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Material para suporte na elaboração do Mapa Mental

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“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
2
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAPAS MENTAIS 
Enriquecendo Inteligências 
 
 
Manual de Aprendizagem e Desenvolvimento de Inteligências: captação, 
seleção, organização, síntese, criação e gerenciamento de conhecimentos 
 
 
 
 
 
 
Walther Hermann 
 
& 
 
Viviani Bovo 
 
 
 
2005 
 
 
 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
3
APRESENTAÇÃO 
O material apresentado a seguir constitui o terceiro capítulo do livro “MAPAS MENTAIS – 
Enriquecendo Inteligências”, disponibilizado gratuitamente na Internet, sobre o uso de mapas 
mentais como ferramenta de gerenciamento de informações e desenvolvimento de habilidades 
cognitivas (ferramentas da inteligência, tais como: análise, comparação, organização, classificação, 
generalização, síntese, memorização, criação, raciocínio, criatividade, etc.). Dando prosseguimento 
as propostas dos capítulos anteriores, este material visa enriquecer a compreensão sobre a 
abrangência de uso dessa simples e poderosa técnica de gestão do conhecimento. 
Esse material constitui parte do livro sobre o assunto lançado em maio de 2005. Se você recebeu 
obteve este arquivo é porque se cadastrou em nosso site quando solicitou o download gratuito do 
primeiro capítulo. Eventualmente você pode estar recebendo o arquivo de algum amigo, nesse caso, 
se quiser fazer parte de nossa comunidade, cadastrando-se para receber outros materiais sobre o 
assunto, você poderá fazer isso no link: 
www.idph.com.br/loja/mapasmentais.shtml 
Caso você queira adquirir o livro “MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências”, você poderá 
solicitar o seu exemplar no link www.idph.net/loja/pedidos.shtml. 
O livro tem as seguintes características: 
 
Formato 16cm x 23cm 
346 páginas de conteúdo (quantidade total de páginas: 372) 
Papel couché, colorido e ilustrado 
Valor de venda da edição impressa: R$ 75,00 
Valor de venda da edição eletrônica (pdf): R$ 34,00 
 
Os assuntos tratados nesse empreendimento estão divididos nas seguintes seções: 
Primeira Parte – Fundamentos 
Introdução (disponível para download gratuito no link: www.idph.com.br/loja/mapasmentais.shtml) 
Aprendendo a Aprender 
Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos 
 
Segunda Parte – Desenvolvendo Habilidades 
Memorização 
Comparação, Classificação, Analogias e Metáforas 
Ordenação e Hierarquia de Informações 
Refinando sua Capacidade de Síntese 
Ilustrações 
Resgatando sua Criatividade (download gratuito em www.idph.net/download/criatividade.pdf) 
Elaborando Mapas Mentais – Técnicas, Método e Sugestões 
 
Terceira Parte – Conteúdos Complementares 
Apêndice 1 – Para pais, professores e educadores 
Apêndice 2 – Software de Mapas Mentais 
Apêndice 3 – Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) 
Apêndice 3 – Inteligências Múltiplas 
Apêndice 5 – Focalizando sua Mente – Autocinética 
 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
4
MAPAS MENTAIS – Apresentação e Exemplos 
 
Agora que você já está um pouco familiarizado com os mapas mentais, vamos tratar mais 
detalhadamente deste assunto: Mapa Mental é essencialmente um diagrama hierarquizado de 
informações, no qual podemos facilmente identificar as relações e os vínculos entre as informações. 
Neste capítulo, vamos repetir algumas idéias já propostas, não somente porque são muito 
importantes, mas também para permitir que a leitura desta seção possa ser feita fora da ordem 
seqüencial do livro. Assim, durante a revisão de alguns conceitos, apelos e evidências, você poderá 
fixar melhor esses princípios. 
 
Há diferentes formas de mapearmos ou registrarmos graficamente as informações, desde as menos 
estruturadas, como os mapas ou aglomerados (cachos) de idéias e informações (“Clustering”) até as 
mais complexas, tais como os fluxogramas. Veja a seguir alguns exemplos. A primeira ilustração é 
do “Clustering” (cachos) conforme a seguir: 
 
 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
5
Um outro método gráfico de registro de informações são os mapas de memória, nos quais é possível 
representar uma seqüência de operações (Roteiro da Estratégia de Aprendizagem de Línguas 
Estrangeiras, conforme proposto pelo método OLeLaS apresentado no livro “Domesticando o 
Dragão”): 
 
 
 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
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Outra possibilidade é a paisagem mental, como no exemplo abaixo, que apresenta um resumo do 
livro “O Pequeno Príncipe”: 
 
 
 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
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Um sistema mais organizado, conforme mencionamos, é composto pelos fluxogramas. Eles contêm 
símbolos e formas determinadas que representam procedimentos, além de opções de tomada de 
decisão (O fluxograma é um gráfico que demonstra a seqüência operacional do desenvolvimento de 
um processo, o qual pode caracterizar: um trabalho a ser realizado, as definições de tempo de cada 
etapa, distâncias, quem está realizando o trabalho e como ele flui entre os participantes deste 
processo. A descrição de cada operação é inserida em uma caixa de texto que, de acordo com o 
seu formato e/ou cor, indica o tipo de procedimento. Isso permite ao leitor obter uma vista 
panorâmica do processo e compreendê-lo globalmente, inclusive as tomadas de decisão. 
 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
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Há também os mapas conceituais. Eles podem conter mais de um centro e as relações podem ser 
expressas por linguagem, de acordo com a necessidade. Esse método possui grande flexibilidade 
de expressão, sendo que as próprias técnicas de anotação dependerão do conteúdo a ser tratado: 
 
 
 
 
Adaptação feita de IMS/SOLS Teaching Assistant Orientation, 1992 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
9
Os Diagramas de Ishikawa, originários de metodologias de gestão da qualidade (Qualidade Total, 
Six Sigma, etc) constituem uma “ferramenta” de solução de problemas bastante eficaz. Observando-
os com cuidado, podemos notar uma grande semelhança estrutural com os mapas mentais, embora 
graficamente a disposição das informações não irradiem de um centro nem se usam cores, símbolos 
ou ilustrações. Veja a seguir um exemplo que pretende comparar as diversas formas de registro 
gráfico de informações: 
 
 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
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E, por fim em nossa apresentação, há os mapas mentais, cujo exemplo a seguir mostra os objetivos 
dessa seção: 
 
 
 
Comecemos então por uma avaliação bastante simples para que você possa concluir por si mesmo 
o valor deste método. Desejamos que você julgue qual das duas formas de registro de informações 
oferece mais informação com menos ocupação de espaço e de forma mais simples. Nós vamos 
apresentar a seguir uma descrição por itens e tópicos, das mesmasinformações disponíveis no 
mapa imediatamente anterior (por uma questão de praticidade, utilizamos apenas as palavras-
chave, sem completá-las com frases inteiras e estruturadas). Compare as duas formas de 
apresentação das mesmas informações; qual delas parece conter informações mais acessíveis? 
 
Objetivos deste Livro 
 
 
1. CONHECER 
1.1 Mapas Mentais 
1.1.1 Origem 
1.1.2 Aplicações 
2. APRENDER 
2.1 Funcionamento 
2.2 Aplicações 
2.2.1 Estudos 
2.2.2 Pessoal 
2.2.3 Profissional 
2.3 Exemplos 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
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3. ESTIMULAR 
3.1 Criatividade 
3.2 Memorização 
3.3 Organização de Informações 
3.3.1 Registro 
3.3.2 Classificação 
3.3.3 Hierarquia 
4. DESENVOLVER 
4.1 Inteligência 
4.2 "Ferramentas" Cognitivas 
4.3 Substituir Velhos Paradigmas 
4.4 Superar Bloqueios 
5. APRIMORAR 
5.1 Gerenciamento 
5.1.1 Dados 
5.1.2 Informações 
5.1.3 Tempo 
5.2 Habilidade 
5.2.1 Síntese 
5.2.2 Estratégias 
5.2.2.1 anotação 
5.2.2.2 pensamento 
5.3 Competências de Aprendizado 
5.3.1 mais 
5.3.1.1 Flexibilidade 
5.3.1.2 Eficácia 
5.3.1.3 Velocidade 
5.3.2 menos esforço 
 
Cremos que seja desnecessário repetir tais informações num texto em forma de prosa para que 
você faça ainda mais uma comparação, pois tais idéias já foram exploradas anteriormente e ainda 
serão esmiuçadas adiante. Se você desejar, pode agora experimentar elaborar um texto fluente com 
as idéias contidas neste mesmo mapa. Evidentemente, os mapas mentais não contêm todas as 
informações de um texto corrido, mas servem para nos fazer lembrar o encadeamento das 
informações ou servem como “esqueletos” para a construção de textos. 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
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Vamos supor que você deseje montar um quebra-cabeça daqueles que possuem 2.000, 3.000 ou 
5.000 peças (ou mesmo de 1.000 peças, se for um iniciante nesse “hobby”)... Que resultados você 
imagina obter se não lhe for mostrada a imagem que deverá montar? Pois bem, a imagem ou 
paisagem a ser montada funciona como um guia para que você possa orientar-se melhor durante a 
brincadeira. 
Assim como o guia de ruas e avenidas que compramos para economizar tempo e dinheiro quando 
estamos procurando um novo local; ou como um mapa da cidade, do estado ou do país, que nos 
permite localizar aquilo que desejamos, os mapas mentais oferecem uma visão global de extremo 
valor para que possamos transitar mais facilmente através das informações – eles não contêm todas 
as informações, mas possuem as mais importantes. Eles também nos oferecem uma imagem que 
utilizamos para compreendê-las de forma simples e rápida, revelando algumas de suas relações e 
sua hierarquia. 
Além disso, as principais ruas e avenidas de uma cidade, também são vias de ligação entre locais, 
tais como as linhas e sinalizações de um mapa mental servem para relacionar conhecimentos. Se 
mencionarmos algo sobre a dinâmica de nossa memória, será mais fácil compreender a importância 
desses vínculos: quando estamos entre amigos contando piadas, cada nova piada nos faz lembrar 
de outras, assim o divertimento continua... 
Se alguém muda de assunto para contar uma tragédia qualquer, então cada um dos amigos terá um 
caso para contar, como se nossa memória fosse estruturada em “cachos” (pastas ou diretórios) e 
cada conteúdo fossem as “uvas” (os arquivos) – uma informação pode ativar um grupo de memórias 
semelhantes ou relacionadas de alguma forma. 
Por exemplo, quando adolescente fiz minha primeira viagem aos EUA em uma excursão. Durante a 
viagem, um frasco inteiro de colônia vazou em minha mala... Ainda hoje, mais de trinta anos depois, 
quando sinto aquele perfume, lembro-me imediatamente daquela viagem. Adiante vamos tratar 
brevemente do desenvolvimento da memória. Ela nos interessa muito, pois os mapas mentais 
ajudam a desenvolvê-la; tanto a capacidade quanto a estrutura, que parecem muito semelhantes. 
Alguns dos mais modernos modelos de explicação do funcionamento da memória em nosso 
cérebro, evocam as ligações elétricas e neuroquímicas (sinapses) entre os axônios e dendritos 
(terminações nervosas dos neurônios, células nervosas de nosso cérebro). Utilizando um pouco sua 
imaginação, quando você vir uma foto de um grupo de neurônios, poderá facilmente lembrar-se de 
um conjunto intrincado de mapas mentais, pois é assim que se parecem. 
 
 
As setas indicam o sentido da propagação do impulso nervoso. 
 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
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Pensando sobre a memória, podemos facilmente recordar duma época em que ter conhecimento ou 
cultura significava ter a habilidade de memorizar fatos e informações, dos mais diversos, e repeti-los 
sempre que nos fosse solicitado – havia uma grande ênfase no armazenamento do conteúdo. 
Porém, no mundo em que vivemos, há uma enorme quantidade de informações sendo produzida e 
sendo descartada a cada segundo: não haveria nem tempo para obtermos todas elas, e caso 
houvesse, seriam pouco significativas, pois muito rapidamente elas já teriam se tornado 
desatualizadas. 
Dessa forma, atualmente temos nossa memória armazenada em computadores, agendas 
eletrônicas, livros, etc. Já não é mais tão importante ter informações – o mais valioso no presente é 
saber onde encontrá-las atualizadas. Assim, podemos nos concentrar em realizar aquelas atividades 
e tarefas que as máquinas não podem fazer: criar, intuir e planejar, além de desenvolver o senso 
crítico, a percepção e a sensibilidade para processarmos os conhecimentos. 
Tendo em conta tal cenário, este método de anotações chamado de mapeamento mental pode ser 
um valioso recurso no gerenciamento de informações. Sugere-se que os mapas sejam elaborados 
em folhas de papel deitadas (na disposição de paisagem), com algumas canetas coloridas e um 
pouco de tempo e imaginação, ou com o auxílio de um computador (veja no Apêndice 2 mais 
informações sobre softwares para elaboração de mapas mentais) – como foi feito em vários dos 
mapas apresentados neste livro. 
O valor de tal “ferramenta” pode ser avaliado mais uma vez, caso você se lembre das últimas vezes 
em que tentou anotar informações em uma palestra ou seminário... Em várias dessas ocasiões, o 
esforço de tomar notas do que é dito nos priva da lucidez de processar as informações e despertar 
dúvidas, especialmente quando o palestrante fala rapidamente. E após isso, quantas vezes você 
recorreu às suas anotações? É uma tarefa um tanto cansativa e pouco produtiva principalmente 
porque, ao revermos nossas anotações, descobrimos que muitas podem não fazer sentido algum, 
da forma como foram anotadas. Os mapas mentais podem ser muito úteis para estas ocasiões em 
que temos que anotar muitas informações rapidamente. 
Também podem ser muito úteis para o caso da elaboração de relatórios, aulas, palestras, 
planejamentos de negociações, agenda, etc. Basicamente, em quaisquer situações, nas quais as 
informações possam ser referenciadas pelas suas palavras-chave, desenhos, diagramas ou 
símbolos. Mapa Mental é um valioso sistema de expressão escrita: rápido, eficaz e divertido – muito 
útil para registrar informações nos casos de anotações de aulas ou de idéias que fluem em grande 
quantidade, velozmente, como no processo criativo, e que podem ser perdidas no esquecimento 
caso tentemos registrá-las em um texto seqüencial. Enfim, os Mapas Mentais constituem-se numa 
poderosa técnica de registro visual e conceitual de informações e podemser elaborados por 
qualquer pessoa, em praticamente qualquer idade. 
Evidentemente, caso você considere o uso de ilustrações em seus mapas, certamente a sua 
elaboração poderá parecer muito mais demorada do que simplesmente utilizar a linguagem verbal 
escrita, afinal de contas, ela foi construída para substituir a escrita pictográfica e a ideográfica (a 
forma de escrita pictográfica é observada em culturas que utilizavam ilustrações para representar 
informações, como pinturas na pedra; a escrita ideográfica, mais adiantada, utilizavam símbolos e 
desenhos para representar idéias abstratas e fatos). No caso do uso desses recursos mais 
demorados, devemos considerar que eles podem ser preteridos em condições de anotação rápida e 
resgatados nos momentos mais oportunos em que reconstruímos nossos diagramas com a 
finalidade de organizarmos, processarmos, sintetizarmos e memorizarmos seus conteúdos. Pois o 
uso desses recursos permite uma fixação mais sólida e duradoura dos conhecimentos na memória. 
Além disso, você já deve ter notado como as formas lineares de redação de textos, muitas vezes 
obscurecem a visão global e a importância de algumas informações, que ficam perdidas num mundo 
de palavras. Também não estimulam o estabelecimento de novas conexões e descobertas, exceto 
aquelas reveladas no próprio texto. Sem a percepção geral, muitas vezes não conseguimos 
distinguir o que é relevante das informações acessórias... 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
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É o caso típico daquelas pessoas cujas mensagens importantes contêm uma quantidade muito 
grande de informações supérfluas. Quem não conhece alguém que, quando deseja dizer algo muito 
importante, perde-se nos detalhes expressando-se de forma confusa e obscura e não consegue ser 
simples e objetivo(a)? 
De fato, esta seção não contém muitas novidades, comparando-se com o que já foi visto, porém 
servirá para mostrar em detalhes alguns recursos e qualidades dos mapas mentais que possam ter 
passado despercebidos. Por mais complexo que seja o conjunto de informações abordado na 
construção de um mapa, como no exemplo a seguir, os procedimentos para sua organização são 
bastante simples. 
 
Outra característica interessante dessa “ferramenta” é que ela pode ser elaborada por várias 
pessoas conjuntamente, desde que os símbolos, códigos e palavras-chave sejam de conhecimento 
de todos. Pois, em geral, os mapas mentais são diagramas de uso pessoal, já que contêm símbolos 
e informações dispostas na ordem e hierarquia que o usuário faz delas, exceto quando sua 
arquitetura é previamente comunicada – como no caso dos mapas em forma de resumo que 
incluímos neste livro. Pessoas diferentes podem selecionar informações diferentes e organizá-las de 
formas diversas, a partir de sua compreensão e encadeamento de memória. 
Não obstante, essa forma de anotação parece ser muito mais familiar e natural para uma criança, 
principalmente quando essa ainda não foi adestrada nos formatos lineares de disposição das 
informações em textos. A utilização de palavras-chave e de recursos de vinculação de informações 
torna os mapas mentais mais simples, mais claros e mais práticos, principalmente antes de dominar 
bem a sintaxe da linguagem de textos e a habilidade de interpretá-los. Nesse caso, eles também são 
importantes aliados na educação especial, como no caso de disléxicos, surdos ou portadores de 
desabilidades. 
De fato, a menor quantidade de regras de sintaxe do método de mapeamento mental proporciona 
muito mais liberdade para criar, recriar ou adaptar informações, além de induzir à descoberta de 
novas relações entre os dados aparentes, a identificação de novas informações ou permitir re-
inserções em categorias mais gerais. As únicas regras, que mais se parecem com dicas e 
sugestões, são: 
1) O uso de um conceito central, que possa preferencialmente ser também representado por 
uma ilustração ou imagem; 
2) A utilização da menor quantidade possível de palavras; restringindo-se, de preferência às 
palavras-chave (escritas na horizontal, para facilitar a leitura), símbolos, códigos ou 
ilustrações, todos ligados por linhas de vinculação de informações, de acordo com sua 
relação; 
Manual técnico de 
aviação da Boeing Aircraft 
condensado em um mapa 
de aproximadamente oito 
metros de comprimento! 
Essa iniciativa possibilitou 
uma economia de quase 
onze milhões de dólares e 
várias semanas de 
dedicação no treinamento 
de novos engenheiros. 
 
 
 
Foto autorizada do livro The Mind 
Map Book de Tony Buzan. 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
15
3) O uso de cores, realces, caixas de texto, setas, agrupamentos de informações, e mesmo 
espaços vazios, especialmente em áreas que possam receber posteriormente mais 
informações devido à sua importância; 
4) O aproveitamento do espaço visual para estruturar melhor a compreensão das idéias e a sua 
importância, de modo que informações mais gerais estejam mais próximas do centro do 
mapa e os detalhes sejam apresentados à medida que caminhamos para a periferia dele. 
De um modo geral, conforme comentamos, estas sugestões constituem-se num conjunto de regras 
observadas como sendo os procedimentos mais comuns utilizados por aquelas pessoas com 
extraordinário desempenho de aprendizagem e retenção de conhecimentos. Muitos deles descobriram 
tais métodos ao acaso, ou identificando quais eram as ações de melhor resultados: tais como o uso de 
esquemas, diagramas, indicações, etc. A pesquisa e a organização desse conjunto de estratégias foram 
empreendidas por Tony Buzan, um dos mais conhecidos pesquisadores do assunto. 
Não obstante, há alguns outros métodos, criados por outros autores, cuja natureza é bastante 
semelhante às propostas de Tony Buzan. Colin Rose apresentou em seu livro Accelerated Learning 
um modelo chamado de “Mapas de Memória”, que funciona como roteiros ilustrados de informações 
seqüenciadas. Michael Gelb, americano, palestrante e autor de vários livros, desenvolveu uma 
forma de ensinar o mapeamento mental, sendo pioneiro na utilização dos mapas mentais como um 
instrumento para o desenvolvimento da inteligência e de estratégias de pensamento. 
Entre várias habilidades que constituem as nossas inteligências (veja o Apêndice 6 sobre 
Inteligências Múltiplas, segundo Howard Gardner), o mapeamento de informações desenvolve uma 
grande flexibilidade de raciocínio, proporcionando aos seus usuários uma grande agilidade no 
detalhamento e na generalização de informações. 
As habilidades exercitadas nos mapas mentais contêm essencialmente cinco dos catorze 
instrumentos de desenvolvimento cognitivo do Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) 
criado pelo romeno radicado em Israel, Dr. Reuven Feuerstein: comparação, classificação, 
percepção analítica, relações transitivas e ilustrações – veja mais detalhes no Apêndice 5 sobre o 
PEI. No passado, a aplicabilidade do PEI foi avaliada com o uso de sistemas psicométricos já 
obsoletos e testes de Quociente de Inteligência (QI) que, ainda assim, puderam diagnosticar um 
aumento de até 15 pontos no QI dos candidatos, após a aplicação do PEI. 
Tratando do desenvolvimento dessas habilidades cognitivas, uma das quais, também conhecida 
como pensamento radial (que se assemelha a um sistema de busca de vínculos entre grupos de 
informações armazenados em nossa memória, mecanismo valioso no uso da criatividade de 2ª 
ordem – aquela cujo processo criativo é elaborado a partir de distorções de conhecimentos prévios 
ou re-contextualizações de estruturas observadas em outros campos do conhecimento), é evidente 
que o uso dos mapas mentais auxiliaráno desenvolvimento dessas competências de forma lenta e 
gradativa, enquanto alteramos nossas estratégias de anotação e organização do pensamento. 
Isto é, enquanto o mapeamento é uma “ferramenta” veloz de registro de informações (pois abrevia 
significativamente os textos ao utilizar-se apenas das palavras-chave, símbolos e sistemas gráficos 
de vinculação de informações – lembre-se da lei 80% da informação útil está registrada em apenas 
20% das palavras de um texto em prosa), constitui-se num mecanismo lento e gradual de 
desenvolvimento cognitivo, porém poderoso, simples e natural. Assim, será tanto melhor quanto for 
exercitado desde a mais tenra idade, de modo que seja percebido, desde o início, como uma 
estratégia complementar na organização e estruturação do pensamento. 
Portanto, considerando o que expusemos até agora sobre as descobertas da ciência a respeito das 
especialidades do processamento cerebral, os mapas mentais apresentam-se como uma das 
melhores “ferramentas” para manipular informações (anotação e organização de pensamento) à 
medida que induzem o processamento coordenado de ambos hemisférios cerebrais, isto é, além de 
utilizarmos palavras, números, ordenações, cronologia (seqüenciamento no tempo), seqüências e 
linhas, tudo em preto e branco; incluímos e associamos cores, imagens, ilustrações, dimensões, 
símbolos, referências globais e simultâneas. 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
16
 
Aplicações 
A natureza dos mapas mentais, conforme já dissemos, está intimamente relacionada com as 
funções e operações da mente de encadear, relacionar, comparar, classificar, etc., ou seja, 
processar, de uma forma geral, as informações coletadas tanto do universo exterior (objetivas) 
quanto do interior (subjetivas). Dessa forma, o mapeamento mental pode ser utilizado em quase 
todas as atividades, nas quais o pensamento, a memória, o planejamento e a criatividade estejam 
envolvidos. Vamos agora relacionar algumas das principais situações em que os mapas mentais 
podem ser utilizados, oferecendo seus benefícios e sua simplicidade: 
 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
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• Telefonemas: registrando assuntos, detalhes, datas e acompanhamentos; pois é freqüente as 
pessoas que receberam uma ligação de alguém que solicitou providências para três assuntos 
diferentes, esquecerem-se de um ou dois, ou pelo menos de algum detalhe; 
• Entrevistas de candidatos, dividindo a parte acadêmica com cores frias, e a parte da 
personalidade e atitudes com cores quentes, e ainda fazer o roteiro das perguntas a serem 
feitas; 
• Análise de contratos: separar por cláusula com os assuntos a serem discutidos ou separar o 
que é negociável do que não é negociável, ou o que é desnecessário; 
• Perfil de clientes: tempo de relacionamento com detalhes importantes para mostrar que você 
conhece e se lembra bem do cliente, como eventos importantes relatados por ele, nomes de 
esposa ou filhos, datas de comemorações, preferências. O cliente se sentirá extremamente 
diferenciado e importante se, após um ano sem encontrá-lo, você lembrar-se do nome de seus 
filhos ou de sua comida favorita ou bebida predileta; 
• Resumo de livros: em três passos, o primeiro é folhear o livro procurando o índice, letras em 
itálico, tópicos principais, negritos, fotos, desenhos ou gravuras, isso deve levar cerca de 5 
minutos. O segundo passo é montar o mapa mental com os capítulos ou divisões do índice nos 
troncos principais e as seções e subseções nas ramificações (ramos). O terceiro passo é ler o 
livro e completar o mapa com os detalhes que você considerar relevantes, de acordo com os 
seus objetivos prévios da leitura; 
• “Brain storming”: é uma estratégia muito utilizada para a criação de novas idéias; nesse caso, 
os mapas mentais funcionam simplesmente para anotar as idéias livremente numa primeira 
etapa. A seguir, pode-se refazer o mapa agrupando idéias semelhantes em categorias, no caso 
de algumas dessas idéias serem subcategorias de outras, utilizando-se o recurso de 
hierarquização de informações próprio dos mapas mentais (raiz, tronco, ramos, galhos e folhas); 
• Reuniões: para fazer uma pauta ou a ata, um plano de ação, ou ainda, durante uma negociação, 
trocar informações confidenciais com algum outro membro da própria equipe (caso no qual se 
combina, previamente, um código de comunicação utilizando-se diferentes cores de canetas com 
os colegas, por exemplo: se a cor verde for utilizada para indicar a opinião de uma negociação 
boa e a cor azul para sinalizar que a negociação não está se encaminhando conforme o 
esperado). 
Podemos ainda incluir uma lista bem mais detalhada, que inclua muito mais situações nas quais os 
mapas mentais podem ser úteis, entretanto, se avaliarmos os contextos acima como se fossem 
categorias, podemos generalizar o uso dos mapas para todas aquelas classes de atividades. Ao 
utilizarmos os itens anteriores para construir o mapa seguinte, observe que a inclusão de muitas 
informações em um único mapa pode congestioná-lo, tornando-o menos interessante. Por outro 
lado, enquanto recurso de resgate de informações, talvez seja conveniente incluirmos mais 
conteúdo em algumas ocasiões. 
Essa é uma das limitações do uso dos mapas: eles aceitam o que colocarmos neles! Logo, caso as 
idéias, relações e hierarquia não estejam bem definidas previamente, possivelmente tenhamos que 
reelaborá-los algumas vezes, até alcançar o grau de compactação ideal das informações do assunto 
tratado. Essa é uma das maiores vantagens do uso de softwares para elaboração de mapas, já que 
podemos alterá-los e simulá-los quantas vezes forem necessárias antes ou depois de utilizá-los. 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
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“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
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Benefícios 
 
 
 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
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Já comentamos muitas vezes os inúmeros benefícios obtidos com a utilização regular dos mapas 
mentais, por isso, não vamos nos alongar muito nesta seção. De um modo geral, é uma excelente 
“ferramenta” que complementa nossa linguagem escrita, enriquece nossa expressão criativa e 
desenvolve mais flexibilidade e recursos mentais. 
 
Outros Exemplos 
 
 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
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O mapa acima é um resumo do livro “Domesticando o Dragão – Aprendizagem Acelerada de 
Línguas Estrangeiras”; e o seguinte é um mapa mental de resumo do livro “O Pequeno Príncipe”. 
 
 
 
A seguir temos um exemplo escolar bastante simples do estudo de geografia: 
 
“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
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“Mapas Mentais – Apresentação e Exemplos” capítulo extraído do livro 
“MAPAS MENTAIS – Enriquecendo Inteligências” de Viviani Bovo e Walther Hermann – 2005 
 
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Para finalizar esta seção, apresentamos um mapa completo de resumo do que foi aqui tratado:

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