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U i id d F d l d Sã C lUniversidade Federal de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais DEMa Introdução àIntrodução à Ciê i T l iCiê i T l iCiência e TecnologiaCiência e Tecnologia de Materiaisde Materiaisde Materiaisde Materiais P f D N l G d d Al â tProf. Dr. Nelson Guedes de Alcântara Introdução à Introdução à Ciê i T l i d M t i iCiê i T l i d M t i iCiência e Tecnologia de MateriaisCiência e Tecnologia de Materiais Diagramas de Equilíbrio Conceitos BásicosConceitos BásicosConceitos BásicosConceitos Básicos Sistema é uma porção do universo que se selecionou para estudar Sistema homogêneo quando é uniforme em todo seu volume e as propriedadesp p são as mesmas em todos os pontos ou variam continuamente de um ponto para toutro Sistema heterogêneo é constituído por duas ou mais regiões homogêneas separadas por superfície ou interfaces Conceitos BásicosConceitos BásicosConceitos BásicosConceitos Básicos Equilíbrio o sistema está em equilíbrio verdadeiro quando está em equilíbrio térmico, mecânico e químico (equilíbrio termodinâmico) Fase é uma porção homogênea do sistema, de mesma composição química, estrutura e i d d di õ d ilíb ipropriedades em condições de equilíbrio Multifase característica da maioria dos metais, que contém duas ou mais fases Conceitos BásicosConceitos BásicosConceitos BásicosConceitos Básicos Componente substância química da qual é formada a faseformada a fase Microestrutura em ligas metálicas é t i d l d dicaracterizada pela presença de diversas fases, sua proporção, e pela maneira que está distribuída e arranjadaestá distribuída e arranjada Limite de solubilidade Corresponde a concentração máxima que se pode atingir deconcentração máxima que se pode atingir de um soluto dentro de um solvente Limite de solubilidadeLimite de solubilidadeLimite de solubilidadeLimite de solubilidade S l bilid d d ú áSolubilidade do açúcar em água Fonte: Callister Diagrama de FaseDiagrama de FaseDiagrama de FaseDiagrama de Fase É uma importante ferramenta emp metalurgia que mostra a partir de uma determinada temperatura e composição química f ã f d bas fases que serão formadas, bem como suas quantidades Ocorre com resfriamento lento em equilíbrio termodinâmico Diagrama simples de faseDiagrama simples de faseDiagrama simples de faseDiagrama simples de fase Grau de liberdade (f): representa o número de variáveis independentes necessárias parap p definir completamente o estado de equilíbrio de um sistema Regra das fases (lei de Gibbs): f + p = n + 2 Em metalurgia não se considera o efeito da pressão:Em metalurgia não se considera o efeito da pressão: f + p = n +1 f + p = n +1 (p = 1 atm) Diagrama simples de faseDiagrama simples de faseDiagrama simples de faseDiagrama simples de fase Água puragua pura Fonte: CIMM Sistema binário isomorfoSistema binário isomorfoSistema binário isomorfoSistema binário isomorfo Linha Liquidus Linha Solidus Fonte: Callister Liga CuLiga Cu--NiNiLiga CuLiga Cu NiNi Fonte: Callister Liga CuLiga Cu--NiNiLiga CuLiga Cu NiNi êLimite de resistência Dutilidade Fonte: Callister Regra da balançaRegra da balançaRegra da balançaRegra da balança Determina as frações de cada faseDetermina as frações de cada fase Fonte: Callister Sistema binário eutéticoSistema binário eutéticoSistema binário eutéticoSistema binário eutético Fonte: CIMM Reação EutéticaReação Eutética É Reação EutéticaReação Eutética É caracterizada pela decomposição isotérmica de uma fase líquida em 2 fases sólidas durante o f i tresfriamento Ocorre em metais ferrosos (liga Fe C) e em metais Ocorre em metais ferrosos (liga Fe-C) e em metais não ferrosos (ligas Al-Cu, Sn-Bi, Pb-Sn, Cu-Ag, etc.) Liga eutéticaLiga eutéticaLiga eutéticaLiga eutética Fonte: CIMM Liga hipoeutéticaLiga hipoeutéticaLiga hipoeutéticaLiga hipoeutética Fonte: CIMM Diagrama de fase SnDiagrama de fase Sn--BiBiDiagrama de fase SnDiagrama de fase Sn BiBi Reações em ligas bináriasReações em ligas bináriasReações em ligas bináriasReações em ligas binárias é i L L Nome da reação Equação monotética L1 + L2 monotetóide 1 2 + eutética L + eutetóide + eutetóide + sintética L1 + L2 i é i L peritética + L peritetóide + Diagrama de fases hipotéticoDiagrama de fases hipotéticoDiagrama de fases hipotéticoDiagrama de fases hipotético 15 ( o C ) 40 p e r a t u r a 70 T e m p 20 50 Fonte: Askeland % em peso de B Liga Liga CuCu--ZnZnLiga Liga CuCu ZnZn Apresentam fases terminais e intermediáriasp m f m m Fonte: Callister Liga MgLiga Mg--PbPbLiga MgLiga Mg PbPb Apresentam compostos intermediáriosp m mp m Fonte: Callister Liga SiOLiga SiO22--AlAl22OO33Liga SiOLiga SiO22 AlAl22OO33 Fonte: Callister Sistema ternárioSistema ternárioSistema ternárioSistema ternário Sistema C-Cr-FeSistema C Cr Fe Fonte: Askeland / Metals Handbook Introdução à Introdução à Ciê i T l i d M t i iCiê i T l i d M t i iCiência e Tecnologia de MateriaisCiência e Tecnologia de Materiais Diagramas de Fases Fe-C Diagrama de fases FeDiagrama de fases Fe--CCDiagrama de fases FeDiagrama de fases Fe CC L +L 1535 ( o C ) 11 0 + +L L+Fe3C liquidus solidus 1400 p e r a t u r a ( A3 Acm 1130 2,0 4,3 Fe3C L+Fe3C +Fe3C solvus 910 T e m p 0,025 723 0,8A1 770 (A2)+ +Fe C 0,008 6,67 +Fe3C 0 hipoeutetóide hipereutetóide % em peso de C aço p p ferro fundido AçosAçosAçosAços • São ligas Fe-C contendo até 2% de C • Variando a quantidade de C bem como utilizando vários tratamentos térmicos, pode- se obter a liga com uma ampla faixa de propriedades mecânicas • Com adição de elementos de liga como Mn, Ni, Cr, Mo pode melhorar ainda mais as i d d â i d propriedades mecânicas dos aços Ferros fundidosFerros fundidosFerros fundidosFerros fundidos • Ou FoFos, são ligas Fe-C com % de C acima de 2% (na prática entre 2 e 3,5%) • Este carbono pode estar na forma livre (grafita) ou combinada (Fe3C)( 3 ) • Os principais fatores que afetam a formação do tipo de C é o teor de elemento de liga tipo de C é o teor de elemento de liga (principalmente o Si) e a velocidade de resfriamento • Dos materiais disponíveis em engenharia, o FoFo é o de menor custo por unidade de massap FerritaFerritaFerritaFerrita F F • Solução sólida intersticial Ferrita - Fe Solução sólida intersticial de C em ferro • É muito macia e dútil com É muito macia e dútil, com R < 310 MPa • É ferromagnética à CCC É ferromagnética à T < 770oC • Sua densidade é 7,88 CCC Sua ns a 7,88 g/cm3 AustenitaAustenitaAustenitaAustenita Austenita - Fe • Solução sólida intersticial de C em ferro de C em ferro • É a forma estável do ferro t 910o 1400oCpuro entre 910o e 1400oC • Não é ferromagnética CFCCFC CementitaCementitaCementitaCementita É b t d f F C Cementita – Fe3C • É o carboneto de ferro Fe3C • Tem estrutura ortorrômbica • Possui 6,7% de carbono em peso • Sua densidade é 7 6 g/cm3• Sua densidade é 7,6 g/cm3 • Comparativamente a ferrita e t it tit é it d austenita, a cementita é muito dura e tem maior R, entretanto é muito frágil MicroestruturasMicroestruturasMicroestruturasMicroestruturas Austenita Fe Ferrita Fe Perlita Fe + Fe3C Transformação alotrópicaTransformação alotrópicaTransformação alotrópicaTransformaçãoalotrópica Fe (CCC) Fe (CFC)910 oC Fe (CCC) Fe (CFC) Reação eutetóide em açoReação eutetóide em aço--CCReação eutetóide em açoReação eutetóide em aço CC perlita austenita Fe(0 77%C) (727OC) ferrita Fe (0 02%C) cementita Fe C(6 67%C) perlita (89% em peso) (11% em peso) Fe(0,77%C) Fe(0,02%C) + Fe3C(6,67%C) envolve nucleação principalmente a partir do contorno de grão da austenita e crescimento do grão perlíticoda austenita e crescimento do grão perlítico ocorre mudança estrutural ocorre mudança estrutural ocorre por difusão (fenômeno dependente do tempo)(fenômeno dependente do tempo) Reação eutetóide em açoReação eutetóide em aço--CCReação eutetóide em açoReação eutetóide em aço CC Fe Fe Fe CFe Fe Fe3C austenita perlita Formação da perlitaFormação da perlitaFormação da perlitaFormação da perlita Fe3C O crescimento dos nódulos de perlita se dá a partir da O crescimento dos nódulos de perlita se dá a partir da austenita, pela difusão do C na frente da interface de crescimento, de forma lateral, rejeitado pela ferrita j p (solubiliza apenas 0,02%C) para a cementita (6,7%C) Aços hipoeutetóidesAços hipoeutetóidesAços hipoeutetóidesAços hipoeutetóides ( o C ) c ferrita m p e r a t u r a d f perlita T e m f 0 4 Fonte: Callister % C em peso 0,4 Aços hipereutetóidesAços hipereutetóidesAços hipereutetóidesAços hipereutetóides a ( o C ) g perlita m p e r a t u r a h i cementita T e m 1,1 Fonte: Callister % C em peso Teor de C e propriedades mecânicas Teor de C e propriedades mecânicas Teor de C e propriedades mecânicas Teor de C e propriedades mecânicas Introdução à Introdução à Ciê i T l i d M t i iCiê i T l i d M t i iCiência e Tecnologia de MateriaisCiência e Tecnologia de Materiais Curvas TTT e CCT de Aços A variável tempoA variável tempoA variável tempoA variável tempo Curvas TTTCurvas TTTCurvas TTTCurvas TTT Nas curvas TTT (temperatura tempoNas curvas TTT (temperatura, tempo, % de transformação) as fases são obtidas pela decomposição isotérmica da austenita As curvas TTT (ou curvas em S ou em C) envolvem aspectos cinéticos de) p transformação de fase no estado sólido Obtenção de curvas TTTObtenção de curvas TTTObtenção de curvas TTTObtenção de curvas TTT Fonte: Callister Constituintes da curva TTTConstituintes da curva TTTConstituintes da curva TTTConstituintes da curva TTT Aço 0 79% C 0 76% MnAço 0,79% C 0,76% Mn T HRcFe estávelFe estável A1 F itFerrita + Cementita Fe inst. Mi t Curva TTT para aço eutetóideCurva TTT para aço eutetóideCurva TTT para aço eutetóideCurva TTT para aço eutetóide A1 dútildútil Curva TTT de aço eutetóideCurva TTT de aço eutetóideCurva TTT de aço eutetóideCurva TTT de aço eutetóide CFC A1 dútil R = 700 MPa Austenita R = 700 MPa Martensita frágil R = 3.500 MPa TCC Curva TTT para aço hipoeutetóideCurva TTT para aço hipoeutetóideCurva TTT para aço hipoeutetóideCurva TTT para aço hipoeutetóide Aço 0,50% C 0,91% Mn Curva TTT para aço hipereutetóideCurva TTT para aço hipereutetóideCurva TTT para aço hipereutetóideCurva TTT para aço hipereutetóide Aço 1,13% C 0,30% Mnç , , Fatores que afetamFatores que afetamqq as curvas TTT e CCTas curvas TTT e CCT • C mp i ã ími• Composição química elementos de liga (com exceção ao Co) • Homogeneidade da austenita austenita homogênea austenita homogênea • Tamanho do grão austenítico grãos grosseiros Curvas TTT e CCTCurvas TTT e CCT N TTT (t t t % Curvas TTT e CCTCurvas TTT e CCT Nas curvas TTT (temperatura, tempo, % de transformação) as fases são obtidas pela decomposição isotérmica da austenitadecomposição isotérmica da austenita Na maioria dos casos os aços são submetidos a tratamentos térmicos em que asubmetidos a tratamentos térmicos em que a temperatura da austenita decresce continuamente curvas de transformação emcontinuamente curvas de transformação em resfriamento contínuo, ou curvas CCT Ambas curvas TTT e CCT envolvemAmbas curvas TTT e CCT envolvem aspectos cinéticos de transformação de fase no estado sólido Curvas TTT e CCTCurvas TTT e CCTCurvas TTT e CCTCurvas TTT e CCT para aço eutetóidepara aço eutetóide Curvas CCTCurvas TTT Curvas CCTCurvas TTT Fonte: Callister Introdução à Introdução à Ciê i T l i d M t i iCiê i T l i d M t i iCiência e Tecnologia de MateriaisCiência e Tecnologia de Materiais Mecanismos de Endurecimento Mecanismos de endurecimentoMecanismos de endurecimentoMecanismos de endurecimentoMecanismos de endurecimento Intrínseco: R d ã d t h d ãRedução do tamanho de grão Solução sólida PrecipitaçãoPrecipitação Extrínseco:Extrínseco Deformação a frio Tratamento térmico Redução do tamanho de grãoRedução do tamanho de grãoRedução do tamanho de grãoRedução do tamanho de grão Os contornos de grão funcionam como barreiras para o movimento de discordâncias pois:o movimento de discordâncias pois: – Ao passar de um grão com uma certa orientação para outro com orientação muito diferente para outro com orientação muito diferente (fronteiras de alto ângulo) a discordância tem que mudar de direção, o que envolve muitas distorções locais na rede cristalina – A fronteira é uma região desordenada, o que faz com que os planos de deslizamento sofram descontinuidades Redução do tamanho de grãoRedução do tamanho de grãoRedução do tamanho de grãoRedução do tamanho de grão Um metal com grãos menores tem mais contornos de grão mais resistentetem mais contornos de grão mais resistente Endurecimento por precipitaçãoEndurecimento por precipitaçãoEndurecimento por precipitaçãoEndurecimento por precipitação Envolve o tratamento térmico de solubilização seguida de tempera para saturar asolubilização, seguida de tempera para saturar a solução sólida e o envelhecimento ou formação de precipitados que dificultam o movimento dasp p q discordâncias e aumentam a resistência mecânica Estes precipitados (solutos) são duros, finos e uniformemente dispersos em uma matriz dú lmais dútil Diagrama AlDiagrama Al--CuCuDiagrama AlDiagrama Al CuCu t u r a ( o C ) T e m p e r a t T Al % em peso de Cobre Fonte: Askeland Endurecimento por precipitaçãoEndurecimento por precipitaçãoEndurecimento por precipitaçãoEndurecimento por precipitação L + L 548 1 solução a ( o C ) 548 5,65 1 envelhecimento m p e r a t u r a + T e m 3 4 2 têmpera Fonte: Askeland% em peso de Cobre 4 Al Envelhecimento liga AlEnvelhecimento liga Al--4%Cu4%CuEnvelhecimento liga AlEnvelhecimento liga Al 4%Cu4%Cu M P a ) a m e n t o ( M d e e s c o a lh i t L i m i t e superenvelhecimento Tempo de envelhecimento (h) Zona Guinier PrestonZona Guinier PrestonZona Guinier PrestonZona Guinier Preston Fonte: Callister Endurecimento por precipitaçãoEndurecimento por precipitaçãoEndurecimento por precipitaçãoEndurecimento por precipitação Precipitados ancoram as discordâncias Necessidade de maior energia para que as discordâncias se movimentem Endurecimento por deformação à frioEndurecimento por deformação à frio é Endurecimento por deformação à frioEndurecimento por deformação à frio Também denominado encruamento de um metal, ocorre como consequência da deformação plástica a frioplástica a frio A deformação plástica é permanentee d d i tcorresponde ao grande movimento e multiplicação do número de discordâncias em resposta a aplicação de uma tensãoresposta a aplicação de uma tensão A própria interação entre as linhas de discordância diminuem as suas mobilidades e discordância diminuem as suas mobilidades e causam endurecimento do metal EncruamentoEncruamentoEncruamentoEncruamento Interações entre as discordâncias geram “jogs” que funcionam com barreiras ao movimento das discordâncias EncruamentoEncruamentoEncruamentoEncruamento Como e, r e dureza estão relacionados a facilidade com que pode ocorrer aa facilidade com que pode ocorrer a deformação plástica, reduzindo a mobilidade d di dâ i t ddas discordâncias aumenta e, r e dureza e há necessidade de maior força para iniciar a deformação plástica O encruamento causa anisotropia EncruamentoEncruamentoEncruamentoEncruamento M P a ) Aço 1040 o ) a m e n t o ( MAço 1040 e l o n g a ç ã o Latão d e e s c o a Latão a d e ( % e Cobre L i m i t e d Cobre D u t i l i d a Aço 1040 Deformação a frio (%) Deformação a frio (%) Fonte: Askeland / PUC RJ Recuperação e recristalizaçãoRecuperação e recristalizaçãoRecuperação e recristalizaçãoRecuperação e recristalização Para reverter o encruamento dos metais de forma a restaurar as suas propriedades originais, pode- se realizar os seguintes tratamentos térmicos: Recuperação rearranjo das linhas deRecuperação rearranjo das linhas de discordância em configurações mais estáveis sem variação da densidade de discordâncias Recristalização absorção do grão antigo deformado, por um novo grão equiaxial e livre dedeformado, por um novo grão equiaxial e livre de deformação. RecristalizaçãoRecristalização Latão 33% deformado a frio 3s a 580ºC início da recristalização 4s a 580ºC avanço da recristalização 8s a 580ºC recristalização l t 15 min a 580ºC crescimento de grão 10 min a 700ºC maior crescimento d ãcompleta de grão Fonte: Callister / PUC RJ Introdução à Introdução à Ciê i T l i d M t i iCiê i T l i d M t i iCiência e Tecnologia de MateriaisCiência e Tecnologia de Materiais Tratamentos Térmicos Tratamento térmicoTratamento térmicoTratamento térmicoTratamento térmico É a operação ou conjunto de operações É a operação ou conjunto de operações realizadas no estado sólido que compreendem aquecimento permanência em compreendem aquecimento, permanência em determinadas temperaturas e resfriamento, l d d l d levando a mudança microestrutural do material Objetivos dos tratamentos térmicosObjetivos dos tratamentos térmicosObjetivos dos tratamentos térmicosObjetivos dos tratamentos térmicos • Remove tensões residuais • Aumenta ou diminui a dureza • Altera as propriedades mecânicas Altera as propriedades mecânicas (dutilidade, R, tenacidade e fluência) • Melhora da usinabilidade•Melhora da usinabilidade •Melhora da resistência ao desgaste • Ajusta tamanho de grão Fatores de influênciaFatores de influência nos tratamentos térmicosnos tratamentos térmicos • Aquecimento • Temperatura de aquecimentoTemperatura de aquecimento • Tempo de permanência à temperatura • Atmosfera de aquecimento • ResfriamentoResfriamento Principais tratamentos térmicosPrincipais tratamentos térmicosPrincipais tratamentos térmicosPrincipais tratamentos térmicos • Recozimento • NormalizaçãoNormalização • Têmpera Revenimento• Revenimento RecozimentoRecozimentoRecozimentoRecozimento É o tratamento térmico composto de aquecimento controlado até uma certa temperatura, permanência nessa temperatura durante um certo intervalo de tempo e resfriamento lento (geralmente tempo e resfriamento lento (geralmente dentro do forno) para a finalidade em vista É aplicado para aços ferros fundidos e ligas É aplicado para aços, ferros fundidos e ligas não ferrosas Principais objetivos do recozimentoPrincipais objetivos do recozimentoPrincipais objetivos do recozimentoPrincipais objetivos do recozimento • Remoção de tensões residuais • Diminuição da dureza para melhorar usinabilidade • Melhorar dutilidade • Melhorar tenacidadeMelhorar tenacidade • Ajustar o tamanho de grão P d i t t h ê• Produzir uma estrutura homogênea Recozimento para aços comunsRecozimento para aços comunsRecozimento para aços comunsRecozimento para aços comuns o C ) e r a t u r a ( o T e m p e % em peso de C Recozimento para açoRecozimento para açoRecozimento para açoRecozimento para aço Resfriamento lento ( o C ) dentro do forno Perlita grossa p e r a t u r a T e m p Fonte: Chiaverinilog tempo (s) Recozimento para aço eutetóideRecozimento para aço eutetóideRecozimento para aço eutetóideRecozimento para aço eutetóide A1 dútildútil Perlita grossa NormalizaçãoNormalizaçãoNormalizaçãoNormalização É o tratamento térmico caracterizado por aquecimento acima da zona crítica e por equalização nesta temperatura seguida de q ç mp g resfriamento uniforme no ao ar, sem restringí-lo ou acelerá-lo até a restringí-lo ou acelerá-lo, até a temperatura ambiente É li d i i l t É aplicado principalmente para aços Principais objetivos da normalizaçãoPrincipais objetivos da normalizaçãoPrincipais objetivos da normalizaçãoPrincipais objetivos da normalização • Refinar o tamanho de grão • Homogeneizar a estrutura do aço • Melhorar usinabilidade • Modifica e refina estruturas dendríticas fundidasdendríticas fundidas • Tratamento preliminar a têmpera e idrevenido Normalização para aços comunsNormalização para aços comunsNormalização para aços comunsNormalização para aços comuns o C ) e r a t u r a ( o T e m p e % em peso de C Normalização para açoNormalização para açoNormalização para açoNormalização para aço r a ( o C ) Resfriamento ao ar Perlita e m p e r a t u r fina T e Fonte: Chiaverinilog tempo (s) Normalização para aço eutetóideNormalização para aço eutetóideNormalização para aço eutetóideNormalização para aço eutetóide A1 dútildútil Perlita finaPerlita fina TêmperaTêmperaTêmperaTêmpera É o tratamento térmico caracterizado pelo resfriamento rápido (em água, óleo ou salmoura), a partir de uma temperatura crítica para os aços hipoeutetóides e geralmente dentro da zona crítica, para os geralmente dentro da zona cr t ca, para os aços hipereutetóides, resultando na microestrutura martensitamicroestrutura martensita Principais objetivos da têmperaPrincipais objetivos da têmperaPrincipais objetivos da têmperaPrincipais objetivos da têmpera • Aumentar a dureza A t i tê i d t• Aumentar a resistência ao desgaste • Aumentar R A martensita resultante é extremamente frágil, e há aparecimento de tensões severas internas deve-se realizar o tratamento internas deve se realizar o tratamento térmico de revenimento Têmpera para açoTêmpera para açoTêmpera para açoTêmpera para aço ) a t u r a ( o C Resfriamento rápido em água, l t T e m p e r a salmoura etc. Martensita log tempo (s) Fonte: CIMM log tempo (s) Têmpera para aço eutetóideTêmpera para aço eutetóideTêmpera para aço eutetóideTêmpera para aço eutetóide A1 Austenita R = 700 MPa Martensita frágilR = 3.500 MPaR 3.500 MPa RevenimentoRevenimentoRevenimentoRevenimentoÉ o tratamento térmico de uma peça temperada ou normalizada, caracterizado por p , p reaquecimento abaixo da zona crítica e resfriamento adequado visando ajustar as resfriamento adequado, visando ajustar as propriedades mecânicas Principais objetivos do revenimentoPrincipais objetivos do revenimentoPrincipais objetivos do revenimentoPrincipais objetivos do revenimento • Corrigir os excessos de dureza e Corrigir os excessos de dureza e fragilidade do aço temperado • Eliminar ou aliviar tensões internas• Eliminar ou aliviar tensões internas • Melhorar tenacidade P f ã d • Propiciar a formação da martensita revenida Têmpera e revenimento para açoTêmpera e revenimento para açoTêmpera e revenimento para açoTêmpera e revenimento para aço ) a t u r a ( o C T e m p e r a Martensita revenida log tempo (s) Fonte: CIMM log tempo (s) Introdução à Introdução à Ciê i T l i d M t i iCiê i T l i d M t i iCiência e Tecnologia de MateriaisCiência e Tecnologia de Materiais Tratamentos Termoquímicos Tratamento termoquímicoTratamento termoquímico V d f l Tratamento termoquímicoTratamento termoquímico Visa o endurecimento superficial do aço, pela modificação parcial da composição química do da composição química do material até certa profundidade da peça ao mesmo tempo que o da peça, ao mesmo tempo que o núcleo da peça (cuja composição química não foi alterada) se qu m n f ) mantém dútil e tenaz Ex.: dentes de engrenagens, eixos, etc. Fonte: Callister Principais tratamentos termoquímicos Principais tratamentos termoquímicos p m m q mp m m q m Cementação: é o enriquecimento superficial de C em peça de aço com baixo teor de C (geralmente até 0 25%) Utilizaaço com baixo teor de C (geralmente até 0,25%). Utiliza- se em peças que necessitem de alta dureza superficial e alta resistência à fadigaalta resistência à fadiga Nitretação: é o tratamento termoquímico em que se ç q q promove o endurecimento superficial com nitrogênio. Utiliza-se em peças que necessitam de alta resistência à fadiga e alta resistência ao atrito
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