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EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 1 de 22 CEDERJ EP 06 Pré-Cálculo ________________________________________________________________________ Caro aluno Um tema que será estudado nesse EP será a paridade das funções, isto é, você vai ver as definições de função par e de função ímpar e aprenderá a identificar graficamente as funções pares e as funções ímpares. Você ainda verá a definição de função inversa e como identificar se uma função admite inversa. Aprenderá a encontrar a função inversa e o gráfico da função inversa. Outro tema abordado são as definições e interpretações gráficas de funções crescentes e decrescentes em intervalos do seu domínio. Ainda nesse EP você vai rever uma questão importante: simetria no plano, ela permite a visualização ou interpretação gráfica no estudo das funções pares e ímpares e das funções inversas, que serão estudadas nesse EP. Você poderá ler sobre as funções pares e ímpares no Livro de Pré-Cálculo, Volume 2, Módulo 4, Aula 24 – Domínios e operações com funções, na pág. 113. As funções inversas você encontrará no Livro de Pré-Cálculo, Volume 2, Módulo 4, Aula 27 – Funções invertíveis,-na pág 149. E poderá estudar as funções crescentes e decrescentes no Livro de Pré-Cálculo, Volume 2, Módulo 4, Aula 27 – Funções invertíveis, na pág. 154. Vamos lá para mais uma etapa importante dos nossos estudos! Leia as definições com bastante atenção. As observações e os exemplos são muito importantes para a compreensão desses temas. É muito importante que façam os exercícios e confiram suas soluções com as soluções apresentadas no Gabarito. Simetria no plano cartesiano, uma questão importante! Vamos falar de simetria de um ponto em relação ao eixo 𝑥, ao eixo 𝑦, a origem. Simetria de um ponto em relação ao e 𝑶𝒙. O ponto 𝑄, simétrico do ponto 𝑃(𝑎, 𝑏) em relação ao eixo 𝑂𝑥 é o ponto de coordenadas (𝑎, −𝑏). Simetria de um ponto em relação ao eixo 𝑶𝒚 O ponto 𝑄, simétrico do ponto 𝑃(𝑎, 𝑏) em relação ao eixo 𝑂𝑦 é o ponto de coordenadas (−𝑎, 𝑏). EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 2 de 22 Simetria de um ponto em relação à origem O ponto Q , simétrico do ponto ),( baP em relação à origem, é o ponto de coordenadas ),( ba . OBSERVAÇÃO: o simétrico da origem, o ponto 𝑂(0,0) com relação ao eixo𝑥, com relação ao eixo 𝑦 e com relação à origem é ele mesmo. OBSERVAÇÃO: a simetria em relação à origem pode ser obtida por uma simetria em relação ao eixo 𝑦, seguida de uma simetria em relação ao eixo 𝑥, ou seja, 𝑃(𝑎, 𝑏) 𝑠𝑖𝑚𝑒𝑡𝑟𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑎𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜𝑦 → 𝑆(−𝑎, 𝑏) 𝑠𝑖𝑚𝑒𝑡𝑟𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑎𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑥 → 𝑄(−𝑎,−𝑏) 𝑃(𝑎, 𝑏) 𝑠𝑖𝑚𝑒𝑡𝑟𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 à 𝑜𝑟𝑖𝑔𝑒𝑚 → 𝑄(−𝑎, −𝑏) Simetria com relação ao eixo y Simetria com relação ao eixo x Simetria com relação à origem EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 3 de 22 Subconjunto simétrico da reta Um subconjunto A da reta numérica é dito simétrico em relação à origem se, para cada Ax , o seu simétrico x também está em A . Exemplos de subconjuntos simétricos: )3,1()1,3(,}2,2-{-IR,]5,5[,)3,3( OBSERVAÇÃO: O simétrico de 0 na reta numérica é o próprio 0, pois −0 = 0. Assim se 𝑥 = 0 , está num subconjunto A da reta numérica, o seu simétrico 𝑥 = − 0 sempre está nesse subconjunto 𝐴 . Função Par Seja A um subconjunto simétrico em relação à origem da reta numérica. Uma função IR: Af é uma função par se )()( xfxf , para todo x em A )(xfx Portanto se o par ordenado ),( ba está no gráfico de uma função par, então o par ordenado ),( ba também está. A leitura gráfica de uma função par é que seu gráfico é simétrico em relação ao eixo 𝒚. Portanto, se fizermos o gráfico de f para 𝑥 ≥ 0 , 𝑥 ∈ 𝐴 , para obter o gráfico inteiro, basta refletir o que temos em relação eixo 𝑦 . Exemplo: 24 4)( xxxf Observe que o domínio é ℝ , que é um conjunto simétrico em relação à origem da reta numérica. Lembrando que 44 )()()()()( xxxxxx e mais geralmente, que nn xx )( , se n é um número par, temos que; )(4)(4)()( 2424 xfxxxxxf . Logo, 24 4)( xxxf é uma função par. ATENÇÃO: você vai aprender em Cálculo I a construir o gráfico da função, desenhado aqui. EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 4 de 22 Função Ímpar Seja A um subconjunto simétrico em relação à origem da reta numérica . Uma função IR: Af é uma função ímpar se )()( xfxf , para todo x em A . )(xfx Portanto se para 𝑎 ≠ 0 , o par ordenado ),( ba está no gráfico de uma função ímpar, então o par ordenado ),( ba também está. A leitura gráfica de uma função ímpar é que seu gráfico é simétrico em relação à origem Para esboçar o gráfico de uma função ímpar 𝑓 , basta esboçar o seu gráfico para os valores 𝑥 ≥ 0 , 𝑥 ∈ 𝐴 , pois poderemos obter o restante do gráfico fazendo uma sequência de duas reflexões: reflete-se essa parte do gráfico em torno do eixo 𝑦, e em seguida faz-se uma reflexão em torno do eixo 𝑥. Obtemos assim a parte do gráfico de 𝑓 para os valores 𝑥 ≤ 0 , 𝑥 ∈ 𝐴 . OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: se 𝑥 = 0 pertencer ao domínio de uma função ímpar então 𝑓(0) = 0. De fato, sendo 𝑥 = 0 o seu próprio simétrico temos que −0 = 0 e consequentemente 𝑓(−0) = 𝑓(0). Como 𝑓 é uma função ímpar, por hipótese, então, 𝑓(−0) = −𝑓(0). Portanto, 𝑓(0) = −𝑓(0). Como o único número que é o seu próprio simétrico é o zero, então 𝑓(0) = 0 . CONSEQUÊNCIA: se 𝑥 = 0 pertencer ao domínio de uma função e 𝑓(0) ≠ 0, então 𝑓 não é uma função ímpar Exemplo: xxxf 3)( 3 Observe que o domínio é ℝ , que é um conjunto simétrico em relação à origem da reta numérica . Lembrando que 33 )()()()( xxxxx e mais geralmente, que nn xx )( , se n é um número ímpar, temos que: 𝑓(−𝑥) = (−𝑥)3 − 3(−𝑥) = −𝑥3 + 3𝑥 = −(𝑥3 − 3𝑥) = −𝑓(𝑥) Logo, xxxf 3)( 3 é uma função ímpar. Note que 𝑓(0) = 03 − 3.0 = 0 EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 5 de 22 ATENÇÃO: você vai aprender em Cálculo I a construir o gráfico da função, desenhado aqui. Mais exemplos No gráfico da função ao lado, observe que todos os pontos do gráfico diferentes do ponto (0,2) tem um ponto simétrico em relação á origem (0,0) no gráfico. Isso leva a pensar que a função é ímpar. Mas a função 𝑓 não é ímpar porque o simétrico do ponto (0, 2) do gráfico com relação a origem, é o ponto (0, −2) que não é ponto do gráfico. Se esse ponto pertencesse ao gráfico, 𝑓 deixaria de ser função, pois teria duas imagens distintas para 𝑥 = 0 , a saber o 2 e o −2 Está desenhado ao lado o gráfico da função 𝑔(𝑥) = { 𝑥 4 − 2 𝑠𝑒 𝑥 < 0 𝑥 4 + 2 𝑠𝑒 𝑥 > 0 0 𝑠𝑒 𝑥 = 0 A função 𝑔 é uma funçãoímpar. Para justificar, vamos calcular o valor de 𝑔 em alguns valores simétricos em relação à origem da reta numérica. 1 > 0, 𝑔(1) = 1 4 + 2 = 9 4 e −1 < 0, 𝑔(−1) = −1 4 − 2 = − 9 4 Logo, 𝑔(−1) = −𝑔(1). 4 > 0, 𝑔(4) = 4 4 + 2 = 3 𝑒 − 4 < 0, 𝑔(−4) = −4 4 − 2 = −3 Logo, 𝑔(−4) = −𝑔(4). −8 < 0, 𝑔(−8) = −8 4 − 2 = −4 𝑒 − (−8) = 8 > 0, 𝑔(−(−8)) = 𝑔(8) = 8 4 + 2 = 4 = = −(−4) = −𝑔(−8). Logo, 𝑔(−(−8)) = −𝑔(−8) Sendo 0 = −0 e 𝑔(0) = 0 temos: 𝑔(−0) = 𝑔(0) = 0 = −0 = −𝑔(0) Mais geralmente, podemos observar do gráfico, que os pontos do gráfico são simétricos em relação à origem (0,0), ou podemos justificar fazendo as contas a seguir. EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 6 de 22 Caso 1: para 𝑥 > 0 e, consequentemente, −𝑥 < 0 . 𝑔(𝑥) = 𝑥 4 + 2 𝑒 𝑔(−𝑥) = −𝑥 4 − 2 = −( 𝑥 4 + 2 ) = −𝑔(𝑥). Caso 2: para 𝑥 < 0 e, consequentemente, −𝑥 > 0 . 𝑔(𝑥) = 𝑥 4 − 2 𝑒 𝑔(−𝑥) = −𝑥 4 + 2 = −( 𝑥 4 − 2 ) = −𝑔(𝑥). Caso 3: 𝑥 = 0 𝑔(−0) = 𝑔(0) = 0 = −0 = −𝑔(0) Portanto 𝑔(−𝑥) = −𝑔(𝑥) para todo 𝑥 real. A maioria das funções não são pares nem ímpares. Um exemplo: 23 3)( xxxf Observe que o domínio é ℝ , que é um conjunto simétrico em relação à origem da reta numérica . Temos que: 2323 3)(3)()( xxxxxf Como )(33)( 2323 xfxxxxxf e )(33)( 2323 xfxxxxxf , então a função f não é par e nem ímpar. ATENÇÃO: você vai aprender em Cálculo I a construir o gráfico da função, desenhado aqui. Mas, veja que interessante, "Toda função f , definida num domínio simétrico A , pode ser escrita, de maneira única, como a soma de uma função par com uma função ímpar". Veja como podemos conseguir isso. 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑥) 2 + 𝑓(𝑥) 2 = 𝑓(𝑥) 2 + 𝑓(−𝑥) 2 − 𝑓(−𝑥) 2 + 𝑓(𝑥) 2 = 𝑓(𝑥)+𝑓(−𝑥) 2⏟ 𝑓𝑢𝑛çã𝑜 𝑝𝑎𝑟 + 𝑓(𝑥)−𝑓(−𝑥) 2⏟ 𝑓𝑢𝑛çã𝑜 í𝑚𝑝𝑎𝑟 Usando a definição de função par e de função ímpar, mostramos que: EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 7 de 22 𝑓(𝑥)+𝑓(−𝑥) 2 é uma função par e 𝑓(𝑥)−𝑓(−𝑥) 2 é uma função ímpar EXEMPLO: Vimos que a função 𝑓(𝑥) = 𝑥3 − 3𝑥2 não é par nem ímpar. Usando o resultado anterior vamos escrevê-la como soma de uma função para com uma função ímpar: 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑥)+𝑓(−𝑥) 2⏟ 𝑝𝑎𝑟 + 𝑓(𝑥)−𝑓(−𝑥) 2⏟ í𝑚𝑝𝑎𝑟 = (𝑥3−3𝑥2)+((−𝑥)3−3(−𝑥)2) 2 + (𝑥3−3𝑥2)−((−𝑥)3−3(−𝑥)2) 2 = (𝑥3−3𝑥2)+(−𝑥3−3𝑥2) 2 + (𝑥3−3𝑥2)−(−𝑥3−3𝑥2) 2 = −3𝑥2−3𝑥2 2 + 𝑥3+𝑥3 2 = −6𝑥2 2 + 2𝑥3 2 = −3𝑥2⏟ 𝑝𝑎𝑟 + 𝑥3⏟ í𝑚𝑝𝑎𝑟 Mais uma importante Simetria no plano cartesiano. Vamos falar de simetria de um ponto em relação à reta 𝒚 = 𝒙. Simetria de um ponto em relação à reta 𝒚 = 𝒙. O ponto Q , simétrico do ponto ),( baP em relação à reta 𝑦 = 𝑥, é o ponto de coordenadas (𝑏, 𝑎). Exemplos: (2, 3) 𝑒 (3, 2) (os dois pontos estão no 1º. Quadrante) (2, −3) 𝑒 (−3, 2) (um no 4º. Quadrante e outro no 2º. Quadrante) (−2,−4) 𝑒 (−4,−2) (os dois pontos estão no 3º. Quadrante) EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 8 de 22 Funções Inversas Para falar de Função Inversa precisamos do conceito de função um a um. Definição: Uma função IR: Df é dita injetiva, ou um a um, se nunca assume o mesmo valor duas vezes, isto é: se Dx 1 , Dx 2 e 21 xx então )()( 21 xfxf ou, também podemos dizer da seguinte forma: Uma função IR: Df é dita injetiva, ou um a um, se Dx 1 , Dx 2 e )()( 21 xfxf então 21 xx . Observação: Gostaríamos de chamar a atenção que os termos: “um-a-um”, “injetora”, “injetiva”, “biunívoca” têm todos o mesmo significado. Se conhecemos o gráfico da função, então para verificar se a função é um a um podemos usar o Teste da Reta Horizontal, que diz: Teste da Reta Horizontal: Uma função é um a um se e somente se toda reta horizontal intersecta seu gráfico no máximo em um ponto. Exemplo 1: A função 1)( 2 xxf , definida para todos os reais, é um-a-um? Não! Esta função não é injetiva. Basta ver, por exemplo, que )2(1231)2()2( 22 ff . Portanto, 2 e 2 têm a mesma imagem. Também podemos chegar a essa mesma conclusão vendo que existem retas horizontais que intersectam o gráfico de 1)( 2 xxf mais de uma vez. Portanto, pelo Teste da Reta Horizontal, f não é uma função um-a-um. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 9 de 22 Exemplo 2: A função 3)( xxg , definida para todos os reais, é um-a-um? Sim! Esta função é injetiva. Sejam 1x e 2x números reais, tais que e 21 xx Suponhamos que 3 2 3 1 )()( xx . Sabemos que se dois números reais são iguais então eles têm a mesma raiz cúbica. Logo, 21 3 3 2 3 3 1 )()( xxxx . Também, do gráfico da função 3)( xxg , vemos que toda reta horizontal intersecta esse gráfico em apenas um ponto. Portanto, pelo Teste da Reta Horizontal, g é uma função um-a-um. As funções um-a-um são importantes, pois são exatamente essas funções que possuem inversa. Definição: Seja f uma função um a um com domínio A e imagem B . Esta função é inversível. Sua função inversa 1f tem domínio B e imagem A , e é definida por: bafabf )()(1 , para todo Bb . Essa definição diz que: )(Im)()(Im)( )()( """""" :: 11 1 1 1 ffDomeffDom abfbaf aemvoltadebtrazfentãobemalevafse ABfeBAf Do quadro acima temos que, abfbaf )()( 1 . Assim, o ponto ),( ba está no gráfico da função 𝑓 ⟺ o ponto ),( ab está no gráfico da função 1f . Lembremos que os pontos ),( ba e ),( ab são simétricos com relação à reta xy . Dado um deles, faz-se a sua reflexão com relação à reta xy , para obter o outro. EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 10 de 22 Portanto, O gráfico de 1f é obtido refletindo-se o gráfico de f em torno da reta xy . Observação: Na definição de função inversa supomos que o conjunto 𝐵 = 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑓. Mas, em alguns livros isso não e´ suposto, nesse caso fica subtendido que 𝐵 = 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑓, isso significa que 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑓 ⊂ 𝐵 (o conjunto imagem pode ter menos elementos que o conjunto contradomínio ou ambos podem ter os mesmos elementos). Quando os dois têm os mesmos elementos, isto é, quando 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑓 = 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜𝑚𝑖𝑛𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑓, diz-se que a função 𝑓 é sobrejetora (ou sobrejetiva). Por esse motivo, nos livros que é suposto apenas que 𝐵 = 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜𝑚í𝑛𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑓, para que a função admitainversa é preciso admitir que ela seja sobrejetora. Uma outra definição para FUNÇÃO INVERTÍVEL, equivalente a que foi apresentada aqui neste EP, é a definição adotada no livro de Pré-Cálculo, Vol.2, Módulo 4, Aula 27, página 149. É a seguinte: “Definição 27.1 Uma função f é chamada invertível, quando existe uma função g , tal que xxfg )()( e yygf )()( para todos 𝑥 e 𝑦 onde as composições estão definidas. A função g quando existe, é chamada inversa de f e é designada por 1f ”. EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 11 de 22 É bastante interessante termos conhecimento dessas duas definições, pois poderemos, nos nossos exercícios, fazer uso da definição que for mais conveniente. Segundo a definição que apresentamos aqui neste EP, temos que: para )( fDomx e )( 1 fDomy : yxfxyf )()(1 Logo, xyfxff )())(( 11 , para todo x )( fDom yxfyff )())(( 1 , para todo y )( 1fDom Ou seja, A primeira lei diz que se começarmos em x , aplicando f , e em seguida 1f , obteremos de volta x . Assim, 1f desfaz o que f faz. E f desfaz o que 1f faz. Exemplo 3: Suponha que BAf : seja a função definida segundo o diagrama: a) f é um-a-um? b) Encontre )5(1f , )7(1f , )10(1 f . Solução: O diagrama mostra que valores distintos do domínio têm imagens distintas, logo f é um-a-um e, portanto, é inversível. Do diagrama, concluímos que: 1)5(1 f , 3)7(1 f , 8)10(1 f . Uma ilustração: Preste muitíssima atenção: 1 que aparece em 1f NÃO é um expoente, é uma notação. )( 1 )(1 xf significanãoxf ! 1)( )( 1 xf xf é o número real )( xf elevado a potência .1 xxff ))((1 , para todo x )( fDom yyff ))(( 1 , para todo y )( 1fDom EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 12 de 22 Se a noção de função inversa ficou bem clara, vemos que somos capazes de responder as seguintes questões: Exemplo 4: Sabendo que 352)( 3 xxxf , encontre y , tal que 1)(1 yf . Solução: Mesmo sem conhecer a expressão da função inversa 1f , podemos responder a questão acima, pois yfyf )1(1)(1 Assim, 1031512)1( 3 fy Outra questão que podemos responder: Exemplo 5: Sabendo que 352)( 3 xxxf , encontre o valor de )3(1f . Solução: Sabemos que, 3)()3(1 xfxf Basta resolver a equação 352)(3 3 xxxf . Mas, 052,00)52(0523352 2233 xpoisxxxxxxx . Portanto, já que 3)0( f então 0)3(1 f . Como achar a Função Inversa de uma função f um a um? 1- Escreva )( xfy . 2- Resolva essa equação para x em termos de y (se possível). 3- Para expressar 1f como uma função de x , troque x por y . A equação encontrada é )(1 xfy . Exemplo 6: Considerando 𝐷𝑜𝑚 𝑓 = ℝ, a função 2)( xxf tem inversa? A função 2)( xxf não tem inversa, pois não é um a um. O gráfico ao lado mostra que essa função não satisfaz o Teste da Reta Horizontal. Vemos, por exemplo, que )2(4)2( ff . EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 13 de 22 Mas, as funções ),0[),0[:1 f 2xx e ),0[]0,(:2 f , 2xx cujos gráficos são: são funções um a um e portanto, admitem inversas, ),0[),0[:11 f ]0,(),0[:12 f Vamos encontrar as expressões dessas inversas. Escrevemos 2xy e resolvemos essa equação para x : xyxyxy 22 . Então, 0,0, yxseyx ou 0,0, yxseyxyx Trocando x por y temos: 0,0,0,0, xysexyouxysexy . Temos que ),0[)()(Im 1 1 1 fDomf então 0)(11 xfy e assim a função inversa de 1f será xxf )(11 , que é um número sempre positivo ou nulo. Temos que ]0,()()(Im 2 1 2 fDomf então 0)(12 xfy e assim a função inversa de 2f será xxf )(12 , que é um número sempre negativo ou nulo. EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 14 de 22 Note que os gráficos de 1f e 1 1 f são simétricos com relação à reta xy . O mesmo acontece com os gráficos das funções 2f e 1 2 f . Funções monótonas Função crescente Definição: Dizemos que uma função IR: Df é crescente em um subconjunto DA se )()(,, 212121 xfxfxxAxx Função decrescente Definição: Dizemos que uma função IR: Df é decrescente em um subconjunto DA se )()(,, 212121 xfxfxxAxx Função constante Definição: Dizemos que uma função IR: Df é constante em um subconjunto DA se ∀ 𝑥1, 𝑥2 ∈ 𝐴, 𝑥1 < 𝑥2 ⟹ 𝑓(𝑥1) = 𝑓(𝑥2) Função monótona EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 15 de 22 Dizemos que uma função é monótona em um subconjunto DA se não se altera de crescente para decrescente em DA nem de decrescente para crescente em DA . Funções monótonas não-decrescentes Definição: Dizemos que uma função IR: Df é monótona não-decrescente em um subconjunto DA se )()(,, 212121 xfxfxxAxx Aula Função cresce nte Observe que “monótona não decrescente” significa “constante ou crescente” EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 16 de 22 Funções monótonas não-crescentes Definição: Dizemos que uma função IR: Df é monótona não-crescente em um subconjunto DA se )()(,, 212121 xfxfxxAxx Observe que “não crescente” significa “constante ou decrescente” ATENÇÃO Quando dizemos que uma função é monótona em um conjunto A queremos dizer que essa função é crescente, decrescente, monótona não-decrescente ou monótona não-crescente neste conjunto. Observe que toda função crescente em um conjunto A também é monótona não- decrescente neste conjunto e que toda função decrescente em um conjunto S também é monótona não-crescente neste conjunto. Uma função é estritamente monótona em um conjunto A se ou ela é crescente ou ela é decrescente neste conjunto. Existem funções que não são monótonas. Por exemplo, a função descrita graficamente na figura ao lado não é monótona no conjunto ]5,8,5[A . Contudo, ela é monótona em: ]0,5[ , onde é decrescente ]4,0[ , onde é crescente ]6,4[ onde é decrescente ]5,8,6[ onde é crescente EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 17 de 22 Exemplo: Exemplo Mostre que a função 2)( xxf é crescente no intervalo ),0[ A . De fato: Sejam ),0[, 21 Axx , com 21 xx .Assim, 210 xx , donde 02 x e 012 xx . Como 02 x e 01 x então 012 xx . Sendo o produto de dois números reais positivos, também um número real positivo, segue que: )()(00)()( 12 2 1 2 2 2 1 2 21212 xfxfxxxxxxxx Mostramos então que, )()(,, 212121 xfxfxxAxx . Portanto, concluímos que a função 2)( xxf é crescente no intervalo ),0[ A . Mas, MUITA ATENÇÃO, pode ser muito difícil mostrar que uma função é monótona, por isso, nesta nossa disciplina, estamos, sobretudo, interessados em saber se uma função é monótona observando o gráfico dessa função. ________________________________________________________________________________ Vamos apresentar dois resultados importantes que relacionam os conceitos de função crescente ou função decrescente, função injetora, função invertível. Vamos lembrar que se o contradomínio de uma função 𝒇 coincide com a imagem dessa função 𝒇, isto é, se 𝑓: 𝐼 ⊂ ℝ ⟶ 𝐼𝑚(𝑓) ⊂ ℝ , então dizemos que a função 𝑓 dada é sobrejetora. Resultados: Seja 𝑓: 𝐼 ⊂ ℝ ⟶ 𝐼𝑚(𝑓) ⊂ ℝ (I) A função 𝑓 é crescente no intervalo 𝐼 ⊂ ℝ ⟹ a função 𝑓 é injetora no intervalo 𝐼 ⊂ ℝ ⟹ a função 𝑓 é invertível no intervalo 𝐼 ⊂ ℝ . (II) A função 𝑓 é decrescente no intervalo 𝐼 ⊂ ℝ ⟹ a função 𝑓 é injetora no intervalo 𝐼 ⊂ ℝ ⟹ a função 𝑓 é invertível no intervalo 𝐼 ⊂ ℝ . Observamos que é bastante útil os resultados acima. Se tiver curiosidade, veja a prova desses resultados, dadas a seguir. Para provar vamos lembrar as seguintes definições: A função 𝑓 é crescente no intervalo 𝐼 ⊂ ℝ se satisfaz: 𝑥1 , 𝑥2 ∈ 𝐼 ⊂ ℝ ; 𝑥1 < 𝑥2 ⟹ 𝑓(𝑥1) < 𝑓(𝑥2) A função 𝑓 é decrescente no intervalo 𝐼 ⊂ ℝ se satisfaz: 𝑥1 , 𝑥2 ∈ 𝐼 ⊂ ℝ ; 𝑥1 < 𝑥2 ⟹ 𝑓(𝑥1) > 𝑓(𝑥2) EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 18 de 22 A função 𝑓 é injetora no intervalo 𝐼 ⊂ ℝ se satisfaz: 𝑥1 , 𝑥2 ∈ 𝐼 ⊂ ℝ ; 𝑥1 ≠ 𝑥2 ⟹ 𝑓(𝑥1) ≠ 𝑓(𝑥2) Também precisamos lembrar a seguinte propriedade que vamos simbolizar por propriedade (*): Dada uma função 𝑓 sobrejetora, vale a propriedade: a função 𝑓 é invertível no intervalo I ⊂ ℝ ⟺ a função 𝑓 é injetora no intervalo 𝐼 ⊂ ℝ. Agora vamos provar as Propriedades (I) e (II) acima, começando por (I). Estamos supondo que 𝑓: 𝐼 ⊂ ℝ ⟶ 𝐼𝑚(𝑓) ⊂ ℝ e que a função 𝑓 é crescente no intervalo 𝐼 ⊂ ℝ. Para provar que a função 𝑓 será injetora no intervalo 𝐼 ⊂ ℝ, precisaremos verificar que é verdadeiro que 𝑥1 , 𝑥2 ∈ 𝐼 ⊂ ℝ ; 𝑥1 ≠ 𝑥2 ⟹ 𝑓(𝑥1) ≠ 𝑓(𝑥2). Mas, 𝑥1 ≠ 𝑥2 significa que apenas um dos dois casos é verdadeiro: (𝑖) 𝑥1 < 𝑥2 ou (𝑖𝑖) 𝑥1 > 𝑥2. Caso (𝑖) 𝑥1 < 𝑥2 𝑓 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 ⇒ 𝑓(𝑥1) < 𝑓(𝑥2) ⟹ 𝑓(𝑥1) ≠ 𝑓(𝑥2). Logo, nesse caso está provado que a função é injetora em 𝑰 ⊂ ℝ. Caso (𝑖𝑖) 𝑥1 > 𝑥2 ⟹ 𝑥2 < 𝑥1 𝑓 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 ⇒ 𝑓(𝑥2) < 𝑓(𝑥1) ⟹ 𝑓(𝑥2) ≠ 𝑓(𝑥1). Logo está provado que em qualquer um dos dois casos, a função 𝒇 é injetora em 𝑰 ⊂ ℝ. Agora, 𝑓 injetora em 𝐼 ⊂ ℝ (∗) ⇒ função 𝑓 invertível em I ⊂ ℝ. (cqd) A prova da propriedade (II) é semelhante, substitua as interrogações, como exercício: Suponha que 𝑓: 𝐼 ⊂ ℝ ⟶ 𝐼𝑚(𝑓) ⊂ ℝ e que a função 𝑓 é decrescente no intervalo 𝐼 ⊂ ℝ. Para provar que a função 𝑓 será injetora no intervalo 𝐼 ⊂ ℝ , precisaremos verificar que é verdadeiro que 𝑥1 , 𝑥2 ∈ 𝐼 ⊂ ℝ , 𝑥1 ≠ 𝑥2 ⟹ ? ? ? ? ? ? ? Mas, 𝑥1 ≠ 𝑥2 significa que apenas um dos dois casos é verdadeiro: (𝑖) 𝑥1 < 𝑥2 ou (𝑖𝑖) 𝑥1 > 𝑥2. Caso (𝑖) 𝑥1 < 𝑥2 𝑓 𝑑𝑒𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 ⇒ ? ? ? ? ? ? ? ⟹ 𝑓(𝑥1) ≠ 𝑓(𝑥2). Logo nesse caso está provado que a função é injetora em 𝐼 ⊂ ℝ. Caso (𝑖𝑖) 𝑥1 > 𝑥2 ⟹ 𝑥2 < 𝑥1 𝑓 𝑑𝑒𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 ⇒ ? ? ? ? ? ? ⟹ 𝑓(𝑥2) ≠ 𝑓(𝑥1). Logo está provado que em qualquer um dos dois casos, a função 𝑓 é injetora em 𝐼 ⊂ ℝ. Agora, 𝑓 injetora em 𝐼 ⊂ ℝ (∗) ⇒ função 𝑓 invertível em I ⊂ ℝ. (cqd) EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 19 de 22 E agora, aos exercícios: ________________________________________________________________________ Exercício 1: Dê o ponto simétrico dos pontos: I) )4,1(P , II) )3,2(Q em relação à: a) eixo 𝑥 b) eixo 𝑦 c) origem d) reta 𝑥. ________________________________________________________________________ Exercício 2: a) Se o ponto )3, 7 1 ( estiver no gráfico de uma função par, f , que outro ponto também deverá estar no gráfico? b) E se este ponto estiver no gráfico de uma função ímpar, g , que outro ponto também deverá estar no gráfico? ________________________________________________________________________ Exercício 3: Uma função f tem domínio ],[ 66 xx e a parte do seu gráfico para ],0[ 6xx está mostrada abaixo. a) Complete o gráfico de f supondo que ela é uma função par e 𝑓(0) = 𝑦1. b) Complete o gráfico de f supondo que ela é uma função ímpar e 0 ∉ 𝑑𝑜𝑚 (𝑓). ________________________________________________________________________ Exercício 4: Nas funções a seguir, dê a sua paridade, ou seja, determine as que são pares, as que são ímpares e, nos casos em que a função não for nem par nem ímpar, escreva-a como uma soma de uma função par com uma função ímpar. a) 67 4 1 35)( 347 xxxxxf b) 42)( xxxg c) 2 3 1 2 )( x x xh d) 1 1 )( 26 2 xx x x xj e) 43 15)( xxxk f) 4)( xxl g) 5 353)( xxxm h) 5 454)( xxxn i) 4 343)( xxxo . ________________________________________________________________________________ EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 20 de 22 Exercício 5: As figuras a seguir representam gráficos de funções. Identifique entre elas aquelas que representam gráficos de funções invertíveis e, nestes casos, esboce sobre a própria figura o gráfico da função inversa Gráfico de f Gráfico de g Gráfico de h Gráfico de j ________________________________________________________________________________ Exercício 6: As funções a seguir são invertíveis. Em cada caso, determine a função inversa, dando o domínio, a imagem e a lei de formação. Em cada caso, esboce os gráficos da função, da sua inversa, da reta xy usando o mesmo sistema de coordenadas. a) 1 1 }1{}1{: x x x g lRlR b) 34 ),3[),4[: xx r c) 1 : 3 xx h lRR ________________________________________________________________________________ Exercício 7: Seja 1 ),1[]0,(: 2 xx f a) Determine a inversa 1f e verifique que )()()()( 11 xffxff . b) Esboce os gráficos de f , 1f , xy usando o mesmo sistema de coordenadas. ________________________________________________________________________________EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 21 de 22 Exercício 8: Seja xxxf 3)( 3 , para 22 x . a) Explique por que a função f , cujo gráfico está na figura ao lado, não tem inversa em seu domínio. b) Subdivida o domínio em três intervalos adjacentes sobre cada um dos quais a função f tem uma inversa. ________________________________________________________________________________ Exercício 9: Dê o domínio das funções a seguir e esboce os seus respectivos gráficos. Essas funções definem parte de uma curva já estudada. Elas são invertíveis? a) 216)( xxf b) 14)( xxg ________________________________________________________________________________ Exercício 10: Seja 4 )( 2 3 x x xf uma função invertível. a) Encontre x se 3)(1 xf b) Ache o valor de )1(1f . ________________________________________________________________________________ Exercício 11: A figura ao lado apresenta o gráfico do polinômio 51243)( 234 xxxxp , restrito a um intervalo IRI . a) Diga qual é o domínio dessa função. Responda na forma de intervalo. b) Esta função é monótona? Justifique sua resposta! c) Marque no eixo xO os intervalos onde essa função é decrescente. Diga quais são esses intervalos. d) A função é monótona no intervalo ]2,1[ ? Justifique sua resposta. e) Marque no eixo xO os intervalos onde essa função é crescente. Diga quais são esses intervalos. f) Diga qual é a imagem dessa função. Responda na forma de intervalo. ________________________________________________________________________ EP 06 – 2016-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções Pré-Cálculo Página 22 de 22 Exercício 12: Desenhe, caso exista, o gráfico de uma função g que satisfaz (simultaneamente) as seguintes condições: a) O domínio de g é ]3,1[]1,3[ D b) A função g é decrescente em ]1,3[ . c) A função g é decrescente em ]3,1[ . d) A função g é não é decrescente em ]3,1[]1,3[ D . ________________________________________________________________________ Exercício 13: a) Usando a definição de função decrescente, mostre que a função x xh 1 )( é decrescente no intervalo ),0( . b) Usando a definição de função decrescente, mostre que a função x xh 1 )( é decrescente no intervalo )0,( . c) A função x xh 1 )( é decrescente no seu domínio, que é ),0()0,( ? Justifique sua resposta! ________________________________________________________________________ Exercício 14: Usando a definição de função decrescente, mostre que a função 2)( xxf é decrescente no intervalo ]0,(A . ________________________________________________________________________ Exercício 15: Mostre que se )(xfy é uma função crescente em um intervalo ],[ ba então )()( xfxgy é uma função decrescente neste mesmo intervalo. ________________________________________________________________________ Exercício 16: Esboce o gráfico da função: 2,23 22,3 2,23 )( 2 xsex xsex xsex xfy a) Determine os intervalos onde f é crescente, onde f é decrescente. b) Determine os intervalos onde 2)( xf . Mostre no gráfico, a parte do gráfico que satisfaz essa condição. c) A função f é invertível? Justifique sua resposta! d) Se a sua resposta para o item c) foi não, escolha dois possíveis intervalos onde é possível inverter a função f . Justifique sua escolha. ________________________________________________________________________
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