1ª à 3ª Semana do Desenvolvimento Embrionário

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INICIO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 
FECUNDAÇÃO 
• Passagem do espermatozoide através das 
células foliculares 
• Penetração da zona pelúcida 
• Fusão das membranas plasmáticas 
• Término da segunda divisão meiótica e 
formação do pronúcleo feminino 
• Formação do pronúcleo masculino 
• Fusão dos pronúcleos 
2- Passagem do espermatozóide - 
através da corona radiata (enzima 
hialuronidase) 
 
3- Reação acrossômica 
 
4- Penetração na zona pelúcida - 
(ZP3 receptor espécie-específica) 
 enzimas acrosina e neuraminidase 
5- Reação de Zona (enzimas 
lisossomais da membrana do ovócito 
II) 
 (Penetração de 1 só espermtz) 
 - Bloqueio da membrana do óvulo 
: 
 *Rápido - enrigecimento da zp 
 
 *Lento - desligamento dos 
 receptores ZP3 
Fecundação 
Células foliculares 
Fusão dos núcleos 
Grânulos 
Zigoto 
Zona pelúcida 
Vagina 
Fecundação 
Útero Ovulação 
 
Ovário 
Cervix 
Trompa de falópio 
Fecundação 
6- Término da 2a divisão 
meiótica do ovócito 2º - 
formação do pró-núcleo 
feminino e Formação do 
pró-núcleo masculino 
 
7- Fusão dos pró-núcleos 
masculino e feminino 
(Kariogamia) 
 
8 – Duplicação de DNA 
 
9 – Mitoses (CLIVAGEM) 
Fusão dos pró-núcleos 
 masculino e feminino 
Zigoto humano com 
dois pronúcleos (*) 
18h pós-fertilização 
(MO). 
Resultados da Fertilização 
• Restauração do número diploide de cromossomos 
– 2n = 46 cromossomos 
• Variação da espécie: Herança biparental 
• Determinação primária do sexo: 
– Óvulo X e espermatozóide X ou Y 
– Óvulo X + espermtz X = zigoto 
– Óvulo X + espermtz Y = zigoto 
• Ativação do zigoto → início das clivagens 
https://www.youtube.com/watch?v=ao5eqdEK8RQ 
8 
Pré-seleção do sexo do embrião 
• Proporção 1:1 
• Nasce mais meninos do que meninas 
• Capacidade natatória 
• Velocidade de migração 
• Diferença morfológica 
• Diferença no DNA (X - 28% a mais do que 
o Y) 
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Dispermia e Triploidia 
• Penetração de 2 espermatozóides; 
• Embriões tripoides 69 cromossomos 
• Após a fecundação o zigoto começa a sofrer 
sucessivas mitoses. Ocorrendo quatro etapas muito 
importantes: 
• Morulação 
• Blastulação 
• Gastrulação 
• Neurulação 
Trompa de falópio 
Implantação 
Endométrio 
Fecundação 
2º dia 
5º dia 
4º dia 
3º dia 
1º dia 
Massa celular 
interna 
Camada superficial de 
células 
Parede uterina Trofoblasto 
Cavidade uterina 
Estágio de 
Morula 12 -36 
céls 
Cavidade do 
blastocisto 
Botão 
embrionário 
Estádio de 
Blastocisto 
Embrião com uma semana 
13 
Primeira semana de 
desenvolvimento 
Primeira semana de desenvolvimento 
1-4 dia - Clivagem 
• Blastômeros Compactação Mórula 
 (glicoproteínas de adesão de superfície celular) 
Primeira semana de desenvolvimento 
 
• Compactação (9 cél.) - Blastômeros mudam sua 
forma e se agrupam 
 
• Massa celular interna 
– Embrioblastos 
• Massa celular externa 
– Trofoblastos 
• Mórula - 12 a 32 cél 
 
• ¾ dias – chegada da mórula ao útero 
Após a mórula alcançar o útero, surge no seu interior um 
espaço preenchido por liquído - Cavidade blastocística. 
 TROFOBLASTOS - Camada externa - estrutura 
extraembrionária 
 EMBRIOBLASTOS - Massa celular interna - Embrião 
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• 6 dias após a fecundação, o blastocisto adere ao epitélio endometrial. 
• Trofoblastos se diferenciam: 
• Camada interna - Citotrofoblastos 
• Camada externa - Sinciciotrofoblastos 
Resumo do ciclo ovariano, fertilização e 
desenvolvimento humano durante a primeira semana 
No fim da 
primeira 
semana, o 
blastocisto está 
superficialmente 
implantado no 
endométrio 
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Diagnóstico genético antes da 
implementação 
• in vitro 
• 3 a 5 dias após a fecundação. 
• Uma ou duas células (blastômeros) 
• PCR (cadeia da polimerase) 
• FISH ( técnica de hibridação) 
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Embriões anormais e aborto 
• A implementação inicial do blastocistos representa um período 
crítico do desenvolvimento que pode falhar devido a produção 
inadequada de progesterona e estrôgenio pelo corpo lúteo. 
• 45% 
• Anomalias cromossômicas 
Síndrome de Down 
Trissomia 
Síndrome de Turner 
Monossomia 
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Segunda Semana 
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Mudanças morfológicas no embrioblastos 
Disco embrionário bilaminar 
Epiblastos e Hipoblastos 
Origina as camadas germinativas 
Tecido Órgãos 
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• Estruturas extraembrionária 
• Cavidade aminiótica 
• Âmnio 
• Vesícula umbilical 
• Pendículo de conexão 
• Saco coriônico 
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O embrião é composto por duas esferas ocas. 
A esfera maior mede 1,2mm de diâmetro e se denomina 
saco coriônico. 
A esfera interna mede 0,25mm de diâmetro e contém o 
embrião, cavidade amniótica e saco vitelino. 
Ambas as esferas são unidas pelo pedículo de conexão. 
Anatomia do embrião de 14 dias 
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Mecanismos moleculares 
• Moléculas de adesão 
• Citocinas 
• Prostaglandinas 
• Hormônios 
• Fatores de crescimento 
• Enzimas 
Tornar o endométrio 
receptivo 
• Disco bilaminar 
– Hipoblasto – céls cúbicas 
– Epiblasto – céls cilíndricas 
• Trofoblasto penetra no 
endométrio 
– Sinciciotrofoblastos 
– Citotrofoblasto 
 
• Formação do mesoderma 
extraembrionário 
• Lacunas do sinciciotrofoblastos 
– Primórdios da circulação 
uteroplacentária 
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2. Embrião, cavidade amniótica e saco vitelino 
 
 - O disco bilaminar está localizado entre duas 
cavidades semiesféricas, a cavidade amniótica e 
o saco vitelino. 
 - O saco coriônico está imerso no endométrio. 
 - É formado pelo mesoderma extra-embrionário 
esplâncnico (esplancnopleuro) e mesoderma 
somático (somatopleura). 
• Placa precordal – 14º dia 
• Importante organizador da 
região da cabeça 
• Futuro local da boca 
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• Implementação extrauterinas 
• Gestações ectópicas 
• Sinais e sintomas = gestação 
• Dor abdominal, sangramento anormal e 
irritação do peritônio - Apendicite 
• ß-hCG - ultrassonografia 
• Fatores que atrasam ou impedem o 
transporte do zigoto. 
Problemas 
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• Abortos espontâneos 
• Anomalias cromossômicas. 
• Endométrio pouco desenvolvido. 
• Placenta prévia 
• Implantação do blastocisto 
no segmento inferior do 
útero. 
• Inibição da implementação 
• Pírulas do dia seguinte 
• Dispositivo intrauterino DIU 
Terceira semana 
• 5 semana após o primeiro dia do último 
período menstrual normal. 
 
• Aparecimento da linha primitiva 
• Desenvolvimento da notocorda 
• Diferenciação das três camada 
germinativas 
• Ectoderma, endoderma e mesoderma 
Gastrulação 
• Início da morfogênese. 
• É a fase que dá origem aos folhetos fundamentais que 
se organizam formando o estágio de gástrula. 
• Através da invaginação do pólo vegetativo, invadindo a 
blastocele, forma nova cavidade chamada Arquêntero 
e um orifício de comunicação chamado de Blastóporo. 
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• Primeiro sinal morfológico da gastrulação é a linha 
primitiva 
• Faixa linear espessa do epiplasto 
• Extremidade caudal + de células 
• Extremidade cefálica proliferação celular - nó 
primitivo. 
• Sulco primitivo - Fosseta primitiva (depressão no nó 
primitivo). 
Formação da linha primitiva 
• Ocorre a invaginação de células do epiblastoque dão origem as três 
camadas germinativas do embrião: 
• O mesênquima, que origina os tecidos de sustentação e conjuntivos 
do corpo. 
• Hipoblasto desloca formando o endoderma. 
• Células do epiblasto formam o ectoderma. 
• A linha primitiva regride e desaparece na quarta semana do 
desenvolvimento. 
Formação da notocorda 
• Células mesenquimais migram cefalicamente do nó e da fosseta primitiva 
formando um cordão celular mediano o processo notocordal. 
• Esse processo adquire uma luz - canal notocordal - e cresce até alcançar a 
placa precordal, área de células endodérmicas firmemente aderidas a 
ectoderma. 
• Estas camadas fundidas formam a membrana bucofaríngea (boca). 
Caudalmente a linha primitiva há uma área circular também com disco 
bilaminar, a membrana cloacal (ânus). 
• Ocorre então a proliferação de células notocordais a partir da extremidade 
cefálica, a placa notocordal se dobra e forma a notocorda. 
• A notocorda: 
– Define o eixo do embrião; 
– Base para formação do esqueleto axial; 
– Futuro local dos corpos vertebrais. 
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Formação do Alantóide 
 
• O alantóide é um anexo embrionário que 
surge por volta do 16° dia na parede 
caudal do saco vitelino. 
• Uma linha que se estende da bexiga 
urinária até a região umbilical, chamada 
de úraco, a qual nos adultos 
corresponderá ao ligamento umbilical 
mediano. 
Neurulação 
 É a primeira fase da organogênese, ou seja, 
após a origem dos folhetos primários originados 
na gastrulação, estes vão se diferenciando e se 
tornando tecidos especializados do adulto. 
Neurulação: Formação do tubo neural 
 
• Placa neural é induzida pela notocorda em 
desenvolvimento. 
• Por volta do 18° dia formação do sulco neural 
mediano 
• No fim da terceira semana, formação do tubo 
neural, primórdio do SNC. 
• Este logo se separa do ectoderma da superfície, 
se diferencia e forma a epiderme da pele. 
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Períodos do Desenvolvimento 
• Período pré-embrionário 
 (fertilização até final da segunda semana) 
 
• Período embrionário 
 (terceira semana até final da oitava semana) 
 
• Período fetal 
 (nona semana até o nascimento) 
Formação dos anexos 
embrionários Garantem o normal desenvolvimento da criança 
Âmnios 
Cavidade amniótica 
Córion 
Cavidade uterina 
Parede uterina 
Cordão umbilical 
Placenta 
Sangue materno 
Vilosidades coriónicas 
Veia fetal 
Artérias fetais 
Cordão umbilical 
Funções da Placenta 
Artéria materna 
Veia materna 
 
Origem: mesoderme e endoderme 
Ocorrência: peixes, anfíbios, répteis, aves e 
mamíferos 
Funções: nutrição, hematopoiética 
(mamíferos placentários) 
SACO VITELINO 
ÂMNIO 
Origem: ectoderme e mesoderme 
Ocorrência: répteis, aves e mamíferos 
Funções: proteção contra choques 
mecânicos, desidratação e manutenção da 
temperatura. 
Origem: ectoderme e mesoderme 
Ocorrência: répteis, aves e mamíferos 
Funções: proteção contra choques mecânicos, 
absorção de cálcio e respiração 
CÓRION 
Origem: endoderme e mesoderme 
Ocorrência: répteis, aves e mamíferos 
Funções: armazenar excreções, respiração 
e absorção de cálcio 
ALANTÓIDE 
PLACENTA 
Origem: mista → cório viloso (fetal) e 
decídua basal (materna) 
Ocorrência: Mamíferos eutérios e 
metatérios (marsupiais) 
Funções: Nutrição, respiração, excreção, 
defesa imunitária, proteção e hormonal 
Origem: parede do âmnio, saco vitelino e 
alantóide 
Função: ligar a placenta ao embrião 
Estrutura: 2 artérias e 1 veia protegidas pela 
gelatina de Wharton 
CORDÃO UMBILICAL