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2/28/2016 1 FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU UNINASSAU CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU PROFa. MÁRCIA DURÃO DISCIPLINA: DENTÍSTICA I Profa. Márcia de A. Durão Face Oclusal (área sulcos, cicatrículas e fissuras) de molares e pré-molares; 2/3 da vestibular de molares inferiores; 2/3 da palatina de molares superiores ; Preservando ponte de esmalte, vertente de cúspides e crista marginal. São lesões e/ou cavidades localizadas nas regiões de cicatrículas e fissuras; Em faces oclusais de pré-molares e molares. São lesões e/ou cavidades localizadas nas regiões de cicatrículas e fissuras; 2/3 oclusais das faces vestibular de molares. São lesões e/ou cavidades localizadas nas regiões de cicatrículas e fissuras: Face palatina dos molares superiores 2/28/2016 2 São lesões e/ou cavidades localizadas nas regiões de cicatrículas e fissuras; Cíngulos dos de incisivos superiores. •Dentes posteriores sem comprometimento estético; •Restaurações fraturadas; •Lesões amplas; •Dificuldade para o isolamento. É uma liga metálica produto de uma reação do mercúrio com prata, estanho, às vezes, o zinco ou outros metais em baixa concentração, empregada para restaurações dentárias” Leinfelder, 1988 Resistência ao desgaste; Experiência Clínica (mais de 200 anos); Facilidade de manipulação; Técnica restauradora é menos sensível; Baixo custo; Longevidade (vida média – 10 a 20 anos). Características da superfície dental; Extensão da lesão cariosa; Relação com antagonista / Checar Oclusão; Observação dos contatos. 2/28/2016 3 Características da superfície dental: Extensão da lesão cariosa: Relação com o antagonista: Antes de iniciar o preparo cavitário, utilizando pedaço de carbono adaptado na pinça de Müller. Este deve ser posicionado entre as arcadas com o lado vermelho voltado para o dente que será preparado. Fazer os movimentos de lateralidade e protrusão. Virar o carbono, lado preto voltado para o dente a ser preparado, manequim mov. de oclusão, apenas o fechamento, devendo ser repetido algumas vezes, até que as marcações dos contatos sejam observadas. Relação com o antagonista: Observação dos contatos: 2/28/2016 4 Biológicos - Acesso à lesão e remoção do tecido cariado OBJETIVOS MECÂNICOS - Princípios do Preparo Cavitário: Formas de Contorno, Resistência, Retenção e Conveniência FORMA DE CONTORNO: - Cárie incipiente: Brocas 329 - 330 (Pêra) -Cárie média e profunda: Broca 245 (Tronco Cônica Invertida de Extremo Arredondado) ou Pontas Diamantadas 1090 - 1091 - 1092 (Cilindricas) 329 330 245 1090 FORMA DE CONTORNO: Envolve-se as áreas suscetíveis à cárie, preservando as estruturas de reforço do dente como vertentes de cúspides e cristas marginais FORMA DE CONTORNO: Devido as diferentes profundidades da lesão de cárie, a preparação do assoalho pulpar e a parede axial podem ter níveis diferentes. “A forma de resistência baseia-se em princípios mecânicos, pois os movimentos mandibulares dão origem a forças que podem provocar a fratura das paredes cavitárias ou do material restaurador.” Mondelli, 2010 2/28/2016 5 FORMA DE RESISTÊNCIA E RETENÇÃO: Parede pulpar Paredes vestibular e lingual 70 a 90o Ângulo maior que 90º diminui a resistência de margem além de deixar o preparo expulsivo. 90 º < 90 º ˃ 90 º BROCA 245 CAIXA OCLUSAL PAREDE PULPAR : - Plana e - Perpendicular ao longo eixo do dente Forma de resistência e retenção: Não há necessidade de retenções adicionais Profundidade > Abertura V-L ou V -P. Profundidade mínima da cavidade de 2 a 3 mm Cavidades autorretentivas; Medidas alternativas: Conformação geométrica; Retenções adicionais. 2/28/2016 6 do Material Espessura mínima do amálgama de 1,5 mm: Características da escultura; Nas proximais, se a parede for muito convergente para oclusal; Haverá fragilização excessiva da crista marginal remanescente; Maior risco de fratura. PARA RESOLVER ISSO: Preparo deve ser feito com broca levemente inclinada, não deixando estrutura sem suporte. ACABAMENTO DA CAVIDADE: Não se realiza bisel no ângulo cavo-superficia; Ângulos Internos Arredondados facilitam a acomodação do amálgama no ato da condensação e reduzem tensões; Ângulos Vivos- dependendo da broca utilizada; Ângulo áxio-pulpar deve ser arredondado. Profundidade maior ou igual a largura Profundidade mínima de 2 mm Parede pulpar plana Paredes circundantes convergentes para oclusal Ângulos internos arredondados Ângulo cavosuperficial sem bisel Solução de hidróxido de cálcio (água de cal); Detergentes (tergensol, tergidrox); Água oxigenada a 3% ou 10 volumes; Soluções fluoretadas (vitashield, tubulicid); Hipoclorito de sódio a 0,5% (Dakin) ou 1% (Milton); Digluconato de clorexidina a 2%. 2/28/2016 7 Cavidade Classe I Composta Ex: Cavidade Ocluso-Palatina - 1º MS Cavidade Classe I Composta Corte V – L mostrando as inclinações das paredes 2/28/2016 8 LAB PAP 2 ABERTURA DA CAVIDADE CLASSE I SIMPLES A abertura é realizada com a ponta diamantada 1011 ou 1012 ou broca esférica n° 2, montada em alta rotação, com sua haste perpendicular ao plano oclusal; Perfuração na fóssula mesial ou na central acometida pela lesão. Após penetrar no esmalte, usa-se a ponta diamantada 1148 ou broca 245 montada em contra-ângulo e ligeiramente inclinada em relação ao plano oclusal, de modo que a aresta formada entre a base e a porção lateral da broca inicie a abertura; FORMA DE CONTORNO Não poderão existir contatos oclusais na interface dente- restauração, sob risco de fratura das margens da restauração quando o dente entrar em função; O contorno deve ser tal que os contatos oclusais ocorram na estrutura dental sadia, ou sobre o material restaurador a ser colocado. Na figura, o contorno que geralmente um preparo em molar inferior apresenta. Deve-se lembrar porém que o contorno do preparo vai depender exclusivamente da extensão da lesão, preservando ao máximo a estrutura dental sadia. Com a ponta diamantada 1148 ou com a broca 245, perpendicularmente à superfície oclusal; Fazer o contorno da cavidade até o limite (tecido hígido); A profundidade da cavidade será de mais ou menos metade da parte ativa da ponta ou broca, o que corresponde a aproximadamente 1,5mm, independentemente se restar ou não alguma porção de tecido cariado na parede pulpar; A cavidade não deve ser aprofundada nesse momento para remover o tecido cariado resmanescente. O contorno da cavidade será o mais conservador possível; FORMA DE RESISTÊNCIA Durante o contorno da cavidade é preciso assegurar superfícies adequadas de suporte para que tanto a estrutura dentária quanto o material restaurador resistam aos esforços mastigatórios; A forma de resistência caracteriza-se pelo preparo de paredes regulares e lisas, preparando-se paredes vestibulares e linguais planas,o formato da broca 245 já dá leve convergência para oclusal; Em cavidades extensas pode-se optar pela realização de paredes V e L perpendiculares à parede pulpar, e paralelas entre si. A parede pulpar deverá ser plana e paralela ao plano oclusal . As paredes mesial e distal devem ser preferencialmente convergentes para oclusal, para aumentar a resistência da margem da restauração. FORMA DE RETENÇÃO É a forma dada ao preparo para impedir o deslocamento da restauração pela ação das forças que atuam sobre o dente, o que é obtido pela convergência das paredes. Quando forem preparadas paredes paralelas e a profundidade do preparo for maior do que a largura, isso já confere retenção ao material restaurador por atrito. Quando não se consegue um preparo mais profundo do que largo, há necessidade de realizar as retenções adicionais, que são pequenas reentrâncias realizadas sob as cúspides, ao nível dos diedros VP e LP, com a ponta diamantada 1131 ou broca tronco-cônica invertida no 33 ½ ou esférica ½ . 2/28/2016 9 ACABAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE Com ponta diamantada deve-se, qdo necessário, regularizar as margens de esmalte de toda cavidade, principalmente o cavo-superficial. Não deverão restar prismas de esmalte sem suporte. CARACTERÍSTICAS FINAIS DA CAVIDADE: Paredes planas, regulares e lisas; ângulos diedros do 1° grupo arredondados; ângulos diedros do 2° grupo arredondados; Parede pulpar plana e paralela ao plano oclusal; paredes V e L ligeiramente convergentes para oclusal, ou perpendiculares à parede pulpar; Paredes M e D convergentes para oclusal ou ligeiramente expulsivas para oclusal; Retenções adicionais sob as cúspides, às custas das paredes V e L, ao nível dos diedros VP e LP, se as paredes vestibular e lingual forem paralelas e a cavidade for mais larga do que profunda. PREPARO DE CAVIDADE DE CLASSE I - 34 oclusal Devido à presença da ponte de esmalte na face oclusal do primeiro pré-molar inferior, este preparo consta de duas pequenas cavidades, uma na fossa mesial e outra na fossa distal, realizando-se a abertura da mesma forma que no exercício anterior. Forma de contorno, deverá restringir-se às fossas mesial e distal, conservando-se íntegra a ponte de esmalte. A abertura deve ser tal que permita a penetração do instrumento condensador de Ward n°00. A parede pulpar é inclinada em função da anatomia da câmara pulpar, que acompanha a anatomia da superfície oclusal. Para tal, o longo eixo da ponta diamantada ou broca deve estar perpendicular ao plano que passa pelos vértices das cúspides V e L. Todas as paredes devem ser preparadas convergentes para oclusal com a ponta diamantada 1148 ou broca 245. Se a crista marginal estiver muito debilitada pela lesão de cárie, pode-se optar por deixá-las ligeiramente expulsiva para oclusal para preservar sua resistência. CARACTERÍSTICAS FINAIS DA CAVIDADE: Paredes planas, regulares e lisas; ângulos diedros do 1° grupo arredondados; ângulos diedros do segundo grupo arredondados; parede pulpar ligeiramente inclinada, acompanhando a inclinação da face oclusal; paredes circundantes convergentes para oclusal paredes mesial da caixa mesial e distal da caixa distal, em contato com as cristas marginais, convergentes para oclusal ou ligeiramente expulsivas para oclusal se a lesão fragilizou a crista marginal; OBRIGADA!! marciadurao21@gmail.com
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