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BSC (Balanced scorecard

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Anderson Antonio Souza Araujo
Luiz Henrique Neri de Vasconcelos 
Manoel Souza de Oliveira
Pablo Gerhardt Oliveira 
Tiago Pereira de Mesquita
BALANCED SCORECARD (BSC)
Projeto de Pesquisa
Porto Velho
2016
Anderson Antonio Souza Araujo
Luiz Henrique Neri de Vasconcelos 
Manoel Souza de Oliveira
Pablo Gerhardt Oliveira 
Tiago Pereira de Mesquita
BALANCED SCORECARD (BSC)
Projeto de Pesquisa apresentado a Coordenação do Curso
de Administração da Faculdade São Lucas como 
requisito parcial para aprovação na disciplina 
Gestão empresarial estratégica
Prof. Anderson de Araújo Neves
Porto Velho
2016
SUMÁRIO
1 RESUMO
Consistindo em uma ferramenta para efetuar e sofisticar toda estratégia organizacional. O balanced scorecard apresentar atualmente categórico aplicação no meio empresarial. Por outro lado, uma extensa quantidade de organizações que tentou implantar esse sistema, cometeu grandes falhas, mais por falta de conhecimento e experiência com a ferramenta. 
Este trabalho tem como objetivo reunir, a partir de uma revisão literária, os fundamentais fatores críticos para a implementação e utilização do BSC, de uma forma que seja possível o auxílio ás organizações que pretendem ter essa ferramenta.
Palavras chaves: Balanced Scorecard e planejamento estratégico.
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2 INTRODUÇÃO
	
	O balanced scorecard é uma ferramenta bastante utilizada na medição de performance das organizações. Ou seja, um guia estratégico, que mostra o que não deve e o que dever ser usados dentro da organização. É um método voltado à gestão estratégica da empresa.
	Porém toda organização não deve se prender somente a informações financeiras ou econômicas. Assim como não é possível sair com um carro baseando-se apenas no velocímetro. É necessário controlar e dirigir, ou seja, agregar com os resultados financeiros e econômicos, todo o desempenho de mercado que a empresa tem, e automaticamente os clientes e processos internos, tecnologias e se existir, inovações.
	O BSC, por conseguinte, com uma visão integrada e equilibrada da organização, é possível descrever toda a estratégia de forma concisa, através das quatro perspectivas (financeira, mercadológica, processos internos e aprendizado e crescimento), sendo todos eles correlacionados, em causa e efeito. Promovendo o alinhamento dos propósitos estratégicos, com indicadores de desempenho, metas e plano de ação.
	O balanced scorecard surgiu no início da década de 90, por dois professores da Harvard Business School Robert Kaplan e David Norton, e desde então vem sendo aplicado como uma das principais ferramentas estratégicas de desempenho de todo mundo. Aonde centenas de organizações, privadas ou públicas e até organizações não governamentais. 
	Um dos principais erros que muitas empresas cometem ao optar pela utilização do BSC é de confundirem o seu propósito: Um novo sistema de indicador financeiro; um sistema automático de informações, ou seja, elas pensam que o balanced scorecard é um “antivírus”, que procura, acha e acaba com todos os problemas; um formulador de estratégias; um projeto único e inovador empresarial.
	Muitas organizações simplesmente não conhece o BSC, mas outras já conhecem e não sabe como e por onde usar essa ferramenta. Que é nada mais do que um criador de valor agregado, aonde as próprias empresas desenvolvem suas estratégias. David Kallas cita que “a estratégia define um posicionamento único da empresa para alcançar uma situação futura”, ou seja, é um ponto referencial futuro, que mostrara aonde a empresa deve chegar e também o caminho a ser percorrido, mas não mostra como, e por isso o BSC é tão importante, pois ele será uma ferramenta de desempenho funcional que a empresa usará como propulsor. 
REVISÃO DA LITERATURA
3.1 Balanced Scorecard 
	
	O balanced scorecard, que inicialmente foi desenvolvido como um “conjunto de indicadores”, que são oferecidos à alta gerencia, com rapidez, porém ampla visão do negócio, incluindo indicadores de desempenho financeiro e não financeiro
	Uma pesquisa realizada pela Renaissance worldwide (1998), em 200 empresas, de mais 200 empresas, com iniciativas para a melhoria de suas habilidades de gerenciamento estratégico, indicou que um dos principais obstáculos enfrentados foi a resistência dos processos gerenciais existentes.
	Segundo Paladini (2011), existem dois diferentes tipos de indicadores, os resultantes e os direcionadores, ambos diferentemente denominados também de outcomes e driviers. O primeiro indica se o resultado obtido foi o esperado pela organização, antes da implantação, podendo fazer uma comparação com o passado, enquanto o segundo permite que seja feito uma análise das consequências, de forma presumida e proativa, podendo fazer uma ligação com as tarefas meio e fim do processo, tudo isso em curto prazo. Ou seja, os direcionadores medem as causas e os fatores que levam ao efeito.
Segundo Olve (2001), O balanced scorecard nos oferece uma linguagem para introduzimos o pensamento estratégico nas discursões que acreditamos envolverão um numero crescente de pessoas, tanto nas companhias como na sociedade como um todo.
Em um Balanced scorecard, as medidas de resultados estão combinadas com as medidas que descrevem os recursos gastos ou em atividades realizadas (Olve, 2001).
 Qualidade 
A qualidade não é nada mais do que uma totalidade de características de uma entidade que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades explicitas ou implícitas. Segundo o professor Osny Augusto Junior, qualidade é algo que vem desde os primórdios, ou seja, “naquela época já existiam inspetores que aceitavam e rejeitavam os produtos se estes não cumpriam com as especificações”.
É um padrão estabelecido por todo ou um grupo especifico de pessoas, que preferem algo com aquele tipo de forma, ou seja, nada mais do que o pedido, aquilo adequado ao uso, com uma conformidade de exigências. Segundo Juran, qualidade possui duas definições. 
Qualidade são aquelas características do produto que atendem as necessidades dos clientes e, portanto, promovem satisfação com o produto.
Qualidade consiste na ausência de deficiências.
 Essa conceituação ainda é usada hoje em dia, para ser mais especifico, nas normas 9000:2005 que trata dos fundamentos vocabulários do Sistema de Gestão da Qualidade, que define qualidade como sendo: o grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos.
A definição mais sintetizada e ao mesmo tempo abrangente, é também dada por J.M Juran (1988), “Qualidade é adequabilidade para o uso”, ou seja, tudo aquilo que estiver de acordo para o uso que foi destinado, seja produto ou serviço, é considerado de qualidade.
 Portanto, com a ferramenta BCS sendo utilizada com entusiasmo, conhecimento e técnica, agregada à qualidade, se tem um grande poder de potencialização gerencial, fazendo com que toda e qualquer organização tenha o sucesso funcional, com excelência e eficiência.
“Se você for capaz de medir o que está falando e expressar isso em números, então você conhece algo a este respeito; mas se você não tem esta capacidade, seu conhecimento será uma espécie deficiente e insatisfatória.”
Willian Thompson
 
Metodologia 
4.1 CLASSIFICACAO DA PESQUISA
4.1.1 Quanto a natureza
Quando a Natureza da pesquisa, o presente estudo caracteriza-se como pesquisa Aplicada, pois buscamos gerar conhecimentos para a aplicação pratica, com o objetivo de solucionar problemas específicos na organização.
4.1.2 Quando a Abordagem 
 Quando à abordagem o presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa, pois buscamos avaliar a empresa no modo geral, destacando suas qualidades.
4.1.3 Quanto aosObjetivos
Quanto aos objetivos, esta pesquisa caracteriza-se como exploratória, com o objetivos de identificar e estudar o funcionamento e as ações para o desenvolvimento da empresa.
4.1.4 Quanto aos procedimentos
Quanto aos procedimentos foi realizado pesquisa de campo, como os funcionários e os gestores da empresa, e uma pesquisa bibliográfica, utilizando obras de ARANTES, JURAN, CRUZ, e OLVE, Nils-Goran, associando ao levantamentos feito com os colaboradores e gestores da empresa.
Discursão dos Resultados 
	
 Apresentação da empresa
Razão Social: Francisco José Soares de Souza ME
Fantasia: Norte Eletro
Endereço: Rua Rio de Janeiro Nº7987 Bairro: Tancredo Neves 
CNPJ: 20.936.967/0001-97
Inscrição Estadual: 0000000388934-3
Fundação: Janeiro de 2015
Ramo de Negócio: Comercio de Materiais Elétricos e Hidráulicos.
Principais Produtos: Materiais Hidráulicos (canos; chuveiros; torneiras; caixas D água; calhas; entre outros). Materiais Elétricos (tomadas e interruptores; quadro e caixas elétricas; fios e cabos; acessórios e conexão elétricas; plugs e adaptadores; extensão e filtros de linhas e outros).
Número de Colaboradores: 4(quatro)
Principais Concorrentes: L. A. Materiais Elétricos, Louzada Materiais de Construção e Fogo Azul Ferragens.
Fornecedores: TRAMONTINA Materiais Elétricos, DURÍN Acessórios e Conexões, CONIMEL Conexões Elétricas Inteligentes, e MARCHEZAN metais.
Clientes: Pessoas Físicas em gerais.
 Diagnostico estratégico 
Análise Interna
5.2.1.1 Forças 
Preços acessíveis
Boa localização geográfica
 5.2.1.2 Fraquezas
 
Não possui sistema operacional de T.I.
Espaço físico Reduzido.
Pouca Variedade de Produtos.
5.2.2 Análise Externa 
5.2.2.1 Oportunidades
Baixa Concorrência da região de atuação da organização.
Crescimento Populacional na Zona Leste.
5.2.2.2 Ameaças
Baixa Mão de obra qualificada no mercado.
Tecnologia dos concorrentes.
 Missão, Visão e Valores. 
Missão 
“Comercializar produtos hidráulicos e elétricos com alto padrão de qualidade e rapidez na entrega”.
 5.3.2 Visão
Ser líder em vendas no segmento de matérias elétrico e hidráulico na Zona Leste de Porto Velho.
5.3.3 Valores 
Valorização e respeito às pessoas
- É as pessoas o grande diferencial que torna tudo possível.
Qualidade
-O que faz o cliente retornar a organização
Satisfação dos clientes
- Ele é a razão da existência de qualquer negocio.
Inovação
- Buscar o aperfeiçoamento na prestação de serviço e produtos oferecidos.
 Balanced Scorecard
	Perspectiva
	Macro Objetivo
	Objetivo Estratégico
	Indicadores
	Metas
	Ações
	Financeiras
	Aumentar o Faturamento
	Aumentar o investimento em publicidade
	Valor orçado para investimento em marketing
	Aumento das vendas
	→Criar site para a empresa →Desenvolver folders para a empresa →Distribuir folders para clientes potenciais
	
	
	Expandir mercado de atuação 
	% no Crescimento do Negocio
	Aumento da Rentabilidade da Empresa
	→Pesquisa de novos clientes →Monitorar oportunidades →
	Clientes
	Aumentar o Numero de Clientes
	Fortalece a imagem da empresa
	Imagem junto a comunidade de atuação
	Captação de novos clientes
	→ → →
	
	
	Aumentar a satisfação do clientes
	Pesquisas de satisfação dos clientes
	Satisfação de todos os clientes
	→Realizar Pôs vendas →Conceder trocas para produtos danificados →
	Aprendizagem e Crescimento
	Treinamento de atendimento aos clientes
	Melhorar desempenho operacional
	Avaliação de desempenho
	Aumentar a produtividade
	→Pedir sugestões aos colaboradores →Distribuir tarefas →Estipular metas a serem alcançadas
	
	
	Treinar e equipar os colaboradores
	Pesquisa de Aprendizagem
	Qualificar mão de obra da empresa
	→Identificar processos com deficiência →Buscar perecerias com empresas especializadas em qualificação e treinamento em vendas. →Conscientização internar da importância do cliente.
	Processos Internos
	Preservar a qualidade no atendimento
	Garantir rapidez na entrega
	Numero de Reclamações em relação as entregar
	Reduzir o tempo de entrega
	→Organizar Layout do deposito →Eliminar Atividades desnecessárias →Monitorar processos de entregas
	
	
	Informatizar gestão de estoque
	Numero de entradas e saídas de produtos
	Garantir giro de estoque adequado
	→Selecionar Software de gestão de estoque de qualidade →Treinamento do pessoal no Software →
Conclusão acerca da Aplicabilidade do BSC na Empresa Investigada 
Referencias Bibliográficas 
ARANTES, Nélio. Sistema de gestão empresarial: conceitos permanentes na administração de empresas validas. São Paulo: Atlas, 1998. 
CAERD. Histórico, Missão, Visão. Disponível em: http://www.caerd-ro.com.br/ acessado em: 15/09/2011.
JURAN, Josefh Moses. A qualidade desde o projeto: novas passos para o planejamento da qualidade em produtos ou serviços. Livraria pioneira, 199
CRUZ, Carlos. Liderança: um Papel a ser exercido, não um cargo. Publicado em 14/05/2008. Disponível em: http://www.portalcmc.com.br/lid_art32.htm. Acesso em: 05/05/2011 às 16h35min.
KALLAS, DAVID. http://www.mppr.mp.br/arquivos/File/bsc.pdf
OLVE, Nils-Goran. Condutores da performance: um guia pratico para o uso do “balanced Scorecard”. Tradução Maria Cristina da Costa Muller. Rio de Janeiro; Qualitymark ed. 2001.

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