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DIREITO DE PROPIEDADE

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Artur Estevam Gonçalves Araújo Filho			Matrícula: 2013011570
ATIVIDADE DE DIREITO COMERCIAL I
1. ELENQUE QUAL A LEI QUE DISCIPLINA A PROPRIEDADE INDUSTRIAL.
A lei 9.279/1996 (Lei da Propriedade Industrial – LPI), que substituiu a antiga Lei 5,772/1971 e que regula, atualmente, os direitos e obrigações relativos à propriedade individual no Brasil.
2. QUAL O ORGÃO COMPETENTE PARA CONCEDER OS DIREITOS DE PROPRIEDADES?
Os direitos de propriedade industrial são concedidos, no Brasil, pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI, que é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a qual possui a atribuição de conceder privilégios e garantia aos inventores e criadores em âmbito nacional.
3. RELACIONE OS BENS PROTEGIDOS PELA PROPRIEDADE INDUSTRIAL.
Os bens protegidos pelo direito de propriedade industrial são, portanto, quatro: a invenção e o modelo de utilidade, protegidos mediante a concessão de patente (instrumentalizada por meio da respectiva carta-patente), e a marca e o desenho industrial, protegidos mediante a concessão do registro (instrumentalizada por meio do respectivo certificado de registro). Ademais, o direito de propriedade industrial ainda reprime, como visto, as falsas indicações geográficas e a concorrência desleal.
4. QUAIS OS BENS PROTEGIDOS PELO DIREITO DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL, CUJA PROTEÇÃO SE DÁ MEDIANTE A CONCESSÃO DE PATENTE?
A invenção e o modelo de utilidade, protegidos mediante a concessão de patente (instrumentalizada por meio da respectiva carta-patente)
5. CONCEITUE INVENÇÃO E MODELO DE UTILIDADE, ELENCANDO OS REQUISITOS DE PATENTEABILIDADE DOS MESMOS.
A LPI não definiu o que vem a ser uma invenção. E talvez não o tenha feito porque se trata ao mesmo tempo, de um conceito difícil de ser definido e de uma noção facilmente assimilada por qualquer pessoa. De fato, todos nós temos uma noção bastante comum do que seja uma invenção: trata-se de um ato original decorrente da atividade criativa do ser humano. Assim, a LPI limitou-se a firmar que “é patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial”.
Quanto ao modelo de utilidade, a LPI optou por definir o seu conceito, afirmando, em seu art. 9°, que se trata de “objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação”. Vê-se, pois, que o modelo de utilidade é como alguns autores preferem chamar, uma mini-invenção ou pequena invenção.
Para que o autor de uma invenção ou de um modelo de utilidade obtenha a proteção jurídica ao seu invento, por meio de concessão da respectiva patente, precisa demonstrar o preenchimento dos requisitos de patenteabilidade, a saber: a) novidade; b) atividade inventiva; c) aplicação industrial (ou industriabilidade); d) licitute (ou desimpedimento).
6. QUAIS OS PROCEDIMENTOS DO PEDIDO DE PATENTE.
A partir do art. 19, o Código de Propriedade Industrial trata do depósito do pedido de patente, cujo conteúdo compreende: requerimento,relatório descritivo, reivindicações,desenhos, se for o caso, resumo e comprovante de pagamento da retribuição realtiva ao depósito. Assim que o pedido é apresentado ao INPI, ele passa por um exame formal preliminar, e estando devidamente instruído, é posteriormente protocolizado. É o que determina o art. 20 da LPI
“apresentado o pedido, será ele submetido a exame formal preliminar e, se devidamente instruído, será protocolizado, considerada a data de depósito Ada apresentação”
Conseguido o INPI identificar o objeto, o depositante e o inventor, receberá o pedido, o formalizará passando-se então para à fase da análise das condições do pedido.
Tocante às condições do pedido, conforme se trate de invenção ou modalidade de utilidade, são estabelecidas em lei as seguintes: - se o pedido de patente de invenção deverá referir-se a uma única invenção ou a um grupo de invenções inter-relacionadas, compreendendo um único conceito inventivo. –se o pedido de patente de modelo de utilidade, terá de se referir a um único modelo principal, que poderá incluir uma pluralidade de elementos distintos, adicionais ou variantes construtivas ou cofigurativas, desde que mantida a unidade técnico-funcional e corporal do objeto.
Após a fase de análise das condições do pedido, passa-se à fase do processo e do exame do pedido. Feito o pedido dentro do que determina alei, o INPI o manterá em sigilo durante o período de 18(dezoito) meses, e após esse prazo fará então a publicação, salvo se se tratar de patente de interesse da defesa nacional (arts. 30 e 75 da LPI)
Determina o art, 35 do CPI que, por ocasião do exame técnico, serão elaborados o relatório de busca de anterioridade e parecer relativo a: -patenteabilidade do pedido; -adaptação do pedido à natureza reivindicada; -reformulação do pedido ou divisão; -exigências técnicas. O parecer poderá concluir: -pela concessão da patente como reivindicada; -pelo indeferimento com esteio na não patenteabilidade; -pela denegação do pedido por não enquadrar-se na natureza reivindicada; ou pela necessidade de outras diligências, formulando exigências.
Deferido o pedido e comprovado o pagamento da retribuição correspondente, a patente será concedida, expedindo-se a respectiva carta-patente, cujo conteúdo necessário inclui o número, o título e a natureza respectivos, o nome do inventor, a qualificação e o domicílio do titular, o prazo de vigência, o relatório descritivo, as reivindicações e os desenhos,, bem como os dados relativos à prioridade.
7. QUAIS OS BENS INDUSTRIAIS SUSCETÍVEIS DE REGISTRO NO INPI?
São bens industriais a invenção, o modelo de utilidade, o desenho industrial e a marca. O direito ao uso exclusivo de um bem industrial decorre da concessão do registro ou da patente pelo INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial (autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC.
8. CONCEITUE E ELENQUE OS REQUISITOS DE REGISTRABILIDADE DO DESENHO INDUSTRIAL.
A LPI estabelece, em seu art. 95, o conceito de desenho industrial, dispondo que “considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionalmente resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial”.
Os requisitos para os registros de desenho industrial são: novidade; originalidade; aplicação industrial e licitude.
10. O QUE O LPI DISPÕE SOBRE O INVENTO REALIZADO PELO EMPREGADO OU PRESTADOR DE SERVIÇO?
A LPI, atenta a essa realidade, disciplinou a matéria nos arts. 88 a 91. De início estabeleceu a lei, em seu art. 88, que “a invenção e o modelo de utilidade pertencem exclusivamente ao empregador quando decorrem de contrato de trabalho cuja execução ocorra no Brasil e que tenha por objeto a pesquisa ou a atividade inventiva, ou resulte esta da natureza dos serviços para os quais foi o empregado contratado”. Nesse caso, “salvo expressa disposição contratual em contrário, a retribuição pelo trabalho a que se refere este artigo limita-se ao salário ajustado” (§1°.). E mais: “salvo prova em contrário, consideram-se desenvolvidos na vigência do contrato a invenção ou o modelo de utilidade, cuja a patente seja requerida pelo empregado até 1 (um) ano após a extinção do vínculo empregatício” (§2°.).
O art. 89, por sua vez, dispõe que “o empregador, titular da patente, poderá conceder ao empregado, autor de invento ou aperfeiçoamento, participação nos ganhos econômicos resultantes da exploração da patente, mediante negociação com o interessado ou conforme disposto em norma da empresa”.
O art. 90 trata da possibilidade da invenção pertencer exclusivamente ao empregado: “pertencerá exclusivamente ao empregado a invenção ou o modelo de utilidade Poe ele desenvolvido, desde que desvinculadodo contrato de trabalho e não decorrente da utilização de recursos, meios, dados, materiais, instalações ou equipamentos do empregador”.
Por fim,dispões o art. 91 a hipótese em que a propriedade do invento é comum. Isso se dará quando o invento “resultar da contribuição pessoal do empregado e de recursos,dados, meios, materiais, instalações ou equipamentos do empregador, ressalvada expressa disposição contratual em contrário.
11. AO TITULAR DE MARCA CONCEDIDA PELO INPI A LPI CONFERE PROTEÇÃO JUDICIAL EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL?
Sim, a lei garante no território nacional a propriedade e o uso exclusivo da marca àquele que obteve o registro no INPI, para distinguir seus produtos, mercadorias ou serviços, de outros idênticos ou semelhantes, na classe correspondente à sua atividade
12. ELENQUE AS FORMAS DE EXTINÇÃO DO DIREITO INDUSTRIAL.
O direito industrial será extinto quando decorridas as seguintes condições: DECURSO DO PRAZO DE DURAÇÃO: A patente de invenção dura 20 anos; a patente de modelo de utilidade 15 anos, contados do depósito, improrrogáveis. O desenho industrial dura 10 anos, podendo ser prorrogado por até três vezes sucessivas, pelo período de 5 anos cada. A marca dura 10 anos, podendo ser prorrogada por igual período sucessivamente, sem limitação. CADUCIDADE: em virtude do desuso ou uso abusivo do direito industrial. RENÚNCIA: renúncia do titular da patente ou do registro decorrente de ato unilateral, desde que não prejudique direitos de terceiros licenciados. INEXISTÊNCIA DE REPRESENTANTE LEGAL NO BRASIL, SE O TITULAR DA PATENTE OU REGISTRO É DOMICILIADO NO EXTERIOR. Art. 217. INADIMPLÊNCIA COM A CONTRIBUIÇÃO DEVIDA ANUALMENTE AO INPI.

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