Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Embriologia 11/08/2015 Ciclo Menstrual (Endometrial) É um processo cíclico decorrente da secreção alternada de 4 hormônios: estrogênio e progesterona (ovários e corpos polares) e LH e FSH (hipófise). Na puberdade, o hipotálamo começa a secretar hormônios liberadores de GnRH (hormônios liberadores de gonadotrofinas) que chegam pelo sistema porta-hipofisário no lobo anterior da hipófise (adrenohipófise), que, então, secreta os gonadotróficos LH e FSH. Convencionou-se a designar o início do ciclo menstrual o primeiro dia de menstruação. O ciclo típico, dura 28 dias, podendo variar de 21 a 35 dias. A ovulação (liberação do ovócito II na ampola da tuba uterina) ocorre na metade do ciclo (28 dias: 14º dia; 35 dias: 17º dia; 21 dias: 10º dia...). O período fértil envolve 2 dias antes e 12 horas depois da ovulação, pois a viabilidade do espermatozoide é de até 48horas e a viabilidade do ovócito é de até 12 horas. - O ciclo menstrual é dividido em 3 fases: 1) Fase Menstrual: O primeiro dia da menstruação é o começo da fase menstrual. A camada funcional da parede uterina (endométrio) é destacada e eliminada com o fluxo menstrual (sangue + fragmentos de tecido endometrial), o que geralmente, dura de 4 a 5 dias. 2) Fase Proliferativa: Dura aproximadamente 9 dias. Coincide com o crescimento dos folículos ovarianos e é controlada pelo estrogênio secretado pelos folículos. Há um aumento de duas a três vezes na espessura do endométrio durante esse período. No início dessa fase, a superfície do epitélio do endométrio se regenera. As glândulas aumentam em número e comprimento, e as artérias espiraladas se alongam. 3) Fase Lútea (secretora): Dura aproximadamente 13 dias. Coincidem com a formação, função e crescimento do corpo lúteo. A progesterona produzida pelo corpo lúteo estimula o epitélio glandular a secretar um material mucoide, rico em glicogênio. As glândulas se tornam amplas, tortuosas e saculares. O endométrio se espessa devido à influência da progesterona e do estrogênio do corpo lúteo e ao aumento de líquido intersticial. Obs.: se a fecundação não ocorrer: O corpo lúteo se degenera! * “Abrigo Imunológico” principal produção de glicogênio; * O endométrio é o primórdio da placenta no lado materno; * Em média, um espermatozoide dura 48h no aparelho genital feminino! Viabilidade do espermatozoide * Em média, um ovócito precisa ser fecundado em até 12h. Viabilidade do ovócito * O corpo lúteo permanece no ovário depois da ovulação. Pico de LH leva à liberação do ovócito II. O folículo que continha esse ovócito II passa a ser um corpo lúteo! 18/08/2015 Fertilização Fecundação é a fusão dos pronúcleos feminino e masculino. * O óvulo tem curta duração. Até a fecundação ele é Ovócito II. * Capacitação do espermatozoide. Ocorre quando ele passa pelo trato do aparelho reprodutor feminino. Principalmente nas tubas. Fertilização é o resultado de uma série de processos e não de um único evento.A fecundação ocorre, normalmente, no terço médio da tuba uterina. Etapas: - Atração dos gametas masculinos pelo gameta feminino; - Reconhecimento da zona pelúcida pelo espermatozoide; - Reação acrossômica; - Travessia da zona pelúcida; - Fusão das membranas dos gametas;*Zona Pelúcida permanece no embrião para manter a zona de clivagem para não deixar as células se dispersarem. - Inibição da poliespermia; - Ativação do zigoto; Resultados da fertilização: - Estimula o ovócito a completar a segunda divisão meiótica; - Restaura o número de cromossomos. * O blastocisto é que é implantado! * O marco inicial da contagem das semanas é a fecundação; * Estroma tecido conjuntivo de sustentação; * Toda a massa celular é chamada de Sincício! * Blasto = Formação * Mesoderma dá origem a capilares, vasos sanguíneos, sangue... Embriologia – Marcão * A presença do mesoderma é importante para a construção dos vasos sanguíneos. 1ª 2ª 3ª Apta à troca E E Endométrio VC VC VC Vilosidade coriônica Sangue materno Cito sinc. Cito sinc. Meso Cito sinc. Meso vasos sanguíneos * Córion parte fetal da placenta * Saco coriônico ≠ Saco vitelínico Forma-se dentro do saco coriônico * Placa pré-cordal onde forma a cabeça! Surge no final da segunda semana Células que eram cúbicas ficam cilíndricas 3ª semana: * Gastrulação – transformação do disco embrionário bilaminar em trilaminar. Processo que estabelece os três folhetos germinativos do embrião: meso, ecto e endoderma. Processo de gastrulação: 1º sinal da gastrulação - Começa com a formação da linha primitiva. Faixa linear da superfície do epiblasto, situada na região caudal, no plano mediano do aspecto dorsal do disco embrionário. - Invaginação de células da linha primitiva (mesoblastos) para formar o mesoderma. 25/08/2015 * Até a terceira semana da gravidez é tudo ou nada. A substituição de células do hipoblasto forma o endoderma. * Em relação à formação dos folhetos germinativos, apenas os epiblastos os forma. Pluripotentes pode se diferenciar em vários tecidos, mas não em todos! - Serve para estabelecer o plano do embrião; - Semana da morfogênese: 3ª * Da 4ª a 8ª: Organogênese * Da 9ª ao nascimento fetal * Não existe feto até 9ª semana e depois disso não há mais embrião! Daniel 01/09/2015 Formação do tudo neural Tem que se formar e fechar na 3ª semana Primórdio do SNC Se ele não fecha na data certa ele não acontecerá mais * Em embriologia, quando alguma estrutura muda de nome ela sempre mudará de função! SN SNC SNP Encéfalo Medula Espinhal SNP somático SNP autônomo Simpático Parassimpático * O primeiro sistema a se formar é o cardiovascular, que se forma paralelamente ao processo de formação do Tubo Neural. . Endoderma Formado pela migração de mesoblastos e substituindo as células do hipoblasto. Origina a parte interna de órgãos cavitários. . Mesoderma Formada pelos mesoblastos Osso, Cartilagem, Sangue. . Ectoderma Formado por células do hipoblasto. Sistema nervoso e Epitelial. - Notocorda Bastão celular: Sustentação; Estimula a formação e o crescimento do Tubo Neural; “Primeiro esqueleto axial embrionário;” Mantém o embrião reto: extremidade cefálica NOTOCORDA Ecto. Embrião Meso.extremidade caudal Endo. Forma-se no ectoderma, migra e se aloja no mesoderma. Começa a organizar a organogênese! - As células saem da linha primitiva em direção à extremidade encefálica até chegar ao final e formar um tubo celular. As duas extremidades ainda são bilaminar. - Placa Neural espessamento do ectoderma sob estímulo da notocorda.* As pregas neurais se unem e se fundem para formar o tubo neural. - O tubo neural se separa do ectoderma; - Primórdio do SNC. * O resultado do que sobra das pregas neurais é a crista neural que formará o SNP. Placa Sulco Pregas 08/09/2015 Formação do Tubo Neural e Formação da Face – 3ª semana Linha Primitiva Faixa linear espessada do Epiblasto, localizada caudalmente no plano mediano do aspecto dorsal do disco embrionário. - Resulta da proliferação e migração de células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário. - Se alonga pela adição de células em sua extremidade caudal, enquanto isso, a extremidade cranial prolifera e forma o nó primitivo. - Ao mesmo tempo, um sulco primitivo se desenvolve na linha primitiva que termina em uma pequena depressão no nó primitivo: a fosseta primitiva. - Pouco depois do aparecimento da linha primitiva, as células abandonam sua superfície profunda e formam o Mesoblasto. Rede frouxa de tecido conjuntivo embrionário, o Mesênquima, que forma os tecidos de sustentação do embrião. - Sob influência de fatores de crescimento embrionário, as células do epiblasto migram através da linha primitiva, pelo sulco primitivo formando o endoderma e o mesoderma. * Células Mesenquimais possuem potencial para proliferar e se diferenciar em diversos tipos celulares. Ex.: Fibroblastos, Condroblastos e Osteoblastos. * A linha primitiva forma o Mesoderma ativamente até o início da quarta semana; depois disso, a produção de mesoderma torna-se lenta. * A linha primitiva diminui de tamanho e torna-se uma estrutura insignificante na região sacrococcígea. Processo Notocordal e Notocorda - Algumas células mesenquimais migram cefalicamente do nó e fosseta primitivos, formando um cordão celular mediano, o Processo Notocordal; - Luz do processo: Canal notocordal; 09/09/2015 - O processo notocordal cresce cefalicamente entre o ectoderma e o endoderma até alcançar a Placa Precordal. Pequena área circular de células; importante organizadora da região cefálica. - O processo notocordal, semelhante a um bastão, não pode se estender além da placa porque ela é firmemente aderida ao ectoderma sobrejacente. * As camadas fusionadas de ectoderma e endoderma formam a Membrana Orofaríngea. Localizada na futura área da cavidade oral (boca). * Caudalmente à linha primitiva, há uma área circular – membrana cloacal – que indica a futura área do ânus. - Notocorda é um bastão celular que: . Define o eixo do embrião, dando-lhe certa rigidez; . Serve como base para o desenvolvimento do esqueleto axial (tal como ossos da cabeça e da coluna vertebral); . Indica a futura área dos corpos vertebrais. * A coluna vertebral se forma ao redor da notocorda (que se estende da membrana orofaríngea até o nó primitivo); * a notocorda degenera e desaparece quando os corpos vertebrais se formam, mas parte dela persiste como núcleo pulposo de cada disco intervertebral. * A notocorda funciona como indutor primário do embrião inicial. Ela induz o ectoderma embrionário a se espessar e formar a Placa Neural. Primórdio do SNC Neurulação: Formação do tubo neural Processos envolvidos em cada etapa da formação do tubo neural. - Esses processos estão completos na quarta semana. Placa Neural e Tubo Neural - Desenvolvimento da notocorda – espessamento do ectoderma embrionário acima dela, formando a Placa Neural. Placa alongada e espessa de células neuroepiteliais. - O ectoderma da placa neural (neuroectoderma) dá origem as SNC e a outras estruturas tais como a retina. * Inicialmente a placa neural alongada corresponde precisamente em comprimento à notocorda subjacente. Ela aparece cefalicamente ao nó primitivo e dorsalmente à notocorda e ao mesoderma adjacente a esta. - Enquanto a notocorda se alonga, a placa neural se alarga e se estende cefalicamente até a membrana orofaríngea. - A placa neural se invagina, por volta do 18º dia, ao longo do eixo central, formando um sulco neural com pregas neurais em ambos os lados. Longitudinal e mediano - As pregas neurais tornam-se particularmente proeminentes na extremidade cefálica do embrião. São os primeiros sinais do desenvolvimento do encéfalo! - no fim da terceira semana as pregas neurais começam a se aproximar e a se fundir, convertendo a placa neural em Tubo Neural. Sua formação é um processo celular complexo e multifatorial. - O tubo neural logo se separa do ectoderma da superfície. As margens livres desse ectoderma se fusionam de modo que essa camada se torna contínua acima do tubo neural e do dorso do embrião. Posteriormente, o ectoderma da superfície se diferencia na epiderme da pele. * A Neurulação se completa durante a quarta semana! Desenvolvimento do Ser humano Formação da Face: - Na quarta semana há o dobramento, fechamento do embrião; - O tubo neural se fecha na 4ª semana. Inicia na 3ª semana e termina no final da 4ª. . Há SEMPRE uma busca pela linha média na formação da face. Aparelho Faríngeo Branquial Regiões da cabeça e pescoço (4ª semana) Iguais as de embriões de peixes em estágio comparável! - ao final do período embrionário, estas estruturas são modificadas e adaptadas a novas funções ou desaparecem. * As células da crista neural são altamente diferenciáveis. Formam os gânglios e nervos cranianos! - As células da Crista Neural originam-se do neuroderma das regiões do encéfalo anterior, médio e posterior. Aparelho Faríngeo - Início: 4ª semana células da Crista Neural migram para a futura região do pescoço. - Os arcos são separados por sulcos faríngeos. - Inicialmente o arco consiste em um núcleo mesenquimal revestido externamente por ectoderma e internamente por endoderma. - Final da 4ª semana: 4 pares de arcos faríngeos visíveis externamente. - 5ª e 6ª semana: são rudimentares. * sulcos são formados por ectoderme. (órgãos e tecidos) * bolsa faríngea formada por endoderma. 1º Arco (mandibular): desenvolvimento da face. - Saliência maxilar (maxila, osso zigomático e porção escamosa do osso temporal). Parte cranial dele - Saliência mandibular. 2º 3º 4º 5º 6º * O sistema faríngeo contribui para a formação da face com o 1º arco (arco mandibular). Desenvolvimento da face: Cinco primórdios da face (ao redor do estomodeu). - Frontonasal média Derivada do encéfalo anterior. - Proeminências maxilares - Proeminências mandibulares * P. Maxilar: lábio superior, bochecha e palato secundário. * Crescimento das P. Maxilares deslocamento para * Segmento Intermaxilar: dá origem ao filtro do lábio, porção pré-maxilar da maxila e gengiva a ela associada e ao palato primário. 15/09/2015 Ontogenia de Cartilagem e Osso O início, a origem, embrionária de ossos e cartilagens é a mesma. Mesoderma - Linha Primitiva: Gastrulação(ecto, meso e endoderma) Notocorda – Mesoderma para axial (+ condensado) Somitos* dif. Cartilagem e ossos Alta capacidade de migração. * Somitos = compartimentos cuboides formados no mesoderma paraxial. Tipos: Miótomo: músculo estriado esquelético; Dermátomo: tecido conjuntivo; Esclerótomo: ossos e cartilagem. - A quantidade de somitos pode ser usada para calcular o tempo de gestação. A partir de quando uma célula, um tecido se diferencia? R: Quando ela começa a produzir a própria matriz – síntese proteica. * Somito migrando célula tronco mesenquimal! Tecido Cartilaginoso - Tecido conjuntivo de consistência rígida Muito colágeno Função . Revestimento de superfícies articuladas . Absorção de choques mecânicos Pericôndrio Superficial Possui vasos sanguíneos que alimentam o tecido! Não possui vasos na Matriz Pericôndrio profundo * Crescimento Aposicional (do profundo para o superficial) Crescimento do tecido cartilaginoso. * Condroblasto Começa a produzir a matriz; * Condrócito Mantém a matriz e forma a lacuna. ** Grupo exógeno 4 a 5 condrócitos numa lacuna Tecido Ósseo: Tecido conjuntivo especializado. Principal constituinte do esqueleto. . Funções: - Suporte para as partes moles; - Proteção de órgãos vitais (caixa craniana e torácica); - Aloja e protege a medula óssea; Além de rígido o tecido ósseo é mineralizado, calcificado, diferentemente do cartilaginoso. Inorgânico - Ósseo = colágeno (org.) + íons fosfato + íons cálcio Não tem na cartilagem! - Células - osteócitos; - osteoblastos; - osteoclastos não está presente na cartilagem. Fundamental para o remodelamento; ‘’limpa’’ as células velhas ou mortas e a partir daí que os osteoblastos refazem a matriz. Remove. Material Extracelular Calcificado Matriz Óssea! * O osteócitos é aprisionado, Totalmente envolvido pela matriz óssea! Diferenciação entre osteoblastos e osteócitos! - Ao contrário da cartilagem, no osso é necessário as conexões das lacunas, a partir de canalículos. * O osteoclasto é derivado de precursores da medula óssea (hematopoiético). Osteoclasto: . Móveis, gigantes e multinucleares; . Citoplasma Granuloso (prec. da Matéria Orgânica.); . Remod. do tecido ósseo. 1 2 Ossificação Endocondral Ossificação Intramembranosa Forma ossos curtos forma ossos curtos 1 – Centro de ossificação primário Blastema Forma Osteoblastos 2 – Osso formado em cima de um molde de cartilagem MORTA! Substitui Hialina! * Sistema de Havers (S.H) (tecido ósseo maduro ou lamelar). . Canal de Havers comunica uma lacuna com a outra cresce dando voltas! S.H . Canais de Volkmann comunica 2 Havers. Michel 29/09/2015 Desenvolvimento da Coluna Vertebral (Segundo o Moore) - Durante o estágio pré-cartilaginoso, as células mesenquimais dos esclerótomos podem ser encontradas em três regiões principais: . Ao redor da notocordal; forma de anel fibroso. . Circundando o tubo neural; forma o arco neural. . Na parede corporal; forma costelas. - Em um corte frontal de um embrião de 4 semanas, os esclerótomos aparecem como condensações pareadas de células mesenquimais ao redor da notocordal; - Cada esclerótomo é formado por células frouxamente arranjadas e na região caudal por células densamente agrupadas. Estas se movem cranialmente, em direção oposta ao centro do Miótomo, onde formam o disco intervertebral (I.V.). - As células densamente agrupadas remanescentes fundem-se com as células frouxamente arranjadas do esclerótomo imediatamente caudal para formar o CENTRUM mesenquimal, o corpo vertebral primitivo. Assim, cada centrum desenvolve-se a partir de dois esclerótomos adjacentes, tornando-se uma estrutura intersegmentar; - Os nervos espinhais agora repousam próximos aos discos I.V., e as artérias intersegmentares repousam em ambos os lados dos corpos vertebrais; - Ao redor do local onde se desenvolvem os corpos vertebrais, a notocordal desaparece. Entretanto, ENTRE as VÉRTEBRAS, a notocordal permanece e se expande para formar o centro gelatinoso dos discos I.V. O Núcleo Pulposo. - Posteriormente, esse núcleo é envolvido por fibras dispostas circularmente, formando o anel fibroso; - O núcleo pulposo e o anel fibroso, juntos, constituem o disco I.V.; - As células mesenquimais que circundam o tubo neural formam o arco neural, o arco vertebral primitivo; - As células mesenquimais na parede do corpo formam os PROCESSOS COSTAIS, que formam as costelas na região torácica; Estágio Cartilaginoso do Desenvolvimento Vertebral - Durante a 6ª semana aparecem os centros de condrificação em cada vértebra mesenquimal; - Ao final do período embrionário, os dois centros de cada centrum se fundem para formar o centrum cartilaginoso; - Ao mesmo tempo, os centros nos arcos neurais fundem-se uns aos outros e também ao centrum; - Os processos espinhal e transverso desenvolvem-se a partir de extensões dos centros de condrificação dos arcos vertebrais. O processo de condrificação é mantido até a coluna vertebral cartilaginosa ser formada. Estágio ósseo do Desenvolvimento Vertebral - A ossificação de uma vértebra típica começa no período embrionário e, geralmente, termina aos 25 anos; - Existem centros (primários de ossificação) no centrum, ventral e dorsal, que rapidamente se unem para formar um centro; - Centros primários de ossificação também estão presentes em cada metade dos arcos vertebrais ao final do período embrionário; - A ossificação torna-se evidente nos arcos neurais durante a oitava semana; - Ao nascimento, cada vértebra consiste em três partes ósseas conectadas por cartilagens; - As metades ósseas do ARCO VERTEBRAL normalmente se fundem nos primeiros três a cinco anos de vida; - A união dos arcos ocorre primeiro na região lombar, e essa união progride no sentido cranial; - Os arcos vertebrais se articulam com o centrum nas articulações neurocentrais cartilaginosas. Permitem que os arcos vertebrais cresçam com o aumento da medula espinhal. Elas desaparecem quando os arcos vertebrais fundem-se com o centrum, durante o período entre o terceiro e o sexto anos de vida. - 5 centros secundários de ossificação aparecem nas vértebras após a puberdade; . 1 para a extremidade do processo espinhoso; . 1 para a extremidade de CADA processo transverso (2); . 2 epífises anulares, uma na margem superior e outra na margem inferior do corpo vertebral; - O corpo vertebral é composto pelas epífises anulares e uma massa óssea entre elas; - Todos os centros secundários se unem ao restante das vértebras aproximadamente aos 25 anos; - Variações na ossificação ocorrem nas vértebras C₁ (atlas), C₂ (áxis), C₇, na vértebra lombar, no sacro e no cóccix. Daniel 06/10/2015 Desenvolvimento muscular Formação do músculo estriado esquelético - Características: . Movimentação: contração muscular * Células alongadas capazes de se movimentar – realizar contração. . Aumento de filamentos ouproteínas contráteis; O que faz as células realizarem contração? A grande quantidade de filamentos contrácteis e a distribuição desses filamentos na célula. . A actina no músculo é classificada como transmembranosa – atravessa a célula inteira. * As microvilosidades das células epiteliais são formadas de actina Qualquer célula que tenha prolongamento terá maior concentração de actina no prolongamento. . Os músculos além da actina e miosina apresentam mais duas proteínas contráteis: Troposina e Tropomiosina. - Origem: Mesodérmica; - Vascularizado e Inervado. * As células do tecido muscular apresentam moderada quantidade de matriz extracelular, justificando a vascularização e a inervação do sistema. O músculo pode ser observado em 2 tipos de corte: transversal e longitudinal. A diferenciação do músculo estriado esquelético e do estriado cardíaco para o liso se dá pela estriação (o tecido liso não apresenta estrias). Já a diferença do estriado esquelético para o cardíaco se dá pela posição dos núcleos (no esquelético o núcleo é periférico e no cardíaco o núcleo é central), presença de discos intercalares (presentes no cardíaco) e espessura das estrias (no esquelético as estriações são maiores células são separadas; e no cardíaco as estriações são menores células mais unidas). * A contração do estriado esquelético e do cardíaco é forte e do liso é fraca, justificado pela presença de sarcômeros. No liso é a célula que muda de tamanho na contração. Obs.: Apesar de a miosina e da actina serem microfilamentos, a actina é um pouco mais espessa. Actina molécula muito dinâmica – o filamento é constantemente renovado (não muda o tamanho). Sarcômeros – são eles que mudam de tamanho na contração do músculo estriado. * Conjunto de fibras musculares forma um feixe muscular. - Endomísio matriz que recobre as fibras; - Perimísio matriz que recobre os feixes; - Epimísio matriz que recobre o músculo. Como as estriações são organizadas? * No corte longitudinal dá para contar quantos sarcômeros o músculo tem. A I A I Banda A – anisotrópica grande quantidade de miosina. Parte escura. Banda I – isotrópica grande quantidade de actina. z z Parte clara. Linha z – dentro de I. Sarcômeros! As estriações são organizadas a partir de unidades repetidas de sarcômeros (vão de z a z). Obs.: a partir dessa organização é que ocorre a contração! Dentro do sarcômeros tem 1 banda A completa e 2 semibandas I. Como as proteínas interagem entre si para formar o sarcômeros? Ou como são organizadas as miofibrinas? R: A organização começa com a actina na forma de monômeros (actina G = monômeros|actina F = filamentos). São necessários 7 monômeros de actina para formar o filamento que formará o sarcômeros (cada filamento deverá ter apenas 7 monômeros – para manter a dinâmica e a renovação – assim, o filamento apresenta uma extremidade + na qual entram monômeros e uma extremidade – na qual saem monômeros). Depois há interação da Tropomiosina (existente apenas em filamento), que se une à actina. Na sequência há interação da tríade muscular, que é o gatilho para a contração muscular (tríade é formada por 3 monômeros de troponina e cada um apresenta uma função: TNT – liga a troponina à Tropomiosina; TNC – receptor de cálcio; TNi – catalítico, quebra de ATP para modificar a estrutura da miosina). * Quando o músculo está relaxado o sarcômeros está aumentado (miosina e actina não se encostam). Com a entrada de Ca, os filamentos deslizam e a actina se sobrepõe à miosina, nesse momento o sarcômeros diminui e o músculo contrai. Ele permanece contraído até a saída de Ca. Assim que o Ca sai, os filamentos deslizam novamente, o sarcômeros aumenta de tamanho e o músculo relaxa. Formação Embrionária: * Após a formação da notocordal há a diferenciação dessa em mesoderma, que se diferencia em 3 tipos de mesoderma: Paraxial, Somático e Esplâncnico. - Células precursoras miogênicas desenvolvem os músculos dos membros; - Miotomos dos somitos originam os mioblastos (células musculares embrionárias) que formam a estrutura esquelética do tronco. - Mesoderma Paraxial origina os somitos – estriado esquelético. Forma diferentes tecidos; . Compartimenta-se em: Somático origina as paredes dos vasos Esplâncnico origina o coração, a partir da porção lateral. * Somente o músculo estriado esquelético é derivado dos somitos¹ (Miótomo², Esclerótomo e Dermátomo). 1- a principal característica dos somitos é a MIGRAÇÃO! 2- são os miótomos que formam os músculos! - Miótomos a migração dos miótomos originará estruturas diferentes de acordo com a área para a qual será migrada. Individualizam-se e compartimentizam. * Miótomos mioblastos miócitos . Porção epiaxial dorsal músculos segmentais do eixo principal, extensores da coluna vertebral e pescoço. . Porção endoaxial ventral maior parte da musculatura do tórax e do abdômen. * Tempo Gestacional: 3ª semana – formação dos miótomos; 5ª semana – individualização e compartimentalização dos miótomos; 6ª semana – formação da matriz extracelular dos miótomos diferenciação em mioblastos (forma matriz); 8ª semana – mioblastos produzem matriz e diferenciam em miócitos, formação da musculatura do tronco e membros (termina a formação muscular).Descreva a formação muscular: após a formação da notocordal, há diferenciação do mesoderma em mesoderma paraxial, formando os somitos, que formará o miótomo, compartimentalizando para formar os diferentes tipos musculares e depois ocorre a diferenciação dos miótomos em mioblastos, que começa a produzir matriz formando o miócito e então os músculos estão formados. - Mioblastos aderem, mas as membranas em contato desintegram, fazendo com que as células fiquem isoladas. Isso é fundamental para o entendimento da contração muscular, uma vez que o músculo contrai inteiro, mas o estímulo para a contração é único. Desse modo, a interação célula-célula é muito importante, pois a informação não pode ser interrompida (saco isso ocorra, não haverá firmeza no movimento e o músculo se tornará flácido).Se as células são separadas, como haverá interação? A interação ocorrerá devido à grande quantidade de actina nas células onde, na membrana, deverá ter distrofina que ligará a actina de uma célula à membrana da outra célula, fazendo uma ancoragem entre as células, permitindo a passagem de informações e estímulos entre as células, o que gera a contração muscular. * Distrofia Muscular de Duchenne: uma doença genética recessiva ligada ao X (afeta ) o paciente tem pouca quantidade de distrofina, o que leva à flacidez muscular. A doença apresenta diferentes níveis, podendo ir desde uma leve dificuldade na movimentação até sua fase letal. Esse nível da doença está ligado à mutação pontual, que refere à troca de nucleotídeos. AUG UGA stop códon. 5’ 3’ Proteína começa a ser ‘’levada’’ Quando isso ocorre a proteína é sintetizada só até uma parte, e as respostas são os níveis da doença. Quanto mais próximo de 3’ é a mutação, melhor será o quadro do paciente (mais leve a doença) e quanto mais próximo de 5’, o caso pode ser letal. No músculo cardíaco: a única diferença é o local onde o mesoderma é diferenciado as células migram dessa região para formar o músculo estriado cardíaco.13/10/2015 Desenvolvimento do Sistema Nervoso – Medula Espinhal * Shh Sonic; * BMP’s Bones; - Notocorda ventral; - Tubo neural dorsal. Astrócito fibroso – localiza-se na substância branca do encéfalo. Astrócito protoplasmático – localiza-se na substância cinzenta do encéfalo. Participam da formação da barreira hematonervosa do SNC. Importante para impedir que infecções do corpo atinjam o SNC. Camadas Celulares da Medula: Origem: . Camada neuroepitelial (zona ventricular); . Camada do manto (zona intermediária); . Camada marginal (zona marginal). Placas basais originam: os cornos anteriores da M.E Núcleos motores Placas alares formam: os cornos posteriores da M.E Núcleos sensitivos * A crista neural dá origem aos neurônios do SNP, os quais liberam 2 prolongamentos: 1 no local de ação e outro na medula. Sinapse na placa alar (sensitivo). * Os prolongamentos dos neurônios da placa basal se unem aos dendritos da raiz sensitiva e formam o nervo espinhal. Formação das Meninges: - Camada Externa: Dura-máter conjuntivo denso, ricamente vascularizado e inervado por terminações sensoriais. Por ser a única região do encéfalo que possui terminações nervosas sensoriais, é a principal responsável pelas dores de cabeça!
Compartilhar