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Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Introdução à Administração – Profº Cláudio Pinho Mazzilli
Jessica Schüler
Análise da Burocracia Brasileira
Porto Alegre, 18 de abril de 2016
Introdução: O presente trabalho traz três reportagens publicadas na mídia eletrônica que retratam situações sócio-politico-econômicas que existem na realidade brasileira atualmente. As reportagens são publicadas entre janeiro e abril de 2016. Inicialmente cada reportagem é analisada de acordo com as características burocráticas de Max Weber. Após, as reportagens são analisadas de acordo com as disfunções burocráticas especificadas pelos autores: Merton, Selznick, Gouldner e Crozier
Reportagem 1:
Burocracia pode travar produção de vacina contra zika vírus no Brasil
Atualizada em 17/02/2016 às 15:44
Em meio ao surto de zika vírus aliado ao aumento dos casos de microcefalia em bebês no Brasil, a esperança da população é a de que uma vacina seja produzida o quanto antes para evitar a evolução da epidemia. Mas um obstáculo pode fazer a espera para o controle da doença em território nacional ser ainda longa: as questões burocráticas do País.
Atualmente em fase final de estudos clínicos, a vacina da dengue do Instituto Butantan, por exemplo, demorou quase dois anos para começar a ser testada em humanos devido à lentidão nas autorizações para cada fase, exemplifica Horácio Teles, biólogo do Conselho Regional de Biologia e pesquisador da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen).
 “Sempre são as coisas burocráticas que atrapalham. Para se testar uma vacina, há sempre uma série de procedimentos, mas a autorização para o teste em pessoas no resto do mundo é muito mais rápida. Já no Brasil, a demora chega às vezes a um ano e meio ou até mais”, explica o biólogo.
Para que uma vacina passe para a fase clínica são necessárias autorizações do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assim, como consequência da burocracia e das questões de segurança – possíveis efeitos colaterais e garantias de eficácia para proteger a população –, o especialista não vê a vacina contra o zika no mercado em menos de cinco anos. 
“É uma questão de legislação, não tem como fugir. A Organização Mundial de Saúde [OMS] diz que tem de passar por eles, é uma exigência. Mas o problema mesmo acaba sendo o nosso sistema, que atrasa o processo um pouco mais", diz Teles.
Professora associada do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e especialista em Aedes aegypti, a bióloga Margareth Capurro afirma que outra diferença da burocracia no Brasil para países de primeiro mundo é que em território nacional existe uma grande demora na entrega de reagentes para que a vacina seja produzida, o que também atrasa a produção.
“Nos EUA e em alguns países da Europa você pede esses reagemtes hoje e eles já chegam amanhã. Mas aqui você pediu em dezembro e ainda não chegou. É por isso que demora mais no Brasil", analisa ela. "Assim, a melhor forma de se proteger enquanto a vacina não é fabricada ainda é o combate ao Aedes, o mosquito transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya."
Presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Sérgio Cimerman ameniza as críticas relacionadas à burocracia. Para ele, o prazo para que a vacina do zika seja produzida e testada deve ficar entre dois a três anos, mesmo período estipulado pelo Ministério da Saúde no início do mês.
“Não é uma coisa que você consegue fazer de bate e pronto. Deve demorar esse tempo para que tenhamos uma resposta”, opina ele. "O foco agora tem de ser o reforço na prevenção de uma maneira mais efetiva, combatendo os criadouros, evitando água parada em pneus, intensificando o uso de repelentes. Não dá para ficar esperando por uma vacina.”
De acordo com Max Weber:
A teoria da burocracia de Max Weber diz que a burocracia prima pela total eficiência da organização e, para que se alcance a eficiência, todos os detalhes formais devem ser vistos com antecedência, a fim de que não existam interferências que acabem por atrapalhar o processo. Nesta reportagem, vemos que os “detalhes formais” estão demorando muito tempo para serem avaliados, o que é muito perigoso, pois se trata de uma doença que pode virar uma epidemia e, nesse sentido, deve ser tratada com prioridade.
Disfunções:
Merton, na sua teoria, critica justamente a dificuldade no atendimento aos clientes e conflitos com o público, ou seja, é o ato de ignorar as necessidades do público, pois todos são atendidos de uma forma padronizada, o que não deveria acontecer em se tratando de uma possível epidemia.
Para Selznick, a burocracia não é rígida nem estática, como afirmava Weber, mas adaptativa e dinâmica, interagindo intensamente com o ambiente externo e adaptando-se a ele. Na situação reportada, o ambiente externo são os pesquisadores que necessitam de maior agilidade no processo para poder fazer a vacina.
Já Gouldner realizou uma pesquisa que lhe permitiu concluir que não existe um só tipo de modelo burocrático, e sim uma enorme variedade de graus de burocratização. De acordo com ele, a burocratização é importante, mas deve ser dosada: nem em excesso, nem em escassez. Vimos na reportagem um excesso de burocracia para que as pesquisas da vacina do vírus zika fossem realizadas, portanto, a burocracia não está balanceada corretamente e há um excesso da mesma.
Reportagem 2:
Os favoráveis ao impeachment obtêm primeira vitória, mas todo cuidado é pouco
Atualizado em 12/04/2016 às 4:30
O relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator da Comissão Especial do Impeachment, foi aprovado por um placar superior ao que era esperado pelos dois lados da disputa: 38 a 27. O governo apostava em 34 votos. Os defensores do impedimento, quando otimistas, falavam em 35.
Não custa lembrar que essa comissão começou com uma ligeira maioria pró-governo, quando listados os nomes: 33 a 32. Cinco votos mudaram de lado. Mais: essa nem é a comissão que foi eleita pelo conjunto dos deputados. Numa decisão estúpida, o STF anulou aquela eleição e impôs outra, escolhida pelos líderes. Não adiantou.
A sessão teve momentos verdadeiramente patéticos, protagonizados, quase sempre, por governistas, que se abraçaram à tese absurda de que a presidente não cometeu crime nenhum. Depois que o mantra “impeachment é golpe” foi desmoralizado por ministros e ex-ministros do Supremo, teve início, então, a mais surpreendente linha de defesa, quero crer, da história dos tribunais: não consiste em negar a autoria do crime, mas em negar o próprio crime, ainda que diante do corpo.
É precisamente disto que se trata: as pedaladas aconteceram. Não há dúvida a respeito. Relatório do insuspeito Banco Central quantifica o tamanho do espeto: chegou a 1% do PIB. O nome disso é atentado contra a lei orçamentária, crime de responsabilidade previsto no Inciso VI do Artigo 86 da Constituição. E a pena é definida pela Lei 1.079, justamente a que trata dos crimes de responsabilidade.
Em nova investida na Comissão, José Eduardo Cardozo, esse impressionante senhor que agora está na Advocacia-Geral da União, sem medo nenhum do ridículo, decidiu, mais uma vez, desqualificar o relatório de Jovair Arantes. Sem ter como fazer uma defesa técnica, partiu para o ataque político, acusando, de novo, a existência de uma suposta conspiração.
A conversa serviu para inflamar os deputados petistas, mas não colheu muito mais do que isso.
O problema principal do governo é ter uma tese que é essencialmente política — o impedimento é golpe — e não ter como embasá-la juridicamente: porque aí seria preciso demonstrar que o crime de responsabilidade não foi cometido. E foi. É simples assim.
Os defensores do impeachment obtiveram uma importante vitória nesta segunda. Ainda que se esperasse o resultado positivo, o placar surpreendeu. Mas, como dizem os vermelhinhos, a luta continua. A semana vai ser uma pauleira. A República do Quarto de Hotel segue a todo vapor. Lula, investigado e sem cargo, está lá a vendero Brasil, ainda que o papel que lhe foi passado pelo “Bessias”, no momento, não tenha validade.
E daí? Afinal, ele é ou não é o dono do mundo?
De acordo com Max Weber:
Nesta reportagem podemos ver algumas das características de Weber sobre a burocracia, como:
Caráter formal nas comunicações: na primeira linha da reportagem, já é citado um relatório, que é escrito para registrar os fatos.
Competência técnica e meritocracia: no segundo parágrafo, o texto menciona que a comissão eleita foi descartada pelo STF e posta outra no lugar. Isso quer dizer que o STF escolheu os participantes da comissão por preferências pessoais.
Caráter legal das normas e regulamentos: no terceiro parágrafo há a menção de uma lei que trata sobre os crimes de responsabilidade. A lei representa as regras e normas previamente estabelecidas, que definem como a organização irá funcionar.
Disfunções:
De acordo com Philip Selznick, para realizar seus objetivos a organização utilizou o mecanismo de defesa de cooptação, o qual diz que a associação nomeia internamente seus próprios membros, sem levar em conta critérios externos. Na reportagem, o STF nomeou outras pessoas que não foram eleitas para que seus desejos se realizassem, mas mesmo assim não funcionou.
Merton fala sobre a despersonalização do relacionamento ou seja, a burocracia tem como uma de suas características a impessoalidade no relacionamento entre os funcionários, já que enfatiza os cargos e não as pessoas levando a uma diminuição das relações personalizadas entre os membros da organização,nesta reportagem é provável que o STF nomeou companheiros para a comissão importa por eles para que a votação ocorresse de acordo com o que eles queriam.
Reportagem 3:
Planalto anuncia Lula como novo ministro da Casa Civil
Atualizado em 16/03/2016 às 15h29
Anúncio foi feito depois de reunião do ex-presidente com Dilma Rousseff.
Agora, investigações sobre Lula na Justiça ficarão com o Supremo.
O Palácio do Planalto anunciou nesta quarta-feira (16), por meio de nota oficial, a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de ministro da Casa Civil, no lugar de Jaques Wagner, que será deslocado para a chefia de gabinete da presidente Dilma Rousseff. A informação foi antecipada pelo colunista do G1 e da GloboNews Gérson Camarotti.
 "A Presidenta da República, Dilma Rousseff, informa que o ministro de Estado Chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, deixará a pasta e assumirá a chefia do Gabinete Pessoal da Presidência da República. Assumirá o cargo de Ministro de Estado Chefe da Casa Civil o ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva", diz trecho da nota.
Segundo a TV Globo apurou, Jaques Wagnermanterá o status de ministro, apesar de estar sendo transferido para o cargo de chefe de gabinete da Presidência, que, até então, não era considerado uma vaga de primeiro escalão. Com isso, Wagner manterá o foro privilegiado.
No mesmo  comunicado, a Presidência anunciou a ida do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) para o comando da Secretaria de Aviação Civil, que estava, desde dezembro, sob uma chefia interina.
Os anúncios foram feitos no início da tarde desta quarta. Pela manhã, Dilma e Lula acertaram, em uma reunião no Palácio da Alvorada, a entrada do ex-presidente no primeiro escalão. Eles já haviam se reunido na residência oficial na noite desta terça (15) para tratar do assunto, no entanto, não haviam oficializado a nomeação porque decidiram discutir alguns detalhes nesta manhã.
Nos últimos dias, ministros do núcleo político do governo têm repetido que o objetivo da ida de Lula para o ministério seria ajudar a presidente da República a recompor a base política no Congresso Nacional e tentar barrar o processo de impeachment.
A Presidenta da República, Dilma Rousseff, informa que o ministro de Estado Chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, deixará a pasta e assumirá a chefia do Gabinete Pessoal da Presidência da República"
Nota oficial divulgada pela Presidência da República
A consequência prática mais imediata da nomeação de Lula para um ministério, no entanto, é que o ex-presidente sai do alcance do juiz federal Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância.
Todos os ministros de estado têm foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal(STF). Assim, o comando das investigações sobre Lula sairá de Curitiba e passará a ser do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Já o juiz do caso passará a ser o ministro do Supremo Teori Zavascki.
O ex-presidente da República chegou a Brasília na tarde de terça e, poucas horas depois, iniciou uma reunião com Dilma por volta das 19h na residência oficial da Presidência.
O encontro durou mais de quatro horas, mas terminou sem uma definição sobre a ida de Lula para o ministério. Ele e Dilma, então, decidiram continuar a conversa na manhã do dia seguinte.
Investigações
A nomeação de Lula para ocupar um cargo no governo se dá em meio a investigações conduzidas pela Justiça Federal para apurar se o ex-presidente recebeu vantagens indevidas do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.
O ex-presidente também é investigado por, supostamente, ter omitido das autoridades ser o dono de um apartamento triplex em Guarujá (SP) e de um sítio em Atibaia (SP), o que a defesa dele nega.
Em razão das suspeitas, o Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva de Lula na semana passada. Na segunda-feira (14), a juíza Maria Priscila Oliveira remeteu o pedido ao juiz federal Sérgio Moro.
De acordo com Max Weber:
Segundo Max, a burocracia é uma organização na qual a escolha de pessoas é baseada no mérito e na competência técnica, e não em preferências pessoais. A admissão, promoção e transferência de funcionários são baseadas em critérios, válidos para toda a organização, de avaliação e classificação, e não em critérios particulares e arbitrários. Porém, nesta reportagem vemos que isso não aconteceu, pois a nomeação foi feita apenas para que o “funcionário” escapasse de acusações feitas à ele. A decisão foi tomada a partir de critérios particulares, pois Dilma queria proteger seu companheiro. 
Disfunções: 
De acordo com Philip Selznick, para realizar seus objetivos (neste caso, a impunidade) a organização utilizou o mecanismo de defesa de cooptação, o qual diz que a associação nomeia internamente seus próprios membros, sem levar em conta critérios externos.
Já Merton, diz que há uma certa categorização como base do processo decisório, quem toma a decisão é quem possui o cargo competente, independente do conhecimento necessário no assunto. Neste caso, Dilma tomou uma decisão para benefício do companheiro de partido e antecessor, sem levar em conta que Lula estava sofrendo investigações, sendo assim, não tinha conhecimento necessário no assunto.
Conclusão:
Combatido por todas as esferas, em homenagem ao princípio da eficiência, o exacerbado formalismo tem se demonstrado o grande problema atual da Gestão Pública, pois é responsável por um lastro processual paralisado: enquanto se aguarda justificativas intermináveis visando demonstrar a regularidade do feito; enquanto julga-se recursos administrativos que visam restabelecer os direitos violados com a prática excessiva; enquanto se refazem os procedimentos viciados; enquanto exige-se do administrado muito mais do que o previsto na legislação; e assim por diante. De maneira equivocada, o excesso de formalismo tem sido confundido a Teoria da Burocracia, por sua herança administrativa na organização pública, atribuindo a esta a culpa pela aplicação engessada de seus conceitos e finalidades. Nasce então o maior desafio, que é ultrapassar a barreira cultural que se estabeleceu e possibilitar uma reanálise de processos e releitura procedimental, que não deve ser rígida e fixa, mas sim, revisada e nunca ir além das exigências legais mínimas, que visem a segurança jurídica e administrativa dos atos (sendo somente estas as práticas essenciais a serem providenciadas).
Referências:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/os-favoraveis-ao-impeachment-obtem-primeira-vitoria-mas-todo-cuidado-e-pouco/http://ultimosegundo.ig.com.br/igvigilante/2016-02-17/burocracia-pode-travar-producao-de-vacina-contra-zika-virus-no-brasil.html
http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/03/planalto-anuncia-lula-como-novo-ministro-da-casa-civil.html

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