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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO – UFERSA DEPARTAMENTO DE AGROTECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS – DACS CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL Disciplina: Direito Ambiental Aula 01: Conceitos Jurídicos Fundamentais Docente: Ulisses Levy Silvério dos Reis Mossoró/RN – 2016 Dicotomia Fundamental Direito Natural X Direito Positivo Mas o que é isso? Direito Positivo X Direito Subjetivo Direito Objetivo – complexo de normas jurídicas que regem o comportamento humano, prescrevendo uma sanção no caso de sua violação. Direito Positivo X Direito Subjetivo Direito Subjetivo – permissão dada pela ordem jurídica a alguém para fazer ou não fazer algo, bem como ter ou não alguma coisa, ou ainda a autorização para exigir do Estado o cumprimento de uma norma ou a reparação de um mal sofrido. Direito Positivo Direito Público – regula as relações em que o Estado é parte, regendo a sua organização, atividade e contato com os particulares. Direito Privado – disciplina o interesse de pessoas privadas; em regra, não há a presença do Estado. PERGUNTA: Essa dicotomia ainda possui razão de ser? Ramos do Direito Público Interno Direito Constitucional. Ramos do Direito Público Interno Direito Administrativo Ramos do Direito Público Interno Direito Financeiro. Ramos do Direito Público Interno Direito Tributário Ramos do Direito Público Interno Direito Processual; Ramos do Direito Público Interno Direito Penal. Ramos do Direito Público Interno Direito Previdenciário Ramos do Direito Público Interno Direito Ambiental. Ramos do Direito Público Externo Direito Internacional Privado Ramos do Direito Público Externo Direito Internacional Público Ramos do Direito Privado Direito Civil (parte geral, parte especial, codificações e Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro); Foto: Miguel Reale Ramos do Direito Privado Direito Empresarial (Comercial). Ramos do Direito Privado Direito do Trabalho Ramos do Direito Privado Direito do Consumidor Fontes Fontes do Direito Fonte material (real) – fatores que condicionam a gênese da norma jurídica (conceito amplo de justiça). Fonte formal – fundamento de validade da ordem jurídica. Fonte formal-material – a fonte formal é a explicitação da material, pois dá-lhe forma demonstrando os meios pelos quais o Direito se expressa. Fontes Formais Estatais Legislação (Constituição Federal, leis e complementares, Decretos, Portarias, Resoluções, Instruções Normativas etc.). Fontes Formais Estatais Produção jurisprudencial. Fontes Formais Estatais Tratados (ou convenções internacionais). Fontes Formais Não Estatais Prática consuetudinária (costume). Fontes Formais Não Estatais Atividade doutrinária do jurista. Fontes Formais Não Estatais Poder negocial (contratos). Fontes Formais Não Estatais Poder normativo dos grupos sociais (Lei Complementar n.º 64/2010, manifestações de junho de 2013 etc.). Hierarquia das Fontes do Direito A pirâmide metafórica de Hans Kelsen. Normas Jurídicas Gênese: ato decisório (ou de poder). Corporificação no Brasil: ato conjuntivo dos Poderes Legislativo e Executivo (necessidade de obediência às formalidades ditadas na Constituição Federal). Normas Jurídicas Elementos essenciais – imperatividade e autorização. Diferença com a moral – heteronormatividade (efeito autorizante). Validade Formal das Normas Jurídicas Âmbito Temporal. Vigência da lei no tempo – início da vigência (LINDB, art. 1º, caput e § 1º – vacatio legis). Cessação da vigência – norma temporária, modificação ou revogação. Tipos de revogação – ab-rogação, derrogação, expressa ou tácita. Validade Formal das Normas Jurídicas Conflitos de lei no tempo – regra geral, as leis novas são irretroativas, salvo em matéria penal e em benefício exclusivo do réu (CF, art. 5º, XXXVI). Validade Formal das Normas Jurídicas Âmbito espacial da validade: territorialidade (p. ex., lei processual) e extraterritorialidade (p. ex., lei sucessória alienígena mais benéfica aos herdeiros). Aplicação do Direito Intérprete: Poder Judiciário. Técnicas: da subsunção à interpretação conforme à Constituição Federal. Aplicação do Direito O desafio das lacunas. Meios supletivos – analogia, costume, princípios gerais do Direito e equidade. Aplicação do Direito As antinomias normativas. Técnicas de solução das antinomias – métodos hierárquico, cronológico e de especialidade. Sujeitos de Direito Pessoa Natural (Física). Capacidade. Incapacidade – absoluta ou relativa. Começo e extinção da personalidade natural. Sujeitos de Direito Pessoa Jurídica. Pessoas jurídicas de direito público interno e externo. Pessoas jurídicas de direito privado (sociedades, associações e fundações).
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