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Fluidos de corte
	Fluídos de corte são aqueles líquidos e gases aplicados na ferramenta e no material que está sendo usinado, a fim de facilitar a operação de corte.
Principais funções do fluido de corte na usinagem
Reduzir o atrito entre a ferramenta e a superfície em corte (lubrificação);
Diminuir a temperatura na região de corte (refrigeração).
Sólido;
Líquido;
Gasoso.
Estão divididos em três grupos:
Óleos de corte integrais; 
Óleos emulsionáveis ou solúveis e;
Fluido de corte químico.
Tipos de fluido
Fluidos de corte
	A utilização de fluídos de corte na usinagem dos materiais foi introduzido por F.W. Taylor em 1980. Inicialmente Taylor utilizou água para resfriar a ferramenta, depois uma solução água e soda, ou água e sabão para evitar a oxidação da peça e/ou da ferramenta.
Fluidos de corte
A água tem duas desvantagens principais:
promove oxidação e;
tem baixo poder lubrificante.
Fluidos de corte
	Os óleos possuem melhor poder lubrificante que a água, podendo assim reduzir a geração de calor devido ao atrito entre cavaco-ferramenta e ferramenta-peça e assegurar um melhor acabamento superficial à peça. 
Fluidos de corte
Foram desenvolvidos os óleos:
Emulsionáveis (solúveis) com água ( 1 a 20% de óleo );
Óleos de extrema pressão.
Funções do Fluído de Corte
Prevenção contra a soldagem cavaco-ferramenta;
Retirada do cavaco da região de corte;
Proteção contra a corrosão;
Redução da dilatação (distorção) térmica da peça; 
Evitar dano à estrutura superficial e o crescimento exagerado de tensões residuais na superfície da peça usinada (principalmente em processos de retificação). 
O fluído de corte como lubrificante
	A lubrificação permite uma redução do coeficiente de atrito entre cavaco e ferramenta e ferramenta e peça, que facilita o fluxo de cavaco, reduzindo a força e a potência de corte, bem como a temperatura.
O fluído de corte como lubrificante
	Se o fluído não conseguir chegar na região do corte, ele não vai conseguir ter efeito lubrificante 	
	A ação lubrificante fica prejudicada quando se aumenta a velocidade de corte, pois para o fluído chegar na região de corte é necessário que ele seja impulsionado com alta pressão.
	- Característica exigida: Não se vaporizar quando submetido a estas pressões altas.
Características de fluído que seja um bom lubrificante e/ou refrigerante
Resistir a pressões e temperaturas elevadas sem vaporizar;
Boas propriedades anti-fricção e anti-soldantes
Viscosidade adequada – a viscosidade deve ser suficientemente baixa para permitir uma fácil circulação do fluído e suficientemente alta de modo a permitir uma boa aderência do fluído às superfícies da ferramenta
Ausência de odores desagradáveis
Não corroer, mas, pelo contrário, ter a capacidade de proteger a peça e a máquina dos efeitos da corrosão
Isenção da tendência a originar precipitados sólidos que depositam nas guias da máquina e/ou entope os tubos de circulação do fluído de corte
Não causar dano à pele humanae nenhum outro risco à saúde.
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Classificação dos fluídos de corte
	Os diversos fluídos de corte podem ser classificados da seguinte maneira:
Ar;
Tipo Aquoso: água, emulsões;
Óleos: óleos minerais, óleos graxos, óleos compostos, óleos de extrema pressão;
Ar
utilizado para remoção de cavaco da região de corte;
fornece ação refrigerante (seu poder refrigerante é pequeno);
É muito empregado na usinagem do ferro fundido cinzento;
Obs.: Os minúsculos cavacos formados são conduzidos pelo líquido às partes de atrito da máquina-ferramenta, danificando-a.
 
Tipos aquosos
Água (Atualmente quase não é utilizada em produção e sua ação é unicamente de refrigeração.)
Vantagens: 
Grande abundância; 
baixo preço;
Não é inflamável;
Baixa viscosidade.
Desvantagens: 
Provoca a corrosão de materiais ferrosos;
Apresenta baixo poder umectante (molhabilidade) nos metais.
Tipos aquosos
Emulsões (São emulsões de óleo em água.)
	Os emulsificadores são substâncias que reduzem a tensão superficial da água e, com isso, facilitam a dispersão do óleo na água e o mantém finamente disperso como uma emulsão estável.
	Portanto, não são uma solução de óleo em água (óleo e água não se misturam), mas em água com partículas de óleo dispersas em seu interior. Assim, o nome de óleo solúvel normalmente dado a esse produto, não é correto.
Tipos aquosos
Emulsões
	possuem um poder refrigerante incomparáveis.
	A presença de óleo mineral, emulsificadores e inibidores de corrosão, supera as desvantagens básicas da água, que são a sua ação corrosiva e seu baixo poder de umedecimento dos metais.
Tipos aquosos
Emulsões 	
	As emulsões são especialmente adequadas para as operações de usinagem onde o requisito principal é a refrigeração da ferramenta e/ou da peça (a necessidade de lubrificação não é crítica). 
	
	A principal aplicação das emulsões é em operações de usinagem onde a retirada de material não é muito grande (avanço e profundidade de usinagem baixa e média e alta velocidade de corte).
Tipos aquosos
Emulsões
	Algumas emulsões contêm aditivos do tipo EP (externa pressão) que são compostos sulfurados e clorados que proporcionam maior resistência em operações severas de corte, isto é, destes óleos não vaporizam mesmo em pressões elevadas.
	
	 Estas emulsões com aditivos EP são utilizadas quando se necessita um maior poder lubrificante, onde, os óleos emulsionáveis comuns são inadequados. Em algumas operações, os óleos emulsionáveis EP podem substituir os óleos puros de corte, sem perda do poder de lubrificação.
Óleos
	Em operações de usinagem onde o calor gerado por atrito é muito grande, dá-se preferência ao uso de óleos puros ao invés de emulsões.
	Quanto mais baixa a viscosidade destes óleos, maior é seu poder de refrigeração.
Óleos
Os óleos puros são divididos em:
Óleos minerais puros;
Óleos graxos;
Óleos compostos;
Óleos EP (Extrema Pressão).
Óleos
Óleos minerais puros
 	são muito usados na usinagem de aços baixo carbono, latão, bronze e ligas leves. São mais baratos e menos sujeitos à oxidação que os óleos graxos e os óleos compostos. Os mais finos podem ser usados em operações de retificação.
Óleos
Óleos graxos 
São óleos de origem vegetal e animal;
Possuem boa capacidade de molhar o material da peça e da ferramenta;
Tem boa capacidade lubrificante;
Propriedades anti-soldantes fracas;
Facilitam a obtenção de peças com bom acabamento;
Possuem média capacidade de refrigeração.
Óleos
Óleos graxos 
	
	Em virtude de se tornarem viscosos e de se deteriorarem com o tempo, além de alto preço, tem sido largamente substituídos pelos óleos compostos ou pelos óleos EP.
Óleos
Óleos Compostos (São misturas de óleos minerais e graxos.)
 	Possuem as vantagens dos óleos graxos e tem maior estabilidade química (não se deterioram ou se tornam mais viscosos com o tempo) e sua viscosidade pode ser ajustada pelo óleo mineral. 
	A concentração de óleo graxo varia entre 10 a 30%. São recomendados para a usinagem de cobre e suas ligas e também para Fresamento e furação.
Óleos
Óleos de Extrema Pressão 
Suportam elevadas pressões sem vaporizar;
Usados em operações com altas velocidades e profundidades de usinagem de materiais que geram elevadas forças de corte;
Sempre é interessante incorporar os óleos EP, óleos graxos sulfurizados ou não, com o objetivo de melhorar o acabamento da superfície usinada.
Óleos
Óleos de Extrema Pressão
Enxofre;
Cloro.
Óleos
Óleos de Extrema Pressão
Classificação: Ativos ou Inativos.
 	Os ativos (normalmente contém enxofre livre ou combinado) são aqueles que reagem quimicamente com os materiais envolvidos, a fim de suportar extremas pressões e fixar-se às superfícies em contato.
	 O cobre e suas ligas não podem ser usinados na presença de óleos EP ativos, pois são corroídos pelo enxofre.

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