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U i id d F d l d Sã C lUniversidade Federal de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais DEMa Introdução àIntrodução à Ciê i T l iCiê i T l iCiência e TecnologiaCiência e Tecnologia de Materiaisde Materiaisde Materiaisde Materiais P f D N l G d d Al â tProf. Dr. Nelson Guedes de Alcântara Introdução à Introdução à Ciê i T l i d M t i iCiê i T l i d M t i iCiência e Tecnologia de MateriaisCiência e Tecnologia de Materiais Propriedades Mecânicas Propriedades mecânicasPropriedades mecânicasPropriedades mecânicasPropriedades mecânicas Todo engenheiro deve compreender como as propriedades mecânicas são medidas e o que estas propriedades representam, pois as estas propriedades representam, pois as mesmas podem ser necessárias para projetos d t t / t tili de estruturas / componentes que utilizam materiais predeterminados, evitando deformações e/ou falhas Propriedades mecânicasPropriedades mecânicasPropriedades mecânicasPropriedades mecânicas Cada propriedade possui um tipoa a propr a possu um t po característico de estímulo capaz de provocar dif nt s sp st sdiferentes respostas Nas propriedades mecânicas o estímuloNas propriedades mecânicas o estímulo é uma força (tensão ou carga) que pode d fprovocar uma deformação Propriedades mecânicasPropriedades mecânicas Podem ser analisadas de acordo com o tipo de Propriedades mecânicasPropriedades mecânicas Podem ser analisadas de acordo com o tipo de solicitação: • Estática: quando o esforço é aplicado sobre o• Estática: quando o esforço é aplicado sobre o material de forma lenta e gradual (ensaio de tração, dureza, compressão e flexão)tração, dureza, compressão e flexão) • Dinâmica: quando o esforço aplicado sobre o material é de forma repentina e contínua (ensaiomaterial é de forma repentina e contínua (ensaio de impacto, COD, fluência e fadiga) Na prática as solicitações podem ser combinadas eNa prática as solicitações podem ser combinadas e a presença de trincas, entalhes, defeitos de fabricação, ambiente, temperatura etc. causamf ç , m , mp u . u m mudanças nas propriedades Propriedades mecânicasPropriedades mecânicasPropriedades mecânicasPropriedades mecânicas Principais Propriedades Mecânicasropr a s M cân cas Resistênciat nc a Dutilidade Dureza Dureza Tenacidade F di Fadiga Fluência Ensaios mecânicosEnsaios mecânicosEnsaios mecânicosEnsaios mecânicos São utilizados para determinar asSão utilizados para determinar as propriedades mecânicas dos materiais Utili dUtiliza corpos de prova Utiliza normas técnicas Exemplo de tipo de tensãoExemplo de tipo de tensãoExemplo de tipo de tensãoExemplo de tipo de tensão • Tensão simples: cabo• Tensão simples: cabo A0 o F A o Fonte: Callister Exemplo de tipo de tensãoExemplo de tipo de tensãoExemplo de tipo de tensãoExemplo de tipo de tensão M AoFsAc M 2R c 2R o Fs A Cisalhamento simples: eixo de rotação o Nota: = M/AcR Fonte: Callister Ensaio de traçãoEnsaio de traçãoEnsaio de traçãoEnsaio de tração Corpo de prova Máquina de Corpo de prova Máquina de ensaio de tração Célula de cargaCélula de carga ô Corpo de provaExtensômetro Travessão móvel Fonte: Callister Ensaio de traçãoEnsaio de traçãoEnsaio de traçãoEnsaio de tração O qu c nt c c m m t ri l dur nt ns i d tr çã ?O que acontece com o material durante o ensaio de tração ? Fonte: Callister Deformação elásticaDeformação elásticaDeformação elásticaDeformação elástica 1 Inicial 2 Aplicação 3 Sem 1. Inicial 2. Aplicação de carga 3. Sem carga bonds stretch return to initial F F Deformação elástica significa reversível Fonte: Callister Região elásticaRegião elásticaRegião elásticaRegião elástica Plástica Obedece a , E Lei de Hooke T e n s ã o E Elástica E = módulo de elasticidade (ou módulo de Young) Deformação, Módulo de elasticidadeMódulo de elasticidadeMódulo de elasticidadeMódulo de elasticidade , T e n s ã o , Aço (A) Alumínio (B) 210 MPa D f m ã A=0 001 B=0 003 EA (/A) > EB (/B) o aço é mais rígido Deformação, A=0,001 B=0,003 EA (/A) > EB (/B) o aço é mais rígido menor é a sua deformação elástica Módulo de elasticidade Módulo de elasticidade -- exemplosexemplosMódulo de elasticidade Módulo de elasticidade exemplosexemplos Fonte: Callister Limite de escoamentoLimite de escoamentoLimite de escoamentoLimite de escoamento e Limite (ou tensão) de escoamento capacidade de um material i ti à d f ã lá ti ( d à t ã á i resistir à deformação plástica (corresponde à tensão necessária para promover uma deformação permanente de 0,2%) Deformação plásticaDeformação plásticaDeformação plásticaDeformação plástica 1 Inicial 2 Aplicação 3 Sem 1. Inicial 2. Aplicação de carga 3. Sem carga l bonds p lanes still sheared stretch & planes shear elastic + plastic plastic F Deformação plástica significa permanente Fonte: Callister Limite de resistênciaLimite de resistênciaLimite de resistênciaLimite de resistência R R ( M P a ) e n s ã o , Deformação, T e Limite de resistência (R) corresponde à tensão máxima aplicada ao material antes da rupturamáxima aplicada ao material antes da ruptura Limite de resistência Limite de resistência -- exemplosexemplosLimite de resistência Limite de resistência exemplosexemplos Fonte: Callister Tensão de rupturaTensão de rupturaTensão de rupturaTensão de ruptura f ( M P a ) n s ã o , ( Deformação, T e n ç , Tensão de ruptura (f)corresponde à tensão que t d t i lpromove a ruptura do material DutilidadeDutilidadeDutilidadeDutilidade Dutilidade é a capacidade do material se deformar plasticamente até amaterial se deformar plasticamente até a fratura, quando submetido a esforços de traçãoç Sua medida se dá através da análise dimensional dos corpos de prova:dimensional dos corpos de prova: - alongamento % - estricção % (redução de área ) Alongamento %Alongamento %Alongamento %Alongamento % 100% x l ll AL of Onde l0 e lf correspondem, respectivamente, aos i t i i i l fi l lo comprimentos inicial e final (após a ruptura) do material Fratura dútil x frágilFratura dútil x frágilFratura dútil x frágilFratura dútil x frágil Frágil ú lDútil Materiais frágeis: são consideradosMateriais frágeis: são considerados, de maneira aproximada, como sendo aqueles que possuem uma deformação d f é i f i 5%de fratura que é inferior a 5%. ResiliênciaResiliênciaResiliênciaResiliência Resiliência é a capacidade de um material absorver energia quando este é deformado elasticamente e depois, com o descarregamento, ter essa energia recuperada A propriedade associada é dada pelo módulo de resiliência Ur: Ur = 1/2 (e x e) = (e)2/2E Materiais resilientes são aqueles que têmMateriais resilientes são aqueles que têm alto limite de elasticidade e baixo módulo de elasticidade (como os materiais utilizados parap molas) ResiliênciaResiliênciaResiliênciaResiliência n s ã o , Módulo de resiliência e T e Deformação, A área sob a curva, que representa a absorção de energia por unidade de volume, d ód l d R iliê i Ucorresponde ao módulo de Resiliência Ur TenacidadeTenacidadeTenacidadeTenacidade n s ã o , T d d T e n Tenacidade Deformação, Corresponde à capacidadedo material de absorver energia até sua rupturag p TenacidadeTenacidadeTenacidadeTenacidade O i l f á il i li i d i O material frágil tem maior limite de escoamento e maior limite de resistência. No entanto, tem menor tenacidade devido à limitada dutilidade (a área sob a curva devido à limitada dutilidade (a área sob a curva correspondente é menor) Influência da temperaturaInfluência da temperaturaInfluência da temperaturaInfluência da temperatura A temperatura é uma variável que influencia as t mp ratura uma ar á qu nf u nc a as propriedades mecânicas dos materiais. B i t t Baixa temperatura Alta temperatura T e n s ã o , Alta temperatura Deformação, T O aumento da temperatura provoca: módulo de elasticidade Deformação, módulo de elasticidade dutilidade Curva Curva realrealCurva Curva realreal A curva obtida experimentalmente é a curva de curva obt da exper mentalmente é a curva de engenharia, pois considera-se a estricção Fonte: Callister Propriedades mecânicas Propriedades mecânicas -- exemplosexemplosPropriedades mecânicas Propriedades mecânicas exemplosexemplos Liga metálica e (MPa) R (MPa) AL (%) Al í i 35 90 40Alumínio Cobre Latão (70Cu-30Zn) 35 69 75 90 200 300 40 45 68Latão (70Cu 30Zn) Ferro Níquel 75 130 138 300 262 480 68 45 40 Aço 1020 Titânio M libdê i 180 450 565 380 520 655 25 25 35Molibdênio 565 655 35 Fonte: Callister DurezaDurezaDurezaDureza Dureza é uma medida de resistência a penetração p ç de uma ponta (esférica, cônica ou piramidal) oferecida pelo material - avalia propriedade superficial - avalia propriedade superficial - dureza é proporcional ao R do material - é um ensaio não destrutivo - relaciona-se com resistência ao desgaste DurezaDurezaDurezaDureza e.g., 10mm sphere apply known force (1 to 1000g) measure size of indent after removing loadremoving load dD Smaller indents mean larger hardness. most plastics brasses Al alloys easy to machine steels file hard cutting tools nitrided steels diamond increasing hardness Fonte: Callister DurezaDurezaDurezaDureza Rockwell SuperficialRockwell Superficial N, T, W P(15, 30, 45 Kgf) Correlação LR (MPa) = 3,45 x HB LR (psi) = 500 x HB DurezaDurezaDurezaDureza DurezaDurezaDurezaDureza Relação entre dureza e limite de resistência l f fpara aço, latão e fofo Fonte: University of Virginia / Callister TenacidadeTenacidadeTenacidadeTenacidade Tenacidade é a capacidade do material em absorver energia até a fraturaem absorver energia até a fratura Materiais tenazes exibem crescimento stá l l t d t i h d destável e lento de trinca, acompanhado de considerável deformação plástica, ou seja, i t i tê i i t dexiste uma resistência ao crescimento da trinca durante a extensão da mesma U i l é l dUm material é altamente tenaz quando resiste a um forte impacto sem se quebrar Fatores que influenciamFatores que influenciamFatores que influenciamFatores que influenciam a tenacidadea tenacidade • Composição química • Microestrutura • Tamanho de grãog • Inclusões • Geometria • Forma de aplicação da carga • Processo de fabricaçãoç • Temperatura Tenacidade à fraturaTenacidade à fraturaTenacidade à fraturaTenacidade à fratura Pode ser avaliada através:Pode ser avaliada através: - Ensaios de impacto Charpy ou Izod E s i s CTOD K I t l J- Ensaios CTOD, KIC ou Integral J Concentração da tensãoConcentração da tensãoConcentração da tensãoConcentração da tensão Presença de entalhe cria regiões nas Presença de entalhe cria regiões nas proximidades da ponta da trinca com estados triaxiais de tensões, restringindo a deformação triaxiais de tensões, restringindo a deformação plástica e fragilizando o material Fonte: University of Virginia / Callister Ensaios de ImpactoEnsaios de ImpactoEnsaios de ImpactoEnsaios de Impacto Avalia quantativamente a influência de t lh t t f á il dentalhes no comportamento frágil de aços na faixa de temperatura de transição frágil – dútil É usado para determinar a energia absorvida ao se romper um corpo de provap p p padronizado com entalhe em V, quando submetido ao impacto de um martelo pendular, i d s t tvariando-se a temperatura Transição frágilTransição frágil--dútil de açosdútil de aços--CCTransição frágilTransição frágil dútil de açosdútil de aços CC Fonte: Callister Transição frágilTransição frágil--dútildútilTransição frágilTransição frágil dútildútil Fonte: Callister Equipamento para ensaio de ImpactoEquipamento para ensaio de ImpactoEquipamento para ensaio de ImpactoEquipamento para ensaio de Impacto Posicionamento do corpo de prova (Charpy) Izod Ensaios de tenacidade à fraturaEnsaios de tenacidade à fraturaEnsaios de tenacidade à fraturaEnsaios de tenacidade à fratura CTOD (Crack Tip Opening Displacement) ( p p g p ) Deslocamento de abertura da ponta da trinca crítica. KIC Tenacidade a fratura em deformação lplana. Integral J Parâmetro crítico em termos da Integral J Parâmetro crítico em termos da integral J. Ensaio CTODEnsaio CTODEnsaio CTODEnsaio CTOD ASTM E-399-90 Indicado para materiais dúteis de menor resistência â i di õ l t lá ti d mecânica em condições elasto-plásticas de deformação, bem como para materiais de elevada resistência mecânica onde predominam os conceitos resistência mecânica, onde predominam os conceitos da mecânica da fratura linear-elástica Ensaio KEnsaio KICICICIC ASTM E-399-90 Indicado para materiais frágeis de elevada ASTM E 399 90 Indicado para materiais frágeis de elevada resistência mecânica em que a condição de comportamento linear elástico até a ruptura é comportamento linear elástico até a ruptura é válido Tenacidade à fratura KTenacidade à fratura KICICTenacidade à fratura KTenacidade à fratura KICIC Fonte: Callister Integral JIntegral Jgg ASTM E-399-90 Indicado para materiais dúteis de menor ASTM E 399 90 Indicado para materiais dúteis de menor resistência mecânica, em condições elasto-plásticas onde ocorre uma propagação estável da trinca antes onde ocorre uma propagação estável da trinca antes da fratura final. Aplicações da tenacidadeAplicações da tenacidadeAplicações da tenacidadeAplicações da tenacidade • Análise de propagação de trincas em p p g ç pontos de fragilidade (soldas) • Propriedade essencial em sistemas de • Propriedade essencial em sistemas de segurança (impacto) • Manutenção preventiva das estruturas FadigaFadigaFadigaFadiga Fadiga é a mudança estrutural permanente que causa uma falha quando o material é submetidoq q a tensões flutuantes (rotação, dobramento ou vibração) A falha pode ocorrer em níveis de tensões bem inferiores que o limite de resistência do material Normalmente necessita-se de grandeg número de ciclos para falhar (daí o nome fadiga: o material torna-se cansado, fadigado) FadigaFadigaFadigaFadiga É responsável pela maior parte das falhasÉ p p m p f em componentes metálicos (~90%) Usualmente a falha por fadiga ocorreUsualmente a falha por fadiga ocorre subitamente, não se observando nenhuma, ou muito pouca deformação plástica (alguma micro-muito pouca deformação plástica (alguma micro deformação). Ou seja, é do tipo frágil. Estágios da fadigaEstágios da fadigaEstágios da fadigaEstágios da fadiga Nucleação e formação da trinca ( í(riscos na superfície, cantos vivos, qualquer descontinuidade geométrica, etc.)g ) Propagação da trinca Fratura final p g ç Fratura final Fonte: University of Virginia / Callister Curva SCurva S--NNCurva SCurvaS NN C S( ) N (St ss N b f C l s) l i Curva S(ou )-N (Stress – Number of Cycles) relaciona o número de ciclos até a fratura com a tensão aplicada. Para aços, σLF ≈ 0,35 – 0,6 de σRç , LF , , R Fonte: Callister / PUC RJ Fadiga de materiais poliméricosFadiga de materiais poliméricosFadiga de materiais poliméricosFadiga de materiais poliméricos Fonte: Callister Medidas para ampliarMedidas para ampliarMedidas para ampliarMedidas para ampliar a vida em fadigaa vida em fadiga Redução do nível médio de tensão Redução do nível médio de tensão Eliminação de descontinuidades da superfície t h f dque tenham formas agudas Melhoria do acabamento da superfícieMelhoria do acabamento da superfície Endurecimento da camada superficial para gerar tensões compressivas que compensam gerar tensões compressivas que compensam parcialmente a tensão externa FadigaFadiga O comportamento da fadiga também é afetado O comportamento da fadiga também é afetado pelo ambiente: - Fadiga por corrosão F di té mi- Fadiga térmica Ensaio de fadigaEnsaio de fadigaEnsaio de fadigaEnsaio de fadiga motor amostra cargacarga junta flexível Corpos de prova são submetidos a tensões de cargacarga Corpos de prova são submetidos a tensões de tração e compressão, em ciclos A diminuição das tensões aplicadas levam ao p aumento do número de ciclos até a falha F nt : C llist / PUC RJFonte: Callister / PUC RJ Exemplos de fadigaExemplos de fadigaExemplos de fadigaExemplos de fadiga Fadiga térmica ImplanteFadiga térmica Implante Fonte: Callister Movimento das ondas Fonte: Callister FluênciaFluênciaFluênciaFluência Fl ê i ( ) é d f ã Fluência (creep) é a deformação plástica em função do tempo para materiais que estão sujeitos a uma carga (ou tensão) constante a temperaturas superiores a 0,4 Tfusão FluênciaFluênciaFluênciaFluência T iá i Terciáriavida de ruptura Secundária Primária D f ã i st tâ Tempo Deformação instantânea (elástica) Tempo Fonte: PUC RJ / Callister Influência da T e Influência da T e na fluênciana fluênciaInfluência da T e Influência da T e na fluênciana fluência T aumentando aumentando Tempo Tempo Fonte: PUC RJ / Callister Ensaio de fluênciaEnsaio de fluênciaEnsaio de fluênciaEnsaio de fluência Forno Carga constante Fonte: PUC RJ / Callister FluênciaFluênciaFluênciaFluência Frequentemente surge a necessidade de se extrapolar os dados obtidos em ensaios de laboratórioextrapolar os dados obtidos em ensaios de laboratório devido a inviabilidade de simular exposições prolongadas, da ordem de anos. Desta forma, executa-se ensaios de fluência a temperaturas além daquelas exigidas, por períodos de t i t i li t l ãtempo mais curtos para, assim, realizar uma extrapolação apropriada para as reais condições de serviço. Parâmetro de Larson-Miller: T(C + log tr) = cte FluênciaFluênciaFluênciaFluência Exemplos onde a fluência é levada fluência é levada em consideração na engenharia.g Introdução à Introdução à Ciê i T l i d M t i iCiê i T l i d M t i iCiência e Tecnologia de MateriaisCiência e Tecnologia de Materiais Propriedades Físicas Propriedades físicasPropriedades físicasPropriedades físicasPropriedades físicas Cada propriedade possui um tipo característico de estímulo capaz de provocar diferentes respostasestímulo capaz de provocar diferentes respostas - Propriedades elétricas: o estímulo é um campo elétricoelétrico - Propriedades térmicas: o estímulo é o calor - Propriedades magnéticas: é a resposta do material a aplicação de um campo magnético - Propriedades óticas: o estímulo é a radiação eletromagnética ou a luminosa Propriedades elétricasPropriedades elétricasPropriedades elétricasPropriedades elétricas A t t tô i ti lA estrutura atômica, em particular, o gap de energia entre os elétrons de valência e as bandas de condutividade permite dividir os materiais em condutores, semicondutores e isolantes Modelo clássico de conduçãoModelo clássico de conduçãoModelo clássico de conduçãoModelo clássico de condução Cernes iônicos positivos + + + + p + + + + Elétrons de valência sob a forma de nuvem + + + + eletrônica + + + + + + + + Condutividade elétricaCondutividade elétricaCondutividade elétricaCondutividade elétrica Os metais são considerados de alta condutividade elétrica devido a alta bilid d d lét d lê imobilidade dos elétrons de valência que, por sua vez, é dependente da facilidade com que estes elétrons passam da banda de valênciaestes elétrons passam da banda de valência para a banda de condução Fatores que influenciam a resistividade elétrica ( = 1/) Unidade -m: T mp t - Temperatura - Impurezas - Deformação plástica Deformação plástica Condutividade elétricaCondutividade elétrica-- exemplosexemplosCondutividade elétricaCondutividade elétrica exemplosexemplos Fonte: Callister Condutividade elétrica Condutividade elétrica -- aplicaçõesaplicaçõesCondutividade elétrica Condutividade elétrica aplicaçõesaplicações P d ld Processos de soldagem ao arco elétrico Cabos de alta tensãoCabos de alta tensão Propriedades térmicasPropriedades térmicasPropriedades térmicasPropriedades térmicas A resposta do material a aplicação de calor é determinada por seu calor específico, ocalor é determinada por seu calor específico, o qual determina a quantidade de energia calorífica que deve ser fornecida para causar um aumentoq p de temperatura de 10C; sua condutividade térmica, a qual especifica a taxa pela qual o calor é transferido dentro do material; e sua expansão térmica que descreve as mudanças dimensionais que ocorrem no material quando há mudanças de temperatura Condutividade térmicaCondutividade térmicaCondutividade térmicaCondutividade térmica Condutividade térmica k é a propriedade d m m t i l d t nsf i l d iõ sde um material de transferir calor de regiões de altas temperaturas para regiões de baixas temperaturastemperaturas. WdT 2m W dx dTkq Expansão térmicaExpansão térmicaExpansão térmicaExpansão térmica f d é áO coeficiente de expansão térmica está relacionado com a resistência das ligações tô i j t i f t i t ãatômicas, ou seja, quanto mais forte a interação atômica menor é o coeficiente de expansão térmica e consequentemente maior é atérmica, e consequentemente maior é a temperatura de fusão do material if TTLL ifl i f TT L Propriedades térmicasPropriedades térmicasPropriedades térmicasPropriedades térmicas Propriedades magnéticasPropriedades magnéticasPropriedades magnéticasPropriedades magnéticas O comportamento magnético é determinado basicamente pela estruturadeterminado basicamente pela estrutura eletrônica do material, a qual fornece os dipolos magnéticosdipolos magnéticos Interações entre estes dipolos determinam o tipo de comportamentodeterminam o tipo de comportamento magnético que é observado, o qual é influenciado pela composição químicainfluenciado pela composição química, microestrutura e processamento do material AntiferromagnetismoAntiferromagnetismoAntiferromagnetismoAntiferromagnetismo É o alinhamento dos momentos de spin dos átomos ou íons vizinhos em direções exatamente opostasp Exemplo : MnOp F nt : C llistFonte: Callister FerrimagnetismoFerrimagnetismoFerrimagnetismoFerrimagnetismo Configuração do momento magnético momento magnético de spin para os íons Fe2+ e Fe3+ no Fe OFe e Fe no Fe3O4. F nt : C llistFonte: Callister Armazenamento magnéticoArmazenamento magnéticoArmazenamento magnéticoArmazenamento magnético Materiais magnéticos são cada vez mais importantes Materiaismagnéticos são cada vez mais importantes na área de armazenamento de informações F nt : C llistFonte: Callister Propriedades magnéticasPropriedades magnéticasPropriedades magnéticasPropriedades magnéticas SupercondutorSupercondutorSupercondutorSupercondutor F nt : C llistFonte: Callister Propriedades óticasPropriedades óticasPropriedades óticasPropriedades óticas ÉRADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA A velocidade de propagação no vácuo de qualquer tipo de radiação eletromagnética é igual a 3x108 m/s (Einstein)eletromagnética é igual a 3x108 m/s (Einstein) F nt : C llistFonte: Callister Espectro de radiação eletromagnéticaEspectro de radiação eletromagnéticap ç m gp ç m g Fonte: Callister Radiação eletromagnéticaRadiação eletromagnéticaç m gç m g éA radiação eletromagnética pode ser considerada como: • Um fenômeno ondulatório. Segundo essa abordagem, a velocidade de propagação de radiação eletromagnética num p p g ç ç g meio especifico é: c = onde: c é a velocidade da radiação eletromagnética, é onde c é a velocidade da radiação eletromagnética, é comprimento de onda, é frequência • Constituída por pacotes de energia (mecânica quântica) • Constituída por pacotes de energia (mecânica quântica) chamados fótons. Os valores de energia possíveis dos fótons são definidos pela expressão: E h hc/E = h = hc/ onde: h é a constante de Planck (6.63x10-34 J-s), E é a energia de um fóton Fonte: Callister Interação da luz com os sólidosInteração da luz com os sólidosç mç m I0 = IT + IA + IR (unidades: W /m2) I0 = IT + IA + IR (unidades: W /m2) • Materiais Transparentes: T > > A + R e T »1 • Materiais Opacos: T < < A + R e T » 0 M t i is T nslú id s: T é p n (p di ã • Materiais Translúcidos: T é pequeno (pouca radiação transmitida) Fonte: Callister Propriedades óticas dos metaisPropriedades óticas dos metaisp mp m • Uma vez que os metais são opacos e altamente refletivos, a cor percebida é determinada pela distribuição de comprimentos de onda da radiação que é refletida e não absorvidaç q • Os metais brancos (Ag, Pt, Al, Zn) refletem aproximadamente o mesmo número de fótons com as mesmas frequências encontradas no feixe de luz incidenteencontradas no feixe de luz incidente • Nos metais vermelhos e amarelos, tais como Cu e Au, os fótons com pequeno comprimento de onda são absorvidos e a radiação refletida é composta preferencialmente de fótons com refletida é composta preferencialmente de fótons com comprimentos de onda maiores • Tanto mais efetiva é a absorção quanto mais denso for o materialmaterial • Tanto maior a refletividade quanto mais polida for a superfície Fonte: Callister Propriedades óticasPropriedades óticaspp
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