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A Pessoa do Espírito Santo

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Estudos Bíblicos
Estudos para a sua edificação
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Este estudo tem por finalidade a edificação de vidas que desejam estar mais pertos de Deus e usufruir uma maior comunhão com o Senhor. Seja abençoado.
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Estude-o e divulgue-o para o engrandecimento do reino de Deus.
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A Pessoa do Espírito Santo 
Robson do Nascimento
Indice
	A Pessoa do Espírito Santo 
O Espírito Santo é Uma Pessoa 
O Espírito Santo é Deus 
O Espírito Santo Relaciona-se Pessoalmente Conosco 
O Espírito Santo e Seu Relacionamento na Trindade 
A Pessoa do Espírito Santo 
Após quatro lições estudadas sobre a pessoa de Cristo, entramos agora no estudo do Espírito Santo. Já havíamos iniciado este estudo na sexta lição, quando verificamos o que a Palavra de Deus tem a nos dizer sobre a doutrina da Trindade. Hoje queremos iniciar o exame das informações bíblicas sobre a pessoa do Espírito Santo. 
Constataremos que Ele é Deus verdadeiro e, como tal, é pessoal em sua essência e em seu relacionamento conosco. A pessoa do Espírito Santo possui fundamental importância no plano da salvação, preparado por Deus Pai para o ajuntamento de Sua Igreja, através do trabalho de Cristo. A compreensão das doutrinas referentes à Sua pessoa e à Sua obra, bem como do Seu relacionamento com os escolhidos, é muito importante. Na época em que vivemos, na qual tantos falam muito do Espírito Santo contando com tão pouca base bíblica em suas afirmações, o estudo desta doutrina é ainda mais relevante. 
Indice
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O Espírito Santo é Uma Pessoa 
A crença na personalidade do Espírito Santo é uma das características da fé cristã. Esta crença deriva do exame preciso e cuidadoso de passagens bíblicas, e contrasta com a noção explicada por muitas seitas. Algumas seitas apresentam o Espírito Santo como sendo: uma influência impessoal, uma força ou uma energia. 
A Palavra de Deus, entretanto, nos revela que o Espírito Santo é uma pessoa porque: 
Ele possui uma mente, vontade e emoções.
Estas são as características de uma pessoa e não de uma influência ou força. Objetos impessoais não possuem estas características, retratadas nestas passagens, dentre outras: 
I Coríntios 2:10,11, onde lemos : "Mas Deus no-las revelou pelo Seu Espírito. O Espírito penetra todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus. Pois qual dos homens sabe as coisas do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus." 
Nesta passagem vemos que o Espírito pesquisa e conhece. 
Atos 16:7 - "Quando chegaram a Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu."
"O Espírito os "impediu", como uma pessoa o faria. 
I Coríntios 12:11 - "Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer." 
Aqui vemos que o Espírito reparte os dons de acordo com a Sua vontade. 
Efésios 4:30
- "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção." 
Somos admoestados a não entristecer o Espírito Santo, retratando, portanto, que Ele possui as emoções de uma pessoa. Ele sofre quando pecamos e se entristece com as manifestações do nosso pecado. 
Tiago 4:4,5
- "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus. Ou supondes que em vão afirma a Escritura: é com ciúme que por nós anseia o Espírito, que Ele fez habitar em nós?"
. Quando traímos a Deus através dos nossos pecados, ambigüidades, contradições, negações da fé, amasiamentos com o mundo, o Espírito de Deus sente ciúmes, como o marido, quando a mulher adultera e vice-versa. Ele sente ciúmes do adultério moral (impureza), espiritual (idolatria), econômico (amor ao dinheiro) e político (paixão e esperanças políticas mais acentuadas em relação ao programa humano que ao Reino de Deus). O Espírito Santo não é simplesmente alguém que entra em nós e depois sai. Ele vem e fica. Além disso, Ele não está presente para energizar-nos a vida. Não. Ele é uma pessoa com a qual mantemos relações pessoais. 
Atos 8:29
- "Então disse o Espírito a Filipe: aproxima-te desse carro e acompanha-o..." 
A Bíblia está repleta de textos que nos afirmam que o Espírito fala. 
Rm 15:30
- "Rogo-vos irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito..." 
O Espírito é uma pessoa porque ama. 
Outra maneira pela qual sabemos que o Espírito Santo é uma pessoa, é que como tal é constantemente referido em igualdade de tratamento com outras pessoas. 
Sabemos que o Pai e o Filho são pessoas, e em Mateus 28:19 Jesus ensina aos discípulos que deveriam batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Isto indica que o Espírito Santo também é uma pessoa, como os outros dois. Em Atos 15:28, Tiago fala do Espírito Santo como uma pessoa capaz de pensamentos e idéias, tão pessoal quanto os apóstolos que deviam seguir os Seus ensinamentos.
O que nos leva a saber que o Espírito Santo é uma pessoa? O fato do Espírito sentir, perceber o que se passa na vida do crente. Um objeto não tem essa capacidade. 
Meu relógio não sente quando meu pulso está falhando, mesmo estando atado a ele. Entretanto uma pessoa tocando em meu pulso poderá afirmar: ele não está passando bem. Somente uma pessoa tem essa capacidade. 
Assim, o Espírito Santo é uma pessoa que ama, odeia e sofre. Ele fala, age e opera - funções de uma pessoa. 
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O Espírito Santo é Deus 
Durante a história da Igreja, algumas pessoas propagaram que o Espírito Santo era uma pessoa, mas não o reconheceram como Deus, ou seja, Ele seria uma personagem criada. Esta idéia contradiz a clara doutrina encontrada nas Escrituras, a qual nos apresenta o Espírito Santo como sendo Deus verdadeiro, a terceira pessoa da Trindade. Isto significa que Ele não somente possui características pessoais, mas também as qualidades divinas. Veja como encontramos na Bíblia estes atributos, característicos da divindade, atribuídos à pessoa do Espírito Santo: 
Onipotência
- Por seu papel na criação (Gen 1:2), na providência (Sl 104:30), na sobrenatural concepção de Jesus (Lc 1:35) e na regeneração de cada crente. 
Onisciência
- Pois Ele não possui conselheiro ou ninguém de quem dependa para Sua instrução ou obtenção de conhecimento (Is 40:13,14). Ele sabe todas as coisas (I Co 2:10). 
Onipresença
- Não existe lugar onde Ele não esteja presente (Sl 139:7). Sabemos também, que Ele está presente no coração de cada crente, não em partes de Sua essência, mas em Sua totalidade. 
Eternidade
- Ele é chamado de Espírito eterno em Hebreus 9:14. 
O mesmo argumento referido acima, de igualdade de tratamento, apresentado como prova da personalidade do Espírito Santo, serve para comprovar a Sua divindade, pois as demais pessoas relacionadas em Mateus 28:19 são pessoas divinas, constituindo a Trindade. 
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O Espírito Santo Relaciona-se Pessoalmente Conosco 
O Espírito Santo, sendo uma pessoa, interage pessoalmente conosco. Exatamente por isto que Ele pode nos encher de convicção sobre o nosso pecado e, consequentemente, nos levar a Deus (Jo 16:8). Este relacionamento é efetivado porque Ele habita em nossos corações como garantia da salvação que nos foi concedida por Jesus Cristo. A Sua morada, em nossos corações, nos concede poder sobre o pecado, ilumina os nossos pensamentos para o entendimento da Palavra de Deus e nos guia com a convicção de que somos filhos de Deus. 
Sendo Ele uma pessoa, reagimos em Sua direção pessoalmente, tanto favoravelmente como de forma negativa. Podemos nos alegrar no Espírito, seguir o Seu direcionamento, e estarmos debaixo de Sua influência santificadora de muitas maneiras. Semelhantemente, quando deixamos que o pecado interfira em nosso relacionamento pessoal, nos afastando de Deus, podemos resistir à Sua influência santificadora, entristecê-Lo e desprezá-Lo (I Ts 5:19). todas estas atitudes o desagradam, e saímos prejudicados em nosso crescimento espiritual. 
O descrente, em muitas ocasiões,pode blasfemar contra o Espírito Santo, o que é um gravíssimo pecado, característico dos que não possuem o conhecimento do Deus Soberano, através de Cristo Jesus, e que não foram irresistivelmente tocados pelo poder salvador e regenerador do Espírito Santo (Mc 3:28,29). 
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O Espírito Santo e Seu Relacionamento na Trindade 
O Espírito Santo é Deus verdadeiro, como também o são Deus Pai e Deus Filho. No relacionamento da Trindade com o homem, entretanto, é apropriado dizermos que o Espírito Santo procede tanto do Pai como do Filho. Isto não significa que Ele é inferior em poder, ou que Ele foi gerado, ou que existiu um tempo que Ele não existia. Mas no relacionamento da Trindade com o homem podemos vislumbrar uma divisão de tarefas bem específica. Passagens como: 
João 15:26
- "Quando vier o Consolador, que Eu da parte do Pai vos enviarei, o Espírito da verdade, que procede do pai, Ele testificará de mim." 
João 16:7
- "Todavia, digo-vos a verdade: convém que eu vá, porque se Eu não for, o Consolador não virá para vós; mas se Eu for, Eu o enviarei." 
João 20:22
- "Eu lhes dei a glória que Tu me deste, para que sejam um, como nós somos um" 
que descrevem como Jesus envia o Seu Espírito ao mundo e "sopra-o" aos Seus discípulos, estão em perfeita harmonia com a histórica interpretação da Igreja, que se refere ao Espírito Santo como a terceira pessoa da Trindade. Repito - não por ser a terceira em ordem de poder e grandeza, mas por ser a terceira na seqüência de relacionamento entre o Deus trino, criador e o homem - criatura. 
É interessante verificarmos que esta mesma ordem na Trindade é revelada na História e encontrada seqüencialmente na Palavra de Deus. 
Da criação ao advento de Cristo, o Pai aparecia com maior ênfase na história da humanidade. A proeminência, no relacionamento, era dEle. A figura do Messias estava devidamente registrada e prometida, mas constituía-se ainda "um mistério" posteriormente revelado em Cristo. 
Quando Jesus veio ao mundo, o Pai aparecia por intermédio de Jesus (Jo 14:9,10). A proeminência, no relacionamento, estava com Ele. 
Após a ascensão de Cristo aos céus, o Espírito Santo aparece com mais proeminência, revelando o Filho, mas constituindo-se no elo principal de relacionamento entre a Trindade e os salvos.
Podemos não compreender todos os aspectos deste maravilhoso relacionamento da Trindade, mas devemos sempre ser gratos por aquilo que o Espírito Santo revelou sobre si mesmo. Ele tem direcionado a Igreja, concedendo uma definição de si mesmo, do Seu papel no plano da salvação, e do Seu relacionamento com as outras duas pessoas da Trindade. Podemos estar confiantes que nesta, como nas demais doutrinas e fundamentos da fé, o que necessitamos saber, Deus claramente nos revelou. 
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O Último Estado 
Os cristãos que experimentaram em sua vida o poder do Espírito Santo, atuando, quando intercedendo, ou recebendo respostas de orações ficam felizes e cientes de que Deus tem atuado verdadeiramente em suas vidas ou em suas igrejas. 
Interessante também é ver como Deus operou poderosamente no passado, na vida de muitos servos e hoje opera ainda na vida daqueles que estão dispostos a pagar o preço por uma vida santificada. 
Aqueles servos que ingressaram na "galeria da fé" de Hebreus 11 não foram citados ao acaso ou por algum tipo de bravura específica. Suas vidas foram marcadas pelo relacionamento/obediência à Deus e à Sua Palavra. 
Nos dias de hoje, é muito fácil ser cristão em alguns países, pois encontram-se várias igrejas de portas abertas, há lugares para a grande maioria, o evangelho é pregado por voz, rádio, televisão e farta literatura. No entanto é necessário haver diferença entre o "cristianismo de fachada" daquele que está baseado completamente na Palavra de Deus. 
Para termos igrejas fortes, abençoadas, vencendo o poder do pecado e do inimigo é preciso ter crentes fortes, vigorosos, dispostos a pagarem o preço pela santificação de suas vidas. 
A santificação na vida do cristão não vem ao acaso. E também não é coletiva, pelo contrário é individual. É gradual, é constante, é a escada em direção ao céu. A todos nós foi dada a ordem de sermos santos, "porque Ele é santo". (I Ped 1:16). Portanto, quem não está buscando a santificação para a sua vida está deixando de cumprir a Palavra de Deus. É necessário ter um coração voluntário para buscar "as coisas de cima" (Col 3:1) e o "reino de Deus em primeiro lugar" (Mat 6:33), deixando a "Palavra de Cristo habitar em nós abundantemente" (Col 3:10), "perseverando em oração, velando com ações de graças". (Col 4:2). 
Muitos dizem : - "eu tenho procurado ser um bom cristão, vou sempre à igreja, leio regularmente a Bíblia, sou dizimista mas a minha vida espiritual é completamente cheia de altos e baixos. Não sei o por quê." 
A vida santificada é diferente da religiosa. Não há uma "receita" ou "prato feito" para se conseguir a santificação ou uma vida de mais altos do que de baixos. Porém há uma luz no fim do túnel para aqueles que ansiam por reverter essa situação. 
Jó passou por terríveis provações: perdeu sua riqueza, seus filhos e sua saúde. Naqueles momentos de dor sentiu-se totalmente por baixo, mas "não pecou Jó com seus lábios" (Jó 2:10), quando poderia num último suspiro ouvir o conselho de sua mulher e "amaldiçoar a Deus"(Jó 2:9) e morrer, mas não o fez. 
Tomemos o exemplo de Jó e dividamos a sua experiência em três fases: um primeiro estado, um estado intermediário e um último estado. 
O primeiro estado é aquele registrado no início do livro de Jó, que fala da sua sinceridade, retidão de coração, temor a Deus, o seu desejo de desviar-se do mal, de sua família e de sua prosperidade. 
O estado intermediário foi aquele em que se encontrava sob total adversidade, sem bens, sem família, sem saúde, somente com fé, sinceridade, retidão de coração e temor a Deus. 
E o último estado de Jó é aquele registrado em Jó 42:10-17, onde o Senhor o abençoou com mais prosperidades, outra família e longevidade. 
Voltando ao assunto santificação, atentemos para Jó 8:5-7 : "Mas, se tu de madrugada buscares a Deus, e ao Todo-poderoso pedires misericórdia, se fores puro e reto, certamente logo despertará por ti, e restaurará a morada da tua justiça. O teu princípio na verdade terá sido pequeno, mas o teu último estado crescerá em extremo". 
Cada cristão paga o preço por sua santificação como quer ou como pode. Contudo, a partir do momento que: 
reconhecer que precisa ter uma vida mais dedicada ao Reino de Deus; 
buscar a Pessoa de Deus; 
pedir misericórdia; 
confessar os seus pecados; e 
apresentar-se diante de deus com pureza e retidão de coração, o seu estado começa a mudar. Isto é promessa! Aleluia! Quem busca acha, quem pede recebe, a quem bate se lhe abre. 
Como é difícil ler a Bíblia por apenas alguns minutos para quem não está acostumado. Que peso é! Mais difícil ainda é dispender alguns minutos em oração. Que maçante! Porém a partir do momento que o cristão começa a vencer estas primeiras dificuldades, desfruta da paz e da justiça divinas, percebendo então, que o Senhor está "despertando por ele" e as respostas às suas orações começam a aparecer, resultados significativos surgem, os altos e baixos dão lugar a mais altos do que baixos e sem dúvida o último estado terá crescido em extremo. 
Em que estado você se encontra agora? Há o desejo das "coisas de cima" em seu coração? A Palavra de Cristo está abundando em sua vida? Tem perseverado em orações, velando com ações de graças? Ou está vivendo o sobe/desce da vida religiosa, sem a verdadeira santificação? 
Faça seguinte oração: "Senhor Deus reconheço que preciso ter uma vida mais santificada na Tua presença e quero ter modificada essa situação, passando a te buscar mais. Tem misericórdia de mim e perdoa a multidão dos meus pecados, cobre-me com o Precioso Sangue de Jesus, e cria em mim, ó Deus um coração puro e renova em mim um espírito reto. Modifique a partir deste momento o meuestado, para honra e glória do Teu Santo Nome. Amém!" 
Espero que você tenha sido abençoado. Deixe que os princípios bíblicos aqui apresentados orientem a sua vida na direção desejada por Deus.
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Qualidade de Vida
"Irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, converter os rebeldes à prudência dos justos, e preparar ao Senhor um povo bem disposto." Lucas 1:18 
O anúncio do nascimento de João Batista foi algo nobre e de tamanha importância. Seu pai, Zacarias, sacerdote da ordem de Abias e sua mulher, Isabel, da ordem das filhas de Arão tinham um ministério espiritual dentro do Reino de Deus.
O verso 6, do evangelho de Lucas, cap 1º diz que ambos eram justos e andavam sem repreensão nos preceitos do Senhor. Porém havia algo de triste no seio desse lar. Eles não possuiam filhos. Isabel era estéril e os dois eram avançados em idade.
Chegando o tempo do Senhor operar na vida de Zacarias, algo diferente lhe acontece, ele é "sorteado" quando seu turno exercia o sacerdócio no templo, cabendo-lhe entrar no lugar santo, o tabernáculo, para oferecer incenso. O povo, do lado de fora, permanecia orando, aguardando o retorno do sacerdote.
Era um dia especial para Zacarias. Ele não poderia imaginar o que lhe aguardava. Sabia, porém que para entrar no tabernáculo deveria estar santificado, como preceituava a lei (Lv 10:3, Lv 21:6).
No interior do tabernáculo um anjo já o aguardava com uma boa notícia: a sua oração havia sido ouvida e sua mulher Isabel deixaria de ser estéril. Em uma reação natural, Zacarias ficou perturbado e amedrontado. 
E quem não ficaria se um anjo lhe trouxesse uma boa nova agora, principalmente se fôr um ardente pedido de oração?
No entanto, para um sacerdote - homem dedicado às lides e ao ministério espiritual - Zacarias não lembrou-se do exemplo de Abraão, que, da mesma maneira, sendo velho e possuindo uma esposa idosa, recebera a promessa de ter um filho durante a velhice.
O anjo descreve a Zacarias os detalhes do ministério do filho que lhe nasceria, concluindo com a expressão: preparar ao Senhor um povo bem disposto.
Antes de nos atermos sobre essa expressão, vejamos como desenrolou-se o episódio e a experiência de Zacarias. O anjo deixou-lhe mudo por não ter crido de imediato nas suas palavras. Após o período de seu ministério retorna à sua casa e presencia o cumprimento da promessa: Isabel torna-se grávida nos seus dias de velhice!
Seis meses passam-se. O anjo Gabriel anuncia à Maria, prima de Isabel, que ela haveria de conceber o Filho do Altíssimo. Maria, à semelhança de Zacarias também tornou-se assustada e perturbada. Recebe a notícia de que havia alcançado graça diante do Senhor e que sua prima iria conceber. 
Resolutamente Maria aceita as palavras do anjo e voluntaria-se para cumprir a vontade de Deus. A nova experiência para Maria deve ter lhe mexido o coração, pois sabia que sua prima Isabel era idosa, estéril e também seria mãe por meio de uma promessa. Apressada, Maria desloca-se para as montanhas em busca de seus parentes, possivelmente queria verificar a situação de sua prima e também falar de sua experiência.
Maria ao saudar Isabel recebe como resposta uma manifestação do Espírito Santo, confirmando tudo aquilo que o anjo havia lhe falado. Também, pelo Espírito, entoa um cântico de louvor e gratidão a Deus. Que encontro o de Isabel e Maria!
Caberia à João Batista preparar o caminho do Senhor Jesus. De que maneira? Testemunhar a vinda do Messias, conclamar pelo arrependimento dos pecados e pela conversão dos maus caminhos, veio falar da graça e verdade do Senhor (Jo 1:17). Isto é o que significa preparar um povo bem disposto ao Senhor. 
Em outras palavras, João foi o primeiro missionário ou primeiro evangelista da era cristã. Antecedendo ao ministério do Senhor Jesus, João preparou os corações dos errantes para uma crença nAquele que seria o Salvador do mundo. A Bíblia diz que uma multidão se reunia em torno dele para o ouvir e ser batizada por ele (Lc 3:10). Com o início do ministério do Senhor ouve uma transferência dos discípulos de João para Jesus. Alguns dos discípulos de João Batista não entenderam e disseram: "Rabi, aquele homem que estava contigo além do Jordão, do qual deste testemunho, está batizando, e todos vão ter com ele" Jo 3:26. Ciente de que cumpria seu ministério João Batista declara: "É necessário que Ele cresça e eu diminua" Jo 3:30.
O ministério de João Batista encerrou-se com sua prisão e morte. Porém o mais importante ele já havia conseguido: "preparar um povo bem disposto ao Senhor".
O novo cristão passa por uma experiência profunda quando verdadeiramente participa do novo nascimento descrito em Jo 3:3. Um nascimento espiritual, sobrenatural, diferente de tudo aquilo que uma vida beata ou religiosa poderia oferecer.
Assim inicia a sua caminhada na vida espiritual. O novo espectro e horizonte que surgem o movimentam em torno das coisas espirituais, coisas do Reino de Deus. Por isso é patente a expressão: "ele está vivendo seu primeiro amor". 
Sufocados pelas coisas e atividades do mundo, muitos cristãos esfriam e acostumam-se à uma vida espiritual sedentária, pobre de experiências e monótona. São os "esquentadores de banco". Ou os "crentes domingueiros". O primeiro amor foi coisa do passado. O que condiz com o perfil da Igreja de Éfeso, narrado no livro do Apocalipse capítulo 2. 
Onde está a disposição? 
Nos dias de hoje está em foco no meio empresarial uma reformulação de projetos e atitudes chamada QUALIDADE TOTAL. Nesse projeto, empresas e órgãos públicos e privados chegaram à conclusão que precisam apresentar aos seus clientes, através de seus produtos e serviços uma qualidade melhor, seja ela da produção até o atendimento exclusivo ao consumidor. Para o mercado que surge nos dias modernos, só será competitivo quem apresentar os melhores produtos ou serviços.
Parafreseando a Qualidade Total para as nossas vidas, vemos que são poucos os irmãos que, verdadeiramente, podem dizer que vivem uma vida espiritual de qualidade, isto é, bem disposta ao Senhor. Por que será?
Por que muitos irmãos contentam-se com as migalhas caídas da mesa, como a mulher estrangeira, siro-fenícia, ao implorar ao Senhor Jesus que libertasse a sua filha? (Lc 7:28). Na realidade o pão pertence aos filhos (Lc 7:27)!
Um dos motivos, dentre tantos, que conduzem os cristãos à perda do primeiro amor e à vida de migalhas espirituais é a falta de disciplina espiritual. Isto é bem diferente de disciplina religiosa. Ser religioso, piedoso ou assíduo esquentador de banco de igreja pode criar um rótulo de "crente espiritual", mas os frutos e a experiência são poucos ou vagas lembranças de um passado onde o Senhor atuou em sua vida. É mais cômodo não se expor e acostumar-se ao "feijão com arroz", espiritualmente falando. Ao leite espiritual.
A disciplina espiritual do verdadeiro cristão começa no seu interior. A vida espiritual passa a ter mais importância que outras coisas. A leitura da Palavra de Deus e os momentos dedicados à oração fazem parte do seu viver. As experiências surgem e Deus é glorificado. 
Na Bíblia há um exemplo bem claro de uma vida que recebeu uma ordem específica de Deus em direção à disciplina. Ezequias foi o rei de Judá que restabeleceu o culto ao Senhor, reparou o templo, conclamou os levitas e os sacerdotes à consagração e tirou toda a imundícia que se encontrava dentro do santuário, isto é, as imagens de outros deuses e restabeleceu o ministério da casa do Senhor (II Cr 29). O resultado de toda essa disposição de Ezequias em buscar o caminho do Senhor resume-se no verso 26 de II Crônicas 30: "Houve grande alegria em Jerusalém, pois desde os dias de Salomão, filho de Davi, rei de Israel, não tinha havido coisa semelhante em Jerusalém".
Todo o povo se beneficiou da disciplina e persistência de Ezequias: "ordenou ao povo que desse a parte dos sacerdotes e levitas... (II Cr 30:4) e desde que o povo começou a trazer suas ofertasà casa do Senhor, tem havido o que comer e de que se fartar, e ainda há sobra em abundância, porque o Senhor abençoou ao seu povo"(II Crôn 30:10).
No entanto, quanto mais se busca ao Senhor, mais se cresce e mais se requer de nós. E assim também não foi diferente para Ezequias. Uma grande árvore cresce para cima e aprofunda suas raízes para baixo, para poder se sustentar.
Considerando que tudo se encontrava na "perfeita paz", de repente o rei Ezequias viu-se sitiado por Senaqueribe, rei dos assírios, que procurava incitar o povo de Judá dizendo que o Deus de Israel era igual a todos os outros deuses e que como outras nações não puderam se fazer contra ele, baseados em seus deuses, Judá também seria derrotada (II Crôn 32: 17-19).
Ezequias e Isaías oram e clamam ao Senhor, que envia um anjo ao acampamento assírio e mata a todos os soldados de Senaqueribe. Este foge e ao chegar na casa de seu deus os próprios filhos o matam. Que livramento do Senhor! Que castigo merecido àqueles que afrontam ao Deus vivo!
Nem tudo são flores. Toda a prosperidade e riqueza adquiridas por Ezequias sobem-lhe ao coração, gerando-lhe orgulho e soberba. Ezequias adoece.
Através de Isaías o Senhor traz-lhe uma palavra profética: "Põe a tua casa em ordem, porque morrerás e não viverás"(II Rs 20:1). Entristecido, Ezequias suplica ao Senhor pelo contrário, lembrando-lhe que O havia servido com integridade de coração e que havia feito o que era reto aos Seus olhos. 
Ezequias não percebeu a profundidade da Palavra do Senhor: "põe a tua casa em ordem", indicando-lhe o que devia fazer em primeiro lugar. 
Pela grandeza de Sua misericórdia o Senhor volta a palavra a Isaías e determina ao profeta que consolasse o rei, dizendo que suas orações foram ouvidas, ele seria curado e ainda teria 15 anos de vida.
Ora Ezequias, curado, não colocou a sua casa em ordem e as consequências foram vistas no reinado de seu filho Manassés que cometeu as piores abominações até então não cometidas pelo povo de Deus.
Qualidade de vida. Fomos chamados à salvação. Fomos preparados para ser um povo bem disposto ao Senhor. 
O exemplo de Ezequias é bem pertinente em nossos dias. Através de uma vontade persistente, aquele jovem rei de 25 anos imprimiu a si próprio e ao povo de Judá uma disciplina espiritual capaz de restabelecer o culto a Deus e restaurar o templo à importância da nação de Israel.
A qualidade de vida espiritual está intimamente ligada ao preço que se paga por ela. Maior preço maior qualidade, mais vida. Menor preço, vida acomodada, infrutífera, morna...
A palavra de Deus hoje para a Igreja é a mesma dada ao povo de Israel antes da posse da terra prometida: "Se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje vos ordeno, de amar ao Senhor vosso Deus, e de O servir de todo o vosso coração e de toda a vossa alma, então darei a chuva da vossa terra a seu tempo, as primeiras e as últimas, para que recolhais o vosso trigo, o vosso vinho e o vosso azeite. Darei erva nos vossos campos ao vosso gado e comereis e vos fartarei"(Dt 11:13-15).
Que promessa! Quem está disposto a buscar e receber estas bençãos? Quem está disponível a ser um povo bem disposto ao Senhor? Quem quer largar as migalhas e provar do pão dos filhos? Quem quer colocar a sua casa em ordem neste dia?
Possa o Senhor Deus operar magnificamente em nossos corações.
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O Reino de Deus
João Batista antecedeu o ministério de Jesus aqui na terra , no deserto da Judéia, pregando ao povo: "arrependei-vos porque é chegado a vós o Reino de Deus".Mateus 3:2. 
Jesus ao iniciar Seu ministério, após ser batizado no Jordão por João Batista, ter recebido o Espírito Santo, usou a mesma expressão usada por João (Mat 4:17). 
Para adentrar ao Reino de Deus é necessário preencher alguns requisitos, vejamos alguns: 
João Batista e Jesus disseram que em primeiro lugar é necessário arrepender-se. 
A Nicodemos Jesus disse que era necessário nascer de novo, nascimento não físico e sim espiritual. 
É necessário receber o Reino de Deus, pois é Ele quem o dá: "não temas ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Reino". Lucas 12:32. 
É necessário fazer força para apoderar-se do Reino de Deus (Mat 11:32). 
Deve-se pedir pela vinda do Reino, como Jesus ensinou-nos em sua oração (Mat 6:10). 
O Reino de Deus chega até nós pelo Espírito Santo (Mat 12:28). Aparentemente parece que há um paradoxo: se o Senhor dá o Reino, por que é necessário possui-lo pela força? Porque há alguém querendo impedir as pessoas de entrarem e tomarem posse dele. Há um opositor ao Reino de Deus, que em João 10:10 Jesus chamou de "ladrão", querendo roubar, matar e destruir. Ele rouba a oportunidade de milhares de pessoas de entrarem e possuírem o Reino, permanecendo sob o reinado dele, isto é, o reino do mundo. Ele quer matar as pessoas antes delas entrarem e tenta prejudicá-las depois que elas já estão dentro do Reino de Deus. Seu objetivo também é destruir esse Reino. A Igreja de Deus, na terra, hoje, representa parte do Seu Reino aqui. 
"É chegado a vós o Reino de Deus". Reino espiritual e terreno. Como Rei, Jesus quer governar, dirigir e conduzir a vida dos Seus servos. Já assegurou-nos a salvação, livrando-nos da condenação do pecado. Da mesma forma quer assegurar-nos uma vida diferente aqui na terra. 
"O Reino de Deus não consiste em palavras, mas em VIRTUDE". I Cor 4:20 
O Reino de Deus está envolvido pelo Poder do Senhor e nada há de destrui-lo, pois foi estabelecido para sempre (Dan 2:44), e nós fomos chamados para sermos integrantes desse Reino, vivendo em glória com Ele (I Tess 2:12). 
Quando nos tornamos cristãos mudamos automaticamente de "endereço", pois fomos transportados para o Reino do Filho do Seu amor". 
Que maravilha! Quantas promessas! 
As diversas religiões e seitas que surgem por todo o mundo oferecem princípios de conduta, incertas esperanças, exemplos humanos falíveis, falta de conteúdo espiritual e profundo significado para a existência humana. 
O verdadeiro cristianismo nos apresenta uma nova perspectiva, mudança de vida, posse de algo concreto desde a vida, terrena pelo Espírito Santo, através do Reino de Deus. 
Já tomou posse do Reino de Deus? 
"Venha o teu Reino, seja feita a tua vontade". Mat 6:10.
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O desígnio divino do casamento
Indice
	O Autor do Casamento 
A Natureza do Casamento 
A Continuidade do Casamento 
O Fim do Casamento 
A Preservação do Casamento
1. O AUTOR DO CASAMENTO 
O casamento e o lar são as mais básicas de todas as instituições humanas. Muitos cientistas sociais, bem como líderes religiosos, concordam que a estabilidade de uma sociedade pode ser medida pela estabilidade dos lares desta sociedade.
O desejo de escolher um companheiro e estabelecer um lar permanente parece estar construído dentro do espírito humano. Todas as culturas conhecidas entre os homens, primitivas ou desenvolvidas, têm algum tipo de relacionamento de casamento e vida no lar estabelecidos.
É um tanto surpreso, portanto, não achar uma discussão formal de casamento e lar nas Sagradas Escrituras. Há suficiente informações dadas por divinos princípios e ilustrações práticas, mas não há uma formal apresentação de uma doutrina bíblica de casamento e lar em uma simples passagem. Os capítulos 1 e 2 de Gênesis descrevem a instituição do casamento e do lar na sociedade humana. Apocalipse, Cap 19, prevê o casamento do Cordeiro quando Cristo receber Sua Noiva, a Igreja. Entre estas duas passagens há ensino suficiente para conhecermos tudo o que precisamos saber para discutir a mente de Deus sobre esse assunto.
Uma coisa destaca-se distintamente nas passagens bíblicas: O CASAMENTO É ORDENADO POR DEUS. O Velho e o Novo Testamento são unânimes em concordar neste ponto.
Gênesis 2: 21,22 atribui a origem do casamento e do lar em um ato pessoal de Deus. A passagem diz: "E o Senhor Deus disse, não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma ajudadora... E o Senhor Deus causou um profundosono cair sobre Adão, e ele dormiu. O Senhor tirou uma de suas costelas e fechou o lugar com carne. E da costela que o Senhor Deus tirou do homem fez uma mulher, e a colocou junto do homem. Portanto, o homem deixará o seu pai e sua mãe e viverá junto com sua mulher: e serão uma só carne." 
Provérbios 18:22 relata o casamento com uma boa companheira como uma benção especial de Deus sobre a vida de alguém, dizendo: "aquele que acha uma mulher acha uma boa coisa e OBTEM O FAVOR DO SENHOR". 
Jesus falou do decreto de Deus estabelecendo a relação de casamento dizendo: "não ouviram, que Aquele que os fez no começo os fez homem e mulher e disse, por isto deixará o homem o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher: e eles não serão mais dois, mas uma só carne. Aquilo que Deus uniu não o separe o homem". Percebeu a frase "Deus uniu"? Isto é o reconhecimento bíblico de que o casamento é ordenado por Deus. 
Mateus 19: 3-12 diz que Jesus teve uma discussão sobre as práticas do divórcio correntes àquela época. A questão em pauta era esta: "é justo um homem mandar sua mulher embora por qualquer causa?" Jesus condenou aquela prática corrente de divórcio e segundo casamento com bases nestes três princípios: 
O propósito original de Deus ao fazer os humanos macho e fêmea era com o casamento em mente. 
A união original de casamento foi estabelecida quando Deus pessoalmente trouxe a mulher ao homem e anunciou o desígnio de permanecerem juntos. 
A natureza da união é tal que as duas pessoas não são mais duas, mas uma só carne. 
Deus criou homem e mulher tendo em mente uma relação de união 
Considere o que Jesus ensinou sobre o desígnio e propósito do homem e mulher. 
Jesus não tinha problemas com a origem da raça humana. Ele declarou simplesmente, Deus "os fez no princípio". 
Jesus voltou à original e permanente distinção de sexos. Ele declarou que os humanos eram macho e fêmea desde o começo. 
Jesus atribuiu a diferença da estrutura sexual na base da permanência da união do casamento, dizendo: "PORTANTO o homem deixará o seu pai e a sua mãe e unir-se-á com sua mulher e serão os dois uma só carne." 
Há muitas razões porque Deus fez os humanos macho e fêmea. 
O propósito de Deus em fazer o ser humano macho e fêmea era social: o homem precisava de uma companheira para compartilhar com ele e completá-lo. 
O propósito de Deus em fazer o ser humano macho e fêmea era espiritual: o homem precisava de alguém com a qual ele pudesse compartilhar o conhecimento pessoal de Deus. 
O propósito de Deus em fazer o ser humano macho e fêmea era biológico: o homem precisava de uma companheira para compartilhar a concepção e o nascimento de filhos para que a raça humana pudesse ser propagada. 
O propósito de Deus em fazer o ser humano macho e fêmea era benevolente: o homem não foi feito para estar sozinho e precisava de uma companheira para completar sua vida.
Deus os fez macho e fêmea para que eles pudessem se combinar. 
O homem e a mulher foram feitos para se combinar psicologicamente um com o outro. A sabedoria de Deus designou seus corpos diferentemente para que eles pudessem achar um homólogo um no outro. A sabedoria de Deus designou suas necessidades sociais diferentes para que pudessem se complementar. A mulher precisa da força e a persistência do homem. O homem precisa da ternura e da emoção da mulher. 
Observe algumas crianças brincando. Os meninos pretendem ser homens e brincam que estão a proteger o lar. As meninas pretendem ser mulheres e brincam que estão cuidando de crianças. Estas expressões da vontade de Deus estão incutidas no ser humano desde o nascimento.
Gênesis Cap 2 diz que o homem foi feito primeiro. Deus fez o homem de tal maneira que não era "bom que estivesse só". Portanto, Deus acionou a segunda parte de Seu plano. Ele anunciou: "Eu farei uma ajudadora para ele". Deus criou a mulher não porque Ele viu que o primeiro homem estava incompleto, mas porque Ele já tinha proposto fazer assim todo o tempo. Qual o significado da declaração de que Eva foi uma "ajudadora" para Adão? O termo usado neste verso, em hebraico, poderia ser traduzido por "aquela que responde de volta" ou "aquela que replica". O correto sentido é alguém para complementá-lo, satisfazê-lo, alguém para ser sua "outra metade". Deus fez todos os homens com a necessidade dessa "ajudadora", em uma amorosa esposa. 
Deus estabeleceu a união no casamento. 
Ele introduziu o primeiro casal ao casamento (Gn 2:22). Ele impôs Sua sanção na permanência e na intimidade do casamento e estabeleceu o casamento como uma instituição permanente na sociedade (Gn 2:24).
Um pastor norte-americano contou-me que há alguns anos atrás ele foi com sua família à uma exposição anual indígena, no estado de Oklahoma. Representantes de muitas tribos indígenas se reuniram em várias cerimônias. Após o espetáculo, ele comprou uma pequena boneca indígena para a sua filha. A boneca estava vestida com roupinhas de pele, sapatos mocassins e etc... Pensou que tivesse comprado uma verdadeira peça de artesanato indígena. Na longa viagem de volta, sua filha brincava com a boneca no banco de trás do carro. Ela tirou as roupas da boneca e para a surpresa de todos, descobriram que estava impresso nas costas da boneca a expressão "Made in Japan"... 
II. A NATUREZA DO CASAMENTO
O que você responderia se lhe fosse perguntado: "qual é a essência do casamento?" Você poderia responder, "lar", "amor", "segurança", mas estas respostas seriam insuficientes. A Bíblia diz que a principal essência do casamento é UNIÃO. Surpreso não é? Que a união é a essência do casamento está indicado na passagem bíblica do primeiro casamento da história humana. Gênesis 2 fala a respeito disso. Deus fez a mulher para ser a companheira do homem (versos 18, 21, 22). O homem respondeu, "esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne, e será chamada varoa, pois do varão foi tomada" (verso 33). Deus determinou, "portanto, o homem deixará seu pai e sua mãe e apegar-se-á à sua mulher e serão ambos uma só carne (verso 24). Note os termos "deixar", "apegar-se" e "uma carne". Eles indicam a intenção original de Deus de que o casamento envolveria uma união entre o marido e a mulher. Sobre a união no casamento é dado mais ênfase na discussão de Jesus a respeito do casamento. Ele citou Gênesis 2 e aplicou então o significado das Escrituras nestas palavras: "não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, e disse, portanto, deixará o homem o seu pai e mãe e apegar-se-á à sua mulher e serão os dois uma só carne? Assim, não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. (Mt 19: 4-6). Note como as palavras "deixar", "apegar-se" são repetidas com ênfase. Ouça Jesus dizer: "serão dois numa só carne". Como isso não fosse ainda o bastante, Ele repetiu, "não são mais dois, mas uma só carne". Ele acrescentou uma terceira afirmação de ênfase no casamento, da união de dois em um, dizendo: "Deus ajuntou" Jesus ensinou a união como a essência do casamento. 
Pergunte a muitos conselheiros matrimoniais qual é o centro de todos os problemas maritais. Eles dirão: "o começo de todos os problemas é a perda do sentido de permanecerem unidos como um". Por isso neste segundo estudo do Desígnio Divino do Casamento, será enfatizado o elemento união. 
O casamento forma uma união inclusiva/exclusiva
Agradeço a Deus por aquela devoção do casal que numa admirável e sem fôlego exclamação diz "você é minha e eu sou seu para sempre". Isto é do jeito que deve ser. Cada um pertence ao outro como uma parte que realmente pertence ao outro. Por esta razão é que o homem pode amar sua mulher como seu próprio corpo e a mulher pode reverenciar seu marido (Ef 5: 28,33). Cada um é parte do outro e está incompleto sem o outro. Este é o tipo de união tencionada e estabelecida no casamento por Deus. 
Mas a união não é apenas inclusiva, também é exclusiva. Há três tipos de pessoas que estão excluídas de intromissão no casamento,de acordo com a Bíblia.
Os pais estão excluídos de interferir no casamento de seus filhos. A Bíblia declara esta verdade 3 vezes. O homem deixará o seu pai e sua mãe quando se casar, e estará permanentemente ligado à sua mulher. Deus deu este princípio na instituição do casamento (Gn 2: 24). Jesus repetiu este princípio na discussão do divórcio (Mt 19:5) e o apóstolo Paulo citou este princípio quando mostrou a relação de Cristo e a Igreja, como marido e mulher (Ef 5: 31). Tanta repetição de princípios por tamanhas autoridades deveria esclarecer a questão de uma vez por todas. Os pais não devem interferir na vida casada de seus filhos. 
Outros amantes são excluídos da intromissão em um casamento. A inclusão de um outro amante é chamada na Bíblia de adultério e era punido com a pena de morte, de acordo coma lei do Velho Testamento. Deus deu Sua diretriz nestas específicas palavras: "não adulterarás" (Ex 20: 14). Um homem para uma mulher por toda a vida. O desígnio de Deus é a exclusão de todos os amantes, com exceção de um, o marido ou a mulher. 
Outros companheiros ou amigos são excluídos da intromissão no casamento. A poligamia tem sido praticada por várias culturas por toda a história humana, mesmo por algumas pessoas cujos nomes aparecem nas Sagradas Escrituras. Isto não era parte do plano de Deus para o casamento. Tristeza, dor, dificuldades e problemas têm sempre seguido o homem quando ele vai além dos desígnios de Deus e toma mais de uma mulher. Deus proíbe isso. 
O casamento forma uma união divina
A Bíblia indica a natureza divina do casamento ao dizer "Deus ajuntou" (Mt 19:6).
A divina aprovação da união abrange todos os verdadeiros casamentos. O casamento não é uma ordenança cristã. É uma instituição ordenada por Deus. Deus tanto reconhece o casamento de não-crentes como o casamento de crentes. Claro, que é muito melhor que ambos sejam crentes, mas eles não precisam ser crentes para terem um casamento válido diante de Deus. Ele declarou que um homem e uma mulher devem casar com o compromisso de um santo matrimônio. A união é mais segura e abençoada se for uma união em fé, e mesmo não sendo, será reconhecida como válida. O casamento é uma relação divinamente ordenada para todo mundo. 
O casamento forma uma união natural 
Muitas pessoas se casam porque Deus coloca em sua natureza interior o desejo de buscar um companheiro/a e começar a se preparar para casar um dia. Deus planejou o casamento para responder a uma necessidade que Ele construiu no espírito humano.
Há apenas um pequeno número de pessoas que não deve se casar. Jesus reconheceu que algumas pessoas são incapazes de casar por causa de circunstâncias e conseqüências ocorridas em suas formações de nascimento; alguns são impedidos de casar devido à interferência dos homens; alguns abstém-se de casar por amor à obra de Deus (Mt 19: 10-13). Contudo, Jesus esclareceu que estes casos são exceções e não a regra. Se alguém não se casar não deveria ser motivo de crítica ou nem deveria ser constrangido. A grande maioria das pessoas deve se casar, porque este é o caminho que Deus fez para o homem e a mulher. 
O casamento forma uma união física 
A união física do marido e sua mulher no casamento está de acordo com os desígnios de Deus. A repetição das palavras "eles serão uma só carne", em vez de "eles serão um só espírito", indica o aspecto físico de que o casamento é ordenado por Deus. Portanto, não há nada baixo, vil ou vulgar ou ainda não-espiritual no relacionamento íntimo de um marido e mulher dentre os compromissos de casamento.
O apóstolo Paulo ensinou que era tão própria a união física do casamento que nem o marido nem a mulher deveriam considerar que os seus corpos pertenciam a si próprios, mas ao seu companheiro. A abstinência da união física no casamento deve acontecer por consenso comum, para exercícios espirituais, por limitados períodos de tempo e com a intenção de renovar a união física após algum tempo. Leia I Cor 7: 2-5 bem cuidadosamente e observe estes ensinamentos. 
O casamento forma uma união espiritual para os cristãos
Os cristãos devem casar-se, mas não devem casar-se sem cuidado. Deus está envolvido em suas vidas, até mesmo nas suas vidas de casados. Portanto, eles devem ser "casados no Senhor" (I Cor 7: 39). O crente deve casar-se com um crente com o propósito de estabelecer um lar cristão para a glória de Deus.
O casamento não é um sacramento cristão. É uma ordenança divina colocada na sociedade humana. Quando o casamento é iniciado, experimentado e consumado de acordo com os princípios estabelecidos por Deus nas Escrituras, ele traz bençãos para as pessoas e para a glória de Deus.
Olhe para o seu casamento como tendo sido ordenado por Deus. Olhe para os seus filhos como presentes dados por Ele. Olhe para o seu/sua companheiro/a como parte de você mesmo/a, sob o jugo de Deus. Deixe todas as relações de seu casamento estarem sob esta benção: "Deus ajuntou".
III. A CONTINUIDADE DO CASAMENTO
A expressão "até que a morte os separe", é comum nos tradicionais votos de matrimônio. Indicam a intenção da noiva e do noivo de entrarem em uma permanente relação no seu casamento. Tais votos não são ordenados nas Escrituras, mas a intenção de Deus de que o casamento fosse para sempre também está evidente ali.
Leiamos novamente as palavras de Jesus em Mt 19: 4-6, nas quais Ele indica a intenção de Deus de que o casamento começaria em uma permanente relação entre o homem e a sua mulher. Jesus disse: "não tendes lido... portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois uma só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem". Agora examinemos estas palavras para encontrarmos princípios que indiquem a continuidade do casamento. 
É indicada para a união
A continuidade do casamento está indicada na natureza da união desse modo estabelecida. Um homem, uma mulher, embora duas pessoas à parte, tornam-se uma única no casamento. A Bíblia declara repetidamente "eles serão uma só carne" (veja Gn 2: 29, Ml 2: 15, Ef 5: 31).
O marido e a mulher tornam-se realmente um diante de Deus. A natureza desta união indica que ela é permanente. Um homem poderia tão bem cortar fora sua cabeça para divorciar-se de sua esposa. Uma mulher que divorcia-se de seu marido amputa uma parte de seu corpo neste ato. A união é real e permanente.
Deus olha para o marido e mulher como um só. Por isto é que a mulher crente santifica o marido descrente, ou o marido crente santifica a mulher descrente. A fé de um faz o casamento santo, porque os dois são um. (Isto não quer dizer que a fé de um salva ambos, porque cada pessoa deve confiar em Cristo por si própria). Assim, Deus abençoa um relacionamento em que um dos seus queridos filhos está vivendo em devoção a Ele). O casamento retira as atitudes contrárias de "você" contra "eu" e coloca um espírito de "nosso" e "nós". Deus disse, "eles não serão mais dois, mas uma só carne". 
É indicada para proibir o divórcio Fácil
A continuidade do casamento é indicada pela proibição das razões comumente aceitas de divórcio. A prática do divórcio nos dias de Jesus era escandalosa. O problema era baseado na má aplicação dos princípios apresentados em Deuteronômio 24: 1-4 "Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa a feia, ele lhe fará carta de repúdio, e lho dará na mão, e a despedirá da sua casa" (verso 1). Tornou-se necessário para alguns dizer que tipo de "falta de graça ou impropriedade" seria razão para o divórcio. Alguns estudiosos tentaram explicar o auge que esse tipo de problema deve ter atingido. Alguns dizem que se uma mulher queimasse a comida do marido era motivo bastante para se divorciar. Outros dizem que se uma mulher falasse alto o suficiente que seu vizinho a pudesse ouvir, seria motivo para o divórcio. As ridículas interpretações abundaram, até que os questionadores disseram a Jesus que os homens estavammandando suas mulheres embora "por qualquer motivo" (Mt 19: 3). Jesus rejeitou tais práticas.
As condições de divórcio foram feitas por Moisés por causa da dureza dos corações dos homens, disse Jesus. Mas Deus nunca pretendeu que houvesse tal abuso no casamento. A instituição do divórcio no decreto mosaico era para proteger uma mulher inocente que poderia ser mandada embora de sua casa por ter um marido de coração duro. Não era a intenção de ser uma escapatória legal pela qual alguém pudesse mudar de companheira.
Deus destinou o casamento para ser permanente. Aquele que obedece a Deus deve buscar preservar seu casamento íntegro com estes princípios invioláveis, perpetuamente. 
É indicada para proibir a dissolução
A continuidade do casamento é indicada pela proibição de rompê-lo. Deus escreve para cada união de casamento "não o separe o homem". Ele proíbe o divórcio, a não ser em extremas circunstâncias.
O apóstolo Paulo expressou o princípio nestas palavras dadas pelo Espírito Santo: "estás ligado a mulher? não busques separar-te..." (I Cor 7: 27). Isto quer dizer que os cristãos devem permanecer no estado marital em que vivem agora.
Mas o que dizer a respeito das leis do divórcio? Nossas leis terrestres permitem o divórcio por quase todos os motivos. Sim elas permitem. Porém elas vão além da vontade expressa de Deus ao serem tão liberais. Muitas das leis do divórcio foram escritas por homens que estavam pensando em termos sociais em vez dos propósitos bíblicos. As leis refletem as reinvidicações da sociedade mais do que os decretos de Deus. Os cristãos não devem ir além das leis de Deus, como bons cristãos. Uma coisa pode ser legal mas não ser espiritual (I Cor 6: 12). Os cristãos devem viver pelas leis do Deus trino e santo, e não pelas leis de uma sociedade degenerada. 
É indicada pela seriedade de que o pecado Destrói
A continuidade do casamento é indicada pela seriedade da ofensa que justifica o seu fim. Que ofensa Jesus disse ser justa e ter motivo próprio para o divórcio? Aqui estão Suas palavras exatas, escritas em Mt 19: 9 "Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição e casar com outra comete adultério, e o que casar com a repudiada também comete adultério". A ofensa que é seria o suficiente para permitir o término do casamento é o adultério.
Alguém pode perguntar: "o adultério é realmente tão sério? Nós ouvimos regularmente sobre pessoas tendo casos extraconjugais. Por que é tão sério?"
Adultério é sério porque viola a ordem nítida de Deus. Êxodo 20: 14 diz "Não adulterarás". Não deveria ser dito mais claramente do que isto. Imoralidade de todo o tipo, incluindo "casos" com e por pessoas casadas é uma tremenda rebelião contra a ordem expressa de Deus.
Deus olhou para o adultério como sendo tão sério como o assassinato. Ele pronunciou a pena de morte para ambos os casos na lei do Antigo Testamento. Aquele que comete adultério contra o/a companheiro/a casado/a (porque o adultério não é cometido só com alguém, mas também é cometido contra alguém) perdeu o direito de viver como membro de uma relação de matrimônio.
Esta é uma séria ofensa, suficiente para justificar o fim do casamento, e quaisquer outras desculpas são insuficientes. Isto indica que a intenção de Deus é que o casamento seja uma relação permanente entre o marido e a mulher.
É indicada pelo próprio propósito de Deus
A continuidade do matrimônio é indicada pela intenção original de Deus ao estabelecer a instituição do casamento e do lar. Esta intenção original de Deus era que um marido e uma mulher estivessem comprometidos um com o outro perpetuamente. A intenção é reconhecida hoje quando o casal jura viver em honra, como marido e mulher, "até que a morte os separe". Que visão bonita do lar, é a do lar como Deus planejou que fosse! Aqui um marido e mulher amando-se mutuamente, complementando-se um ao outro, compartilhando a vida juntos. Aqui estão os pais amando seus filhos, criando-os na doutrina e admoestação do Senhor. Não se admira que o Espírito Santo tenha usado este quadro para mostrar a relação de Cristo e a Igreja (Ef 5: 22-23). É o mais bonito quadro para ser visto no mundo dos homens.
Seria interessante aconselhar os casais, antes de se casarem, sobre esta continuidade do casamento. O divórcio é tão comum que e difundido hoje em dia que há sempre o perigo dois noivos se casarem sem perceberem isto. Deveriam pensar, sob Deus, um compromisso eterno "para melhor ou para pior" Alguns noivos e noivas dizem: "nós decidimos tentar, se não der certo nós podemos nos divorciar e ninguém sairá machucado". Isto não é verdade. Alguém sempre sai machucado em todo divórcio. Deus conhecia as necessidades do homem e mulher antes mesmo dEle instituir o casamento. Ele designou o casamento para preencher aquelas necessidades. Abençoado é o casal que está comprometido em permanecer em seu casamento por toda a vida. Deus honrará tal compromisso com sua benção especial.
IV. O FIM DO CASAMENTO
Há uma praga séria e generalizada sobre as nações hoje. Ela está atacando milhares de lares e causando grande sofrimento. Homens, mulheres e até mesmo inocentes crianças estão sofrendo por causa disso.
O divórcio tem alcançado proporções epidêmicas. Algumas estatísticas nos EUA dizem que de cada 3 casamentos, pelo menos 1 acaba em divórcio e estes números continuam aumentando todos os anos. Não é difícil achar períodos em que o número de divórcios, em uma determinada área, é igual ou superior ao número de casamentos ocorridos no mesmo período.
O que pode ser feito a respeito disso? A única solução é voltar-se aos princípios bíblicos sobre o casamento. Uma busca dos ensinos bíblicos, acerca da instituição, natureza, continuidade, preservação e término de um casamento ajudarão a construir uma imunidade contra essa terrível doença social chamada divórcio. 
Qual foi o desejo original de Deus a respeito do casamento?
A Bíblia é tão específica que não há margem de dúvidas. Deus planejou que um homem deveria estar casado com uma mulher enquanto vivesse. Ele não planejou qualquer outra maneira de terminá-lo, a não ser pela morte. A Palavra de Deus diz "Porque a mulher está sujeita ao marido, enquanto ele viver está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido" (Rm 7: 2). Não há nenhum outro método bíblico reconhecido para dissolver o contrato de casamento.
"Um homem e uma mulher por toda a vida", é o ideal. Isto não funciona perfeitamente na sociedade humana. O homem está depravado e não vive de acordo com os desígnios que Deus tem para ele. Esta falha do homem (não falha no propósito de Deus) trouxe o problema de dissolver os compromissos de casamento. O divórcio veio por causa do pecado humano e não por causa do plano de Deus. 
Por que então a permissão para o divórcio foi dada?
O divórcio foi instituído para proteger o inocente, não para dar às pessoas uma maneira fácil de sair de um relacionamento marital desagradável. Você vai encontrar esta providência em Deuteronômio 14: 1-4. Mas foi incluída nas Sagradas Escrituras como um ato de misericórdia.
Um homem que estava descontente com sua mulher simplesmente deveria mandá-la embora de sua casa. Ela se tornava indigente quando isto acontecia. Naquela época, dificilmente uma mulher poderia viver por ela mesma, naquele tipo de cultura, através do trabalho comum . Se ela não tivesse pai ao qual pudesse retornar estaria em uma terrível desgraça. Ela não poderia casar novamente pois ainda era mulher de seu primeiro marido e um segundo casamento era punido com pena de morte. Como uma mulher inocente estaria protegida sob tais circunstâncias?
Moisés instituiu a "Carta de Divórcio", um procedimento formal para dissolver o casamento. Significava que a mulher não era mais esposa de seu marido. Ela poderia então casar-se com outra pessoa sem invocar sobre ela a ira da lei. O divórcio foi instituído para permitir um novo casamento, visando proteger o inocente. Era um compromisso do ideal, embora nãoera o ideal por si próprio. Jesus disse que Deus não planejou que fosse dessa maneira desde o princípio. O pecado do homem e não os desígnios de Deus fez o divórcio uma instituição entre os homens.
Que princípios governam o fim de um casamento pelo divórcio?
Lembre-se que anteriormente nós falamos que o divórcio é o reconhecimento da falha humana. Isto traz um estigma sobre ele. Não é o desejo de Deus nem foi planejado por Ele. O contrato de casamento pode ser dissolvido, em honra, somente pela morte. O divórcio é o resultado do pecado humano.
Jesus admitiu o divórcio em caso de adultério. Ele disse que aquele que divorcia-se de sua esposa e casa com outra comete adultério, a não ser que a causa do divórcio seja o próprio adultério (Mt 19: 9). Vemos que um relacionamento adúltero tanto por parte do marido como por parte da mulher quebra o compromisso de casamento e permite à parte inocente divorciar-se e casar-se novamente. 
O apóstolo Paulo parece acrescentar o abandono de um/a crente por um companheiro/a descrente como motivo de divórcio. Aqui estão suas palavras "Se algum irmão tem mulher descrente e ela consente em habitar com ele, não a deixe. E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. Porque o marido descrente é santificado pela mulher e a mulher descrente pelo marido, doutra sorte os seus filhos seriam imundos, mas agora são santos. Mas se o descrente se apartar, aparte-se, porque neste caso o irmão ou a irmã não estão sujeitos à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz" (I Cor 7: 12-15).
A nítida impressão parece ser de que a deserção por parte de um marido ou mulher descrente põe em liberdade o crente do vínculo de um contrato de casamento. 
Divorciar-se por causa do adultério é permitido, mas não é uma obrigação. O adultério quebra os laços de casamento em tal extensão que a parte ofendida pode dissolver o relacionamento. Não há pecado se a parte inocente quer viver com o companheiro/a em oração para o restabelecimento do compromisso do vínculo do casamento. 
Também um homem ou uma mulher podem promover a ação de divórcio, quando há infidelidade matrimonial (na forma do adultério) por parte do outro. Em Marcos 10: 11,12 Jesus falou de um homem "deixando" sua mulher e de uma mulher "deixando" o seu marido. "Deixar" é equivalente a "divorciar", no uso moderno desta palavra hoje em dia. 
O procedimento de divórcio sob a lei mosaica era um problema de tolerância, não de aprovação. Deus não desejou que homens e mulheres se divorciassem. Ele permitiu, mas não deu Sua benção. Cada um deve perceber que o caminho do divórcio não é o propósito planejado por Deus para cada pessoa.
Que princípios governam um novo casamento de quem foi divorciado?
Os ensinos de Jesus esclarecem estes pontos: 
A parte inocente em um divórcio ocorrido pelo pecado do adultério está livre para casar novamente, e sem culpa. Isto está evidente nas palavras de Jesus em Mateus 19: 9. Lembre-se de que o divórcio foi originalmente instituído para permitir um novo casamento e o direito de um "divórcio baseado nas Escrituras" sem o direito de um "casamento baseado nas Escrituras", não é conhecido na Bíblia. 
Nenhuma das partes está livre para casar novamente em um divórcio onde uma infidelidade conjugal não tenha ocorrido. Jesus disse, "qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa da prostituição, faz com que ela cometa adultério (porque casará novamente), e qualquer que casar com a repudiada comete adultério (porque ela não teve uma própria razão para terminar seu primeiro casamento) (Mt 5: 32, Lc 16: 10). 
"Ajuntar os trapos", ou "Casamento por tentativa para ver se vai dar certo" é fornicação (prostituição) e é proibido por Deus. A união sexual de um homem e uma mulher é aprovada por Deus somente dentro dos laços de matrimônio, o qual foi planejado para ser permanente. Não há nenhuma base bíblica para a idéia de "tentativas", ou "se acertar com alguém", sem ser no verdadeiro casamento.
Estes princípios mostram claramente os ensinos bíblicos sobre o assunto de terminar o casamento. Eles foram tão sucintos e claros que você não pode dizer que não os entendeu claramente. Não se contente em resolver estes assuntos com suas próprias opiniões de uma sociedade degenerada, que se encontra ao seu redor. Vá à Bíblia, a Palavra de Deus, e veja o que Ele diz sobre o assunto. Deus é a única autoridade.
Deus instituiu o casamento. Ele o planejou para estar em alto e santo padrões. O casamento está hoje sendo sustentado em baixa estima por causa dos homens e mulheres depravados que o perverteram e o prostituíram. Devote-se ao Senhor nas suas relações matrimoniais, bem como em todas as outras áreas da sua vida e você poderá ouvi-Lo dizer: muito bem!
V. A PRESERVAÇÃO DO CASAMENTO
Por qualquer coisa que realmente vale a pena, vale a pena trabalhar por isso e o defendê-lo. É necessário um diligente esforço para construir e manter um bom negócio. É uma busca contínua para manter-se lado a lado nos constantes avanços na medicina. É necessária constante vigilância para preservar-se a liberdade. E também é necessário um investimento diário para manter um casamento vivo e significativo.
Este é a quinta parte do estudo sobre o tema o Desígnio Divino do Casamento. Nós investigamos o Autor do Casamento e vimos Deus como o Criador e o Sustentador da instituição do casamento. Buscamos entender a natureza do casamento e descobrimos o que é a união de um homem e uma mulher para sempre. Procuramos informações nas Escrituras sobre a continuidade e a permanência de um casamento e aprendemos que Deus o planejou como um compromisso para enquanto houver vida entre as partes. Os princípios acerca do término do casamento que encontramos estão baseados na depravação do homem e não no desejo de Deus. Agora, passemos a examinar os caminhos que um homem e uma mulher possuem para preservar seu casamento. O correto entendimento destes princípios ajudarão seu casamento a seguir o divino desígnio que Deus tem para ele.
Para Preservar um Casamento Exige-se Aceitar a Imperfeição
Ninguém é perfeito. O casamento não melhora uma pessoa nesta área. Pelo contrário, muitas imperfeições notadas em uma pessoa antes do casamento parecem que aumentam após ele. Vivendo-se o dia a dia com uma pessoa percebemos o seu caráter revelado. As virtudes aparecem mais claramente, mas os defeitos aparecem também muito mais vívidos. Quantas pessoas lembram-se com remorsos as inocentes declarações de: "eu o/a mudarei assim que estivermos casados", somente este exemplo para lembrar que tal mudança é praticamente impossível.
Reconheça as forças e fraquezas de seu/sua companheiro/a. Se você descobrir que não pode viver com aquelas fraquezas, então não se case.
Mas, e sobre aqueles problemas que aparecem após o casamento? você poderia perguntar. Há duas sugestões:
Encare todos os problemas com um espírito de amor, desejando realmente ajudar. A Bíblia diz: "mas sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá uma multidão de pecados" (I Pd 4: 8). 
Mantenha seu espírito de perdão para com os erros, reais ou imaginários. Novamente a Bíblia diz: "antes sede misericordiosos uns para com os outros, como também Deus vos perdoou em Cristo" (Ef 4: 32). Seu lar e casamento podem manter seu brilho e alegria se você não exigir perfeição de seu companheiro/a, mas aceitar que ele/a não são perfeitos.
Para Preservar Seu Casamento Mantenha Deus no Centro
Lembre-se que Deus estabeleceu o casamento e somente com Ele pode-se dar certo e com alegria. Ele estabeleceu a instituição e deu um livro de princípios e regras pelo qual se deveria viver. Exatamente como você leria cuidadosamente o manual do proprietário de um carro novo, deve buscar saber o pensamento de Deus na Bíblia, para aprender como viver no casamento.
O lugar da Bíblia no lar é indicado por duas passagens importantes das Escrituras, Deuteronômio 6: 6-9 diz, "e estas palavras que hoje te ordeno, estarãono teu coração, e as intimará a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te... e as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas". Josué 1: 8 repete a ordem acrescentando esta promessa: "porque então farás prosperar o teu caminho e então prudentemente te conduzirás". A Bíblia diz como deve ser o relacionamento entre o marido e mulher, pais e filhos, a família e Deus, a família e o mundo e todas as outras relações humanas. Sim para ter um lar feliz você deve manter Deus no seu centro. 
Para Preservar Seu Casamento Construa Suas Vidas de Casados Juntos
É surpreso como podem duas pessoas viverem separadas, mesmo quando vivem na mesma casa, comem na mesma mesa, dormem na mesma cama e criam os mesmos filhos. É surpreso, mas é possível para pessoas estarem separadas enquanto vivem juntas.
Já reparou o número de pessoas que vivem juntas até a meia idade e então repentinamente se separam? Há uma razão para isso. Eles se separaram durante os anos de seu casamento. Quando os filhos já estão crescidos e saem de casa, os pais ficam como se estivessem em um "ninho vazio" e não têm nada mais em comum.
Os pais não deveriam "viver para os seus filhos", como alguns fazem. Marido e mulher devem viver um para o outro, sob Deus. Devem manter e desenvolver interesses mútuos, ao lado de seus filhos, mantendo a alegria de estarem juntos, enquanto os filhos estiverem sendo criados e produzirão filhos felizes e um casamento que permanecerá, mesmo quando os filhos já tiverem ido viver suas próprias vidas.
Tencione Permanecer no Seu Casamento Desde o Princípio
A respeito das cerimônias de casamento, conheço um Pastor que diz: "Não irei efetuar o casamento de um casal, ao menos que eu tenha tido a oportunidade de aconselhá-los exaustivamente, sobre suas vidas em conjunto. De vez em quando eu não efetuo o casamento de um casal quando descubro que eles buscam o matrimônio com o espírito errado."
Esse Pastor disse: "Certa vez, um casal estava discutindo a aproximação de seu casamento e eu compartilhava com eles alguns dos problemas que ví existirem, e tentei prepará-los para que pudessem resolver a situação da melhor maneira possível. A pretendente a noiva disse despreocupadamente: "isso não nos importa. Nós já combinamos que tentaremos a vida de casados e se não der certo, nós nos separaremos e ninguém ficará machucado". 
Tencione permanecer em seu casamento. Destrua todas as "pontes" que existam (ou possam existir) atrás de você. Não deixe oportunidade para o divórcio, mesmo nos seus mais secretos pensamentos. Assim, seu casamento terá uma melhor chance de sobreviver. 
Cultive a Qualidade de Dar-se a Si Próprio
A nossa geração perdeu largamente o verdadeiro significado do amor. O amor está comparado a sexo, brilho sensual, ou à concepção de uma romântica emoção. O amor é emoção, é claro, mas é muito mais do que emoção. Amar é dar-se a si próprio por amor ao seu amado. Este é o tipo de amor que Deus tem para com o homem e o amor que deve existir entre o marido e a mulher para se ter um casamento feliz.
O casamento não é uma proporção de 50 por 50 % . É um relacionamento em que cada parte dá 100 % de si própria para a felicidade da outra parte. Um arranjo de 50 por 50 % levará à acusações, auto-piedade e problemas. Um arranjo de 100 % conduzirá à felicidade, no qual ele ou ela verão no outro a possibilidade de completa alegria no seu casamento.
Um marido e uma mulher que dedicam-se a fazer a vida de seu companheiro/a no mais completo florescimento, terão um casamento que terá reflexos no céu e na terra.
Esta série de mensagens são destinadas a ajudá-lo/a a ter o tipo de casamento que agrada a Deus e abençoa você. Os ensinos foram baseados nos princípios bíblicos. Deus instituiu o casamento e a Bíblia é o "Manual de Instruções", de como fazê-lo funcionar.
Aconselho você a dedicar sua vida pessoal a Deus. Comprometa-se pessoalmente ao seu/sua companheiro/a em devoção a Deus. Viva a sua vida pública e particular como um servo voluntário de Deus, e a verdadeira felicidade será a sua recompensa.
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Pode Uma Alma Afogar-se?
Alguém já falou que existem dois tipos de mortes agonizantes: a morte por queimaduras e a morte por afogamento. 
A Bíblia fala de uma situação diferente, de águas passando sobre a nossa alma. 
O salmista começa o seu cântico no Salmo 124 afirmando por duas vezes que o Senhor "esteve" ao seu lado (versos 1 e 2), denotando firmeza e segurança, isto é, se não fosse o Senhor, a situação poderia ser diferente. 
Em seguida ele fala de problemas: "homens se levantam contra nós", "teriam engolido vivos, quando a sua ira se acendeu contra nós", indicando a luta, a adversidade e o perigo (versos 2 e 3). 
Passado o perigo causado pelos homens, vem o perigo das águas. Águas transbordantes, correntes, altivas, passando sobre a alma (versos 4 e 5). Aqui surge a expressão implícita de "afogamento da alma". Como pode uma alma afogar-se? É possível isso? 
O afogamento normal de uma pessoa constitui-se de um acidente em que é caracterizado pela falta de habilidade de saber nadar ou quando esta pessoa encontra-se a lutar contra ondas ou correntezas, vindo a ingerir grande quantidade de água em seu sistema respiratório e morrendo. 
Para ser salvo de uma situação de afogamento é preciso estar munido de um colete de salva-vidas ou estar próximo a um salva-vidas, ou ainda tentar agarrar-se ou segurar alguma coisa firme, caso não haja nenhuma embarcação disponível para efetuar o resgate. 
Davi em seu salmo diz que sua alma escapou. Escapou de quê? Escapou dos homens e das águas! Como foi possível? Ele escapou "porque o Senhor estava ao seu lado". O Senhor é aquele salva-vidas que está atento a olhar aonde estamos "nadando" ou se afogando. Ele livra-nos das adversidades humanas e de toda sorte de dificuldades espirituais. Ele está ao lado. 
Quando alguém se afoga grita por SOCORRO, SALVA-VIDAS, ou qualquer outra palavra que possa falar e ser entendido naquele momento de agonia. 
O salmista já possuía experiência disso e disse que o "nosso socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra". Quaisquer que sejam os problemas o Senhor está ao nosso lado. Aleluia! É preciso chamar e invocar o nome do Senhor nos momentos difíceis para receber Dele a salvação e o livramento. 
Aproveite este momento e invoque o NOME do Senhor! A Bíblia diz : "buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto" (Is 55:6) e "ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação: eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação" (II Cor 6:2). 
Seja salvo! 
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Produzindo Frutos 
Para aqueles que estão acostumados à vida rural, onde se pode viver em maior contato com a natureza, é algo natural ordenhar uma vaca e tirar um balde de leite fresco ou colher do pé de uma laranjeira ou uma bananeira algumas frutas maduras. 
O sentimento de ir colher os frutos maduros é muito agradável. E como é bonito contemplarmos uma árvore carregada, abundando com coloridos frutos. 
Da mesma maneira, olhando agora pelo lado espiritual e baseando-se na Palavra de Deus, vemos no capítulo 15 de João a afirmação de Jesus que Ele próprio é a Videira e nós os Seus ramos, e seu Pai é o Agricultor. Há de chegar a hora em que o Agricultor há de procurar frutos em Sua plantação, e o que terá encontrado? 
Como uma árvore Ele nos compara, dizendo que os ramos, os galhos, precisam estar ligados ao tronco para produzirmos frutos. 
Quando paramos para refletir um pouco e percebemos que em algum tempo de nossa vida espiritual deixamos de produzir frutos, ou estes já não são tantos como anteriormente, como à época da conversão ou da fase do "primeiro amor", é hora de nos lembrarmos da árvore e seus frutos. 
Em Mateus 18 verso 19 Jesus afirma que pelo fruto conhece-se a árvore. Qualquer um sabe que a bananeira é bananeira porque produz bananas. Se houver maçãs ou laranjas em uma árvore certamente aquela árvorenão será uma bananeira. É lógico. No entanto, a situação do cristão improdutivo vai se tornando delicada, pois foi-lhe dado uma ordem:-"Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhí a vós. e vos nomeei, para que vades e deis frutos e o vosso fruto permaneça". João 15:16. 
Quando plantamos uma árvore não podemos esperar que ela produza fruto imediatamente. Sabemos que haverá a fase de completa germinação, crescimento e no momento apropriado, ela deverá estar florescendo e produzindo. 
O Senhor nos escolheu, nos nomeou para irmos, darmos frutos e o nosso fruto deve permanecer. Ele deu-nos um tempo próprio. Não pede frutos imediatamente após a nossa conversão. 
Em Lucas 13:7 encontramos: "e disse ao vinhateiro: eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho; CORTA-A; porque ocupa ainda a terra inutilmente." 
Hoje em dia existem centenas e milhares de cristãos ocupando a terra inutilmente. Há muito seus frutos já cessaram. "Mas a que produz espinhos e abrolhos é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada". Heb 6:8. 
A árvore que não produz frutos deve ser cortada e queimada, e pior ainda, está perto da maldição. Acho que muitos ainda não acordaram para isso. Estão acostumados à uma vida cristã fácil, religiosa, sem muitos problemas, mas também sem frutos. 
Aos fariseus e saduceus Jesus ordenou que produzissem FRUTOS DE ARREPENDIMENTO. (Mat 3:8) 
A nós foi ordenado produzir: 
frutos de justiça .........Fil 1:11 
frutos para santificação...Rom 6:22 
frutos para Deus...........Rom 7:4 
frutos do Espírito Santo...Gál 5:22 
"Assim, toda a árvore boa produz bons frutos". Mat 7:17a. 
Que tipo de árvores temos sido? Que tipo de fruto temos produzido? A ordem do Senhor é para produzirmos frutos permanentes. " Mas de vós ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanhem a salvação". Heb 6:9 
A árvore que produz frutos deve ser limpa, preparada para que dê mais fruto. Precisamos ser limpos pela Palavra de Deus. E Deus será glorificado com nossos frutos. E o mundo saberá, através de nossos frutos que viemos verdadeiramente da parte de Deus. 
"Quem está em mim e Eu nele esse dá muito fruto". João 15:5. 
O Senhor virá colher de nossa vida alguns frutos. Estaremos prontos para oferecer-Lhe frutos, espinhos, abrolhos, ou nada?
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Maior e Mais Forte que Gigantes
Temos conhecimento de vários assuntos feitos por estudiosos, que baseiam suas idéias e principais assuntos no sentimento de algo a qual chamam de síndrome, isto é temor. Existem a Síndrome de Peter Pan, de Penélope, de Hiroshima e de Estocolmo, dentre outras. No meio evangélico, alguns pregadores já discorreram sobre a Síndrome de Gafanhotos. 
Em Números 13, Deus ordena a Moisés que enviasse homens a Canaã, para espiar a terra que ele daria ao povo de Israel. Cumprindo a determinação do Senhor, Moisés escolheu doze homens, um de cada tribo e os manda efetuar uma verdadeira operação de "reconhecimento militar". 
Na "Ordem de Operações" emitida por Moisés, os espias deveriam buscar informações sobre os seguintes quesitos: 
que tipo de terra era Canaã? 
qual o povo que habitava nela? 
esse povo era forte ou fraco? 
eram muitos ou poucos? 
quais eram os tipos de cidades? 
eram cidades vulneráveis ou fortalezas? 
a terra era boa para plantação? 
havia árvores e frutos? 
Ao final de 40 dias os doze homens retornaram e diante de Moisés, Arão e TODA a congregação, passaram então a relatar o "Reconhecimento Sobre a Terra de Canaã". 
Quanto à terra: 
A terra de Canaã é muito boa, e realmente mana leite e mel; é terra que consome seus moradores. 
Quanto ao povo: 
O povo que lá habita é poderoso; os homens que lá vivem são de grande estatura, são descendentes de gigantes, como os filhos de Anaque (é como se fôssemos gafanhotos diante deles). 
Quanto à localização: 
Ao sul vivem os amalequitas, nas montanhas os heteus, jebuseus e amorreus; e ao pé do mar os cananeus.
Quanto ao tipo de cidades: 
As cidades são fortes e muito grandes 
Quanto à qualidade da terra: 
A terra é boa para plantação 
Quanto ao produto da terra: 
O fruto da terra é excelente (para trazermos um cacho de uvas precisamos de dois homens para carregá-lo), há romãs e figos. 
Este relatório produziu tristeza e choro. Os líderes Moisés e Arão estavam novamente sob a murmuração e a reclamação do povo de Israel. Não havia mais liderança e queriam nomear um novo "capitão" para conduzí-los de volta ao Egito. 
Síndrome de Gafanhotos! O coração do povo se derreteu e foi tomado por um profundo terror e tremor, esquecendo-se de todo o passado de vitórias e bençãos que o Senhor havia lhes concedido desde a saída do Egito. 
Mas o Senhor é muito misericordioso, e Suas misericórdias são novas a cada manhã. O relatório havia sido produzido pela maioria dos que espiaram, no entanto, havia uma minoria que não concordava com parte daquele relatório, e dentre esta minoria estavam Josué e Calebe, que levantam-se não como os "capitães" para conduzirem o povo temeroso ao Egito, mas para recordar que o Senhor havia de dar-lhes a terra. 
Ora, no início a ordem dada era para irem espiar a terra que o Senhor ia DAR, não ia dar mais sofrimento, angústia e morte como pensaram. 
Josué e Calebe chegaram a se atrever diante do povo, dizendo que deveriam deixar de ser rebeldes e não temer os gigantes "porque eles são o nosso pão". Difícil situação, querer provar a gafanhotos que gigantes são como pães. Não pães de gigantes, porém pães comuns. Em outras palavras, diziam:" o Senhor está conosco, nós vamos passar por cima deles, porque eles não possuem nenhum amparo, e além disso, nós não mudaremos nossa opinião, estivemos lá, vimos e vamos possuir aquela terra que é nossa por herança, e caso não concordem conosco podem nos apedrejar". 
Maravilha de fé. Nesta hora o Senhor honra a fé de seus filhos e enche a tenda da congregação com sua glória, repreendendo, assegurando-lhes mais uma vez a vitória sobre aquele povo gigante, abençoando a Israel com uma maravilhosa promessa: "farei de ti POVO MAIOR e MAIS FORTE do que este". Núm 14:13. 
Gafanhotos não! 
Somos maiores e mais fortes que os gigantes! 
Crês tu nisso? 
"Maior o que está em nós do que o que está no mundo". I Jo 4:4 
Aleluia! Eu creio!
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O Ministério da Reconciliação
"E levantando-se de manhã muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava" (Marcos 1:35). 
"E tendo-os despedido, foi ao monte orar" (Marcos 6:46). 
"Assentai-vos aqui enquanto eu oro" (Marcos 14:32b). 
Jesus, sendo Deus em forma humana, sentiu a necessidade de orar e ter momentos a sós com Seu Pai. Ele sabia que tinha um ministério pela frente o qual não seria fácil e somente com comunhão com o Pai poderia cumpri-lo. 
Cada um de nós também tem um ministério a cumprir. Embora poucos saibam disso ou a maioria ainda não tenha consciência "desse ministério", todos concordam que Deus nos fez "embaixadores da parte de Cristo" (II Cor 5:20). 
Se o irmão ou irmã acha que nao tem um ministério específico, dado por Deus, eu lhe indico um que é bem genérico e abrange todos os integrantes do Corpo de Cristo: o ministério da reconciliação. Pronto. Até receber uma palavra definida ou um outro trabalho diferente da parte de Deus saiba que o seu ministério será esse, "pois Deus pôs em nós a palavra da reconciliação" (I Cor 5:19). 
Para cumprir o seu ministério também é necessário ter uma preparação. Não quero dizer que você precise estudar em um Instituto, Seminário Bíblico ou Faculdade Teológica. Para os leigos a preparação é feita em casa. Como assim? Através da Hora Silenciosa. 
Nos dias agitados, concorridos e cheios de afazeres em que vivemos, é difícil parar por alguns instantes e fazer uma pausa. Porém é necessário fazer essa pausa. Jesus deu-nos o exemplo da necessidade desse momento. Poucos são os crentes que fazem a sua hora silenciosa com regularidade,

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