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Estrutura Organizacional do Serviço de Emergência
Considerações ético-legais na atuação em Emergência
Professora Ms Thais Barbosa de Souza
Agosto 2016
Estrutura e organização dos serviços de urgência e emergência
	A Portaria GM nº 2.048 demarca um novo cenário na atenção às urgências definindo:
- As urgências deverão ser acolhidas em qualquer porta de entrada do sistema de saúde.
- Os profissionais da saúde e não oriundos desta área, reconhecidos pelo gestor público, atuarão em conjunto.
- A regulação médica nas funções técnicas e gestoras como a ordenadora da atenção às urgências
	
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS
PORTARIA nº 1.863/03/GM/MS
Organização de redes assistenciais
Humanização
Estratégias promocionais
Qualificação e educação permanente
Central de regulação médica de urgências
A REGULAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO 
DE SISTEMAS DE ATENÇÃO
A regulação operacionaliza fluxos pactuados, buscando garantia de acesso equânime.
Gera base de dados essencial para a projeção da correção dos déficits.
	Quando uma pessoa sofre agravo agudo à saúde, deve ser acolhido em serviço do SUS mais próximo de sua ocorrência.
 	Os componentes pré-hospitalar fixo e móvel, hospitalar e pós-hospitalar fazem parte da estrutura de atenção às urgências.
AS AMBULÂNCIAS
	Define-se ambulância como um veículo que se destine exclusivamente ao transporte de enfermos.
	As dimensões e outras especificações do veículo terrestre deverão obedecer as normas da ABNT NBR 14561/2000 de julho de 2000.
AS AMBULÂNCIAS
TIPO – A: Ambulância de transporte: Veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida para remoções simples e de caráter eletivo
TIPO - B : Ambulância de transporte básica Veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e / ou durante transporte até o serviço de destino.
TIPO C - Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de urgências pré-hospitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em alturas). 
TIPO D – Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao atendimento e transporte de pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos. Deve contar com os equipamentos médicos necessários para esta função. 
AS AMBULÂNCIAS
TIPO E – Aeronave de Transporte Médico: aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil - DAC. 
TIPO F – Embarcação de Transporte Médico: veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via marítima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos médicos necessários ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade. 
VEÍCULOS DE INTERVENÇÃO RÁPIDA: Este veículos, também chamados de veículos leves, veículos rápidos ou veículos de ligação médica são utilizados para transporte de médicos com equipamentos que possibilitam oferecer suporte avançado de vida nas ambulâncias do Tipo A, B, C e F.
OUTROS VEÍCULOS: Veículos habituais adaptados para transporte de pacientes de baixo risco, sentados (ex. pacientes crônicos) que não se caracterizem como veículos tipo lotação (ônibus, peruas, etc.). Este transporte só pode ser realizado com anuência médica. 
PARÂMETROS PARA DIMENSIONAMENTO 
DE AMBULÂNCIAS
	Equipe de Suporte básico de vida (motorista, auxiliar ou técnico de enfermagem) para cada 100 a 150 mil habitantes.
	Equipe de Suporte Avançado de Vida (motorista, médico e enfermeiro) para cada 200 mil habitantes. 
RESOLUÇÃO COFEN Nº 379/2011
Componente Pré-Hospitalar Móvel
	O serviço pré-hospitalar móvel foi estruturado e organizado para prestação de serviços de saúde à pessoa que necessita de socorro em locais como domicílios, vias públicas, estabelecimentos comerciais, entre outros.
	Ao pedir ajuda por meio da central de regulação 192 (Samu) ou 193 (Corpo de Bombeiro), o socorrista, parentes da vítima ou a própria vítima recebe orientações do médico regulador que decide pelo envio de ambulância de suporte básico ou avançado com equipe habilitada em atendimento a situações de urgência, caso avalie que seja necessário disponibilizar esse recurso.
Componente pré-hospitalar móvel
	As equipes de saúde do APH ( atendimento pré hospitalar) são compostas por médico, enfermeiro, técnico e/ou auxiliar de enfermagem, que recebem habilitação específica para esta atividade.
	É necessário que conheçam suas atribuições, normas e rotinas operacionais, bem como desenvolvam seu trabalho baseado em protocolos de atendimento.
	A educação permanente desses profissionais é primordial para assegurar a qualidade na prestação da assistência. Outros profissionais como telefonista, rádio operador, condutor de ambulância ou de veículos aquáticos e aéreos fazem parte da equipe de APH
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Componente pré-hospitalar fixo
	A Portaria do MS nº 2.048 estabelece o acolhimento de clientes com quadros agudos em unidades de saúde de baixa complexidade, como os estabelecimentos da atenção primária, denominados pré-hospitalar fixo.
	Na estrutura física do componente pré-hospitalar fixo, como a unidade básica de saúde, Unidade Saúde da Família, ambulatório de especialidades e serviço de apoio diagnóstico, os casos de urgência devem ser acolhidos em ambiente previamente estabelecido e organizado ( UPA).
Componente pré-hospitalar fixo
	Os profissionais médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que atuam no pré hospitalar fixo são capacitados para estabilizar e encaminhar adequadamente o cliente. A criação de protocolos e rotinas e a sua aplicação auxiliam no tratamento, melhorando os resultados e contribuindo para melhor organização do trabalho e salvando vidas.
Componente pré-hospitalar fixo
	Serviços de média complexidade ou intermediária podem funcionar até 24 horas, são estruturados para acolher pacientes com quadros agudos ou crônicos agudizados, e funcionam à noite e finais de semana, diminuindo a sobrecarga dos hospitais de maior complexidade.
Ex: UPAS
	O atendimento hospitalar é definido por grau de complexidade - tipo I, II e III.
Considerações ético-legais na atuação em Emergência
Considerações ético-legais na atuação em Emergência
	No atendimento de emergência o importante fator do enfermeiro, é atuar na aplicabilidade de informações e metodologia adequada. Para isso é necessário e é fundamental uma boa capacitação, na intenção de aperfeiçoar os seus conhecimentos nos aspectos ético-legais. (CODIGO DE ETICA DE ENFERMAGEM)
	A dinâmica de um enfermeiro de emergência faz com que o enfermeiro enfrente algumas situações diferenciadas de uma unidade de internação. Portanto, alguns aspectos ético-legais devem ser considerados e observados pela equipe. (BRASIL, LEIS, ETC. PORTARIA NO 2.616/88). 
Considerações ético-legais na atuação em Emergência
Ordem é que deverão ser atendidos prioritariamente os mais graves, mas todos devem ser atendidos. Pacientes mais angustiados ou com maior ansiedade podem também ter prioridade no atendimento. (PERREIRA, 2004).
Considerações ético-legais na atuação em Emergência
Todo cliente deve ser chamado pelo nome, inclusive os inconscientes, e os procedimentos explicados em linguagem clara. Ao recobrar a consciência, a equipe de enfermagem deve orientá-lo quanto ao local em que se encontra tranquilizá-lo e coletar maiores informações pessoais e sobre a doença ou acidente (NETTINA,2003/BRUNNER/SUDDARTH,2004).
 
Considerações ético-legais na atuação em Emergência
No caso de iminente perigo de vida ao paciente que não consegue dar o seu consentimento e ou famíliaou responsável não se encontra presente, as normas de éticas permitem que o enfermeiro juntamente com a sua equipe de saúde preste o atendimento de emergência. Essa conduta é considerada correta, pois o valor da vida é maior do que a necessidade do consentimento.
Quando o profissional não presta o socorro de urgência, esta situação é caracterizada como omissão de socorro (GOMES, 1994/BERGERON ET AL, 1999).
Considerações ético-legais na atuação em Emergência
A aceitação ao tratamento é assinado pelo próprio paciente consciente ou pelos seus familiares ou parentes próximos nos casos em que esteja inconsciente, confuso, com problemas psiquiátricos e, ou seja, menor de idade (GOMES, 1994).
O consentimento informado assegura ao cliente o direito de recusar o tratamento médico. O direito de um cliente competente a recusar o tratamento medica. O serviço de emergência deve estar ciente quanto às questões religiosas. Porque existem varias como as testemunhas de Jeová que aceitam um tratamento medico, mais recusa as transfusões sanguíneas (POTTER et al, 2004).
Considerações ético-legais na atuação em Emergência
Nos casos em que cliente recusa o tratamento preconizado, esse direito deve ser respeitado desde que esteja orientado e com poder de decisão sobre sua pessoa, tratamento e bem-estar (NETTINA,2003/BRUNNER/SUDDARTH, 2004).
O documento de consentimento informado (ou esclarecido) tem sido muito mais utilizado como documento de defesa jurídica do que de garantia aos direitos do paciente. É recomendável que seja aplicado em situações côo amputações, cirurgias de alto risco, mas não deve constituir um elemento de constrangimento para o paciente ou para a família (PEREIRA, 2004).
Considerações ético-legais na atuação em Emergência
Com relação ao cliente que morre em consequência de causa criminosa, duvidosa ou desconhecida, seu corpo deve ser encaminhado ao instituto Médico-Legal (IML), devendo-se orientar os familiares e ou acompanhantes acerca de necessidade, para esclarecer a causa da morte, realização da autopsia (BRASIL, LEIS, ETC. PORTARIA NO 2.616/88).
A violência contra o menor é difícil comprovação, mas nos casos em que haja suspeita de suas ocorrências tal fato deve ser comunicado à enfermeira ou medico responsável, que tomarão as providencias legais e a notificação ao Conselho Tutelar ou à autoridade policial ou jurídica. Nos casos em que os pais são os responsáveis pela violência, a instituição não pode lhe entregar o menor, devendo aguarda a orientação do Poder Judiciário (BRASIL, LEIS, ETC. PORTARIA NO 2.616/88).
Considerações ético-legais na atuação em Emergência
Nos casos de doação de órgãos, a equipe deve estar especialmente atenta para que a autorização seja previamente assinada pelo próprio cliente, ou por seu responsável legal (NETTINA, 2003/BRASIL, LEIS, ETC. PORTARIA NO 2.616/88).
A solicitação de "alta a pedido" deve ser negada nos caos de menores de idade, clientes com historia de tentativa de suicídio, confusão ou com problemas psiquiátricos. Mas pode ser autorizado nos casos de cliente orientado com poder de decisão ou por seu responsável, sendo sempre solicitadas as assinaturas de duas testemunhas no documento (GOMES, 1994/BERGON et al. 1999).
Quando ocorrer fuga do cliente, tal acontecimento deve ser imediatamente notificado às portarias da instituição para o bloqueio das vias de saída e ao Serviço Social (se houver), para que os familiares possam ser avisados (BERGERON ET al, 1999).
Considerações ético-legais na atuação em Emergência
O sigilo profissional é um aspecto ético que deve ser absolutamente respeitado por todos os profissionais, lembrando que as informações devem ser compartilhadas com a equipe, excluindo as pessoas não diretamente envolvidas com a assistência (NETTINA, 2003/ BRUNNER/ SUDDARTH, 2004).
A ética pode ser abrangida por vários ângulos, seja como um conjunto de normas ou prescrições morais, seja como um conjunto de valores, controle e ordenação das relações entre indivíduos, um tema filosófico e assim por diante (MARTINI, 2011).
Considerações ético-legais na atuação em Emergência
Outro fator ético é o respeito à situação que levou a procurar o atendimento de emergência, independentemente dos valores culturais e morais do profissional, jamais se deve ridicularizar a situação apresentada, nem tecer comentários indevidos (BRASIL, LEIS, ETC. PORTARI NO 2.616/88)
Todos os enfermeiros e sua equipe de emergência devem estar preparados para ouvir, por parte do cliente e família, queixas de remorso e culpa bem como expressões de raiva ou até mesmo lamentações (NETTINA, 2003. BRUNNER/ SUDDATH, 2004)
Por que enfermeiro respeita a vida, a dignidade e os direitos da pessoa humana em todos os seus ciclos vital, sem discriminação de qualquer natureza. (CÓDIGO DE ETICA ENFERMAGEM).
REFERNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BERGERON, JD; BIZJAK, G. Primeiro Socorros. São Paulo: Atheneu, 1999.
2. BRASIL, leis, etc. Portaria no 2.616/88. Ministério da Saúde. Dispõe sobre normas destinadas ao controle de infecções hospitalares. 1998.
3. BRUNNER/SUDDARTH. Tratado de Enfermagem médico-cirúrgico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
4. BUENO, F. G.M. E QUEIROZ M. S. A construção da autonomia profissional: trabalho do enfermeiro no contexto hospitalar [texto internet] citado 2008, setembro disponível em: HTTP://wwwespacorealmedico.com.br
5. CRAVEN, F. Ruth e HIRNLE, J. Contance. Fundamentos de Enfermagem. 4 ed, Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2006.
6. Código de ética de enfermagem. Constituição Federal.
7. MARTINI, André. Reabilitação, ética e técnica. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2011, vol.16, n.4, pp. 2263-2269.
8. DIB, C.K, MISTRORIGO, G. F. Primeiro Socorros. São Paulo: EPU, 1978. SCHULL, PD. Enfermagem Básica: teoria e prática. São Paulo: Ed Rideel Ltda. 1996.
9. GOMES, Alice M. Emergência. Planejamento e Organização da Unidade: assistência de enfermagem. São Paulo: EPU, 1994.
10. NETTINA, Sandra M, Praticas de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
11. PEREIRA, A. Luis, Aspectos éticos e legais do atendimento de emergência. Revista AMRIGS, Porto Alegre, 48 (3):190-194, jul. 2004 [texto internet] citado 2008, setembro.
12. POTTER, A. Patrícia e PERRY, G. Anne. Fundamentos de Enfermagem. 5 ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
http://www.webartigos.com/artigos/atuacao-do-enferneiro-no-atendimento-de-emergengia-e-seus-aspectos-etico-legais/75803/#ixzz3j7psFvOp

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