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Aula 4 Medicao Ruído Calor

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Técnicas de Medição e Avaliação 
dos Riscos Físicos
RUÍDO CALOR
Avaliação do Risco
 Consiste no processo de detectar, identificar e quantificar
os riscos para a saúde e segurança dos trabalhadores;
 Compete à Engenharia de Segurança do Trabalho a
avaliação ou quantificação dos agentes presentes no
ambiente de trabalho possíveis causadores de Risco.
Como medir o Calor?
CALOR E TEMPERATURA
 TEMPERATURA – É uma medida da 
intensidade de energia ou de vibrações das moléculas 
de um sistema.
 CALOR – Forma de energia que se transfere de um 
sistema a outro devido a diferença de temperatura 
entre os mesmos.
 Está presente em diversas atividades:
 Siderurgia,
 Fundição,
 Cozinhas, etc.
CALOR E TEMPERATURA
 A exposição excessiva leva à diminuição do rendimento 
físico e mental
 Erros de percepção e raciocínio
 Acidentes
 Efeitos fisiológicos:
 Hipertermia (temperatura do corpo elevada, relacionada à incapacidade 
do corpo de promover a perda de calor ou reduzir a produção de calor. 
Consequências: colapsos, convulsões, delírios/alucinações e coma)
 Desidratação
 Cãimbras
Como medir o Calor?
A legislação brasileira, por meio da Portaria n.º 
3.214/78, NR-15 (Anexo 3),
estabelece que a exposição ao calor deve ser 
avaliada através de :
IBUTG 
Índice de bulbo úmido – termômetro de globo 
EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO DE CALOR 
Medidor de sobrecarga Térmica:
EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO DE CALOR 
 Termômetro de globo: Termômetro com bulbo de
mercúrio inserido numa esfera oca de cobre
(pintada de preto fosco, com 5cm de diâmetro) com
escala de 0 a 150,0°C, com precisão de 0,5°C. A
leitura só deve ser feita após 25 minutos do seu
posicionamento, quando em geral o equilíbrio
térmico convecção-radiação é alcançado.
 Termômetro de bulbo úmido natural: Termômetro
com o bulbo de mercúrio coberto por uma malha
porosa (geralmente de algodão), que fica
mergulhada num recipiente contendo água
destilada. Esta malha fica constantemente úmida
devido ao efeito de capilaridade. Possui gradação de
-10 a 50°C, precisão de 0,5°C e tempo de resposta
igual a 5 minutos.
 Termômetro de bulbo seco: Termômetro de bulbo
de mercúrio com escala de -10 a 50°C, precisão de
0,5°C e tempo de resposta igual a 3 minutos
Medidor de sobrecarga Térmica
EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO DE CALOR 
 Posicionamento do Equipamento
 Os equipamentos deverão sempre ser posicionados
no local da medição de forma que os bulbos dos
termômetros fiquem todos alinhados segundo um
plano horizontal.
 A altura de montagem dos equipamentos deve
coincidir com a região mais atingida do corpo.
Quando essa não for definida, o conjunto deve ser
montado à altura do tórax do trabalhador exposto.
O IBUTG
Consiste em um índice de sobrecarga térmica definido por 
uma equação matemática que correlaciona alguns 
parâmetros medidos no ambiente de trabalho.
Medidor de sobrecarga Térmica
A equação para o cálculo do índice varia em função da presença ou não de
carga solar no ambiente de trabalho no momento da medição, conforme
apresentado a seguir.
Ambientes internos e externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs
tbn = Temperatura de bulbo úmido natural
tg = Temperatura de globo
tbs= Temperatura de bulbo seco
O IBUTG
Limite de Tolerância para a Exposição ao Calor, em regime 
de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio 
local de prestação de serviço 
 Em função do índice obtido, o regime de trabalho intermitente será 
definido no Quadro 1 da NR-15

 Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os 
efeitos legais.
 A determinação do tipo de atividade (Leve, Moderada ou Pesada) é feita 
consultando-se o Quadro 3.
Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3
QUADRO Nº 3
TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE
Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3
Limite de Tolerância para Exposição ao Calor, em regime de 
trabalho intermitente com períodos de descanso em outro local 
(local de descanso)
 Para os fins deste item, considera-se como local de descanso ambiente 
termicamente mais ameno, com trabalhador em repouso ou exercendo 
atividade leve. Segundo o Quadro 2 da NR-15
 Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, 
determinada pela seguinte fórmula:
sendo:
Mt — taxa de metabolismo no local de trabalho.
Tt — soma dos tempos, em minutos, em que se
permanece no local de trabalho.
Md — taxa de metabolismo no local de descanso.
Td — soma dos tempos, em minutos, em que se
permanece no local de descanso.
Limite de Tolerância para Exposição ao Calor, em regime 
de trabalho intermitente com período de descanso em outro 
local (de descanso)
 é o valor IBUTG médio ponderado para uma 
hora, determinado pela seguinte fórmula.
Os tempos Tt e Td devem ser tomados no período mais desfavorável do
ciclo de trabalho, sendo Tt + Td = 60 minutos corridos.
3. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos
os efeitos legais.
4. As taxas de metabolismo Mt e Md serão obtidas consultando-se o Quadro 3.
Sendo:
IBUTGt — valor do IBUTG no local de
trabalho.
IBUTGd —valor do IBUTG no local de
descanso.
Tt e Td — como anteriormente definidos.
QUADRO Nº 3
TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE
Portaria 3.214/78 - NR-15 - Anexo Nº3
Exercício de Calor
 Exercício 1
 Um trabalhador fica exposto a um forno (sem local de descanso) durante uma hora.
Feita a avaliação do calor no local, obtiveram-se os seguintes dados:
 — Temperatura de bulbo úmido natural (Tbn) 25,0°C;
 — Temperatura de globo (Tg) 45,0°C;
 — Ambiente interno sem carga solar;
 — Tipo de atividade: remoção com pá.
 Pede-se:
a) IBUTG;
b) Tipo de atividade;
c) Regime de Trabalho.
Ambientes internos e externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs
tbn = Temperatura de bulbo úmido natural
tg = Temperatura de globo
tbs= Temperatura de bulbo seco
Resumo - Calor
Quadro 3
Quadro 1
Exercício de Calor
 Resposta do Exercício 1
Ambientes internos e externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
a) IBUTG = 0,7 x 25 + 0,3 x 45 = 31,0°C
b) Tipo de atividade: Pesada (Quadro 3, 
Anexo 3, NR-1 5).
c) Segundo o Quadro 1, Anexo 3, da NR-1 5, para 
atividade Pesada e IBUTG = 31,0°C, não é permitido 
o trabalho sem adoção de medidas de controle.
Como medir o Ruído?
Ruído
 É um conjunto de tons não coordenados. São sons ―não gratos‖, que
nos causam incômodo, desconforto (SESI, 2007);
Pode ocasionar danos:
 ao equilíbrio;
 a audição;
 ao sono;
 problemas psicológicos e sociais;
 alteração no sistema circulatório, digestivo e reprodutor;
Classificação do Ruído (NR-15)
• Ruído de impacto ou impulsivo:
 Ruído que apresenta picos de energia acústica de
duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos
superiores a 1 (um) segundo).
 Exemplos: explosões e impactos, prensas, etc.
• Ruído contínuo ou intermitente:
 Todo e qualquer ruído que não está classificado
como ruído de impacto ou impulsivo.
 Exemplos: bombas de líquidos, motores elétricos,
engrenagens, chuva, geladeiras, compressores,
ventiladores, etc.
Equipamentos de Medição de Ruído
 Decibelímetro
Equipamentos de Medição de Ruído
 Decibelímetro (Medidor de pressão sonora):
O medidor de nível de pressão sonora registra, de forma direta, o nível da pressão sonora
de um fenômeno acústico.
 Ele expressa o resultado em dB com uma pressão sonora de referência de 2 x 105 Pascal. Estes aparelhos possuem filtros de compensação para freqüência:
• O filtro A = mais usado para medição de ruídos contínuos pois apresenta respostas
mais próximas do ouvido humano;
• O filtro B = também é usado para ruído contínuo mas sua utilização é restrita pela
pouca semelhança com o ouvido humano;
• O filtro C = utilizado para medição de ruído de impacto, que é medido
preferencialmente pelo filtro Linear; e
• O filtro D = ruído contínuo de alta freqüência e nível de pressão sonora alto
(aeroporto).
Os circuitos de respostas destes instrumentos podem ser de três tipos: Fast (rápido), Slow
(lento) e Impulso.
Limites de Tolerância ao Ruído
 Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de
exposição a ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus
efeitos combinados, da seguinte forma:
Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica
exposto a um nível de ruído específico, e Tn indica a máxima
exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro deste
Anexo 1
Limites de Tolerância ao Ruído
 Ruído contínuo ou intermitente
Nível de Pressão Sonora-
NPS dB(A) 
Máxima exposição diária permissível
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos 
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
NR 15 (Anexo 1)
Exercício de Ruído
Exercício 1 
 Um trabalhador fica exposto a um nível de ruído de 95 dB (A) durante 
1 hora, 100 dB (A) durante 1 hora, 89 dB (A) durante 2 horas e 85 dB 
(A) durante 4 horas. Determine se o limite de tolerância foi 
ultrapassado
Exercício de Ruído
 Resposta do Exercício 1
Nível de 
Pressão Sonora-
NPS dB(A) 
Máxima exposição diária 
permissível
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos 
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Como o somatório das frações foi superior a 1, o
limite de tolerância foi ultrapassado
Exercício de Calor
 Exercício 2
 Local de Trabalho
• Atividade: carregamento de forno, taxa de metabolismo de 440 kcal/h (Quadro 3)
• IBUTGt = 31,0°C
• Tempo de Trabalho (Tt) = 20 minutos
 Local de Descanso
• Atividade: sentado fazendo anotações, taxa de metabolismo igual a 150 kcal/h (Quadro 3)
• IBUTGd = 23,0°C
• Tempo de Descanso (Td) = 40 minutos
 Pede-se:
a) Calcular a taxa de metabolismo média ponderada para 1 hora:
b) O IBUTG média ponderada para 1 hora;
c) Determinar se o limite de tolerância foi ultrapassado.
Ambientes internos e externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs
tbn = Temperatura de bulbo úmido natural
tg = Temperatura de globo
tbs= Temperatura de bulbo seco
Calor
Quadro 3
Quadro 2: Regime de trabalho intermitente 
com descanso fora do local de trabalho
Quadro 1
Exercício de Ruído
 Exercício 2
 Numa operação industrial foi encontrada a seguinte 
situação: de 86 dB (A) durante 1 hora, 92 dB (A) durante 
1 hora, 87 dB (A) durante 2 horas e 85 dB (A) durante 4 
horas. Determine se a atividade é insalubre
Ruído
Nível de Pressão Sonora-NPS dB(A) Máxima exposição diária permissível
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos 
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Respostas
Exercício 1: Pede-se:
a) Calcular a taxa de metabolismo média
ponderada para 1 hora:
M = 440 x 20 + 150 x 40 / 60 =
M= 246,67 kcal/h
b) O IBUTG média ponderada para 1 hora:
IBUTGm= (31x20 + 23x40) / 60 = 25,67º
c) Determinar se o limite de tolerância foi
ultrapassado: entra no quadro 2 - local
de descanso fora do local de trabalho
com M= 246,67 kcal/h onde o IBUTG
máximo é de 28,5 > 25,67. Atividade
SALUBRE.
Exercício 2: Pede-se:
C1/T1 + C2/T2 + C3/T3 + C4/T4 =
1/7 + 1/3 + 2/6 + 4/8 = 0,14 + 0,33 + 0,33 + 0,5 = 1,3 > 1,0 insalubre
Quadro 2: Regime de trabalho
intermitente com descanso fora do local de
trabalho

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