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O terceiro setor e a questão social

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O TERCEIRO SETOR E A QUESTÃO SOCIAL
	Prof. Marco Antonio da Rocha
	(organizador)
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1. Esclarecimentos Conceituais
	1.1. TERCEIRO SETOR
	Refere-se à constituição de um setor da sociedade fora do espectro governamental e fora do espectro do mercado. Busca pensar e entender o conjunto de organizações e iniciativas privadas que visa à produção de bens e serviços públicos.
	
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	Engloba as organizações sem fins lucrativos, não-governamentais, atividades e iniciativas de grupos civis organizados em associações, ou entidades sociais, de forma voluntária e/ou profissionalizada, com caráter de instituições privadas, mas com funções de interesse público.	
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	Esse conceito envolve a ação de sujeitos diversos, diferentes entre si e muitas vezes antagônicos, como a filantropia, a ação caritativa, os movimentos sociais, associações comunitárias, trabalhos educativos, organizativos e de assessoria técnica, as ONG’s, as iniciativas empresariais filantrópicas e religiosas e até mesmo a cooperação internacional.
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	Para Montaño, a categoria é absolutamente inconsistente, por permitir a inclusão, num mesmo conceito, desde o sindicato a “seções de cura, equalizando a ação das “mães da Plaza de Maio” com a madre Tereza de Calcutá, passando pelas ações da iniciativa “filantrópica” empresarial, que movimenta milhões de dólares (hotéis de 5 estrelas... preocupados com a violência, marketing empresarial, etc). Crítica a Rubem Cesar Fernandes (Privado, Porém Público. O Terceiro Setor na América Latina. Rio de Janeiro, Relume-Dumará, 1994).
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	Estes atores estão em cena há muito tempo no Brasil, e em cada período histórico vêm se transformando e reatualizando sua missão. A diferença entre os atores se dá entre seus objetivos, projetos, formas de organização e estratégia de ação.
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1.2. ONG – Organização Não-Governamental
Conceito em disputa
Termo amplo e ambíguo, no qual caberiam todas as organizações sem fins lucrativos e que não façam parte do aparelho do Estado, o que seria uma definição insuficiente e desistoricizada.
Definição pela negação (não-).
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	Caracterizam-se como grupos de cidadãos que se organizam na defesa de direitos. São organizações com estatuto jurídico de entidades privadas sem fins lucrativos. 
	SÃO ORGANIZAÇÕES PRIVADAS EM DEFESA DO INTERESSE PÚBLICO, PARTICULARMENTE DOS INTERESSES DE AMPLA PARCELA DOS SETORES SOCIAIS PRIVADOS DE SEUS DIREITOS. SÃO ATORES SOCIAIS EM BUSCA DE UMA IDENTIDADE PRÓPRIA.
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	Englobam as organizações de direitos humanos, desenvolvimento, educação, assessoria aos movimentos sociais, de formulação de políticas públicas alternativas, ambientalistas, pesquisa e informação, entre outras.
	Seu objetivo é contribuir para a consolidação de uma sociedade democrática, cidadã, justa, igualitária, que respeite as diferenças, diversidades e que valorize a participação e a solidariedade.
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2. Um pouco de história das ONG´s
	Origem do termo vem da ONU, caracterizando as iniciativas de entidades da sociedade civil comprometidas com a reconstrução da vida social após a II Guerra Mundial.
	No Brasil estruturam-se à partir das décadas de 60 e 70, em plena ditadura e repressão, acompanhando um movimento característico da sociedade da época de resistência e enfrentamento à todas as formas de opressão.
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	Seu surgimento está imbricado ao dos movimentos sociais, da atuação da Igreja progressista, das organizações dos trabalhadores, das populações excluídas e da oposição política ao regime ditatorial.
	As primeiras ONG´s nascem sintonizadas com os objetivos e dinâmicas dos movimentos sociais, com um projeto político de fortalecimento da sociedade civil, de defesa dos direitos sociais com ênfase nos trabalhos de educação popular.
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	Os recursos que financiam as ONG’ provêm, em sua grande maioria, das Agências Internacionais de Cooperação Não Governamental de países europeus, do Canadá e também dos Estados Unidos.
	As ONG’s crescem e se consolidam nos anos 80 e 90. Vide Constituinte (Diretas Já/Plenárias pró-participação popular na constituinte/Proximidade com os movimentos sociais e sindicais).
	ECO 92: principais atores do Fórum Paralelo à Conferência Oficial: a ação tem-se tornado, a partir daí, mais global e internacional, sendo destaque em todas as Conferências Internacionais promovidas pela ONU.
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3. Aspectos históricos da relação do Terceiro Setor com o Estado Brasileiro
 	Até a década de 90, o terceiro setor terá com o Estado brasileiro uma relação de cumplicidade, uma vez que o substituía em sua função primordial de prover os direitos dos cidadãos brasileiros. 
	Essa relação veio sendo marcada pelo patrimonialismo, clientelismo, fisiologismo e pela instabilidade típicas do autoritarismo do Estado brasileiro.
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	Na década de 90 o Movimento social tem sua presença registrada : MST, luta contra a fome, saques devido à seca, concentração frente a supermercados, manifestações contra o desemprego, resistência (frágil) às reformas constitucionais e às privatizações de empresas estatais.
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	Foi uma presença importante para consolidar o processo democrático e garantir sua existência.
	Nos anos 90, as formas, modos de manifestação e de mobilização das pessoas se transformaram em relação aos anos 80. 
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	Estruturam-se ações a partir de redes associativas compostas por atores coletivos remanescentes de alguns movimentos sociais dos anos 80 (ong’s, entidades de classe, departamentos de universidades e deptos de universidades e órgãos públicos parceiros de entidades populares, cooperativas, etc.)
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	Passa a haver estímulo à participação popular em órgãos colegiados (lei) e orçamento participativo.
	O curto período de exercício das práticas de participação dos movimentos sociais e o caráter de confronto que teve de ser adotado com o poder público não possibilitou aos movimentos sociais o aprendizado das novas regras necessárias à democracia de gestão participativa deflagrada pelos órgãos públicos estatais nos anos 90.
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	A herança dos anos 70 e os primeiros anos de 80 foi de confronto, levando a ações de negação ou simples pressão sobre os aparelhos estatais (de costas para o Estado). Postura constante até 1988.
	
	Isto levou os movimentos sociais a entrarem despreparados nos anos 90, diante da nova conjuntura de políticas sociais estatais de parceria entre o Estado e as entidades da sociedade civil organizada.
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	Se de um lado estas políticas retiram direitos e benefícios sociais dos cidadãos, de outro elas abrem espaços para o acesso e a construção de novas práticas que podem levar à democratização de setores estratégicos governamentais, responsáveis por políticas em áreas sociais.
	O despreparo dos movimentos sociais possibilitou que outros atores (novas ong’s e entidades associadas ao Terceiro Setor) ocupassem aqueles espaços, tanto em administrações situacionais como de oposição (orçamento participativo).
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	A perplexidade diante das mudanças econômicas e a escassez de recursos (Leste Europeu), levaram o movimento social a uma semi-paralisia na década de 90, atuando reativamente contra as medidas que retiram direitos da CF de 1988. Não tiveram tempo, fôlego, nitidez para se reestruturarem e assumir seu novo papel: de serem PROPOSITIVAS (daí a leitura de que estão desmobilizadas).
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	Se os movimentos sociais estão em baixa (ações coletivas propositivas que resultam, na vitória ou no fracasso, em transformações nos valores e instituições da sociedade – CASTELL), outras formas de mobilização estão aparecendo para atuar, seja no orçamento participativo, cooperativas populares, trocas solidárias.
	Os movimentos sociais não morreram, persistem em algumas frentes de luta, reestruturam-se em organizações propositivas em outras frentes, ocupando espaços de articulação entre a sociedade e os órgãos públicos.
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	Muda o perfil dos participantes dos movimentos e organizações sociais
dos anos 90: - sai a participação em tempo integral; - militância light; - prioridade para a sobrevivência pessoal. O movimento se adapta ao perfil do militante e não o contrário.
	
	Na década de 90 as ONG’s crescem mais que os movimentos sociais e populares urbanos do tipo que predominou nos anos 70/80. As ONG’s ganham autonomia e têm um universo próprio no cenário organizativo, com inúmeras formas de expressão e espectros ideológico-políticos.
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	As ONGS que ganham espaço NÃO SÃO AS MESMAS DOS ANOS 70/80. Estas últimas eram politizadas e articuladas a partidos, sindicatos e a alas progressistas da igreja.
	Nos anos 90:
organizam-se como empresas;
autodenominam-se cidadãs;
atuam em áreas de problemas sociais cruciais (meninos de rua, meio ambiente, alfabetização, direitos humanos, etc)
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criam e desenvolvem frentes de trabalho em espaço público não estatal
algumas nascem por iniciativas de empresários.
Alargam o universo de participação para campos pouco ou nada politizados
	
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As ONG’s também mudaram nos anos 90:
as ONG’s cidadãs ou “clássicas” perdem o financiamento internacional, que se voltam para o Leste Europeu;
isto leva à busca da auto-sustentação
qualificação de seus quadros para alcançar eficiência e produtividade na gestão de projetos
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	Junto com a crise das ong’s cidadãs emergem outros tipos de entidades, próximas do modelo norte-americano “non-profits”, articuladas às políticas sociais dos anos 90, dentro do espírito da filantropia empresarial (cça em situação de risco, ambientalismo, alfabetização, etc). 
	É O TERCEIRO SETOR, que não se coloca contra o Estado, mas buscarão parcerias:
Projeto Axé;
Projeto Travessia;
Fundação Abrinq;
Fundação C&a, Oldebrecht, Viva Rio, Fundação Iochpe
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	Relação com o Banco Mundial: cresce na década de 90: em 1994 metade dos recursos para projetos de financiamentos aprovados envolviam ONG.
	O crescimento das ONG’s é um fenômeno mundial, sendo o mais lucrativo e o que mais cresceu na economia americana nos últimos anos.
	As ONG’ têm criado milhares de empregos, inclusive na economia formal via cooperativas;
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	Face à desativação de atividades do Estado e transferência para setores privados (nos governos neoliberais), alteram seu discurso e dão ênfase à política de parcerias e cooperação com o Estado, visando a) alargar o espaço público no interior da sociedade civil; b) democratizar o acesso dos cidadãos às políticas públicas e c) contribuir para a construção de uma nova realidade social, criando canais de inclusão dos excluídos do processo de trabalho (FAT).
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4. Para uma análise crítica da emergência do terceiro setor no enfrentamento às expressões da questão social
	É preciso discutir criticamente o significado social das ações do Terceiro Setor no contexto de transformações das relações entre Estado e Sociedade. 
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	Carlos Montaño é Assistente Social graduado na Universidade de la República do Uruguai e, atualmente, é docente da UFRJ, tendo uma produção bibliográfica que alcança a América Latina.
	Em sua obra Terceiro Setor e Questão Social baseada na Tese de Doutorado apresentada pelo autor na Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2001, Montaño defende os seguintes pontos de vista, a meu ver desmistificadores do chamado “Terceiro Setor”:
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	Uma parcela mal intencionada ou mal informada da sociedade mundial e, em particular, da sociedade brasileira, nos últimos anos vem atribuindo funções salvacionistas a um conjunto (em constante crescimento) de entidades, conhecidas pela sigla, em língua portuguesa, ONG ou Organização não-governamental.
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	A maioria das pessoas, incluindo parcela significativa de profissionais da academia, carrega sem crítica a idéia, assaz bem difundida pelos meios de comunicação de massas e por seus financiadores (fundações vinculadas a grandes corporações econômicas internacionais e a governos), de que boa parte da solução da pobreza e miséria que assola o mundo atual, de forma mais perversa que em qualquer outro momento histórico, está nas mãos dessas organizações que profissionalizam a assistência social, 
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	exploram o voluntariado e contribuem para a destruição das políticas de cidadania embasadas nos direitos sociais construídos pela luta humana nos últimos trezentos anos, especialmente no mundo sócio-político do Ocidente.
	
	Essas organizações, juntamente com outras que buscam objetivos não tão idealistas quanto fazem crer, compõem um elenco de entidades que se agregam sob o rótulo de Terceiro Setor.
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	Não são o Governo e não são as organizações clássicas da economia. São o que? São um pretenso substituto da Sociedade Civil e desenvolvem ações que, em última instância, estão voltadas para destruir a Sociedade Civil, naquilo que se pode entender a partir do conceito de Gramsci, de que é construída a partir da ação política da população pela organização de base, que é a estruturadora do Estado por meio dos movimentos sociais, por exemplo.
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	Em sua produção o tom do conteúdo é a interpretação da questão social diante do movimento capitalista neoliberal dos últimos anos. 
	Sua preocupação, neste livro, é fazer cair a máscara de um Terceiro Setor “bem intencionado”, anticapitalista e antiestatista, que estaria trabalhando pela causa do resgate da miséria humana consumada em todas as mais nefastas formas de exclusão social vivida pelos homens, mulheres, velhos e crianças de nosso mundo hoje.
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	Conforme se extrai de seu texto se dá justamente o contrário disso (isto é, o não resgate). O que fazem as organizações do Terceiro Setor é agudizar e reforçar a indigência.
	Evidentemente, seu texto visa provocar uma discussão que leve em conta um repensar do universo de ação desse Terceiro Setor, sobretudo no que diz respeito aos procedimentos políticos e operacionais que adota em países da periferia do capitalismo. 
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	Ao contribuir para solapar direitos sociais, o conjunto das organizações do Terceiro Setor contribui também para provocar prejuízos econômicos a enormes parcelas das populações até recentemente reconhecidas pelo estado como portadoras de direitos à informação, educação, saúde, previdência social, trabalho, etc. 
 
	É, portanto, um texto que, sustentado expressivamente no pensamento de Gramsci, se dirige para quem está na linha de frente da ação social, da educação, da disseminação de informação para a sociedade mais ampla, na academia e fora dela.
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Consequências para 
o Serviço Social
	Se no todo, o terceiro setor se constitui em mal para a sociedade civil concreta, depositária de direitos que cabem ao estado suprir, este pelo modo como se tenta se afastar política e legalmente dessas responsabilidades, reinaugurando por meio das ONGs o mais ultrapassado assistencialismo trazendo inflexões perversas, no particular, no caso do Brasil, 
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	essas inflexões contra-reformistas neoliberais patrocinadas pelo estado também agridem e desorganizam profissões que são estruturantes para a atuação do Estado como estado de direito e responsável pela garantia dos direitos de todos, por igual. 
	No caso, um golpe perverso vem sendo desferido, conforme o estudo de Montaño, sobre a profissão de Serviço Social (p. 243-256), mas que também se estende a outras profissões de caráter social.
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	Em suas próprias palavras: “A descentralização administrativa e a privatização e a transferência para o “terceiro setor” das respostas às sequelas da “questão social” (mal denominada pelo ex-ministro Bresser Pereira de “publicização) repercutem negativamente no aumento tendencial do nível de desemprego profissional, na precarização das condições de trabalho, nas condições de emprego. 
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(...) procede-se tanto a uma precarização do atendimento estatal às demandas sociais, como a uma auto-responsabilização pelas respostas às própias necessidades localizadas, o que se reflete direta e fortemente
na base de sustentação funcional-ocupacional do Serviço Social. 
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	Negar esse fato e fingir que tudo segue sem problemas para a nossa profissão é um ato suicida; conformar-se a aceitá-lo como dado e se adequar a ele resulta reprodutor e confirma estas tendências nefastas tanto para os direitos dos usuários quanto para os implementadores das políticas sociais públicas assistentes sociais, professores, enfermeiros, médicos, entre outros profissionais. O conhecimento crítico deste processo e seu enfrentamento é o único caminho a seguir.” (p. 255-256)
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Referências Bibliográficas
PAZ, Rosângela Dias Oliveira da. In Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo três. Brasília: CEAD / UNB, 2000.
PAZ, Rosângela Dias Oliveira da. O que é ONG ? In Revista Serviço Social e Sociedade nº 54. São Paulo,Cortez Editora, 1997.
MONTAÑO, Carlos Eduardo. O serviço social frente ao neoliberalismo : mudanças na ... In Revista Serviço Social e Sociedade nº 59. São Paulo, Cortez, 1999 .
MONTAÑO, Carlos Eduardo Terceiro Setor e Questão Social: Crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2002. 
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QUEIROZ, Silas Aguiar. Disponível em http://sametime.cdi.org.br/stconf.nsf/$UNID/245F560E6889B4F18325750E005CF898/$File/GIFE%20encontro%20CDI%202008.ppt
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Mapa do Terceiro Setor no Brasil
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2002.
Gráf2
		26
		16
		16
		14
		12
		6
		1
		1
26 %
16 %
16 %
14 %
12 %
6 %
1 %
1 %
Plan1
		
		
				confecionais		26
				defesa de direitos		16
				patronais		16
				ativ. culturais		14
				assistencia social		12
				educação		6
				saúde		1
				meio ambiente		1
				outros		8
						100
Plan1
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Plan2
		
Plan3
		
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Onde estão ?
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2002.
Gráf4
		0.44
		0.23
		0.22
		0.07
		0.04
Plan1
		
		
				confecionais		26%						SUDESTE		44%
				defesa de direitos		16%						SUL		23%
				patronais		16						NORDESTE		22%
				ativ. culturais		14						CENTRO-OESTE		7%
				assistencia social		12						NORTE		4%
				educação		6
				saúde		1
				meio ambiente		1
				outros		8
						58.42
Plan1
		0
		0
		0
		0
		0
Plan2
		
Plan3
		
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As entidades pertencentes ao Terceiro Setor são relativamente novas, 62% foram criadas após 1990
Qual a idade ?
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2002.
Gráf7
		3.9
		11.91
		22.46
		50.45
		11.19
Plan1
		
		
		
				entidades ambientalistas por região										n empregados
				NORTE		101		6%						nenhum		77%
				NORDESTE		190		12%						até 10		15%
				SUDESTE		807		51%						mais de 10		7%
				SUL		365		23%						acima de 100		1.0%
				CENTRO-OESTE		128		8%
						1591		100%
		
		
				DATA DE CRIAÇÃO										média salarial
														habitação		2.1
				até 1970		17		1%						assist. social		2.8
				de 1971 a 1980		66		4%						religião		2.9
				de 1981 a 1990		226		14%						educação		6
				de 1991 a 2000		968		61%						meio ambiente		5.2
				de 2001 a 2002		314		20%						saúde		4.2
						1591		100%						cult. recreação		4.4
														patronais		40
														def. de direitos		4.1
		
		
				pessoal assalariado em 2002												nenhum		76.90%
																de 1 a 2		9.36%
				NORTE		604		20%								de 3 a 4		3.35%
				NORDESTE		452		15%								de 5 a 9		3.55%
				SUDESTE		1311		44%								de 10 a 49		4.99%
				SUL		294		10%								de 50 a 99		0.90%
				CENTRO-OESTE		345		11%								de 100 a 499		0.80%
						3006		100%								de 500 acima		0.15%
		
		
								0.2%						até 1970		3.9
														de 1971 a 1980		11.91
														de 1981 a 1990		22.46
														de 1991 a 2000		50.45
														de 2001 a 2002		11.19
Plan1
		0
		0
		0
		0
		0
Plan2
		
Plan3
		
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Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Cadastro Central de Empresas 2002.
O conjunto das entidades pertencentes a Terceiro Setor geram 1,5 milhão de empregos. Este total significa 5,55% de todos os postos de trabalho do país.
Qual o porte ?
Gráf6
		0.769
		0.0936
		0.0335
		0.0355
		0.0499
		0.009
		0.008
		0.0015
Plan1
		
		
		
				entidades ambientalistas por região										n empregados
				NORTE		101		6%						nenhum		77%
				NORDESTE		190		12%						até 10		15%
				SUDESTE		807		51%						mais de 10		7%
				SUL		365		23%						acima de 100		1.0%
				CENTRO-OESTE		128		8%
						1591		100%
		
		
				DATA DE CRIAÇÃO										média salarial
														habitação		2.1
				até 1970		17		1%						assist. social		2.8
				de 1971 a 1980		66		4%						religião		2.9
				de 1981 a 1990		226		14%						educação		6
				de 1991 a 2000		968		61%						meio ambiente		5.2
				de 2001 a 2002		314		20%						saúde		4.2
						1591		100%						cult. recreação		4.4
														patronais		40
														def. de direitos		4.1
		
		
				pessoal assalariado em 2002												nenhum		76.90%
																de 1 a 2		9.36%
				NORTE		604		20%								de 3 a 4		3.35%
				NORDESTE		452		15%								de 5 a 9		3.55%
				SUDESTE		1311		44%								de 10 a 49		4.99%
				SUL		294		10%								de 50 a 99		0.90%
				CENTRO-OESTE		345		11%								de 100 a 499		0.80%
						3006		100%								de 500 acima		0.15%
		
		
								0.2%
Plan1
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
		0
Plan2
		
Plan3
		
*
Como se financiam ?
	Organizações de Cooperação Internacional ;
	Parcerias com órgãos governamentais;
	Contribuições associativas;
	Doações de indivíduos ;
	Doações de empresas ;
	Auto-sustentabilidade 
Combinações resultantes entre o público e o privado
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Aspecto Legal:
Constituição Federal: - O seu art. 150, VI, “c”, veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços das instituições de educação e assistência social, sem fins lucrativos, incentivando a atuação das entidades filantrópicas;
 Código Civil - - artigos 53 e ss disciplinam a instituição de sociedades civis para fins não econômicos;
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Aspecto Legal:
Lei 6.938/81 - muitas previsões de participação do terceiro setor, como na composição dos órgãos ambientais, como o CONAMA cuja composição colegiada deve ser formada também por representantes de entidades civis, ou seja do terceiro setor(art.7º);
Lei 9.433/97 (Lei das Águas) - prevê a participação do terceiro setor no gerenciamento dos recursos hídricos;
Lei n.º  9.608/98 - Lei do voluntariado; 
Lei n.º  9.790/99 - marco legal do Terceiro Setor, cria as OSCIPs;

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