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Ministério da Educação Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo Autarquia Lei Municipal n.º 1.251 de 27/10/1964 Rua Java 425 - Jardim do Mar - São Bernardo do Campo/SP. CEP 09750-650 - (11) 4123 0222 Nome: KAREN REGINA AMORIM CARMO - Matrícula 18962 – Tuma: 1º B Noturno Prof. Rafael Carlos Cruz de Oliveira – Ciência Política e Teoria do Estado ATIVIDADE O filme “O Som ao Redor” trata de temática cotidiana. Há no filme relações de poder? Se sim, aponte os tipos de poderes ilustrando-os com a descrição das respectivas cenas do filme. Sim, há relações de poder representadas no filme e estas estão presentes na vida de todos os personagens apresentados, sendo eles: Clodoaldo (segurança particular do bairro), João (neto de Francisco), Bia (mãe de dois adolescentes), Francisco (morador do bairro e dono da maior parte dos imóveis), Dinho (neto de Francisco), entre outros. As relações de poder demonstradas nas cenas variam sob diferentes tipos, como por exemplo, o poder econômico representado pelo Sr. Francisco, apesar de todos possuírem, aparentemente, um poder aquisitivo bom, dada a representação de famílias de classe média de um subdistrito de Recife, e este dado fica evidente na conversa que o Sr. Francisco tem com os seguranças particulares em sua casa quando estes vão apresentar seus serviços para ele; O poder coercitivo, representado por Dinho, neto de Francisco, que apesar de não necessitar, comete crimes na região e é acobertado pela família. Dinho, ao ameaçar Clodoaldo e seus companheiros, por exemplo, demonstra a existência desse tipo de poder. O poder legítimo existente na presença da polícia que ronda o bairro. O poder de referência e hierárquico, presente na relação da mãe, Bia, com seus filhos; ou ainda o de Bia com a empregada, quando esta queima um aparelho elétrico que a ajudava a “lidar” com o cachorro do vizinho. O poder característico que os seguranças adquirem no bairro ao prestarem os seus serviços, como por exemplo, na cena em que um garoto está na árvore e eles, como protetores, o espantam. Por se tratar da realidade cotidiana de um bairro de Recife, que poderia ser de qualquer outro bairro de classe média do Brasil, o filme demonstra as relações reais presentes em nosso próprio cotidiano, que estão submersas em variados tipos poderes que são percebidas nas mais singelas e variadas situações.
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