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Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará – CEFET/CE Curso de Licenciatura em Física Disciplina: Tópicos de Matemática Aplicados à Física Prof.: José Carlos Carneiro Aula 2 1. Equações Diferenciais de Primeira Ordem Uma equação diferencial de primeira ordem se apresenta, normalmente sob uma das três formas características: )1(0 ),(,0)',,( dyNdtM ouytf dt dyyytf onde f é uma função conhecida de duas variáveis. Qualquer função diferenciável y = (t) que satisfaça a esta condição para todos os valores de t em um certo intervalo é considerada como uma solução da equação (1). O nosso objetivo é determinar se essas funções existem e, em caso afirmativo, desenvolver métodos para encontrá-las. Infelizmente, para uma função arbitrária f, não existe nenhum método geral para resolver a equação (1) em termos de funções elementares. Assim vamos descrever vários métodos, cada um dos quais se aplica a uma certa subclasse das equações de primeira ordem. As equações de primeira ordem mais simples são as que podem ser escritas na forma )()( tf dt dyouxf dx dy . Tais equações podem ser freqüentemente resolvidas por integração. Por exemplo, se )2(3x dx dy , então, Cxdxxy 4 4 3 , é a solução geral de (2) no intervalo , . As subclasses mais importantes de equações diferenciais de primeira ordem são as das equações de variáveis separáveis e das equações lineares. 2. Equações de Variáveis Separáveis A equação (2) pôde ser resolvida diretamente por integração, pois o segundo membro é uma função de x. No entanto, se o segundo membro envolver x e y, como na equação a seguir, )sen( yx dx dy a integração direta já não é possível e outros métodos devem ser usados. Em geral, a solução exata de tais equações pode ser complicada. Porém, se a equação puder ser expressa na forma )3()()( xg dx dyyh então dizemos que a equação é separável, e podemos freqüentemente CARNEIRO, J.C.S., CEFET-CE 1 achar a solução geral reescrevendo primeiro a equação na forma diferencial, )4()()( dxxgdyyh e então integrando ambos os membros, obtemos, )5()()( dxxgdyyh Se a equação resultante destas integrações puder ser resolvida para y como função de x, então esta função fornece uma expressão explícita para a solução geral de (3). Entretanto, se a equação resultante dessas integrações não puder ser resolvida para y como uma função de x, então a equação ainda define soluções de (3), mas as define implicitamente. O processo de obter (4) de (3) é chamado de separar variáveis, e o método discutido para resolver (3) é chamado de separação de variáveis. Exemplo 1 – Resolva a seguinte equação diferencial: xy dx dy 2 Colocando-se a equação dada na forma (4), obtemos, xdxdy y xydxdyxy dx dy 21 22 Para este caso temos que, xxge y yh 2)(1)( Desse modo, CxCxCx eyoueyey Cxyxdxdy y 222 2ln21 Assim para cada valor de C obtivemos duas soluções as quais se acham definidas para todo x. A figura abaixo representa as soluções explícitas acima, no plano cartesiano, da equação dada. Mais detalhes para elucidação de como este método funciona serão vistos nos exercícios. 3. Equações Lineares Nem toda equação diferencial é separável. Por exemplo, é impossível separar as variáveis na equação, 2 2 xexxy dx dy Porém, esta equação pode ser resolvida por um método diferente que consideraremos agora. CARNEIRO, J.C.S., CEFET-CE 2 Uma equação diferencial de primeira ordem é chamada de linear se puder ser expressa na forma )6()()( xqyxp dx dy onde as funções p(x) e q(x) são contínuas e podem ou não serem constantes. 3.1 Determinação da Solução Geral de uma Equação Linear Um procedimento para resolver a equação (6) está baseado na observação que se definirmos = (x) por dxxp ex )()( então )()( )()( xpx dx d dxxp dx de dx d dxxp Por outro lado, temos: )7()()( )( yxp dx dyy dx d y dx d dx dyy dx d Se a equação (6) for multiplicada em ambos os membros por e então simplificada usando (7), obtemos, )8()()( )()( xqy dx d xqyxp dx dy A solução geral de (6) é obtida integrando-se ambos os membros da equação (8): Cdxxq y ou Cdxxqy )( )( Para resumir, a equação (6) pode ser resolvida em três passos, chamado o método dos fatores integrantes: O Método dos fatores Integrantes Passo 1 – Calcule dxxp e )( Isso se chama o fator integrante. Uma vez que qualquer seria suficiente, podemos tomar a constante de integração como sendo zero neste passo. Passo 2 – Multiplique ambos os membros de (6) por e expresse o resultado como )(xqy dx d Passo 3 – Integre ambos os membros da equação obtida no Passo 2 e, então, resolva para y. Assegure-se de incluir uma constante de integração neste passo. Exemplo 2 – Resolva o seguinte problema de valor inicial: 2)1(;42 2 yxy dx dyx Reescrevendo a equação dada obtemos: CARNEIRO, J.C.S., CEFET-CE 3 xy xdx dyxy dx dyx 4242 2 Passo 1 – Cálculo do Fator integrante: 2lnln22 2 )( 2)( xeeeeex xxx dxdx xdxxp Passo 2 - Multiplicando-se a equação dada por (x), obtemos: 3232 442 xyx dx dxyx dx dyx Passo 3 – Integrando-se a última equação obtida e isolando-se a variável y, temos: 2 242 4 232 4 44 x CxyCxyx Cxyxdxxyx dx d Para 21 yx . Logo, 1 )1( )1(2 2 2 CC Desse modo, a solução do problema de valor inicial proposto será: 2 2 1 x xy A figura a seguir mostra o gráfico no plano cartesiano, do problema de valor inicial do exemplo 2, para alguns valores de c: 4. Equações de Primeira Ordem Homogêneas Antes de considerar o conceito de equação diferencial homogênea de primeira ordem e seu método de solução, precisamos primeiro examinar de perto a natureza de uma função homogênea. 4.1 Função Homogênea Se uma função f satisfaz )9(),,(),( yxfttytxf n para algum número real n, dizemos que f é uma função homogênea de grau n. Exemplo 3 – Mostre que a função definida por: 22 53),( yxyxyxf CARNEIRO, J.C.S., CEFET-CE 4 é homogênea e especifique seu grau de homogeneidade. Devemos mostrar que: ),(),( yxfttytxf n ),()53(),( 53),( )(5))((3)(),( 2222 22222 22 yxftyxyxttytxf ytxytxttytxf tytytxtxtytxf Logo, f é homogênea de grau dois. 4.2 Equação Homogênea Uma equação diferencial da forma )10(,0),(),( dyyxNdxyxM é chamada de homogênea ou de coeficientes homogêneos se ambos os coeficientes M e N são funções homogêneas de mesmo grau. Em outras palavras, 0),(),( dyyxNdxyxM é homogênea se ),(),( yxMttytxM n e ),(),( yxNttytxN n . A classe das equações diferenciais homogêneas é a classe mais importante das equações para as quais se pode enunciar uma regra definida. Se a equação diferencial de primeira ordem se apresentar na forma ),( yxf dx dy , ela será homogênea sempre que a função f não depender de x ou de y separadamente, mas somente da respectiva razão y xou x y . Assim uma equação diferencial homogênea pode sempre ser expressa na forma alternativa )11(),( x yF dx dy Consideremos os seguintes exemplos: a) ;22 2 2 2 x y x y x xyy dx dy b) ; 1 1 1lnlnln x y x y x yyx yxyx dx dy c) x y x yy x xyy dx dy 22 2 2 3 As equações a) e b) são homogêneas, pois o segundo membro de cada uma delas pode ser expresso como função de x y ; uma vez que c) não pode ser escrita assim, não é homogênea. 4.2.1 Determinação da Solução Geral de uma Equação Homogênea A forma de uma equação homogênea sugere que ela pode ser simplificada pela introdução de uma nova variável, que simbolizaremos por z, e que representa a razão entre y e x. Assim, )12(zxy e a equação (11) fica )13(),(zF dx dy Encarando z como a nova variável dependente (que irá substituir y), CARNEIRO, J.C.S., CEFET-CE 5 devemos considerar z como função de x e substituir dx dy na equação (13) por uma expressão apropriada em termos de z. A derivação da equação (12) dá z dx dzx dx dy Desse modo a equação (13) fica )14(),(zFz dx dzx O fato mais importante em torno da equação (14) é o de as variáveis x e z serem sempre separáveis, independentemente da forma da função F; na realidade temos, )15(, )( zzF dz x dx Resolvendo a equação (15) e depois substituindo z por x y obtemos a solução da equação original. Desse modo, qualquer equação homogênea pode ser transformada numa outra que tem as variáveis separáveis pela substituição (12). Como questão prática, é evidente, pode ser ou não possível resolver a integral necessária para a resolução da equação (15) mediante métodos elementares. Além disso, uma equação homogênea pode também pertencer a uma das classes exata ou linear. A classe das equações exatas será estudada no item seguinte. Exemplo 4 – Mostre que a equação diferencial dada abaixo é homogênea e encontre sua solução geral. 0)()( 222 dyxyxdxyx Podemos mostrar que a equação é homogênea de dois modos: - Através das funções coeficientes, mostrando que elas são homogêneas e de mesmo grau; - Ou verificando se a equação pode ser escrita na forma )()( y xFou x yF dx dy . 1° - Homogeneidade das Funções Coeficientes: Comparando a equação dada com a equação (10), vemos que: )(),()(),( 222 xyxyxNqueeyxyxM Logo, ),()(),( ),( 2222 222222 yxMtyxttytxM ytxttytxtytxM Assim, ),( yxM é homogênea de grau dois. E que, ),()(),( ))(()(),( 222 2222 yxNtxyxttytxN xytxttytxtxtytxN Portanto, ),( yxN também é homogênea de grau dois. Desse modo, a equação diferencial do exemplo 4 é homogênea. 2° - Escrevendo a equação na forma: CARNEIRO, J.C.S., CEFET-CE 6 )()( y xFou x yF dx dy De 0)()( 222 dyxyxdxyx , obtemos: )(, )16( 1 1 1 1 )(1 )(1 )( )( )()( 2 2 2 2 2 22 2 2 22 222 x yF dx dyLogo x y x y x y x y dx dy xyx x yx x xyx yx dx dy dxyxdyxyx Como a última razão da equação (16) é uma função da forma x yF , a equação diferencial correspondente é homogênea. Para achar a solução geral da equação diferencial utilizaremos a equação (12). Da equação (12), temos: )17( x yzzxy E também de (12), tem-se: )18(z dx dzx dx dy Substituindo-se as equações (17) e (18) em (16), obtemos: Cdzz z x dxdz z z x dx dzz z dx x dzz z dx x z z z zzz dx dzx z z zz z z dx dzx z zz dx dzx 1 10 1 1 01 1 11 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 22 22 2 zCzx Czzx ln1lnln ln1ln2ln 2 CARNEIRO, J.C.S., CEFET-CE 7 x y x y eCxyx e Cx yx Cx yx x y C x yx x y C x yxx x y C x yxx x y C x yx x y x yC x yx 2 2 2 2 2 2 2 2 ln lnln lnln lnln ln1ln ln1lnln 5. Equações de Primeira Ordem Exatas Enunciaremos algumas definições antes de considerarmos o método de solução das equações diferenciais exatas. 5.1 A Diferencial Total de uma Função de Duas Variáveis Seja f(x,y) uma função de duas variáveis reais, de forma que f tenha as derivadas parciais primeiras contínuas. A diferencial total df da função f é definida por: )19(,dy y fdx x fdf Como exemplo, consideremos a função xyyxyxf 32 3, , temos: xyx y feyxy x f 223 932 Portanto, a diferencial total de f(x,y) é dada por: dyxyxdxyxydf 223 932 5.2 Diferencial Exata e Equação Diferencial Exata A expressão, )20(,),(),( dyyxNdxyxM é chamada uma diferencial exata se existe uma função f(x,y) tal que se verifique, )21(,,, yxN y feyxM x f Se dyyxNdxyxM ),(),( é uma diferencial exata, a equação diferencial )22(,0),(),( dyyxNdxyxM é chamada uma equação diferencial exata. Para sabermos quando uma diferencial e uma equação diferencial são exatas utilizamos o teorema a seguir: Teorema A equação diferencial 0),(),( dyyxNdxyxM CARNEIRO, J.C.S., CEFET-CE 8 é exata se, e somente se, for verificado que )23(, x N y M Demonstração Consideremos, inicialmente, que a equação diferencial 0),(),( dyyxNdxyxM seja exata e que portanto, existe uma função f(x,y) tal que yxN y feyxM x f ,, Desse modo temos: x N yx fe y M xy f 22 No entanto, a ordem das derivadas pode ser invertida, ou seja, yx f xy f 22 E dessa forma, temos: x N y M Para a outra parte da demonstração, partimos da hipótese de que, x N y M E queremos mostrar que existe uma função f(x,y) tal que yxN y feyxM x f ,, de modo que a equação diferencial 0),(),( dyyxNdxyxM seja exata. Vamos supor que, yxM x f , . Logo: )24(),(,),( ydxyxMyxf A integral em (24) é efetuada apenas em x, sendo y considerado como uma constante. O termo φ(y) aparece porque devemos ter a solução mais geral possível para f(x,y). Diferenciando-se, agora, a equação (24) com relação a y, temos: dy ddxyxM yy f , Como queremos provar que a diferencial é exata, devemos ter também, yxN y f , E então obtemos: )25(,,,)( ,, ,, dydx y yxMyxNy dx y yxMyxN dy d dy ddxyxM y yxN Substituindo-se (25) em (24), obtemos, finalmente a expressão de f(x,y): )26(,,, ,),( dydx y yxMyxN dxyxMyxf CARNEIRO, J.C.S., CEFET-CE 9 A função f(x,y) dada pela expressão (26) está sujeita às condições x N y M E também yxN y feyxM x f ,, e, portanto, a equação diferencial 0),(),( dyyxNdxyxM é exata. Se, ao invés de iniciarmos a demonstração considerando a equação yxM x f , usássemos a outra equação yxNy f , o resultado para f(x,y) seria )27(,,, ,),( dxdy x yxNyxM dyyxNyxf 5.3 Solução da Equação Diferencial Exata A solução da equação diferencial exata 0),(),( dyyxNdxyxM é uma função f(x,y) = c, onde f(x,y) é dada por uma das expressões (26) ou (27), e c é uma constante numérica que pode ser determinada se houver alguma condição adicional. Sabemos do cálculo que, se uma função y(x) é definida implicitamente pela equação ctexyxf )(, , então sua diferencial total (df) é: )28(;dy y fdx x fdf Como, ctexyxf )(, , segue-se de (28) que 00 dx dy y f x fdy y fdx x f e como yxNy feyxM x f ,, . Concluímos que: 0),(),( 0),(),( dyyxNdxyxM dx dyyxNyxM Portanto, isso nos motiva a denominar as curvas cteyxf ),( de curvas integrais ou soluções da equação diferencial ordinária (22). Em outras palavras, dada uma família de curvas cteyxf ),( , podemos gerar uma equação diferencial de primeira ordem, calculando a diferencial total. Como visto anteriormente a equação (22) é denominada exata quando existir uma função diferenciável ),( yxf tal que dyyxNdxyxMdf ),(),( , ou seja, a equação (22) é exata quando for a diferencial total de alguma f(x,y). Uma função f(x,y) que satisfaz a equação 0),(),( dyyxNdxyxM é denominada função potencial e o problema de encontrar tal função potencial se reduz a resolver o sistema (29). CARNEIRO, J.C.S., CEFET-CE 10 )29(, ),( ),( yxN y f yxM x f 5.4 Determinação da Solução Geral de uma Equação Exata A seguir são descritos os passos para encontrar a solução geral de uma equação diferencial de primeira ordem exata. Dada a equação de primeira ordem na forma: )22(,0),(),( dyyxNdxyxM 1° - Mostre que x N y M ; 2° - Suponha que yxM x f , daí podemos encontrar f integrando yxM , com relação a x, considerando y constante. 3° - Escrevemos, )24(),(,),( ydxyxMyxf em que a função arbitrária φ(y) é a constante de integração. 4° - Agora, derivando (24) com relação a y e supondo ),,( yxNy f obtemos: dy ddxyxM yy f , Assim, dxyxM y yxN dy d ,, 5° - Finalmente, integra-se a equação anterior com relação a y, para obtermos φ(y): dydx y yxMyxNy ,,)( E substitui-se o resultado em (24). A solução para a equação é cyxf ),( . Obs: - É importante perceber que a expressão dxyxM y yxN ,, em (25) independe de x, pois 0),( ),(),( y M x NdxyxM xyx N dxyxM y yxN x - Poderíamos também começar o procedimento acima com a suposição de que ),( yxNy f . Depois, integrando ),( yxN com relação a y e derivando o resultado, encontramos o análogo de (24) e (25), que seria exatamente, dxdy x yxNyxMx exdyyxNyxf ),(),()( )(,),( - Para verificar se uma equação é exata ou não, assegure-se de que ela seja da forma (22). Freqüentemente, uma equação diferencial é escrita na forma CARNEIRO, J.C.S., CEFET-CE 11 dyyxHdxyxG ),(),( . Neste caso, escreva a equação na forma 0),(),( dyyxHdxyxG e aí identifique ),(),( yxGyxM e ),(),( yxHyxN . Em qualquer caso, não há necessidade de memorizar nenhuma dessas expressões. - Os casos em que a equação 0),(),( dyyxNdxyxM não é exata, não serão abordados neste curso. Exemplo 5 – Encontre a solução geral da equação diferencial de primeira ordem: 012 2 dyxdxxy Conforme a equação (22), temos: 1),(2),( 2 xyxNexyyxM 1° - Verificando se a equação diferencial é exata, ou seja, se x N y M ; x Nx y M 2 Logo a equação é exata. 2° - Supondo que yxM x f , , temos: )(),(2 2 yyxyxfxy x f 3° - Derivando a última expressão com relação a y e supondo que ),,( yxN y f obtemos: 1)(1)( '2'2 yxyx y f 4° - Integrando-se a última equação com relação à y, temos: ).),( ,int( )(11)(' cteyxfégeralsoluçãoapois incluídaserprecisanãoegraçãodectea yy dy dy 5° Substituindo-se o valor de g(y) na expressão de f(x,y) obtemos finalmente a solução geral f(x,y)=cte: cteyyxyxf 2),( Algumas curvas da família cteyyx 2 são mostradas na figura a seguir: Exercícios de Aprendizagem A.1 Resolva as equações diferenciais dadas, por separação de variáveis. Quando razoável, expresse a família de soluções como funções explícitas de x. a) x y dx dy b) x dx dy y x 1 1 2 c) ye dx dyy x 21 CARNEIRO, J.C.S., CEFET-CE 12 d) 2y dx dyee xx A.2 Resolva as seguintes equações diferenciais lineares dadas, pelo método dos fatores integrantes. a) xey dx dy 23 b) )cos( xey dx dy c) 0 1 1 xe y dx dy d) xxy dx dy 2 A.3 Determine se a função dada é homogênea. Especifique o grau de homogeneidade quando for o caso. a) x yxyxyxf 4 23 2),( b) 2 223 8 ),( yx yxyxyxf c) yx xyxf 2 cos),( A.4 Mostre que as equações abaixo são homogêneas. a) 23 32 2 4 xyx yyx dx dy b) xy yx dx dy 2 3 22 c) 223 2 xy xy dx dy d) yx yx dx dy 2 34 A.5 Resolva as equações diferenciais de 1ª ordem homogêneas. a) 0)32(34 xy dx dyyx b) xy xy dx dy c) 223 2 yx xy dx dy d) 0)(2 22 dxyxdyxy A.6 Determinar se as equações diferenciais dadas são ou não exatas. a) 0)22()32( ' yyx b) 0 )()( 2 3222 322 yx dyy yx dxx c) cybx byax dx dy d) 0,0)2(ln6 xdyxdxx x y A.7 Verifique se as equações diferenciais dadas são exatas. Se for resolva-as. a) 02243 22 dyyxdxxyx b) 02cos2 cos 2 2 dyyxyxxe dxxyye y y c) 0)()( 323323 dyyyxdxyxx d) CARNEIRO, J.C.S., CEFET-CE 13 0)sencos( )cos(sen dyyxyx dxxyy A.8 Resolva as equações diferenciais dadas sujeitas às condições iniciais indicadas, por qualquer método: a) 1)1(,'2 yxyyyx b) 0)1(,0 ydyexdxeyx x y x y c) 0,0)(,cos2 2' ty t ty t y d) 2)0( ,0)1()sen(cos 22 y dyxydxxyxx Exercícios Propostos EP1. Resolva as equações diferenciais dadas por separação de variáveis. a) 2 21 x y dx dy b) yxey ' c) 0sec)5( 2 dyyedxtgye xx d) 0)1( dxydyx e) 0 sen 2 x yy dx dy EP2. Determine a solução geral para as equações diferenciais de 1ª ordem lineares dadas. a) ty t y cos 2 1' b) dtetdtytdy t 222 c) 012 xy dx dyx d) tetyy 2' 3 e) tetyy 22' 2 f) 1' tetyy g) 0,2cos3 1' tty t y h) 0,sen2' ttyyt EP3. Resolva as equações diferenciais dadas, por separação de variáveis, sujeitas à condição inicial indicada. a) 1)0(,21 cos 2 y y xy dx dy b) 1)0(,)1(2 243 2 y y xx dx dy c) 0)0(,)cos1(sen)1( ydyxdxxe y d) 1)1(,'2 yxyyyx EP4. Ache a solução do problema de valor inicial proposto. a) 1)0(,2 2' yetyy t b) 0)1(,2 2' yetyy t c) 1)2(ln,)1(' ytytyt d) 0)1(,4 2'3 yeytyt t e) 0,2 1)1(,12 2' tyttyyt EP5. Determine se a função dada é homogênea. Especifique o grau de homogeneidade quando for o caso. CARNEIRO, J.C.S., CEFET-CE 14 a) 1),( 33 yxyxf b) 3 22),( yxyxf c) 42),( y xyxf d) yxyxf ln2ln),( 2 EP6. Mostre que as equações diferenciais dadas são homogêneas. a) x yx dx dy b) xy xy dx dy 2 3 22 c) 02 dyxdxy d) 2 22 x yxyx dx dy EP7. Resolva as seguintes equações diferenciais homogêneas. a) 0339 dyxydxyx b) dxyxdyxy 22 c) 2 2 2 x xyy dx dy d) dxexdxydyx x y e) 0)3( 42243 dxyyxxdyyx f) dxydyx x yy dyxdxy x yx sen cos g) 0cot dyxdx x ygy h) y x x y dx dy EP8. Verifique se as equações diferenciais propostas são exatas. Em caso afirmativo, resolva-as. a) 0)2()2( 2222 dyyxydxyxx b) 0)46()63( 3222 dyyyxdxxyx c) 0)24()2( dyxedxye yx d) 0)ln()ln43( 32 dyyxdxxyx e) xy xy exy ey dx dy 2 2 f) 03131 dyx y dxy x g) 0)2()( dyyxxdxyxyx h) 262 xyex dx dyx x EP9. Encontre o valor de k, nas equações diferenciais abaixo, de modo que elas sejam exatas. a) 0)203( )2( 322 43 dyyxxy dxxkxyy b) 0)12()2( 22 dykeyxdxyexy xx EP10. Determine uma função ),( yxM para que a seguinte equação diferencial seja exata: CARNEIRO, J.C.S., CEFET-CE 15 012),( dy x xyxedxyxM xy EP11. Resolva as equações diferenciais dadas sujeitas às condições iniciais indicadas. a) 1)1(,0)12( 22 ydyxxydxyx b) 2)1( ,0146524 y dyxydxxy c) eydyyxysenx dxxyxxy )0(,0ln2 23cos 3 22 d) 2)0( ,0)1()(cos 22 y dyxydxxysenxx Gabarito: EP1: a) c x tgyarc 1 ; b) cee yx c) ctgye x 5 ; d) xcy 1 ; e) gxxcy cotseccos1 1 EP2: a) cttttyt sen2cossen2 b) 22 tecty ; c) 12 x cy d) tt ecety 3239 1 e) tec ty 2 3 3 f) tecty 2 1 2 g) 2 2sen3 4 2cos3 t t t t cy h) 2 sencos t tttcy EP3: a) 1senln 2 xyy b) 3222 232 xxxyy c) 41cos1 yex d) xeyx 11 EP4: a) tt etey 2123 b) 2 1 2 2 tety c) t ety t 21 d) 41 t ety t e) 2 234 12 1643 t ttty EP5: a) A função não é homogênea; b) A função é homogênea de grau 3 2 ; c) A função é homogênea de grau zero; d) A função é homogênea de grau zero. EP7: a) x ytgarc ecxy 3 2 22 9 b) 222 ln xcxy c) cx cxy 1 2 d) cxe x y ln e) 2 22 ln 11 cx xy f) cx yxy cos CARNEIRO, J.C.S., CEFET-CE 16 g) cx yx cos h) cx x y ln2 2 EP8: a) cyyxx 4224 b) cyyxx 4223 3 c) cexye yx 42 d) cxyyyxxyx 4lnln43 e) cyex xy 22 f) cxyxyyx ln3 g) Não exata, mas é homogênea. h) cxexexy xx 3222 EP9: a) 10k ; b) 1k EP10: )(),( 2 2 xh x yyeyyxM xy EP11: a) 3 4 3 22 3 yxyyxx b) 8354 22 yyxxxy c) 0lnsen 232 yyyxyxxy d) 3cos1 222 xxy Bibliografia: - Cálculo Diferencial e Integral, Vol. 2, IBEC, Armando Righetto e Antônio S. Ferraudo. - Cálculo um Novo Horizonte, 6ª edição, Volume 2, Editora Bookman, Howard Anton. - Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno, 6ª edição, Editora LTC, William E. Boyce e Richard C. Diprima. - Equações Diferenciais Aplicadas, 1ª edição, Coleção Matemática Universitária (IMPA), Djairo Guedes de Figueiredo e Aloísio Freiria Neves. - Equações Diferenciais, 3ª edição, Volume 1, MAKRON Books, Dennis G. Zill e Michael R. Cullen. - Equações Diferenciais Aplicadas à Física, 2ª edição, Editora UEPG, Kleber Daum Machado. CARNEIRO, J.C.S., CEFET-CE 17 Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará – CEFET/CE Curso de Licenciatura em Física Disciplina: Tópicos de Matemática Aplicados à Física Prof.: José Carlos Carneiro Aula 2
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