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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM MARKETING Fichamento de Estudo de Caso Helaine Ferreira Pinto Santos Disciplina: CIM na Era Digital Tutor: Prof. MANOEL FRANCISCO DE OLIVEIRA NETO Biblioteca da Disciplina 2016 1 Estudo de Caso : A “paywall”do The New York Times CIM na Era Digital Caso Harvard A “paywall”do The New York Times REFERÊNCIA: A “paywall”do The New York Times 513P06 2 5 D E J U N H O D E 2 0 1 2 O caso do autor baseiase no lançamento do modelo de cobrança do New York Times, onde as notícias online, anteriomente eram disponibilizadas de forma gratuita, eles se arriscaram nesse modelo de cobrança. Inicialmente o autor data o período que o jornal NYT online passou a ser restrito: 28 de março de 2011. Logicamente a página inicial e as primeiras páginas continuavam com acesso livre, porém os usuários que excedessem a quota de notícias lidas, era direcionados para uma página de pagamento digital para usurfruir da assinatura digital no NYT. Essa metodologia chamase paywall. Primeiramente, o NYT fez o piloto do paywall no Canadá. Como todo projeto piloto, a experiência serviu para como um teste para detectar e resolver possíveis problemas que surgissem, preparando a cia. para o lançamento global da da nova proposta. Durante toda sua vida digital, exceto em alguns meses em 2006 e 2007 quando o programa TimesSelect fora lançado, o nytimes.com era de acesso gratuito. Após o lançamento do Paywall, em pesquisar, foram coletados comentários como o transcrito a seguir: "Nossa... estávamos nos sentindo um pouco culpados por ter esse conteúdo todo de graça por todos esses anos. Nós realmente desejamos tomar a iniciativa e pagar, principalmente porque sabemos que estamos dando apoio a uma instituição de valor.". Contrariando as expectativas, em dezembro de 2011, o NYT já contava com mais de 390.000 assinantes online, e o paywall era considerado um sucesso e “um robusto e novo modo de se gerar receitas”, segundo Arthur Sulzberger. Porém as expectativas a longo prazos ainda eram incertas. O crescimento da base de assinantes estava desacelerando, pois a maioria dos assinantes iniciais foram atraídos pela promoção de lançamento: quatro semanas de assinatura por US$0,99. Para poder estudar a dúvida a respeito do paywall, precisamos entender o crescimento do NYT. O The New Work Times, principal jornal da empresa, foi fundado em 1851. Para termos uma idéia, Até 2011, o jornal já havia ganhado 106 prêmios Pulitzer, um número maior que o de qualquer outro órgão de notícias. Ao longo dos anos 2000, a quantidade de assinaturas e 2 receitas publicitárias foi decaíndo de forma preocupante. Essa recessão não acontecia somente com o NYT, porém com toda a indústria passava por esse problema. A industria jornalistica passou a ter certas oportunidade e desafios com a era digital. Primeiramente a confusão dessa indústria com as novas tecnologias. A necessidade de fazer testes para saber em qual forma atuar. Os usuários consomem conteúdo gratuito e de qualidade em revistas online, blogs e redes sociais. Como competir com eles? Ainda que houvesse aveaça, os jornais deram uma boa resposta: a maioria dos jornais passaram a disponibilizar seu conteúdo gratuitamente na internet. E, com isso, o número de leitores (online) aumentou de forma assutadora. Porém a nova fonte de receitas fornecida pela publicidade online, não foi suficiente para suprir a queda nas receitas da edição impressa. Em 2010, com a chegada do iPad houve um novo formato de consumo de notícias. Uma pesquisa do Reynolds Journalism Institute, lançada no outono de 2010, afirmava que 99% dos usuários de iPad consumiam notícias através do dispositivo, além de a experiência de consumo de notícias no iPad ser a mais parecida com a do jornal impresso. O NYT teve duas tentativas anteriores de paywall. Em 1996 era cobrado o valor de US$35 mensais para usuários estrangeiros terem acessos as notícias. Foi abandonada sendo justificada pelo aumento das receitas publicitárias. A segunda foi o TimesSelect, em 2005. Cobrava US$49,95 ao ano para o acesso a textos e análise de importantes colunistas. A ascensão das mídias socias fez com que os usuários questionassem o valor pago pelo TimesSelect. A nova proposta, obviamente, demandou estudo e estratégia. Foi escolhido o sistema de oferta de acordo com o dispositivo utilizado e o de contagem, que permitia a leitura gratuita de até 20 artigos por mês. Esse número de artigos foi decidido a fim de balancear leitores mais frequentes, que viam valor no conteúdo e leitores casuais. Essa nova proposta era focada em usuários que viesse de buscadores (google, bing, yahoo, etc) ou redes sociais. Uma espécie de pesquisa e indicação. Assim, a companhia teve a brilhante idéia de desenvolver um de “paywall com frestas”, ao invés de uma “paywall a prova de balas”, caminho trilhado por outras publicações como Financial Times e The Wall Street Journal, que não permitiam o acesso de qualquer usuário que não fosse registrado. Atualmente, jornais brasileiros utilizam a estratégia de paywall. É uma forma de conseguir "segurar"o público que não compra mais jornais, mas não é tão ligado em blogs, redes sociais e outras mídias. Porém daqui a alguns anos (muito poucos), essa estratégia não será mais válida. Hoje em dia a notícia é gratuita em tempo real. É possível postar um acontecimento no snapchat com um vídeo leve para todo o mundo. O foco deve ser em direcionar a publicidade. Com o mundo online, é possível segregar o seu público alvo, e 3 assim, anunciar diretamente para ele. E não vender notícias que usuários mais jovens conseomem gratuitamente. 4
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