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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAIS CONTÁBEIS E ATUARIAIS
Jessica Schüler
CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro
Trabalho da Disciplina de Contabilidade Introdutória apresentado ao Professor do Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, como requisito parcial para aprovação na referida disciplina.
Profa. Dra. Márcia Bianchi
Porto Alegre
2016
Introdução:
A elaboração da nova Estrutura Conceitual Básica foi motivada para atualizar o arcabouço contábil já existente em função da publicação da Lei nº 11.638/07 e da decisão da convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais (International Financial Reporting Standards – IFRS emitidos pelo International Accounting Standards Board – IASB). Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC tem como objetivo o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira.
O assunto proposto para esse trabalho é o CPC 00, que trata dos conceitos e definições fundamentais para elaboração e apresentação das demonstrações contábeis. Nesta versão da Estrutura Conceitual o IASB (International Accouting Standards Board) ainda estava em processo de atualização da Estrutura Conceitual, e como resultado da primeira fase dessa modificação aprovou o capitulo 1 Objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro de propósito geral e o capítulo 3 Características qualitativas da informação contábil-financeira útil. O capítulo 2 Entidade que reporta a informação nessa versão ainda não tinha sido acrescentado e o capítulo 4 contém o texto remanescente da antiga Estrutura Conceitual.
Demonstrações contábeis elaboradas para usuários externos dentro do que prescreve essa Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender a necessidade específica de determinados grupos de usuários. Essas demonstrações são geralmente elaboradas segundo modelo baseado no custo histórico recuperável e no conceito de manutenção do capital financeiro nominal. Porém, esta Estrutura Conceitual foi desenvolvida de forma a ser aplicável a vários modelos contábeis e conceitos de capitais e sua manutenção.
O objetivo deste trabalho é conhecer as primeiras modificações que ocorreram na Estrutura Conceitual, entender como relacionarmos melhor o que aprendemos em sala de aula com a Profª Márcia Biachi, aprimorar que já sabemos e aprender novos conceitos e classificações. A intenção desse artigo é explorar os principais conceitos da Estrutura Conceitual Básica para Elaboração e Divulgação do Relatório Contábil-Financeiro, de tal forma que se tenha um resumo que possa auxiliar-nos em nossos estudos futuros.
CPC 00:
O capítulo 1 fala sobre o objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral, que é fornecer informações contábil-financeiras - acerca da entidade que reporta essa informação - que sejam úteis aos usuários externos, para que esses possam tomar uma decisão que envolve a entidade que reposta essa informação. 
Ainda no capítulo 1, percebemos que o objetivo divulgado pela estrutura conceitual resume quais as decisões que podem ser tomadas com base nas informações produzidas pela contabilidade (demonstrações contábeis). Um ponto importante é que somente as informações da contabilidade não são suficientes para uma tomada de decisão, elas somente auxiliam e devem ser levadas em consideração para melhor suportar as decisões do usuário. Como já comentado anteriormente, essas informações são para atender os usuários externos, que muitas vezes só tem essas informações para suportar o processo decisório. Essas informações são para atender os usuários de forma geral, ou seja, não atendem exigências específicas, como por exemplo, o governo, os usuários internos ou outra demanda que seja específica e detalhada.
O capítulo 3 fala sobre as características qualitativas que as informações contábeis precisam conter para melhor auxiliar aos usuários a tomarem as suas decisões. São classificadas em dois tipos: fundamentais e de melhoria. Segundo a Estrutura Conceitual Básica:
“Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.”
As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna. Uma informação contábil-financeira relevante quando ela faz diferença na tomada de decisão dos usuários. Dentro desse atributo trabalha-se a materialidade, que, segundo a Estrutura Conceitual Básica a informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Uma informação contábil-financeira com representação fidedigna é aquela que é retratada segundo três atributos: completude, neutralidade e desprendida de erros. 
As características qualitativas de melhoria são aquelas que, sendo observadas, melhoram as informações que estão sendo retratadas e, com isso, melhor auxiliam as decisões a serem tomadas pelos usuários. Essas características de melhoria se dividem em quatro componentes: comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade. A comparabilidade refere-se a comparações a serem feitas com as informações para que os usuários identifiquem e compreendam similaridades e diferenças entre dois itens. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Compreensibilidade é a característica qualitativa de melhoria que visa classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza tornando-a mais compreensível.
No capítulo 4 está o texto remanescente da Estrutura Conceitual antiga. Neste capítulo é citado e definido a premissa da continuidade, os elementos diretamente relacionados à mensuração da posição patrimonial e financeira no balanço patrimonial (ativo, passivo e patrimônio líquido) e os elementos diretamente relacionados à mensuração do desempenho na demonstração do resultado (receitas e despesas). Tais conceitos foram vistos em aula e explicados pela Profªa Márcia Biachi e relembrados nessa leitura, porém no CPC 00 é explicado mais detalhadamente sobre os benefícios econômicos futuros incorporados a um ativo, as diferentes maneiras que pode ocorrer a liquidação de uma obrigação, a diferença entre gastos e despesas e a diferença entre ganhos e receitas. Essa parte será vista melhor na parte reservada para Dúvidas sobre o assunto.
Um fato interessante que não tínhamos visto explicitamente em aula, que chamou atenção durante a leitura, é a diferença entre gastos e despesas e, analogamente a diferença entre ganhos e receitas. A definição de receita abrange tanto receitas propriamente ditas quanto ganhos. Porém, a receita surge no curso das atividades usuais da entidade e os ganhos podem ou não surgir no curso das atividades usuais da entidade. A definição de Despesa abrange tanto despesas propriamente ditas quanto gastos. Porém, a despesa surge no curso das atividades usuais da entidade e os gastos podem ou não surgir dentro dessas atividades.
Neste capítulo também é mencionado o processo de incorporação de itens ao balanço patrimonial ou à demonstração do resultado, contanto que esses itens satisfaçam os critérios de reconhecimento (forprovável algum benefício econômico futuro e tiver custo que possa ser mensurado com confiabilidade). 
Análise do assunto
A Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação do Relatório Contábil-Financeiro representa o arcabouço conceitual da contabilidade. Houve a necessidade da elaboração dessa nova estrutura conceitual face à convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais. 
Como doutrina inicial da contabilidade, é importante que exploremos bastante sobre o assunto. É preciso acompanhar no site do CPC (www.cpc.org.br) para que possamos ver as atualizações já ocorridas. Como a atualização foi feita por fases, há chances de novas atualizações, consequentemente, revisão a ser feita na Estrutura Conceitual Básica.
Dúvidas sobre o assunto
As dúvidas apresentadas são referentes ao capítulo 4. 
Na seção 4.4:
“O patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.”
Esse interesse residual citado acima somente existe quando o ativo supera o passivo? Pois se ele for zero ou negativo não haverá patrimônio Líquido.
Na seção 4.17: 
Nesta seção ele explica as diferentes formas de como liquidar uma obrigação
b) Transferências de outros ativos.
Neste caso b, transferências de outros ativos seria a entrega de um bem para pagamento de uma dívida?
c) Prestação de serviços.
Neste caso c, uma empresa pode prestar serviços a uma empresa credora para pagamento de uma dívida? Pois, logo abaixo, na seção 4.32 diz “a entidade pode fornecer mercadorias e serviços ao credor por empréstimo em liquidação da obrigação de pagar o empréstimo.”
e) Conversão da obrigação em itens do PL.
Como uma obrigação pode se converter em itens do PL? 
Na seção 4.18:
“A entidade também pode ter a necessidade de reconhecer como passivo futuros abatimentos baseados no volume das compras anuais dos clientes.”
Então, quando o cliente compra em quantidade grande, ele não fica na conta “Clientes”?
CPC 00 e contabilidade introdutória: Estas são algumas das semelhanças percebidas entre o CPC 00 e tudo o que foi dito em aula.
Na seção 4.11:
“Muitos ativos, como, por exemplo, itens do imobilizado, tem forma física. Entretanto, a forma física não é essencial para existência de ativo.”
Isso foi visto na aula 3, onde aprendemos sobre os bens tangíveis (têm forma física e são palpáveis), e os intangíveis (não são palpáveis nem constituídos de matéria). Neste trecho é citado que um bem não precisa ser tangível para ser do ativo, pois os bens intangíveis, como, por exemplo, marcas e patentes, são igualmente colocados no ativo. 
Na seção 4.12:
“Muitos ativos, como, por exemplo, contas a receber e imóveis, estão associados a direitos legais, incluindo o direito de propriedade. Ao determinar a existência do ativo, o direito de propriedade não é essencial. Assim, por exemplo, um imóvel objeto de arrendamento mercantil terá um ativo, caso a entidade controle os benefícios econômicos que são esperados que fluam da propriedade.”
Podemos relacionar com a matéria quanto vimos na aula 4 que a empresa pode ser proprietária, mas não necessariamente ter a posse dela. O exemplo utilizado em aula foi o aluguel de um imóvel para a empresa se estabelecer, nesse caso ela tinha a propriedade, pois pagava aluguel, mas não era dona do imóvel.
Na seção 4.39:
“O inter-relacionamento entre os elementos significa que um item que se enquadre na definição e nos critérios de reconhecimento de determinado elemento, por exemplo, um ativo, requer automaticamente o reconhecimento de outro elemento, por exemplo, uma receita ou um passivo.”
Esta frase relembra uma das primeiras frases que ouvimos em sala de aula: “Não há créditos sem débitos correspondentes.”, pois a partir do momento que reconhecemos um item (no exemplo, um ativo) para o débito, devemos reconhecer outro para o crédito (no exemplo, um passivo ou receita) e vice versa.

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