientes não infectados.
� Pacientes infectados devem realizar exames periódicos da 
saúde periodontal. 3 em 3 meses.
13
As periodontopatias parecem em 3 padrões 
diferentes:
Gengivite relacionada ao HIV
� Aparece como bordas lineares eritematosas 
envolvendo a gengiva marginal. Extensão de 2 a 3 
mm no sentido apical.
� Pode ocorrer juntamente de sangramento 
espontâneo e desconforto.
� Pode estar associada ao fungo responsável pela 
candidíase.
� Costuma não regredir com a remoção da placa 
bacteriana e cálculos relacionados.
Tratamento:
� Gluconato de clorexidina 0,12%. 10 ml por 2 
vezes ao dia durante 15 dias.
� Terapia anti – fúngica.
Gengivite ulcero necrosante aguda – GUNA
� Apresenta ulcerações e necrose gengival nas 
áreas interproximais. 
� Não há perda de inserção periodontal.� Ocorre sangramento, dor e halitose.
� Higiene precária, tabagismo, trauma e 
distúrbios nutricionais são fatores de risco.
1ª Etapa: tratamento da fase aguda
� O objetivo :eliminar a atividade de doença manifestada pelo 
desenvolvimento de necrose tecidual. 
� O debridamento mecânico, quando feito com cuidado e 
suavidade é o meio mais certo de aliviar a dor. 
� Anestesia tópica é aplicada e, depois de 2 a 3 minutos, as 
áreas são delicadamente limpas para remover a 
pseudomembrana e os resíduos superficiais não-aderidos.
� Não fazer RAR
� Bochechos 2x ao dia com clorexedina a 0,12%. 
� Evitar tabaco e álcool, assim como exercícios físicos ou prolongadas 
exposições ao sol.
� A escovação deve ser delicada para remoção dos resíduos superficiais 
com um dentifrício suave. Se necessário para aliviar a dor, podem ser 
prescritos analgésicos.
2ª Etapa
� Na segunda visita, 1 ou 2 dias a dor deverá estar diminuída ou 
ausente e a raspagem pode ser realizada, se a sensibilidade 
permitir.
� É dada a orientação sobre os procedimentos de controle da placa, 
mantendo-se os bochechos com clorexidina por 2 ou 3 semanas.
� RAR/ controle de placa. 
� Antibióticos são administrados em pacientes com complicações 
sistêmicas ou adenopatias locais.
� O tratamento de suporte: consumo abundante de líquidos e 
administração de analgésicos para o alívio da dor e repouso 
absoluto em casos de febre alta, anorexia e debilidade geral.
� A suplementação nutricional quanto as dores impedem a ingestão 
da dieta normal é difícil.
14
Periodontite ulcerativa necrosante – PUN
� Evolução rápida
� Apresenta ulceração gengival
� Necrose associada a perda de ligamento 
periodontal.
� Está relacionada a edema, dor e hemorragia 
espontânea. Sangramentos noturnos podem 
ocorrer.
� É um importante preditor de imunossupressão 
SEVERA.
Molusco Contagioso
� Infecção causada por um vírus.
� Aparece como pápulas pequenas, cerosas de 
forma cupular, podendo apresentar uma 
depressão central.
� Pacientes portadores da AIDS podem 
apresentar lesões múltiplas, quem tem pouca 
tendência a remissão espontânea.
� Aproximadamente 5 a 10% dos pacientes 
com AIDS são afetados pela doença.
Tratamento:
� Cauterização. Recorrências são comuns.
� Crio cirurgia.
� Curetagem.
Trombocitopenia
� Cerca de 10% dos pacientes infectados pelo HIV 
são portadores da trombocitopenia.
� Pode ocorrer durante todo o ciclo da doença.
� As lesões orais mais frequentes são encontradas 
nas formas de petéquias, equimoses e hemorragias 
gengivais espontâneas.
� Antes de todo procedimento cirúrgico o profissional 
deve averiguar o estado plaquetário do paciente.
15
Alterações das glândulas salivares 
associada ao HIV 
� Ocorre em 5% dos pacientes infectados.
� Principalmente em crianças.
� O principal sinal clínico e o aumento de 
volume de alguma glândula salivar, 
normalmente a parótida.
� É associada a linfadenopatia cervical e 
xerostomia.
Atendimento odontológicoAtendimento odontológico
Exame físico Exame físico intraintra--bucal (tecidos bucal (tecidos moles)moles)
IMPORTÂNCIA
Diagnóstico precoce (muitas vezes 
primeiro sinal clínico da infecção pelo HIV)
Progressão para a AIDS
Prognóstico de doença
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Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
Ulcerações aftosas
maiores Linfoma Leucoplasia Pilosa
Atendimento odontológicoAtendimento odontológico
Exame físico intraExame físico intra--bucal (Exame de tecidos moles)bucal (Exame de tecidos moles)
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Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
Exame Clínico Intra Oral
Avaliar a mucosa labial, a mucosa jugal, os palatos duro e mole, a 
língua, o assoalho da boca e a orofaringe
utilizar técnicas diagnósticas básicas como coloração pelo azul de 
toluidina, citologia esfoliativa, biópsia, cultura, testes laboratoriais 
e radiografias;
lesões dos tecidos moles forem detectadas, elas deverão ser 
avaliadas com prioridade, a menos que haja algum problema 
odontológico de emergência necessitando atenção imediata. 
Exame Periodontal
� Não há diferença de prevalência de DP da população saudável mas alguns
trabalhos indicam maior severidade de DP CD4 <200 mm3
� Genvivite
Eritema linear gengival, com intensa faixa de eritema vascular circundando a
gengiva marginal e áreas de pontilhado, podendo não ser notada por
profissionais menos experientes. Em geral, é assintomático
� Gun: gengivite ulcerativa necrozante
� Periodontite
� Pun: periodontite ulcerativa necrozante
O tratamento baseia-se em curetagem, debridamento local,
bochechos com clorexidina e antibióticos (metronidazol,
amoxicilina/clavulanato ou clindamicina).
16
Exame dos dentes
Todo paciente portador do HIV ou com AIDS 
(mesmo aqueles com prognóstico mais 
reservado) tem direito a receber um plano 
de tratamento, ser orientado quanto às 
alternativas disponíveis (benefícios, riscos e 
limitações), bem como optar por uma das 
soluções viáveis. 
Cl
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Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
Plano de tratamentoPlano de tratamento
PLANO DE TRATAMENTOPLANO DE TRATAMENTO
SeqüênciaSeqüência
� Alívio da dor
� Lesões de tecidos moles – devem ser avaliadas com prioridade
� Adequação do meio bucal
� Fase reabilitadora
� Manutenção preventiva
Identificar, remover e/ou controlar os fatores 
da doença;
Fazer o controle da placa bacteriana através 
de higiene da cavidade bucal e profilaxia 
profissional;
Remover parcialmente o tecido cariado e 
promover imediato preenchimento da cavidade 
com cimento de óxido de zinco reforçado, CIV 
ou soluções cariostáticas
(Walter et al., 1997)
Procedimentos cirúrgicosProcedimentos cirúrgicos
Bacteremia e sangramento 
� Avaliar o paciente quanto a necessidade de
profilaxia/cobertura com antibióticos
� Avaliar o paciente quanto à tendência à hemorragia, anemia
e leucopenia – avaliar resultados de exames complementares
(laboratoriais)
� Pedir avaliação do médico responsável pelo caso
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Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
Uso de antibióticos Uso de antibióticos –– CAUTELA CAUTELA 
Profilaxia 
antibiótica para 
prevenção da 
Endocardite 
Bacteriana
Fatores de risco para 
endocardite 
revelados pela 
história médica �
Nenhuma consideração especial 
para o paciente HIV
Não deve ser empregada apenas pelo fato do 
paciente ser portador do HIV/Aids ou com base 
na contagem de CD4+
Cobertura com 
antibióticos
Contagem de 
linfócitos CD4+
< 200 cel/mm3
Revisão da história médica – não é 
indicação definitiva para antibióticos
Contagem de 
neutrófilos
< 500 cel/mm3 (neutropenia)
Indicar profilaxia (verificar se já está 
fazendo uso – estágio avançado da 
doença)
- Adotar mesmos regimes para 
prevenção de endocardite bacteriana
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Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
Profilaxia de endocardite recomendadaProfilaxia de endocardite recomendada
IndivíduosIndivíduos dede riscorisco moderadomoderado AltoAlto riscorisco
• A maioria de má-formações
congênitas
• Disfunção reumática e outra
disfunção valvular adquirida, mesmo
após cirurgia
• Prolapso da válvula mitral com
regurgitação valvular
•Válvulas cardíacas protéticas
incluindo válvulas bioprotéticas e
enxerto homólogo
•Endocardite bacteriana prévia
mesmo na ausência de doença do
coração
•Doença cardíaca cianótica complexa
congênita
•Desvios ou condutos pulmonares
cirurgicamente construídos.Cl
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Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
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Regime padrão de antibiótico para profilaxia Regime padrão de antibiótico para profilaxia 
de endocardite bacteriana em pacientes de riscode endocardite bacteriana em pacientes de risco
Droga Posologia (A dose pediátrica total não deve exceder a do adulto)
Amoxicilina Adulto: 2 g (VO)Criança: 50 mg/Kg (VO)
1 hora antes do procedimento 
(dose única)
Clindamicina Adulto: 600 mg (VO)Criança: 20 mg/Kg (VO) 1 hora antes do procedimento
Cefalexina Adulto: 2 g (VO)Criança: 30 mg/Kg (VO) 1 hora antes do procedimento
Pacientes incapazes de receber medicação oral
Ampicilina Adulto: 2 g (IM ou IV)Criança: 50 mg/Kg (IM ou IV) 30 min antes do procedimento
Clindamicina Adulto: 600 mg (IV)Criança: 20 mg/Kg 30 min antes do procedimento
Cefazolina Adulto: 1.0 g (IM ou IVCriança: 25 mg/Kg (IM ou IV)
30 min antes do procedimento
Cl
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“A atenção odontológica ao paciente infectado pelo
HIV, imunocompetente e assintomático,
geralmente não requer nenhuma consideração
especial, enquanto o paciente severamente
imunocomprometido requer considerações de
tratamento similares àqueles para qualquer
paciente com comprometimento sistêmico”.
ADA, 1995
Cl
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Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
“Não há, portanto, nada de único na provisão
de cuidados odontológicos ao paciente
infectado e o tratamento pode ser conduzido
com segurança no consultório do clínico
geral, quando os procedimentos de controle
de infecção são empregados”.
ADA, 1995
Cl
ín
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Od
on
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ló
gi
ca
Atendimento odontológico integral ao
paciente HIV+/AIDS e suas implicações clínicas
O tratamento odontológico do paciente portador do O tratamento odontológico do paciente portador do 
HIV...HIV...
� Não requer cuidados especiais de controle de
infecção, além das precauções-padrão
� Não requer equipamento e ambiente especializado
� Não envolve aumento nos custos operacionais do
consultório
� Deve ser especializado apenas em casos
específicos, a serem avaliados individualmente,
assim como ocorre para outros pacientes.At
en
di
m
en
to
 
o
do
n
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as
Prognóstico
� Saúde geral do paciente
� Tipo de tratamento depende da 
disponibilidade do paciente
� BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de 
Políticas de Saúde, Coordenação Nacional de 
DST e Aids. Controle de infecções e a prática 
odontológica em tempos de aids: manual de 
condutas - Brasília : Ministério da Saúde, 
2000.118p
� Walter L RF, Ferelle A, Issao M.Tratamento
curativo. In:Odontologia para o bebê. São Paulo. 
Artes Médicas, 1997: 197-206.

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