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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE FÍSICA DEPARTAMENTO DE FÍSICA – UFPI – CCN Física Experimental I CRÉDITOS: 0.2.0 Período: 2013.2 Prof a . Maria Leticia Vega - Prof a . Michelle Madeira 2 Sumario Prática 1: Densidade de sólidos e líquidos. ....................................... 3 Prática 2: Viscosidade de líquidos .................................................. 10 Apresentação Esta apostila foi elaborada para os alunos que cursam a disciplina de Física Experimental II. Ela foi elaborada com base em diversas fontes. Se alguma fonte não foi citada e foi usada peço desculpas e, por favor, me envie para poder corrigir o erro e citar a fonte. Atenciosamente, Profa. Maria Letícia Vega (marialeticia.vega@gmail.com) Departamento de Física – CCN – UFPI As fontes usadas neste Trabalho foram: 1. http://www.fisica.ufmg.br/~fund/apostila/exp7-arquimedes1.pdf acessada 10/11/2013. 2. http://www.ufpi.br/subsiteFiles/df/arquivos/files/Apostila%20de%20F%C3%ADsica%20Ex perimental%202.pdf acessada 10/11/2013. 3. http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/fisicaequimica/relacaodedocentes973/apostila ---lab.fii.pdf acessada 10/11/2013. 4. http://www.pasco.com/prodCatalog/EX/EX-9972_heat-engine-cycles-experiment- pasport/index.cfm#overviewTab acessada 11/11/2013. 5. http://fisexp2.if.ufrj.br/Roteiros/E2-Empuxo.pdf acessada 11/11/2013. 6. http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/vitor/materiais/Roteiro_3_I.pdf acessada 11/11/2013. 7. http://www.facip.ufu.br/sites/facip.ufu.br/files/Anexos/Bookpage/fe2-03-viscosidade- metodo-de-stokes.pdf acessada 12/11/2013. 8. Dos catálogos de laboratório do Departamento de Física da Universidade Estadual de Londrina http://www.uel.br/cce/fisica/index.php?arq=docente&cod_docente=38 acessado 12/03/2010. 9. Halliday, D; Resnick, R; Krane, K. Física, 5ª ed. ED. LTC, Rio de Janeiro. 200. 10. Moysés, H. N. Curso de Física Básica 4. 3ª Ed. pág.50, 140-144, 2004 11. O material já elaborado pelos professores Franklin Crúzio e Jeremias Araújo, ambos do DF/UFPI, utilizados nas disciplinas de Física Experimental para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física (http://www.ufpi.br/df/index/pagina/id/1620) acessado 12/03/2010. 12. http://www.vernier.com/files/sample_labs/PHYS-ABM-02-heat_engines.pdf acessada 11/11/2013. 13. Otaviano A. M. Helene; Vito R. Vanin; TRATAMENTO ESTATÍSTICO DE DADOS, Ed. Edgard Blucher, São Pauo, 1981. 14. Paul A. Tipler, Gene Mosca, FÍSICA PARA CIENTISTAS E ENGENHEIROS, Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica, Vol. 1, 6ª edição, LTC, Rio de Janeiro, 2009. DEPARTAMENTO DE FÍSICA – UFPI – CCN Física Experimental I CRÉDITOS: 0.2.0 Período: 2013.2 Prof a . Maria Leticia Vega - Prof a . Michelle Madeira 3 Prática 1: Densidade de sólidos e líquidos. Parte I: Determinação da densidade dos líquidos através de um tubo em U A densidade de um líquido varia geralmente muito pouco, mesmo quando submetido a pressões consideráveis. Só para se tiver uma ideia, a densidade da água aumenta apenas 0,5% quando a pressão varia de , a temperatura ambiente. Podemos, portanto, com muita boa aproximação, tratar um líquido, na estática dos fluídos, como um fluído incompressível definido por: . Teoria Sabe-se que para forças conservativas vale a relação: onde é a energia potencial no campo de forças . Seja a densidade de energia potencial correspondente (energia potencial por unidade de volume) tem-se: sendo o gradiente da pressão. Desta equação conclui-se que A superfície livre de um líquido em contato com a atmosfera é uma superfície isobárica, pois todos os seus pontos estão submetidos à pressão atmosférica. Assim, a superfície livre dos oceanos é uma superfície esférica equipotencial. Se nos limitarmos à escala do laboratório, na vizinhança da superfície da terra, a energia potencial de uma massa é , de forma que adensidade de energia potencial de um fluído de densidade é: A variação infinitesimal da pressão em função de fornece a relação Integrando esta relação entre os pontos e , temos: Pela Figura 1 = pressão atmosférica. Portanto: Lei de Stevin: “A pressão no interior de um fluído aumenta linearmente com a profundidade.” Se um recipiente é formado por diversos ramos que comunicam entre si, continua valendo que a superfície livre de um líquido que ocupa as diferentes partes do recipiente é horizontal, ou seja, o líquido sobe à mesma altura h em todos os ramos do recipiente. Se em dois ramos de um tubo em U temos dois líquidos de densidades diferentes que não se misturam, eles subirão a alturas diferentes em relação a um plano AB que passa pelo mesmo fluído. Na Figura 2 se p é a pressão sobre AB, tem-se: Figura 1: A pressão aumenta com a profundidade h abaixo de . Figura 2: Tubo em U contendo líquidos em equilíbrio estático. DEPARTAMENTO DE FÍSICA – UFPI – CCN Física Experimental I CRÉDITOS: 0.2.0 Período: 2013.2 Prof a . Maria Leticia Vega - Prof a . Michelle Madeira 4 Objetivos da parte I da prática 1 Determinar densidade de líquidos que não se misturam Materiais da parte I da prática 1 1 vareta de suporte de 75 cm 1 duplo-nó 1 bomba com agulha 1 tubo em U Corante 1 tripé 1 régua graduada Água, óleo e álcool. Questões preliminares da parte I da prática 1 1. Converse com os seus colegas se eles fizeram as seguintes misturas água com óleo e álcool com água. Que Observaram? Anote suas conclusões para depois comparar com os dados obtidos no experimento. Procedimento experimental da parte I da prática 1 1. Com o uso do suporte, fixe o tubo em U na vertical, coloque uma quantidade conhecida de água até uma altura qualquer (10 cm aproximadamente); 2. Com uma seringa coloque aproximadamente de óleo em um dos ramos e anote os valores de (ver Figura 2) (anote os resultados na Tabela I); 3. Aumente a quantidade de óleo em seu respectivo ramo, determinando as alturas e anotando os valores na Tabela I; 4. Repita o procedimento até preencher a Tabela 1; Tabela 1: Resultados obtidos na parte I da prática 1. N° medidas cm cm (cm) (cm) (cm) 1 2 3 4 5 Média Análise da parte I da prática 1 1. Que aconteceu quando você misturou a água com o óleo? Por quê? 2. Agora coloque um pouco de corante na água e no lugar do óleo coloque álcool. Que aconteceu? 3. Agora coloque num recipiente água com corante, depois coloque óleo e por ultimo álcool. Que é o que você observou. Como pode explicar este resultado 4. Como você explica a diferença entre os três experimentos, água+óleo, água com corante + álcool e água com corante + óleo+álcool. 5. A partir dos dados da Tabela 1 calcule a densidade do óleo e compará-lo com o valor teórico. Parte II: Princípio do aerômetro /densidade dos corpos Quando um corpo está mergulhado em um fluido ele fica sujeito a forças exercidas por este sobre a sua superfície. Como a pressão em cada ponto depende da profundidade, as forças DEPARTAMENTO DE FÍSICA– UFPI – CCN Física Experimental I CRÉDITOS: 0.2.0 Período: 2013.2 Prof a . Maria Leticia Vega - Prof a . Michelle Madeira 5 normais à superfície do corpo serão diferentes, mais intensas nos pontos mais profundos, veja figura ao lado. Logo, a resultante das forças exercidas pelo fluido sobre o corpo será vertical e dirigida para cima. Pelo princípio de Arquimedes, todo corpo, parcial ou totalmente submerso em um líquido, fica sujeito a uma força de empuxo do líquido, de direção vertical, de baixo para cima, e com intensidade igual ao peso do líquido deslocado (Figura 3). Assim sendo, , na qual é a massa do líquido deslocado. Como , temos que: Na qual é a densidade do líquido e V é o volume submerso. O Volume do corpo que se encontra totalmente submerso, pode ser expresso em função da massa e da como . Substituindo na equação (1) temos: Como substituindo na eq. (2) e simplificando temos Portanto, o Princípio de Arquimedes pode ser descrito por: O empuxo é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo imerso. Objetivos da parte II da prática 1 Determinar a densidade de sólidos e líquidos através de seus pesos e volumes; Materiais da parte II da prática 1 Bolinhas de vidro ou areia Óleo Água 1 tubo de ensaio Papel 2 provetas graduadas Balança Procedimento experimental da parte II da prática 1 1. Pegue uma proveta e encha-a com um determinado volume de água e anote-o na Tabela 2. 2. Em seguida, pegue um tubo de ensaio e coloque dentro da proveta, colocando várias bolinhas de vidro até o tubo de ensaio ficar em equilíbrio dentro da proveta (Figura 4). 3. Meça o volume final e anote-o na Tabela 2. Figura 3: Um corpo de volume V (a) totalmente ou (b) parcialmente imerso em um fluido de densidade ρ, recebe um empuxo de intensidade igual ao peso do fluido deslocado, E = ρLVg. Note que, em ambos os casos, o corpo está em equilíbrio, de modo que o empuxo é igual ao peso do corpo (E = P). Figura 4: Esquema experimental da parte II da pratica 1 DEPARTAMENTO DE FÍSICA – UFPI – CCN Física Experimental I CRÉDITOS: 0.2.0 Período: 2013.2 Prof a . Maria Leticia Vega - Prof a . Michelle Madeira 6 4. Depois, retire o tubo com as bolinhas de vidro e pese-o na balança. Anote os resultados na Tabela 2. 5. Seque bem o tubo com as bolinhas. 6. Coloque numa proveta uma quantidade determinada de óleo, meça o volume e anote-o na Tabela 2. 7. Submergir o tubo com as bolinhas na proveta com óleo. Meça o volume final e anote-o na Tabela 2. 8. Depois, retire o tubo com as bolinhas de vidro e pese-as na balança. Anote os resultados na Tabela 2. Tabela 2: Dados obtidos na parte II da prática 1. Dados Tentativa 1 Volume inicial de água = Volume final de água = Densidade da água = Volume inicial do óleo = Volume final do óleo = Densidade do óleo = Análise da parte II da prática 1 1. Calcule a densidade do óleo. 2. Compare o resultado no com o valor encontrado na literatura. Parte III: Relação entre o peso e o volume Objetivos da parte III da prática 1 Comparar pesos de corpos de igual volume. Materiais da parte III da prática 1 Água Balança Pesos Proveta graduada Procedimento experimental da parte III da prática 1 1. Coloque água na proveta graduada até um determinado volume e anote-o na Tabela 3. 2. Meça a massa da proveta com o líquido dentro. 3. Pendure num dinamômetro um solido, meça o peso e anote na Tabela 3. 4. Nesta parte você deve mergulhar uma das peças metálicas na água, pouco a pouco, de forma a variar a leitura de volume na escala da proveta, faça medidas do peso em função do volume deslocado V . Utilize variações de volume que permitam a obtenção de 10 pontos. 5. Repita os itens 1-4 para outros dois sólidos. DEPARTAMENTO DE FÍSICA – UFPI – CCN Física Experimental I CRÉDITOS: 0.2.0 Período: 2013.2 Prof a . Maria Leticia Vega - Prof a . Michelle Madeira 7 Figura 5: Diagrama das forças que atuam sobre a barra e sobre o líquido, após imersão parcial. Tabela 3: Dados obtidos na parte III da prática 1. Solido 1: Volume inicial de água Densidade da água Peso inicial do solido Volume do solido Densidade do solido Dados Peso do solido na água Volume final da água Empuxo/gravidade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Solido 2: Volume inicial de água Densidade da água Peso inicial do solido Volume do solido Densidade do solido DEPARTAMENTO DE FÍSICA – UFPI – CCN Física Experimental I CRÉDITOS: 0.2.0 Período: 2013.2 Prof a . Maria Leticia Vega - Prof a . Michelle Madeira 8 Dados Peso do solido na água Volume final da água Empuxo/gravidade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Solido 3: Volume inicial de água Densidade da água Peso inicial do solido Volume do solido Densidade do solido Dados Peso do solido na água Volume final da água Empuxo/gravidade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 DEPARTAMENTO DE FÍSICA – UFPI – CCN Física Experimental I CRÉDITOS: 0.2.0 Período: 2013.2 Prof a . Maria Leticia Vega - Prof a . Michelle Madeira 9 Análise da parte II da prática 1 1. A partir da seguinte equação Onde E= empuxo, g = gravidade, é a densidade, é massa do solido imerso (Figura 5) complete a Figura 5: Diagrama das forças que atuam sobre a barra e sobre o líquido, após imersão parcial. Tabela 3 para cada um dos sólidos analisados. 2. Faça um gráfico de em função . Que forma tem o gráfico? Que parâmetro você pode encontrar? Compare-o com o valor encontrado na literatura. DEPARTAMENTO DE FÍSICA – UFPI – CCN Física Experimental I CRÉDITOS: 0.2.0 Período: 2013.2 Prof a . Maria Leticia Vega - Prof a . Michelle Madeira 10 Prática 2: Viscosidade de líquidos INTRODUÇÃO TEÓRICA A viscosidade dinâmica ou simplesmente viscosidade é o coeficiente de atrito interno entre as várias camadas de um fluído em movimento relativo. O movimento de um corpo em um meio viscoso é influenciado pela ação de uma força viscosa, , proporcional à velocidade, v, e definida pela relação , conhecida como lei de Stokes. No caso de esferas em velocidades baixas, , sendo o raio da esfera e o coeficiente de viscosidade do meio. Se uma esfera de densidade maior que a de um líquido for solta nasuperfície do mesmo, no instante inicial a velocidade é zero, mas a força resultante acelera a esfera de forma que sua velocidade vai aumentando, mas de forma não uniforme. Pode-se verificar que a velocidade aumenta não uniformemente com o tempo, mas atinge um valor limite, que ocorre quando a força resultante for nula. A partir desse instante a esfera descreve um movimento retilíneo a velocidade constante. As três forças que atuam sobre a esfera estão representadas na Figura 6 e são, além da força viscosa, o peso da esfera, , e o empuxo, . Então: Onde é a velocidade limite. é a densidade da esfera e é a densidade do fluido. Como as dimensões transversais do tubo que contém o fluido não são infinitas, a esfera ao deslocar-se pelo fluido causa um movimento que afeta a força viscosa. Para levar em conta este efeito, é necessário introduzir a chamada correção de Ladenburg na expressão anterior; assim a velocidade limite corrigida ( ) é expressa pela equação: Onde R: raio do tubo, e sendo L e a distância entre dois pontos no tubo e o tempo de queda da esfera entre esses pontos, Isto é: A viscosidade determina-se através da seguinte equação Na Figura 8 mostra-se um gráfico da viscosidade em função da temperatura. A unidade de viscosidade no sistema C.G.S. é o Poise . Os submúltiplos são: centipoise ( ) e o micropoise (1mP=10-6 P). A relação com o sistema internacional é (ou ). Na indústria utiliza-se com frequência a viscosidade cinemática, que é a razão entre a viscosidade dinâmica η e a densidade ρ, isto é: . A unidade da viscosidade cinemática no sistema C.G.S. é o stokes, sendo . Neste experimento determinaremos a viscosidade de um fluido usando duas metodologias diferentes para medir a velocidade limite da esfera no fluido. Primeiro com esferas do mesmo tamanho e depois com esferas de tamanho diferentes. Objetivos da Prática 2 Medir a viscosidade dos seguintes líquidos: água (Newtoniano), óleo de cozinha, óleo SAE 20W-40. DEPARTAMENTO DE FÍSICA – UFPI – CCN Física Experimental I CRÉDITOS: 0.2.0 Período: 2013.2 Prof a . Maria Leticia Vega - Prof a . Michelle Madeira 11 Materiais da prática 2 Tubo de vidro de aproximadamente 50 cm Régua e/ou paquímetro Esfera de plástico Água Cronômetro Óleo de cozinha Álcool Óleo de motor Figura 6: Forças atuando sobre o elemento. Figura 7: Aparato para a medida da viscosidade de líquidos. Procedimento experimental da prática 2 Parte A: esferas do mesmo tamanho 1. Meça o diâmetro do tubo e anote na Tabela 4. 2. Encha o tubo inicialmente com água, segundo a Figura 7. 3. Marque uma linha a aproximadamente 10 cm abaixo do nível do fluido e a segunda linha a 10 cm acima do fundo do tubo. A velocidade limite será determinada a partir da distância entre as duas linhas e o tempo de percurso entre eles. Anote o valor desta distância Tabela 4. 4. Calcule o fator correção de Ladenburg e anote na Tabela 4. 5. Escolha 5 esferas de aproximadamente de igual tamanho (entre as maiores) limpe-as cuidadosamente e meça o diâmetro de cada uma delas usando o instrumento adequado. Pese- as e determine o volume e a densidade de cada uma das esferas. Complete a Tabela 4.. 6. Antes de iniciar o experimento meça a temperatura da sala de anote este valor na Tabela 4. 7. Deixe cair cada uma das esferas no viscosímetro. As esferas devem seguir o eixo central do cilindro, isto é, não devem tocar nas paredes do tubo (assim minimiza a perturbação do movimento da esfera pelas paredes do tubo). Constará que existe uma região no tubo onde a esfera se desloca com velocidade constante. Determine para cada uma das esferas, com o auxílio do cronômetro, o tempo necessário para que a esfera percorra essa distância. Determine o tempo de queda das esferas e complete a Tabela 4. 8. Repita o procedimento anterior pelo menos 5 vezes, anotando os dados na tabela correspondente. 9. Esvazie o tubo e retire as esferas do fundo. 10. Repita os passos 1 – 9 para os outros líquidos. Anote os resultados na tabela de dados. DEPARTAMENTO DE FÍSICA – UFPI – CCN Física Experimental I CRÉDITOS: 0.2.0 Período: 2013.2 Prof a . Maria Leticia Vega - Prof a . Michelle Madeira 12 Figura 8: Gráfico da viscosidade em função da temperatura. DEPARTAMENTO DE FÍSICA – UFPI – CCN Física Experimental I CRÉDITOS: 0.2.0 Período: 2013.2 Prof a . Maria Leticia Vega - Prof a . Michelle Madeira 13 Tabela 4: Dados da parte A da pratica 2. Liquido: Água Medida Massa da esfera (g) Diâmetro da esfera, (cm) Volume da esfera, (cm-3) Densidade da esfera, (cm-3) Tempo, t (s) Velocidade (m/s) Viscosidade, (Pas) 1 2 3 4 5 Liquido: Óleo de cozinha Medida Massa da esfera (g) Diâmetro da esfera, (cm) Volume da esfera, (cm-3) Densidade da esfera, (cm-3) Tempo, t (s) Velocidade (m/s) Viscosidade, (Pas) 1 2 3 4 5 Medidas Distancia entre as duas linhas Diâmetro do tubo Fator correção de Ladenburg Temperatura da sala 1 2 3 4 5 Valor médio Desvio padrão Medidas Distancia entre as duas linhas Diâmetro do tubo Fator correção de Ladenburg Temperatura da sala 1 2 3 4 5 Valor médio Desvio padrão DEPARTAMENTO DE FÍSICA – UFPI – CCN Física Experimental I CRÉDITOS: 0.2.0 Período: 2013.2 Prof a . Maria Leticia Vega - Prof a . Michelle Madeira 14 Liquido: Glicerina Medida Massa da esfera (g) Diâmetro da esfera, (cm) Volume da esfera, (cm-3) Densidade da esfera, (cm-3) Tempo, t (s) Velocidade (m/s) Viscosidade, (Pas) 1 2 3 4 5 Parte B: esferas de tamanho diferentes 1. Meça o diâmetro do tubo e anote na Tabela 5. 2. Encha o tubo inicialmente com água, segundo a Figura 7. 3. Marque uma linha a aproximadamente 10 cm abaixo do nível do fluido e a segunda linha a 10 cm acima do fundo do tubo. A velocidade limite será determinada a partir da distância entre as duas linhas e o tempo de percurso entre eles. Anote o valor desta distância na Tabela 5. 4. Calcule o fator correção de Ladenburg e anote na Tabela 5. 5. Escolha 5 esferas de aproximadamente de igual tamanho (entre as maiores) limpe-as cuidadosamente e meça o diâmetro de cada uma delas usando o instrumento adequado. Pese- as e determine o volume e a densidade de cada uma das esferas. Complete a Tabela 5. 6. Antes de iniciar o experimento meça a temperatura da sala de anote este valor na Tabela 5. 7. Deixe cair cada uma das esferas no viscosímetro. As esferas devem seguir o eixo central do cilindro, isto é, não devem tocarnas paredes do tubo (assim minimiza a perturbação do movimento da esfera pelas paredes do tubo). Constará que existe uma região no tubo onde a esfera se desloca com velocidade constante. Determine para cada uma das esferas, com o auxílio do cronômetro, o tempo necessário para que a esfera percorra essa distância. Determine o tempo de queda das esferas e complete a Tabela 5. 8. Repita o procedimento anterior pelo menos 5 vezes, anotando os dados na tabela correspondente. 9. Esvazie o tubo e retire as esferas do fundo. 10. Repita os passos 1 – 9 para os outros líquidos. Anote os resultados na tabela de dados. Medidas Distancia entre as duas linhas Diâmetro do tubo Fator correção de Ladenburg Temperatura da sala 1 2 3 4 5 Valor médio Desvio padrão DEPARTAMENTO DE FÍSICA – UFPI – CCN Física Experimental I CRÉDITOS: 0.2.0 Período: 2013.2 Prof a . Maria Leticia Vega - Prof a . Michelle Madeira 15 Tabela 5: Dados Dados da parte A da pratica 2. Liquido: Água Medida Massa da esfera (g) Diâmetro da esfera, (cm) Volume da esfera, (cm-3) Densidade da esfera, (cm-3) Tempo, t (s) Velocidade (m/s) Viscosidade, (Pas) 1 2 3 4 5 Liquido: Óleo de cozinha Medida Massa da esfera (g) Diâmetro da esfera, (cm) Volume da esfera, (cm-3) Densidade da esfera, (cm-3) Tempo, t (s) Velocidade (m/s) Viscosidade, (Pas) 1 2 3 4 5 Medidas Distancia entre as duas linhas Diâmetro do tubo Fator correção de Ladenburg Temperatura da sala 1 2 3 4 5 Valor médio Desvio padrão Medidas Distancia entre as duas linhas Diâmetro do tubo Fator correção de Ladenburg Temperatura da sala 1 2 3 4 5 Valor médio Desvio padrão DEPARTAMENTO DE FÍSICA – UFPI – CCN Física Experimental I CRÉDITOS: 0.2.0 Período: 2013.2 Prof a . Maria Leticia Vega - Prof a . Michelle Madeira 16 Liquido: Glicerina Medida Massa da esfera (g) Diâmetro da esfera, (cm) Volume da esfera, (cm-3) Densidade da esfera, (cm-3) Tempo, t (s) Velocidade (m/s) Viscosidade, (Pas) 1 2 3 4 5 Análise da prática 2 1. Usando a equação (7) determine a viscosidade dos três líquidos analisados e anote na tabela correspondente (use ) (nas duas partes da pratica) 2. Compare este valor com o mostrado na Figura 8. Calcule a o erro porcentual. 3. Faça um gráfico de e e obtenha a viscosidade do fluido que esta estudando. Compare o valor estimado da viscosidade do fluido estudado com o valor obtido usando a Figura 8. Calcule a o erro porcentual. 4. Para a verificação de turbulência num tubo, é utilizado o Número de Reynolds, uma razão adimensional, definida por: 5. Onde é o raio do tubo, a densidade do fluido, a velocidade limite da esfera no fluido e a viscosidade. Se este número for muito menor do 1 então a condição laminar para o movimento da esfera é satisfeita. Comente o seu resultado. 6. Com seus resultados discuta a vantagem e desvantagem dos métodos utilizados para determinar a viscosidade de um fluido e a validade do modelo de Stokes. Medidas Distancia entre as duas linhas Diâmetro do tubo Fator correção de Ladenburg Temperatura da sala 1 2 3 4 5 Valor médio Desvio padrão
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