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O Processo de Trabalho Gerenciar em Enfermagem1
GRECO, ROSANGELA MARIA2
Objetivos
 Compreender como esta estruturado o SUS e como se dá a participação do enfermeiro no
sistema.
 Compreender a gerência como uma dimensão do processo de trabalho do enfermeiro como
facilitadora das ações de enfermagem; 
 Descrever as competências gerenciais do enfermeiro;
 Identificar a atuação do enfermeiro na gerência do cuidado e da unidade de trabalho; 
 Conhecer as tendências e perspectivas da gerência em enfermagem.
Para inicio de conversa...
Nos dias de hoje, em nosso país, a discussão dos modelos de Gestão dos Sistemas e Serviços
de Saúde tem conquistado espaço, força e importância ao buscar-se alternativas organizacionais e de
gestão que contribuam para um Sistema de Saúde que seja comprometido com a defesa da vida,
individual e coletiva e com a Universalização, a Equidade, a Integralidade, a Descentralização, a
Regionalização, a Hierarquização e a Participação social (CARVALHO; CUNHA, 2006; TEIXEIRA,
2011).
Assim o Ministério da Saúde tem incentivado que Estados e Municípios discutam e
desenvolvam formas aprimoradas de gestão e gerenciamento dos sistemas e serviços de saúde, e para
isto tem investido em cursos de especialização e de capacitação, sejam presenciais ou a distância.
Deseja-se do gestor contemporâneo, capacidade para assimilar as necessidades,
complexidades e diversidades atuais, recuperando os aspectos positivos do passado, gerenciando o
conhecido e o desconhecido, o objetivo e o subjetivo, o fácil e o difícil, com as pessoas e não para e
sobre elas, o que implica na discussão das competências gerenciais – conhecimentos, habilidades e
atitudes - necessárias para dar conta destas exigências (SANTOS, 2007).
E neste contexto, nós enfermeiros, temos um papel essencial, por sermos os profissionais que
historicamente discutimos e estudamos a administração como uma das dimensões do cuidar, como
uma ferramenta que se bem utilizada pode contribuir para uma assistência de qualidade.
Neste sentido é que discutiremos neste texto como esta estruturado o Sistema Único de Saúde,
e como se dá a participação da enfermagem com enfase nas competências dos enfermeiros na
administração/gerência/gestão do processo de trabalho.
Senta que lá vem história....
 O processo de produção em saúde se estrutura a partir de modelos de atenção à saúde,
no nosso país coexistem vários modelos assistenciais (ALMEIDA, el al 1989)
Os modelos, se constroem, se organizam e são fruto de uma relação dinâmica, que é
social e política, como uma consequência de interesses dos grupos sociais, sendo, portanto
construções históricas dos homens (ALMEIDA, el al 1989).
Eles são também os modos como o Estado, a sociedade civil, as instituições de saúde,
as organizações de trabalhadores, as empresas que atuam no setor, se organizam para produzir
serviços de saúde (ALMEIDA, el al 1989)
1 Este texto foi elaborado como material instrucional para a Disciplina Administração em Enfermagem II, para 
os acadêmicos do Curso de Graduação em Enfermagem do 7º período da Faculdade de Enfermagem da 
Universidade Federal de Juiz de Fora.
Pedimos que caso haja o interesse em utilizar este material para outro fim seja citada a fonte.
2 Enfermeira, Doutora em Saúde Pública, Professor Associado do Departamento de Enfermagem Básica da 
Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. 
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
 FACULDADE DE ENFERMAGEM
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM BÁSICA 
DISCIPLINA ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM II
Modelo Assistencial é a combinação tecnológica (conhecimentos, técnicas, equipamentos e
outros recursos) com distintos graus de complexidade, utilizado para a organização dos serviços de
saúde, em um território determinado, para grupos populacionais específicos, considerando as relações
estabelecidas pelos prestadores de serviços entre si e com a população (MELO,1996).
Portanto para estudarmos e entendermos o Sistema Único de Saúde – SUS, e como se
dá a participação da enfermagem neste sistema é necessário compreender os modelos
assistenciais presentes.
Em relação à assistência de saúde nos dias de hoje pode-se afirmar que no Brasil estão
presentes vários modelos (MENDES, 1999)
• O Modelo Assistencial Sanitarista (hegemônico do início do século até
meados dos anos 60 – campanhas, programas especiais e ações de vigilância
epidemiológica e sanitária); 
• O Modelo Médico Assistencial Privatista (hegemônico dos meados dos anos
60 até final dos anos 80 – ênfase na assistência médico-hospitalar e nos
serviços de apoio diagnóstico e terapêutico) e 
• O Modelo do Sistema Único de Saúde – SUS – instituído em nosso país pela
Constituição Federal de 1988 - organizado segundo as diretrizes de:
descentralização, mando único em cada esfera de governo, atendimento
integral e participação comunitária. E que se assenta em três aspectos
fundamentais - o conceito abrangente de saúde, na concepção de que a saúde é
um direito de cidadania e um dever do estado e na reformulação do sistema de
saúde como uma proposta estratégica tendo como princípios: universalidade
do acesso, equidade, descentralização, participação popular e assistência
integral à saúde com a unificação das ações curativas e preventivas, sob
regulação do estado;
Com a criação do SUS, firmou-se também, um sistema plural de saúde, composto por
três subsistemas: o subsistema público – SUS –; o subsistema de atenção médica supletiva e o
subsistema de desembolso direto, assim o SUS inclui serviços estatais e serviços privados
pactuados com o Estado, seja por convênios, ou contratos, recebendo recursos estatais pela
prestação de serviço (MENDES, 1999).
Assim sendo, os serviços públicos são administrados direta ou indiretamente pelo
Poder Público e portanto são financiados com os recursos oriundos de impostos e taxas, já os
privados são estruturados por empresas privadas e financiados por quem utiliza dos serviços,
que pagam diretamente pela assistência (RODRIGUES; SANTOS, 2011).
O sistema público é composto pelas instituições de saúde (BRASIL, 2002):
Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) - unidade de prestação de assistência à saúde
a população de uma área geográfica delimitada, com atividades de promoção, prevenção,
vigilância à saúde da comunidade e atendimento a pacientes externos de forma programada e
continua, é a estrutura física básica de atendimento onde a comunidade deve conseguir
resolver a maioria dos problemas;
Unidade Intermediária de Atendimento – serviços de prestação de assistência à saúde a
pacientes externos em situações de sofrimento, sem risco de vida (urgência) ou com risco de
vida (emergência), são as Unidades de Pronto Atendimento - UPAS; 
Unidade de atendimento hospitalar – prestação de atendimento de assistência à saúde em
regime de internação, estas unidades podem se subdividir em: 
Hospital geral – destinado a prestar assistência à saúde nas várias especialidades, podendo ter
a sua ação limitada a um grupo etário (hospital infantil), a determinada camada da população
(hospital militar) ou a finalidade especifica (hospital de ensino);
Hospital especializado – destinado predominantemente, a prestar assistência à saúde a uma
determinada especialidade.
Na atualidade a assistência à saúde e de competência do Ministério da Saúde que deve
dispor de todas as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, reduzindo as
2
enfermidades, controlando as doenças endêmicas e parasitárias, melhorando a vigilância à
saúde e dando qualidade de vida ao brasileiro.
Cabendo a ele entre outras as seguintes responsabilidades:
 Definição de uma política nacional de saúde;
 Coordenação e fiscalização do SistemaÚnico de Saúde;
 Saúde ambiental e ações de promoção, proteção e recuperação da saúde individual
e coletiva, inclusive a dos trabalhadores e dos índios;
 Informações de saúde; 
 Insumos críticos para a saúde;
 Ação preventiva em geral, vigilância e controle sanitário de fronteiras e de portos
marítimos, fluviais e aéreos;
 Vigilância de saúde, especialmente drogas, medicamentos e alimentos;
 Pesquisa científica e tecnologia na área de saúde.
A discussão atual que tem sido proposta pelo Ministério da Saúde - MS, com vistas a
organizar um modelo que dê conta das necessidades de saúde da população brasileira tem, nas
Redes de Atenção à Saúde (RAS), “uma estratégia para superar a fragmentação da gestão e da
atenção e assegurar ao usuário o conjunto de ações de saúde com efetividade, eficiência,
segurança, qualidade e equidade” (BRASIL, 2012). 
O MS tem proposto a organização do SUS em regiões de saúde a partir da perspectiva das
Redes de Atenção à Saúde. O esforço de organizar o SUS na perspectiva das RAS objetiva
integrar as políticas, estratégias e programas federais, incluindo o repasse de recurso, mas,
principalmente, a integração real destes serviços e equipes no cotidiano, de modo a
construir/fortalecer redes de proteção e manutenção da saúde das pessoas (BRASIL, 2011).
Segundo Mendes (2011), na concepção de Redes de Atenção à Saúde, os diferentes níveis
de atenção à saúde e serviços com diferentes densidades tecnológicas integram-se através de uma
rede poliárquica, que se organiza através de um centro de comunicação que coordene os fluxos,
organização diferente ao modelo conceituado como hierarquizado e caracterizado por níveis de
complexidade (BRASIL, 2012).
Figura 1: (modificado) A mudança dos sistemas piramidais e hierárquicos para as redes de atenção à
saúde (MENDES, 2011).
 A Atenção Básica, integra-se como centro de comunicação das necessidades de saúde da
população responsabilizando-se de forma contínua e integral, através do cuidado
multiprofissional, do compartilhamento de objetivos e compromissos, enfatizando a função
resolutiva dos cuidados primários sobre os problemas mais comuns de saúde. Estimula-se, neste
3
formato, um agir a partir de uma rede horizontal e integrada, conformadas a partir de pontos de
atenção à saúde (BRASIL, 2012, p. 3).
E neste contexto como fica a enfermagem? Como já dissemos anteriormente a
enfermagem é um processo de trabalho interdependente dos demais processos de trabalho que
compõem o processo de produção em saúde, é um trabalho que não se faz isolado ou
desarticulado do contexto social, político e econômico, como consequência no decorrer do
desenvolvimento de nossa sociedade a enfermagem foi se constituindo, desenvolvendo o seu
projeto politíco-legal de modo articulado e respondendo as necessidades e modelos de atenção
a saúde instituídos (ALMEIDA; ROCHA, 1997).
A Enfermagem no SUS
Ao mesmo tempo em que a enfermagem se submete aos modelos assistenciais, como uma
prática social ela também participa do processo, contribuindo e influenciando as mudanças no Sistema
de Saúde.
Assim, uma vez que o objeto de trabalho e a finalidade da Enfermagem são idênticas às das
demais práticas sociais em saúde, e ela se constitui como um dos meios/instrumentos desse processo
de produção maior, tanto no modelo individual como no de saúde coletiva, ela se operacionaliza por
diferentes processos de trabalho, ou dimensões: o de assistência à saúde – cuidar; o de gerenciamento
dessa assistência – administrar, o de investigação científica (gerando o saber necessário à produção),
o de ensino e o de participação política (QUEIROZ; SALUM, 1996; MALAGUTTI; CAETANO,
2009; SANNA, 2007). 
 Mas, qual é então a especificidade do trabalho em enfermagem? A especificidade do trabalho
da enfermagem esta na sua forma de intervenção no objeto, ou seja, nos meios e instrumentos que
utiliza para transformar o objeto em direção a finalidade. Historicamente esses meios e instrumentos
tem sido: observação, levantamento de dados, planejamento, evolução, avaliação, sistemas de
assistência, procedimentos técnicos, procedimentos de comunicação e de interação, a própria força de
trabalho, os equipamentos e materiais, os modelos e métodos de administração entre outros
(QUEIROZ; SALUM, 1996; ALMEIDA; ROCHA, 1997).
Nós já vimos que o trabalho da enfermagem é desenvolvido por mais de uma categoria
profissional, e ocorre através de ações hierarquizadas que são distribuídas segundo graus de
complexidade. Ele pressupõe assim, que se tenha um trabalhador – o enfermeiro – melhor preparado
para garantir a unidade e organização desse trabalho coletivo e que seja capaz também de planejar e
desenvolver novos processos, métodos e instrumentos. 
Além disso, o mercado profissional espera do enfermeiro uma capacidade para trabalhar com
conflitos, enfrentar problemas, negociar, dialogar, argumentar, propor e alcançar mudanças, com
estratégias que aproximem da equipe e do cliente contribuindo para a qualidade do cuidado, ou seja,
espera do enfermeiro uma capacidade para gerenciar (LUNARDI; LUNARDI, 1996).
Portanto, o enfermeiro tem que ter competência para desempenhar estes papéis, ele precisa ter
conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) para realizar com eficácia e eficiência estas funções
(ROTHBARTH; WOFF; PERES, 2009).
A função gerencial do enfermeiro é um fato e também recebe as influências de determinantes
sócios, políticos, culturais e econômicos, ela não pode ser compreendida como um trabalho isolado,
ela é um processo que depende de uma ação cooperativa de um grupo de pessoas. Além disso, ela não
é neutra, podendo assumir a posição de manutenção, reforma ou transformação, mas apesar disso não
se pode dar a ela o papel principal e único das transformações (KURCGANT, 2002; BARROS, 1993).
Nesta concepção a gerência em enfermagem pode ser conceituada como sendo um
instrumento capaz de política e tecnicamente, organizar o processo de trabalho com o objetivo de
torná-lo mais qualificado e produtivo na oferta de uma assistência de enfermagem universal,
igualitária e integral, contribuindo para a consolidação do SUS (BARROS, 1993).
O ato de gerenciar é instituir práticas como análise do processo de trabalho, o diálogo, a
participação e o debate com toda a equipe de saúde (SPAGNOL, 2005).
O novo paradigma gerencial, e as competências gerencias no século XXI.
A necessidade da administração/gerência/gestão existe desde as mais antigas sociedades,
todavia foi com a expansão do processo de produção industrial na Inglaterra, França e EUA que as
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mudanças na organização do trabalho, com a separação entre a concepção, a execução e o controle,
fizeram com que a prática e a teoria da administração/gerência/gestão do trabalho ganhassem impulso
(PINHEIRO, 1998).
Nos últimos anos em nosso país, o termo – administração – tem sido substituído por gerência
devido ao desgaste e as falhas na prática administrativa, que fazem com que na utilização deste termo
os sentimentos sejam de descrença, insatisfação, inutilidade e pessimismo em relação a quem os utiliza
e a sua atuação (MOTTA, 1998).
Mas, o desgaste do termo não modificou a realidade das instituições e serviços onde continua
existindo a necessidade de condução, tomada de decisão, liderança e supervisão e assim foram
surgindo e sendo utilizados outros termos como gerência, e gestão (MOTTA, 1998).
Porém segundo Motta (2001, p.14) “no rigor vernácular, as palavras administração, gerência e
gestão são sinônimas, sendo que o mesmo se pode dizer no sentido conceitual uma vez que, nenhum
novo conceito foi introduzido quando se procurou acentuar o uso de uma palavra em detrimento de
outra, salvo, evidentemente, ode deixar o adquirido desgaste de uma para recuperar conceitos
anteriores, através da nobreza de um novo termo”.
O termo gestão surgiu e vem sendo utilizado como qualificativo de formas participativas como
co-gestão e autogestão, sendo um termo genérico que assim como os outros a administração e a
gerência, sugere a ideia de decidir e dirigir, só que tendo como paradigma a participação e com uma
vantagem adicional, o fato de ser um termo novo e que não carrega em si os preconceitos dos
anteriores (MOTTA, 1998).
Assim, gerenciar é um recurso estratégico que mundialmente vem sendo discutido, pois uma
boa gerência é um dos recursos mais cobiçados mundialmente (KLIKSBERG, 1994).
Entretanto, para se realizar uma boa gerencia nos dias de hoje é preciso que se reconheçam as
transformações nos planos econômicos, político e tecnológico porque vêm passando as organizações
de modo geral, uma vez que o processo de gerencia não é estático, neutro, nem a - histórico
(BARROS, 1993). 
Em relação à crise do paradigma gerencial tradicional, Kliksberg (1994) mostra que o modelo
tradicional de gerencia (modelo racional) é baseado nos ensinamentos de Taylor, Fayol e seus
seguidores modernos; onde uma boa organização é a que possui um organograma detalhado; com
ênfase na divisão do trabalho; no planejamento das funções; na descrição de cargos, nos manuais de
tarefas e procedimentos, o que gera estruturas fixas, permanentes e rígidas. 
Entretanto já se demonstrou que este modelo de organização formal influí pouco na
produtividade, não que se deva renunciar a este tipo de estruturação, mas sim que esta forma de
organização é limitada e por isso é necessário que ela seja revista e ampliada, indo para além dos
modelos formais.
Nos dias de hoje, novas tendencias tomam conta do mercado, onde globalização, liderança,
competitividade tem permeado o trabalho dos gestores o que faz com que a flexibilidade da
organização e suas condições de adaptabilidade sejam necessárias frente à mutação contínua da
realidade que se esta vivendo (CUNHA; XIMENES NETO, 2006). 
No modelo de flexibilização do gerenciamento, a produção é determinada pelo consumo, o
trabalho é realizado em equipe, com flexibilização da organização do trabalho e agilidade na
adaptação dos instrumentos, pois frente aos avanços tecnológicos e da globalização, uma vez que as
mudanças e a realidade são dinâmicas, as organizações precisam ser capazes de responder em “tempo
real a imprevisibilidade” (FELLI, PEDUZZI, 2005)
Como crítica ao modelo racional tem-se a burocratização, que leva a formalidade das
organizações produzindo um fenômeno denominado de “incapacidade disciplinada” com a valorização
do cumprimento das normas em lugar das metas (KLIKSBERG, 1994).
Outro aspecto discutido, diz respeito à distância entre planificação e ação, uma vez que a
realidade é tão rápida, que se alguém planeja e depois é que vem o processo de implementação corre-
se o risco de fracassar. Isto não significa que não se deve planejar, apenas que é necessário aproximar
estreitamente planificação e ação.
Mas então o que fazer para ser um gerente de excelência? Quais são os novos paradigmas em
gerência?
Ainda segundo Kliksberg (1994), um gerente de excelência deve:
 Se dedicar mais a conversar: para que possa tomar decisões melhores, identificar reais
problemas e desenvolver processos de negociação criando uma rede de contatos;
 Identificar quais são realmente os problemas críticos;
5
 Ser rápido nas decisões;
 Maximizar a flexibilidade, que consiste em, entre outros aspectos, estimular os contatos
horizontais nas empresas que são os que possibilitam diagnósticos mais rápidos e soluções
melhores;
 Negociar, inter-relacionar-se, e não atuar através de uma imposição autocrática;
 Desenvolver a liderança;
 Ter habilidades para tratar os recursos humanos e trabalhar as relações humanas;
 Desenvolver capacidades de criatividade e inovação;
A renovação nos modelos de gestão é uma necessidade latente uma vez que nos dias de hoje
gerenciar tem que ir além do direcionar para alcançar os objetivos, o gerente deve “facilitar às
condições para que os recursos humanos da organização respondam individualmente, criativamente, a
um meio que requer adaptações permanentes” (KLIKSBERG, 1994).
E ao falarmos dos recursos humanos não devemos nos esquecer de que as pessoas em uma
empresa são a chave para o sucesso, o crescimento e o desenvolvimento da mesma, e que nos dias de
hoje o gerente tem que ter habilidade para tratar com as pessoas, promover a participação, não
descuidar das relações humanas “consiste em se facilitar às condições para que os recursos humanos
da organização respondam individualmente, criativamente, a um meio que requer adaptações
permanentes” (KLIKSBERG, 1994).
Frente as estes pressupostos, quais são então, as competências gerenciais neste século?
Cunha e Ximenes Neto (2006) afirmam que muitos autores tem enfatizado a necessidade de
desenvolvimento de competências individuais como liderança, persuasão, trabalho em equipe,
criatividade, tomada de decisão, planejamento, organização e determinação, além de competências
profissionais como saber agir, mobilizar-se, comunicar-se, aprender, comprometer-se, assumir
responsabilidades e desenvolver visão estratégica.
O novo paradigma gerencial e as competências gerenciais do enfermeiro
Em relação à crise do paradigma gerencial tradicional, esta já chegou até nós – enfermeiros -,
estamos evoluindo nas ciências da administração uma vez que já não somos mais apenas fieis
seguidores das teorias clássicas, funcionalista, das relações humanas e até contingencial, não nos
satisfazemos mais apenas com as ações de vigiar as atividades rotinizadas dos profissionais de nível
médio e elementar ou em estar auxiliando outros profissionais (SANTOS, 1995).
Assim, nos dias de hoje para o desempenho da função gerencial na enfermagem, são
requeridas competências gerenciais relativas ao processo administrativo - gerência de unidade que
consiste na previsão, provisão, manutenção, controle de recursos materiais, humanos e financeiros
para o funcionamento do serviço, e competências gerenciais relacionadas ao cuidado - gerência do
cuidado que consiste no diagnóstico, planejamento, execução e avaliação da assistência, passando
pela delegação das atividades, supervisão e orientação da equipe (ROTHBARTH, WOFF, PERES,
2009).
Esta divisão entre gerencia do cuidado e da unidade entretanto, é apenas didática pois na
prática, enquanto enfermeiros desempenhando a função gerencial, as gerências da unidade e do
cuidado estão associadas, uma vez que o enfermeiro ao gerenciar recursos em geral deve estar voltado
para o processo assistencial e não pode perder de vista a qualidade da assistência.
Neste sentido, Alves (1998) coloca que “tornar disponíveis os recursos necessários, preparar a
equipe para oferecer uma assistência de qualidade, realizar auditorias com a finalidade de alimentar as
ações educativas e a revisão dos processos, controlando a qualidade do cuidado oferecido ao cliente, é
uma forma bastante atual de gerenciar o cuidado de enfermagem”.
Além disso, segundo Carvalho (2002) o grande desafio dos gerentes de enfermagem nos dias
de hoje é fazer com que a equipe de enfermagem e de saúde, desenvolvam suas atividades tendo como
parâmetros, princípios e valores que estejam alinhados com a missão da categoria e da instituição.
Para desempenhar a função gerencial com eficiência e eficácia o enfermeiro, dentre outros
instrumentos, pode utilizar o planejamento gerencial e a Sistematização da Assistência de
Enfermagem que são instrumentosque possibilitam que haja uma intima relação entre o processo de
gerenciamento em enfermagem e o processo assistencial individual.
A sistematização como o próprio nome diz consiste em uma organização das ações de modo a
que através do uso dos processos mentais de indução e dedução, análise e síntese (método científico)
se alcance uma assistência de enfermagem efetiva e eficaz.
6
Assim em relação à importância e contribuição da sistematização da assistência para a
gerência em enfermagem Fonseca (2003) afirma que “além de direcionar a caracterização de recursos
humanos e materiais, facilita a avaliação da assistência prestada, o que permite verificar o alcance dos
padrões mínimos de assistência, oferecendo subsídios aos indicadores de custos e rendimentos,
indicando também áreas que requeiram aprimoramento”.
Gerência em enfermagem: tendências e perspectivas
Nós já vimos que o paradigma gerencial tradicional está em crise, e que existem propostas de
inovação para as ciências administrativas, do mesmo modo em relação à enfermagem, o modelo
racional baseado na Teoria Geral da Administração, vem sendo questionado com propostas de
superação deste modelo. 
Assim, o marco tradicional, centrado em Taylor, Fayol e Weber, já demonstram não serem
suficientes para conduzirem a gerência em enfermagem, surgindo à necessidade de práticas gerenciais
inovadoras, que tenham como pressupostos o diálogo, a participação, o debate e a critica, levando o
enfermeiro a assumir o papel de transformador social (ERDMANN et al, 1994).
Neste sentido, Barros (1993) faz uma comparação entre as características das mudanças
propostas e as novas tendências e possibilidades de gerência em enfermagem, o que iremos abordar
resumidamente abaixo.
a) Substituição de uma posição normativa, para uma postura de experimentação e busca do
novo;
b) Investir nos recursos humanos, e no trabalho em equipe que tem se mostrado o caminho
certo para o aumento da produtividade com qualidade e a satisfação dos trabalhadores;
c) Utilização do tempo para desenvolvimento de relações interpessoais ao invés da utilização
do tempo com papéis (burocratização);
d) Repensar a assistência de enfermagem de forma a desenvolver ações específicas de
enfermagem e de controle de risco, que efetivamente respondam às necessidades da
população, de modo a que as ações administrativas e pedagógicas do enfermeiro também
possam se inovar;
e) Caminhar na direção de um modelo de organização do trabalho em que o enfermeiro não
esteja no ápice da pirâmide, mas no centro de uma rede de decisões, onde haja
participação (palavra chave quando se propõe a uma mudança nos modelos de gestão)
efetiva de todos – trabalhadores e usuários - ,.
f) Buscar a flexibilização através do rompimento com organogramas rígidos e com estruturas
verticalizadas onde haja a centralização do poder, colocar a decisão o mais perto possível
do local da ação, atribuindo a decisão sobre os meios aos responsáveis pelos fins e desta
forma descentralizando a decisão, a autonomia e também a execução;
g) Administrar políticas, através de enfoque estratégico, visão global, perspectivas em longo
prazo, construção de consenso, convencimento, compromisso, ética e transparência.
Algumas reflexões finais
Temos consciência de que estas propostas de mudanças não são simples, tão pouco fáceis de
serem conseguidas, e não temos a ingenuidade de acreditar que basta listá-las e discuti-las em sala
com nossos alunos para que se tornem uma realidade, mas acreditamos que são horizontes, profissões
de fé e como tal, é preciso que tenhamos a coragem de lutar por elas.
Para Spagnol (2005) é necessário que se busquem outras propostas para a gerência em
enfermagem, outros referenciais teóricos, que tenham como alicerce princípios éticos, democráticos e
como foco o processo de trabalho, o trabalhador e o cliente dos serviços de saúde como atores sociais
que têm interesses, desejos e necessidades. 
Nesse sentido ela propõe como pressuposto fundamental a compreensão de que os
enfermeiros, técnicos e auxiliares sejam considerados sujeitos sociais em ação e não mais apenas
recursos humanos em enfermagem, e deste modo que a equipe de enfermagem passe a ser vista como
“um coletivo de sujeitos sociais, que estabelecem uma teia de relações, tecida cotidianamente pelos
seus profissionais (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem), somando-se a isto as relações
constituídas também pelos diversos profissionais de saúde. Este coletivo organizado possui como
objetivo principal a prestação de uma assistência integral à população, que necessita dos serviços de
saúde. Por outro lado, estes serviços precisam estar estruturados para atingir a sua finalidade
7
produtiva, ou seja, a produção de ações de saúde, realizadas de forma ética, digna e segura”
(SPAGNOL, 2005 p.125).
Temos a nosso favor toda a proposta de mudança do modelo assistencial porque vêm passando
o nosso País sendo que a este respeito Silva et al (1993) afirmam que “o novo modelo assistencial, que
vem sendo implementando, demanda um profissional crítico, que além da competência técnica
também dê conta da dimensão política do trabalho no setor saúde, e que além das questões biológicas
e individuais, busque compreender e assistir aos homens, mulheres e crianças em suas dimensões
sociais, econômicas, culturais, familiares, afetivas, verdadeiramente humanas, com intuito de
desenvolver um serviço que atenda às necessidades de saúde e contribua com o fortalecimento da
cidadania e democracia brasileiras”.
Para terminar fazemos nossas as palavras de Barros (1993) quando afirma que a gerência em
enfermagem tem que ser compreendida como um instrumento que contribua efetivamente para que a
assistência de enfermagem se torne um modelo de produção de serviço, que seja capaz de garantir
qualidade para toda a população.
Além disso, é importante também, reafirmar que a gerência em enfermagem é uma das
dimensões do cuidar, assim os enfermeiros ao utilizarem os elementos da administração nas atividades
que realizam no dia-a-dia de trabalho, devem ter como essência o assistir, para que o processo de
trabalho seja desenvolvido a partir de uma análise reflexiva e não de uma conduta automatizada
(VICENTIM, et al, 1991).
Referências
ALMEIDA, M. C. P. de et al. A situação da enfermagem nos anos 80. In: ANAIS Congresso
Brasileiro de Enfermagem 41º, Florianópolis, 1989.
ALMEIDA, M. C. P. de; ROCHA, S. M. M. (org.) O trabalho de enfermagem. São Paulo, Cortez,
1997.
ALVES, M. A gerência do cuidado de enfermagem frente a novos modelos de gestão. In: Conferência,
50o. Congresso Brasileiro de Enfermagem. Salvador, Ba. 1998 (mimeo).
BARROS, S. M. P. F de Gerenciamento em Saúde – implicações, tendências e perspectivas para a
Enfermagem. In: 45o. Congresso Brasileiro de Enfermagem. Anais, 1993.
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 Exercícios para fixação do conteúdo
1) Cite quais são os novos paradigmas em gerência e como eles podem influenciar a gerencia em
enfermagem?
2) Cite e explique quais são as tendências e perspectivas da gerência em enfermagem?
3) Conceitue com suas palavras gerencia em enfermagem.
4) Explique no que consiste a gerencia do cuidado e a gerencia da unidade.
5) Explique porque o termo administração em enfermagem esta sendo substituído pelo de gerencia
em enfermagem?
6) Cite e explique quais são as competências gerencias em enfermagem.
7) Quais os modelos de atenção à saúde presentes no nosso país?
8) Qual o papel do enfermeiro no SUS?
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	ROTHBARTH, S; WOLFF, L D G e PERES, A M. desenvolvimento de competências gerenciais do enfermeiro na perspectiva de docentes de disciplinas de Administração aplicada à Enfermagem. Texto contexto - enferm. [online]. 2009, vol.18, n.2, pp. 321-329. ISSN 0104-0707. doi: 10.1590/S0104-07072009000200016.
	1) Cite quais são os novos paradigmas em gerência e como eles podem influenciar a gerencia em enfermagem?
	2) Cite e explique quais são as tendências e perspectivas da gerência em enfermagem?
	3) Conceitue com suas palavras gerencia em enfermagem.
	4) Explique no que consiste a gerencia do cuidado e a gerencia da unidade.
	5) Explique porque o termo administração em enfermagem esta sendo substituído pelo de gerencia em enfermagem?
	6) Cite e explique quais são as competências gerencias em enfermagem.
	7) Quais os modelos de atenção à saúde presentes no nosso país?
	8) Qual o papel do enfermeiro no SUS?

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